São Maximiliano Maria Kolbe, mártir da caridade
São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial com a decisão própria de um mártir da caridade
Raimundo Kolbe nasceu em 1894, na Polônia, numa
família operária que o introduziu no seguimento de Cristo e, mais tarde,
ajudou-o entrar para a família franciscana, onde tomou o nome de Maximiliano
Maria.
Ao ser mandado para terminar sua formação em Roma, Maximiliano,
inspirado pelo seu desejo de conquistar o mundo inteiro a Cristo por meio de
Maria Imaculada, fundou o movimento de apostolado mariano chamado ‘Milícia da
Imaculada’. Como sacerdote foi professor, mas em busca de ensinar o caminho da
salvação, empenhou-se no apostolado através da imprensa e pôde, assim,
evangelizar em muitos países, isto sempre na obediência às autoridades, tanto
assim que deixou o fecundo trabalho no Japão para assumir a direção de um
grande convento franciscano na Polônia.
Com o início da Segunda Grande Guerra Mundial, a Polônia foi
tomada por nazistas e, com isto, Frei Maximiliano foi preso duas vezes, sendo
que a prisão definitiva, ocorrida em 1941, levou-o para Varsóvia, e
posteriormente, para o campo de concentração em Auschwitz, onde no campo de
extermínio heroicamente evangelizou com a vida e morte. Aconteceu que diante da
fuga de um prisioneiro, dez pagariam com a morte, sendo que um,
desesperadamente, caiu em prantos:
“Minha mulher, meus filhinhos! Não os tornarei a ver!”. Movido
pelo amor que vence a morte, São Maximiliano Maria Kolbe dirigiu-se ao Oficial
com a decisão própria de um mártir da caridade, ou seja, substituir o pai de
família e ajudar a morrer os outros nove e, foi aceita, pois se identificou:
“Sou um Padre Católico”.
A 10 de Outubro de 1982, o Papa João Paulo II canonizou este seu
compatriota, já beatificado por Paulo VI em 1971.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-maximiliano-maria-kolbe-martir-da-caridade/?sDia=14&sMes=08&sAno=2018
São Maximiliano Maria Kolbe

São Maximiliano Maria Kolbe

São Maximiliano Maria Kolbe
1894-1941
Fundou
o apostolado mariano
"Milícia da Imaculada"
Maximiliano
Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com
o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito
rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades
Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira
vocação religiosa.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante.
Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano
"Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi
ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando
para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado
pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922,
com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou
uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma
revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram
surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora
de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O
seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria
Imaculada.
Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da
direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra
Mundial estava começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre
Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941,
quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz.
Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do
campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez
prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz,
declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670,
solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou.
Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena,
úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de
duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com
uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.
Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa
João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico
da Igreja para celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de
"padroeiro do nosso difícil século XX". Na cerimônia de canonização
estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do
heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.
São Maximiliano Maria Kolbe
Raimundo Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de
1894, em Zdunska Wola, na Polônia, numa família de operários profundamente
religiosos, que lhe deram pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um
ambiente de fé e acolhida da vontade de Deus.
Por volta dos nove
anos, ajoelhado diante do oratório na modesta casa de seus pais, apareceu-lhe a
Virgem Maria, segurando uma flor branca – representando a virgindade – e uma
vermelha – simbolizando o martírio – e perguntou-lhe qual preferia; ele, angustiado
pela difícil escolha, respondeu: “As duas”.
Aos 13 anos, entrou
no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua profissão
religiosa, recebeu o nome de Maximiliano Maria. Concluindo os estudos
preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia.
Em 1917, movido por
um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado mariano
“Milícia da Imaculada”. A milícia seria uma ferramenta nas mãos da Medianeira
Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguinte, 1918, foi
ordenado sacerdote e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no
Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo da
milícia fora da Itália.
Recebendo a
permissão de seus superiores para dedicar-se mais à promoção da milícia e
desejoso de que muitas almas conhecessem a Deus e amassem a Nossa Senhora,
começou a evangelizar através da imprensa escrita. Em 1922, mesmo sem dispor de
recursos financeiros, fundou uma revista mensal intitulada “Cavaleiro da
Imaculada”, que poucos anos depois chegava à elevada tiragem de um milhão de
exemplares. A esta revista seguiram-se outras iniciativas editoriais: uma
revista para crianças, “Pequeno Cavaleiro da Imaculada”; uma revista latina
para sacerdotes, “Miles Immaculatae”, e um diário que chamou de “Pequeno
Jornal”, com 200 mil exemplares. O apostolado da imprensa era seu carisma.
Em 1929, fundou o
convento chamado “Niepokalanow”, que significa cidade de Maria. Era um
verdadeiro recanto de oração e caloroso posto de trabalho para aqueles
franciscanos engajados na evangelização através da imprensa. Dois anos depois,
atendendo ao pedido do Santo Padre aos religiosos para auxiliar os esforços
missionários da Igreja, foi para o Japão e fundou outra cidade da Imaculada, a
“Mugenzai no Sono”. Em Nagasaki fundou também a revista “Cavaleiro da
Imaculada”, que, apesar do restrito meio católico, alcançou a tiragem de 50 mil
exemplares.
Desejava ir para a Índia e para os países árabes e, também lá, fundar revistas e jornais que propagassem a devoção à Imaculada, como instrumento de divulgação do Reino. No entanto, teve de retornar à Polônia, como diretor espiritual de Niepokalanow, em 1936.
De 1936 a 1939, início da Segunda Grande Guerra, Maximiliano Kolbe redobrou seu zelo no apostolado da imprensa, enquanto se ocupava também da direção do convento e da formação de 200 jovens. No dia 1º de setembro de 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia de surpresa, destruindo qualquer resistência. Os frades foram dispersos e Niepokalanow foi saqueada. Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram levados para os campos de concentração. Na celebração da Imaculada Conceição do mesmo ano foram libertos.
Desejava ir para a Índia e para os países árabes e, também lá, fundar revistas e jornais que propagassem a devoção à Imaculada, como instrumento de divulgação do Reino. No entanto, teve de retornar à Polônia, como diretor espiritual de Niepokalanow, em 1936.
De 1936 a 1939, início da Segunda Grande Guerra, Maximiliano Kolbe redobrou seu zelo no apostolado da imprensa, enquanto se ocupava também da direção do convento e da formação de 200 jovens. No dia 1º de setembro de 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia de surpresa, destruindo qualquer resistência. Os frades foram dispersos e Niepokalanow foi saqueada. Frei Maximiliano e cerca de 40 outros frades foram levados para os campos de concentração. Na celebração da Imaculada Conceição do mesmo ano foram libertos.
Para incriminar
Frei Maximiliano Maria Kolbe, a Gestapo permitiu uma impressão final do
“Cavaleiro da Imaculada”, em dezembro de 1940. No dia 17 de fevereiro de 1941,
foi preso e levado à prisão Pawiak, na Varsóvia, e, ao fim de maio do mesmo
ano, foi transferido para o campo de extermínio de Auschwitz, perto de
Cracóvia. Era um campo de horrores. Lá foram mortos, depois de incríveis
sofrimentos, quatro milhões de seres humanos. Os judeus e os padres eram os
mais perseguidos. Os judeus tinham o direito de viver duas semanas, e os padres
católicos, um mês.
Em resposta ao ódio
dos guardas da prisão, Frei Maximiliano era obediente e sempre pronto a
perdoar. E aconselhava os colegas prisioneiros a confiar na Imaculada, a
perdoar, a amar os inimigos e orar pelos perseguidores: “O ódio não é a força
criativa; a força criativa é o amor”. Era notado pela generosidade em dar o seu
alimento aos outros, apesar dos prejuízos da desnutrição que sofria, e por ir
sempre ao fim da fila da enfermaria, apesar da tuberculose aguda que o afligia.
Na noite de 3 de
agosto de 1941, um prisioneiro escapou com sucesso da mesma seção onde Frei
Maximiliano estava detido. Em represália, o comandante ordenou a morte por
inanição de 10 prisioneiros, escolhidos aleatoriamente. O sargento Franciszek
Gajowniczek, que fora escolhido para morrer, gritou lamentando que nunca mais
veria a esposa e os filhos. Então, saiu da fila o prisioneiro nº 16670, pedindo
ao comandante o favor de poder substituir aquele pai de família. O comandante
perguntou, aos berros, quem era aquele “louco”, e, ao ouvir ser um padre
católico, aquiesceu ao pedido.
Os 10 prisioneiros,
despidos, foram empurrados numa pequena, úmida e totalmente escura cela dos
subterrâneos, para morrer de fome. Durante 10 dias Frei Maximiliano conduziu os
outros prisioneiros com cânticos e orações, e os consolou um a um na hora da
morte. Após esses dias, como ainda estava vivo, recebeu uma injeção letal e
partiu para o paraíso. Era o dia 14 de agosto de 1941.
O corpo de
Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta,
quase prevendo seu fim, escrevera: “Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e
espalhado pelo vento do mundo”.
Ao final da Guerra,
começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria Kolbe, que
ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI. Em 1982, na presença de
Franciszek Gajowniczek, que sobreviveu aos horrores do campo de concentração,
São Maximiliano foi canonizado pelo Papa João Paulo II, como mártir da
caridade. Por seu intenso apostolado, é considerado o patrono da imprensa.
Fonte: Catolicanet em 2013
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