HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/10/2024
ANO B

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano B - Verde
“Portanto, o que Deus uniu o homem não separe.” Mc 10,9
Mc 10,2-16
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Eucaristia é o vínculo de união entre todos
os fiéis. Hoje, de modo especial, celebramos
esta união na ótica do amor conjugal, amor e
fidelidade que envolve a vida do homem e da
mulher na vida de Deus. Deus os criou para o
amor, união, complementariedade e fecundidade.https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/27-domingo-tempo-comum-ano-b-06-10-2024.pdf
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, somos
a família de Deus reunida para bendizer ao Pai, por Jesus, nosso irmão,
na força e no poder do Espírito Santo. Nossa relação com Deus está estabelecida por uma aliança de amor
que Ele celebrou com nossos antepassados e que se renova cada vez
que nos aproximamos desta mesa
santa e celebramos a oferta que Jesus fez de sua vida por nós.https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-54-27-domingo-tempo-comum.pdf
ACOLHER O REINO DE DEUS
Na Eucaristia, celebramos, por seu
mandado e em sua memória, a plenitude da vida, o dom de Cristo. Na
mesa eucarística, o Senhor nos alimenta com a sua Palavra e com o seu
Corpo e Sangue. Estamos no primeiro domingo deste mês de outubro,
e, no ano dedicado à oração como
preparação ao Jubileu de 2025, com
o tema “Peregrinos de Esperança”,
somos convidados a intensificar a
participação na missa e a oração pela
missão evangelizadora da Igreja. Sabemos que, como Igreja que somos,
e obedientes à palavra do Salvador,
devemos elevar a Deus, em cada
celebração eucarística e litúrgica, a
insistente invocação “venha a nós o
vosso Reino”. Na oração incessante e
na Eucaristia, somos chamados a ser
peregrinos missionários da esperança, a caminho da vida plena em Cristo, no eterno banquete preparado
por Deus para todos nós.A Palavra de Deus nos ilumina e conduz. Na primeira leitura (Gn 2,18-24),
somos levados ao grande mistério do
amor de Deus revelado na família, ou
seja, uma relação de amor e de complementaridade entre duas pessoas.
De fato, “não é bom que o homem
esteja só. Vou dar-lhe uma auxiliar
semelhante a ele”. Aqui se evidencia
o projeto de Deus, o seu Reino, no
ideal das relações humanas no mundo criado, como parte da revelação
de seu amor pelas criaturas. Ser uma
só carne significa estar em comunhão um com o outro; homem e mulher os criou, sob o reconhecimento
de igual dignidade.No Evangelho (Mc 10,2-6), ao ser
questionado, Jesus responde baseado nas Escrituras e resgata a dignidade das mulheres, afirmando a
igualdade entre ambos – homens e
mulheres – em seus direitos e deveres. O projeto original de Deus é
claro: “Desde o começo da criação,
Deus os fez homem e mulher”. Logo,
“O que Deus uniu, o homem não
separe”. A dureza de coração indica
insensibilidade e indiferença diante
dos ensinamentos divinos e da realidade humana. A indissolubilidade do
matrimônio deve ser entendida com
profundidade, na perspectiva de um
processo de relação entre duas pessoas, unidas pela comunhão no amor,
na fé e na vida. Deste modo, como
Jesus nos ensinou, somos convidados à fidelidade ao projeto de Deus
sobre a vida e a família, e a um acolhimento amoroso, principalmente
aos excluídos e discriminados. Essa
atitude se revela tão bela e carinhosa
na acolhida das crianças, pois delas
é o Reino de Deus. O gesto de Jesus demonstra a acolhida fraterna e
amorosa dos mais pobres, pequenos
e vulneráveis, como parte do projeto
de Deus revelado na história. Como
bem nos recorda a segunda leitura
(Hb 2, 9-11), “Ele não se envergonha
de os chamar irmãos”.Estamos iniciando o mês missionário. Todos somos discípulos missionários de Jesus Cristo. Eis o que nos
diz o Papa Francisco na mensagem
para o Dia Mundial das Missões de
2024, a ser celebrado no próximo
dia 20 de outubro: um convite a um
novo movimento missionário: “E
não esqueçamos que todo o cristão
é chamado a tomar parte nesta missão universal com o seu testemunho
evangélico em cada ambiente, para
que toda a Igreja saia continuamente com o seu Senhor e Mestre rumo
às «saídas dos caminhos» do mundo
atual. Oxalá todos nós, batizados,
nos disponhamos a sair de novo,
cada um segundo a própria condição
de vida, para iniciar um novo movimento missionário, como nos alvores do cristianismo”.Dom Angelo Ademir Mezzari, RCJBispo Auxiliar de São Paulohttps://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-54-27-domingo-tempo-comum.pdf
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Os fariseus interrogaram Jesus sobre o divórcio

O episódio narrado por Marcos conta que os fariseus interrogaram Jesus sobre o divórcio, para provocá-lo. Jesus tinha ido à Judeia, para além do Jordão. Muita gente se reuniu em volta dele e, como sempre, ele ensinava. A pergunta dos fariseus tem um significado próprio no contexto criado por Marcos.Tudo começou com a discussão dos apóstolos para saber quem deles era o maior. Jesus então ensina os apóstolos que, quem quiser ser o primeiro, deve ser o último de todos e o servo de todos. Em seguida, São Marcos elenca três situações que, nesse contexto, prolongam a discussão sobre quem era o maior. Primeiro, alguém que não era do grupo de Jesus estava expulsando demônios em nome de Jesus.Os apóstolos o proibiram. “E o impedimos porque não nos seguia.” Já tinham compreendido que, entre nós, somos todos iguais e ninguém é maior do que ninguém. Mas, em relação aos outros, a outras pessoas e outros grupos, o nosso grupo, aquele no qual eu estou, é o maior. Eles não podiam aceitar que alguém fora do grupo dos discípulos fizesse alguma coisa boa em nome de Jesus.Depois, naquela sociedade mulheres e crianças eram consideradas inferiores em relação aos homens. Jesus então valoriza as crianças. Quem receber uma criança por causa de Jesus, estará recebendo o próprio Jesus, e ai de quem escandalizar um dos pequeninos que creem em Jesus! – pequeninos podem ser também os discípulos de Jesus. Por fim, Jesus valoriza as mulheres no episódio do divórcio. Neste contexto de Marcos, a questão não é tanto o divórcio em si mesmo, mas quem tem a iniciativa do repúdio. O homem podia repudiar a sua mulher e se casar com outra. No direito judaico, porém, a mulher não podia repudiar o homem.No tema da igualdade das pessoas e no respeito às suas diferenças, Jesus diz que, “quem despede sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira. E se uma mulher despede seu marido e se casa com outro, também comete adultério”. Jesus dá à mulher o mesmo direito de repúdio que a lei dava ao homem.O homem não é “maior” que a mulher. Voltam as crianças que os discípulos tentam afastar, e Jesus as acolhe com muito carinho e as abraça, abençoa e impõe as mãos sobre elas. Por um lado são as vítimas do divórcio e não podem deixar de ser levadas em consideração; por outro, valem tanto quanto os adultos. Homem e mulher são uma só carne, lemos no Gênesis; e, segundo a Carta aos Hebreus, todos procedemos de um mesmo Pai e somos todos igualmente irmãos.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/os-fariseus-interrogaram-jesus-sobre-o-divorcio/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/nova-lei-do-matrimonio--06102024
Reflexão
O divórcio encontrava apoio na lei judaica (cf. Dt 24,1). Com facilidade, o marido arrumava motivo para despedir sua mulher. Bastava ele querer a separação. Segundo a mentalidade da época, o marido era considerado superior à sua esposa e a tratava como sua propriedade. Por sua prática e ensinamentos, Jesus afirma a igualdade de homem e mulher. Sem negar a lei judaica, ele a coloca no seu devido lugar: Moisés “escreveu esse mandamento por causa da dureza do coração de vocês”. Ao fazer esse alerta, Jesus resgata o plano original do Criador: “Os dois serão uma só carne”. O casamento estabelece igualdade entre homem e mulher. Ser uma só carne é criar íntima união e mútua compreensão entre marido e mulher. É favorecer o respeito, já que foram criados com igual dignidade e liberdade.(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/6-domingo-8/
Reflexão
«O que Deus uniu o homem não separe»
Rev. D. Fernando PERALES i Madueño(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, os fariseus põem novamente a Jesus num compromisso com a questão sobre o divórcio. Mas Jesus mais que dar uma resposta definitiva, faz uma pergunta aos seus interlocutores pelo que diz a Sagrada Escritura e sem criticar a Lei de Moisés, faz entender que é legitima, mas temporal: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés escreveu este preceito, (Mc 10,5).Jesus lembra o que diz o Livro do Gênesis: Desde o princípio da criação Deus os fez homem e mulher, (Mc 10,6, cf. Gn 1,27). Jesus fala de uma unidade que será a Humanidade. O homem deixará os seus pais e se unirá a sua mulher, sendo um com ela para formar a Humanidade. Isto supõe uma realidade nova: Dois seres formam uma unidade, não como uma associação, senão como procriadores da Humanidade. A conclusão é evidente: O que Deus uniu o homem não separe, (Mc 10,9).Enquanto tenhamos do matrimônio uma imagem de associação, a indissolubilidade resultará incompreensível. Se reduzimos o matrimônio a interesses associativos, entende-se que a dissolução apareça como legítima. Falar assim do matrimônio é um abuso de linguagem, já que não é mais que uma associação de dois solteiros desejosos de fazer mais agradável a sua existência. Quando o Senhor fala do matrimônio está dizendo outra coisa. O Concílio Vaticano II lembra-nos: Deste modo, por meio do ato humano com o qual os cônjuges mutuamente se dão e recebem um ao outro, nasce uma instituição também à face da sociedade, confirmada pela lei divina. Em vista do bem tanto dos esposos e da prole como da sociedade, este sagrado vínculo não está ao arbítrio da vontade humana. O próprio Deus é o autor do matrimônio, o qual possui diversos bens e fins, tudo o que é de máxima importância para a propagação do gênero humano (Gaudium et spes, n. 48).De regresso a casa, os Apóstolos perguntam pelas exigências do matrimônio, e a continuação tem lugar uma cena carinhosa com as crianças. As duas cenas estão relacionadas. A segunda é como uma parábola que explica como é possível o matrimônio. O Reino de Deus é para aqueles que se assemelhem a uma criança e aceitam construir algo novo. O mesmo o matrimônio, se captamos bem o que significa: deixar, unir-se e devir.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Quando penso nos lares cristãos, gosto de os imaginar luminosos e alegres, como era o lar da Sagrada Família» (São Josemaria)
- «As crianças também pagam o preço das uniões imaturas e das separações irresponsáveis: são as primeiras vítimas. Sofrem os resultados da cultura [egoísta] dos direitos subjetivos» (Francisco)
- «Ambos os esposos constituem ‘uma íntima comunidade de vida e de amor, fundada pelo Criador e por Ele dotada de leis próprias’. Esta comunidade ‘é instaurada pela aliança conjugal, ou seja, por um irrevogável consentimento pessoal’ 108). Os dois entregam-se, definitiva e totalmente, um ao outro. Doravante, já não são dois, mas, uma só carne. A aliança livremente contraída pelos esposos impõe-lhes a obrigação de a manter una e indissolúvel. ‘O que Deus uniu, não o separe o homem’ (Mc 10,9)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.364)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-10-06
Reflexão
A atenção pastoral dos divorciados novamente casados
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, o Evangelho nos leva a considerar a realidade dos divorciados novamente casados como um dos grandes sofrimentos da Igreja. A situação (casado-divorciado-novamente casados) não cumpre a missão do matrimonio canônico: Ser imagem do “matrimônio” de “Cristo-Esposo” com a “Igreja-Esposa”. A mencionada situação irregular não é coerente com a recepção do maior expoente da união esponsal: O sacramento do Corpo de Cristo.A Igreja ama aqueles que estão nessa situação. As paróquias devem fazer tudo o possível para que eles se sintam amados, aceitos, ainda que não possam receber a absolvição nem a Eucaristia. Inclusive sem a recepção corporal do sacramento também podem viver plenamente na Igreja e podem estar espiritualmente unidos a Cristo no seu corpo.—Os divorciados que se casam novamente podem ver no seu sofrimento um dom para a Igreja porque serve a todos também para defender a estabilidade do matrimônio. Esse sofrimento é também um sofrer da comunidade da Igreja pelos grandes valores de nossa fé.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-10-06
Reflexão
União entre pessoas do mesmo sexo
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, mais do que nunca, sustentamos que não se pode igualar o que é diverso, em uma convivência social é necessária à aceitação das diferenças. Não se trata de uma questão de mera terminologia. A essência do ser humano tende a união do homem e da mulher como recíproca realização, atenção e cuidado, como o caminho natural para a procriação, Isto confere ao matrimonio, transcendência social e caráter público.Não é o mesmo o matrimônio (conformado por varão e mulher) da união de duas pessoas do mesmo sexo. Distinguir não é discriminar, e sim respeitar. Diferenciar para discernir é valorizar com propriedade, não discriminar. Em um tempo que pomos ênfase na riqueza do pluralismo e na diversidade cultural e social, resulta uma contradição minimizar as diferenças humanas fundamentais.Não podemos ensinar às futuras gerações, que é igual preparar-se para implantar um projeto de família, assumindo o compromisso de uma relação estável entre varão e mulher, que conviver com uma pessoa do mesmo sexo.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-10-06
Comentário sobre o Evangelho
«O que Deus uniu o homem não separe!»
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Hoje, é o dia da família. Um grupo de judeus - os fariseus - rodeia Jesus e pergunta-lhe se os pais se podem divorciar. Jesus diz que não, porque desde o princípio Deus criou o homem e a mulher para formar uma família e um lar.- De que é que os filhos mais precisam em casa?: de um clima de amor entre os seus pais. Oxalá cada criança neste mundo receba o abraço do amor de seus pais, um abraço que nunca acabe!https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-10-06
HOMILIA
ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA
A Palavra vem nos falar do imenso mistério da comunhão, do profundo laço de amor que une um homem e uma mulher, juntos no mesmo e único amor que veio de Deus. O Livro do Gênesis já nos aponta para a verdade divina desse amor que une em comunhão. O Evangelho vem nos mostrar a indissolubilidade desse amor divino, que Jesus deixa claro para toda a Comunidade e para aqueles que o interrogavam. A Palavra vem nos iluminar sobre o sentido bíblico, portanto, o sentido salvífico do amor implantado por Deus no coração humano.É preciso que haja clareza na compreensão objetiva da Palavra do Senhor. Corremos o risco de trazer para o ensinamento de Cristo nossas impressões pessoais, e por serem assim não ampliam a visão da objetividade. A fundamentação de uma opinião pessoal precisa estar ancorada na verdade objetiva; caso contrário é expressamente limitada.É bem isso que Jesus procura esclarecer àqueles fariseus que, certamente, queriam uma resposta favorável dele aos seus intentos. Jesus manifesta o projeto do Pai, projeto para o homem e a mulher que, vivendo na plena comunhão de amor, manifestam o amor de Deus pela humanidade inteira. A indissolubilidade desse amor, porque veio de Deus, de fato, torna felizes a quem o acolhe em sua vida. O ser “uma só carne” é exatamente o que Deus quer e espera da união de um homem e de uma mulher porque serão plenamente realizados. A condição humana estará presente nesse processo contínuo de aperfeiçoamento desse amor, porém, quando há amor, Deus aí está, e é impossível não vencer as dificuldades que possam aparecer. A separação não está prevista no plano divino.É interessante notar a compreensão de Marcos dessa realidade, quando no final do Evangelho apresenta as crianças e a repreensão dos discípulos. Jesus está catequizando particularmente os discípulos e manifesta sua afeição para com as crianças, as acolhe e as abençoa. Indispõe-se com o jeito dos discípulos em repreenderem as crianças.O que nos ensina Jesus? É preciso estar disponível para o Reino! Sem a simplicidade e o acolhimento não será possível essa disponibilidade. Também não será possível acolher o ensinamento de Cristo, o projeto do Reino, sem a simplicidade. Diante da realidade matrimonial de nossos dias, o Evangelho nos interroga sobre nossas atitudes e a compreensão desse amor indissolúvel que o Senhor plantou no coração humano. É preciso a devida clareza, objetiva, para não ocorrermos em falhas ou erros em nossas opiniões pessoais.Redação “Deus Conosco”https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=06%2F10%2F2024&leitura=homilia
Oração— OREMOS: (instante de silêncio) DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que no vosso imenso amor de Pai nos concedeis mais do que merecemos e pedimos, infundi em nós vossa misericórdia, para perdoar o que nos pesa na consciência e para nos dar mais do que a oração ousa pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=06%2F10%2F2024&leitura=meditacao
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