ANO C

Mc 8,34–9,1
Comentário do Evangelho
Seguir o Exemplo de Jesus e Viver Sua Missão

A ideia sobre o Messias que tanto a multidão quanto os discípulos possuem sobre Jesus precisa ser mais profundamente compreendida. A expectativa de todos é a de um salvador que os liberte da opressão do império romano. Porém, Jesus propõe algo diferente, uma visão transformadora do que é ser um verdadeiro discípulo:
1. Seguir o Mestre: O discípulo deve estar sempre “atrás” de Jesus, ou seja, deve deixar-se guiar por Ele em sua caminhada.2. Renúncia pessoal: Renunciar a si mesmo não significa negar a própria identidade, mas adotar uma postura de liberdade total, abraçando o projeto de Cristo como sua missão.3. Tomar a cruz: Assumir os desafios e sofrimentos da missão é essencial. A cruz é o símbolo da vitória sobre o pecado e do amor incondicional que Jesus demonstrou por todos nós.4. Seguir o exemplo de Jesus: O verdadeiro discípulo deve se espelhar no Mestre, que deu sua vida em sacrifício pela salvação de todos.
Reflexão: Para Jesus, ganhar a vida não é garantir uma posição confortável ou acúmulo de riquezas, mas doar-se, entregar-se ao próximo e, assim, encontrar a verdadeira felicidade. Mesmo diante de perseguições e dificuldades, o discípulo jamais deve se envergonhar ou negar a Cristo. Aqueles que experimentaram verdadeiramente a presença de Jesus são movidos a testemunhá-lo com coragem e se tornarem um dom na vida dos outros.https://catequisar.com.br/liturgia/seguir-o-exemplo-de-jesus-e-viver-sua-missao/
Comentário do Evangelho
Se alguém quiser seguir atrás de mim renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me

A ideia de Messias que a multidão e os próprios discípulos têm acerca de Jesus precisa ser aprofundada. Todos esperam um salvador que acabe com a opressão do império romano. Jesus apresenta as condições de um verdadeiro discípulo: 1) Deve estar sempre “atrás” do Mestre, deixando ser guiado por ele; 2) Precisa “renunciar a si mesmo”, não negar sua identidade, mas aprofundá-la tomando uma postura de total liberdade e adesão ao projeto do Cristo; 3) Necessita “tomar sua cruz”, assumindo os desafios e os sofrimentos da missão, experimentando o poder salvífico da cruz, triunfo sobre o pecado e símbolo do amor incondicional; 4) Seguir o exemplo do Mestre, que deu sua vida para salvar a todos. Ganhar a vida não é ter segurança nos melhores lugares, nos muitos bens materiais ou no poder; é consumi-la, doando-se e encontrando nisso sua verdadeira felicidade. Mesmo com perseguições e dificuldades, o discípulo jamais deve negar ou envergonhar-se do Cristo. Quem teve uma verdadeira experiência com Jesus, sempre é impulsionado a testemunhar com coragem e ser dom na vida dos outros.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/21-02-2025
Reflexão
A missão de Jesus toma, a partir desta parte do Evangelho, outro rumo, mais exigente e incisivo. Por isso, ele pressiona seus discípulos, exigindo uma tomada de atitude: quem quiser segui-lo, precisa dedicar-se de forma plena, entregar-se totalmente a Deus e à missão. Até este momento, Jesus foi seguido por uma multidão de pessoas que procuravam satisfação material, como o pão ou a cura de uma doença. Chegou o momento de ir além, dar um novo passo. Será digno de ser chamado seu discípulo somente quem crer e se doar totalmente. Para tal, é preciso negar a si mesmo, tomar a cruz e pôr-se a caminho. Essa atitude é exigida também dos cristãos pertencentes às comunidades onde surgiu o Evangelho de Marcos e de nós, hoje.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-sexta-feira-10/
Reflexão
«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!»
Rev. D. Joaquim FONT i Gassol(Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje o Evangelho nos fala sobre dois temas contemporâneos¬: a nossa cruz de cada dia e o seu fruto, quer dizer, a Vida em maiúscula, sobrenatural e eterna.Ficamos de pé para escutar o Santo Evangelho, como símbolo de querermos seguir os seus ensinamentos. Jesus diz que nos neguemos a nos mesmos, clara expressão de não seguir o “gosto dos caprichos” —como menciona o salmo— ou de afastar «as riquezas enganadoras», como diz São Paulo. Tomar a própria cruz é aceitar as pequenas mortificações que cada dia encontramos pelo caminho.Pode-nos ajudar para isso a frase que Jesus disse no sermão sacerdotal, no Cenáculo: «Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda» (Jo 15,1-2).Um lavrador esperançoso, mimando o racimo para que alcance muita qualidade! Sim, queremos seguir ao Senhor! Sim, somos conscientes de que o Pai pode ajudar-nos a dar abundante fruto em nossa vida terrenal e depois gozar na vida eterna.Santo Inácio guiava a São Francisco Xavier com as palavras do texto de hoje: «De fato, que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?» (Mc 8,36). Assim chegou a ser o patrono das Missões. Com a mesma nuança, lemos o último Cânon do Código de Direito Canônico (n.1752): «Tendo-se diante dos olhos a salvação das almas que, na Igreja, deve ser sempre a lei suprema». São Agostinho tem a famosa lição: «Animam salvasti tuam predestinasti», que o ditado popular traduziu-a assim: «Quem salva uma alma, garante a sua». O convite é evidente.Maria, Mãe da Divina Graça, nos dá a mão para avançar neste caminho.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Eu, até ao presente momento, sou um escravo. Mas se alcançar sofrer o martírio, serei libertado em Jesus Cristo e ressuscitarei livre, n´Ele» (Santo Inácio de Antioquia)
- «A tradição teológica, espiritual e ascética, desde os primeiros tempos, manteve a necessidade de seguir a Cristo na Sua Paixão, não apenas na imitação das suas virtudes, como também na cooperação na redenção universal» (São João Paulo II)
- «A Cruz é o único sacrifício de Cristo, mediador único entre Deus e os homens (1Tm 2,5). Mas porque, na sua Pessoa divina encarnada. «Ele Se uniu, de certo modo, a cada homem», «a todos dá a possibilidade de se associarem a este mistério pascal, por um modo só de Deus conhecido» (Concilio Vaticano II). Convida os discípulos a tomarem a sua cruz e a segui-Lo (Mt 16,24) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 618)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-02-21
Reflexão
Jesus, o “Filho do Homem”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje fixamo-nos nesta misteriosa expressão —“Filho do homem”— com a qual Jesus Cristo —surpreendentemente— se designou a si mesmo. Não era um título habitual da esperança messiânica, mas responde perfeitamente ao estilo da pregação de Jesus, que se expressa mediante palavras enigmáticas e parábolas. Assim, o Mestre tenta conduzir-nos pouco a pouco para o mistério, que acabaremos por descobrir seguindo-O.Esta expressão é do Antigo Testamento: o profeta Daniel transmite a visão do “Filho do homem” que vem do alto trazendo a justiça universal. Jesus Cristo identifica-se com esta “Filho do homem” que virá julgar os vivos e os mortos. Mas a grande novidade consistiu em que Jesus Cristo tenha usado expressamente este “titulo” para anunciar a sua Paixão. Com isso Jesus Cristo associa a imagem de Juiz do mundo com a do “servo sofredor” (do profeta Isaías): o “Filho” veio do alto, para ser “homem” que realmente sofre e morre para salvar a todos.—Jesus, amo a tua realeza feita de sofrimento e exaltação, de abaixamento e elevação.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-02-21
Comentário sobre o Evangelho
Jesus aos discípulos: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!»
Hoje, o Senhor convida todos a seguir o seu caminho, que é caminho de amor: os pais, os irmãos e amigos ou amigas… Mas para fazer os outros felizes temos de esquecer a nossa comodidade e estar dispostos a dar a vida. A isto se refere o Mestre quando nos fala de “tomar a cruz”.
- Quem pensa em não se cansar e passar bem, cansa os outros.
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
O pecado de Babel parece ser dois: no atingir o céu com a torre, aquela tentação da serpente de sermos iguais a Deus, de o substituirmos por nós mesmos: “Vossos olhos se abrirão e sereis como Deus” (Gn 3,5). E o outro: opormo-nos a Deus e não nos dispersarmos por toda a terra para a povoar, e a cultivar e guardar. A partir de suas próprias atitudes, Jesus nos propõe o projeto de Deus: renunciando a nós mesmos, esvaziando-nos da autossuficiência, tomemos a divina cruz do amor, da doação, em favor do outro, vida da Trindade desde a eternidade. Assim, de fato, estaremos ganhando e já vivendo a única verdadeira vida; perdê-la na renúncia a nós mesmos, no amor, na solidariedade, no perdão, é salvá-la.
Oração
Ó DEUS, que prometeis permanecer nos corações retos e sinceros, concedei-nos por vossa graça viver de tal maneira que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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