ANO B

Lc 2,22-35
Comentário do
Evangelho
O resgate do primogênito
Um dos traços característicos de Lucas é que ele não se preocupa
com a exatidão geográfica, histórica e cultural. Esse desinteresse está
presente em nosso relato hoje. Originalmente, os costumes da apresentação e
purificação da mãe são distintos; Lucas parece confundi-los. A prescrição para
a purificação da mulher que deu à luz encontra-se em Lv 12, 1ss. Lucas modifica
Lv 12, 6 - não é só a mulher que deve ser purificada, mas "eles" (cf.
Lc 2,22). A prescrição quanto à consagração ou apresentação do primogênito ao
Senhor encontra-se em Ex 13, 1.11-12. O nosso relato se baseia em 1Sm 1,22-28.
O Filho primogênito tinha que ser resgatado ao completar um mês do seu
nascimento, mediante o pagamento de um ciclo de prata a um membro de uma
família sacerdotal (Nm 3, 47-48; 18,5-16). Lucas omite toda a menção do resgate
do primogênito e transforma a cerimônia numa simples apresentação do menino no
Templo de Jerusalém. O Antigo Testamento é iluminado pelo Novo e chega à sua
plenitude.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de ser piedoso e justo
como as pessoas envolvidas no mistério da encarnação de teu Filho Jesus. Sejam
elas para mim fonte de perene inspiração.
Vivendo a
Palavra
Ao consagrar o filho primogênito, José e Maria
queriam simbolizar a entrega ao Senhor do melhor que eles tinham. Simeão e Ana
profetizam a respeito da Criança e seus pais, sem compreender, guardavam tudo
no coração. Também nós devemos consagrar ao Pai o nosso tempo, o nosso pensar e
agir, nossas aspirações e o cuidado que dedicarmos aos companheiros da caminhada.
Reflexão
Quem espera no Senhor jamais será decepcionado,
pois ele sempre cumpre as suas promessas. Deus prometeu durante todo o Antigo
Testamento a vinda do Messias e muitos em Israel acreditaram nessa promessa,
vivendo na esperança da sua chegada. O canto de Simeão nos mostra esta
esperança e a alegria da realização da promessa, assim como os elementos
principais da missão messiânica de Jesus, que será um sinal de contradição para
o povo, pois será libertação para o pobre e condenação para aqueles que não
acreditam nele e na sua palavra, de modo que não se convertem.
Comentário do Evangelho
LUZ DAS NAÇÕES
A cena da apresentação do menino Jesus no
templo e o rito de purificação de Maria são ricos em detalhes que evidenciam a
identidade do Salvador. Revestem-se de um conjunto de elementos proféticos,
pelos quais a existência de Jesus se pautará.
Ele
foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de rolinhas ou dois
pombinhos, como era previsto para as família mais pobres Aliás, toda a vida de
Jesus transcorrerá na pobreza.
Com o
rito de oferta, o Messias tornava-se uma pessoa consagrada ao Pai. Esta será
uma marca característica de sua existência. Não se pertencerá a si mesmo; todo
seu ser estará posto nas mãos do Pai, por cuja vontade se deixará guiar.
O
velho Simeão definiu a missão do Messias Jesus: ser luz para iluminar as nações
e manifestar a glória de Israel para todos os povos. Por meio de Jesus, a
humanidade poderia caminhar segura, sem tropeçar no pecado e na injustiça, e,
assim, chegar ao Pai.
Por
outro lado, o Messias Jesus estava destinado a ser sinal de contradição. Quem tivesse
a coragem de acolhê-lo, seria libertado de seus pecados. Mas para quem se
recusasse aderir a ele, seria motivo de queda. Portanto, Jesus seria escândalo
para uns, e ressurreição para outros.
Esta
cena evangélica retrata, assim, o que Jesus encontraria pela frente.
Oração
Senhor Jesus, possa tua
luz brilhar em minha história e ajudar a me reerguer da prostração a que o
pecado me reduziu.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus invisível e
todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz,
volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a
maravilhosa natividade do vosso Filho unigênito.
http://www.domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php?data=2014-12-29
REFLEXÕES DE HOJE

DIA 29 DE DEZEMBRO – SEGUNDA
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No Templo de
Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre
o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características
marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e
com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes
oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que
uma espada traspassa a alma de sua mãe.
O Menino, que
Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do
homem, da história! Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar
em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar
sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua
Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira,
prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da
Epifania. “Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2,
32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por
Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo
em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de
contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará
pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
Por conseguinte,
na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração
de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no
seguimento de Jesus por amor do Reino. O ícone de Maria que contemplamos
enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando
também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com
efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida
a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf.
Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste
caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de
consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é
consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário
de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado
mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela
Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no
caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no
Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É
preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim
como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a
presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que
sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no
meio de nós.
Ó Maria, Mãe de
Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do
caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a
Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um
sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
REFLEXÕES DE HOJE

DIA 29 DE DEZEMBRO – SEGUNDA
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Luz para
iluminar as nações.
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Pai,
dá-me a graça de ser piedoso e justo
como as pessoas envolvidas
no mistério da encarnação de teu Filho Jesus.
Sejam elas para mim fonte de perene inspiração.
HOMILIA - Lc 2,22-35
JESUS NO TEMPLO
A Igreja, hoje,
revive o mistério da Apresentação de Jesus no Templo. Revive-o com a admiração
da Sagrada Família de Nazaré, iluminada pela plena revelação daquele “Menino”
que como a primeira e a segunda leitura acabaram de nos recordar, é o juiz
escatológico prometido pelos profetas (cf. Ml 3, 1-3), o “Sumo Sacerdote
misericordioso e fiel”, que veio para “expiar os pecados do povo” (Hb 2, 17).
Levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, conforme o que
está escrito na Lei do Senhor” (Lc 2, 22). Conforme a Lei, sobre a mulher
gestante incidiam várias exigências a serem cumpridas quando do nascimento da
criança. A consagração dos primogênitos era feita no ato da circuncisão, no
sexto dia do nascimento (Ex 22,28s; Lv 12,3). A purificação da mãe acontecia
trinta e três dias depois da circuncisão.
No Templo de
Jerusalém, por ocasião da purificação de Maria, o justo Simeão profetiza sobre
o menino Jesus, que será sinal de contradição. Uma das características
marcantes de Jesus em seu ministério foi o conflito com as tradições da Lei e
com os chefes religiosos. O empenho em libertar os pequenos e humildes
oprimidos sob o jugo da Lei levou-o à morte de cruz, momento culminante em que
uma espada traspassa a alma de sua mãe.
O Menino, que
Maria e José levam com emoção ao Templo, é o Verbo encarnado, o Redentor do
homem, da história! Hoje, comemorando o acontecimento que nesse dia teve lugar
em Jerusalém, também nós somos convidados a entrar no Templo, para meditar
sobre o mistério de Cristo, unigênito do Pai que, com a sua Encarnação e a sua
Páscoa, tornou-se o primogênito da humanidade redimida.
Desta maneira,
prolonga-se o tema de Cristo luz, que caracteriza as solenidades do Natal e da
Epifania. “Luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel” (Lc 2,
32). Estas palavras proféticas são proferidas pelo velho Simeão, inspirado por
Deus quando toma o Menino Jesus nos seus braços. Ele preanuncia ao mesmo tempo
em que “o Messias do Senhor” realizará a sua missão como um “sinal de
contradição” (Lc 2, 34). Quanto a Maria, a Mãe, também Ela participará
pessoalmente na paixão do seu Filho divino (cf. Lc 2, 35).
Por conseguinte,
na solenidade do dia de hoje, celebramos o mistério da consagração: consagração
de Cristo, consagração de Maria e consagração de todos aqueles que se põem no
seguimento de Jesus por amor do Reino. O ícone de Maria que contemplamos
enquanto oferece Jesus no Templo, prefigura o ícone da Crucifixão, antecipando
também a sua chave de leitura, Jesus, Filho de Deus, sinal de contradição. Com
efeito, é no Calvário que alcança o seu cumprimento a oblação do Filho e, unida
a esta, também a da Mãe. A mesma espada atravessa ambos, a Mãe e o Filho (cf.
Lc 2, 35). A mesma dor, o mesmo amor.
Ao longo deste
caminho, a Mãe de Jesus tornou-se Mãe da Igreja. A sua peregrinação de fé e de
consagração constitui o arquétipo para a peregrinação de cada batizado. Como é
consolador saber que Maria está ao nosso lado, como Mãe e Mestra, no itinerário
de nossa vida de batizados! Além do plano afetivo, encontra-se ao nosso lado
mais profundamente na eficácia sobrenatural demonstrada pelas Escrituras, pela
Tradição e pelo testemunho dos Santos, muitos dos quais seguiram Cristo no
caminho exigente dos conselhos evangélicos.
Cada ano, no
Tempo Litúrgico do Natal, recorda a imensidão do amor de Deus por nós. É
preciso acreditar e viver esse amor e a ele entregar-se sem reservas. Assim
como Simeão realizou sua esperança, também nós podermos contar sempre com a
presença redentora de Cristo. Deixemos, pois, que Deus nos ame, para que
sejamos, de fato, transformados, pois Ele continua amorosamente presente no
meio de nós.
Ó Maria, Mãe de
Cristo e nossa Mãe, agradecemos-te o cuidado com que nos acompanhas ao longo do
caminho da vida, enquanto te pedimos: “Neste dia, volta a apresentar-nos a
Deus, nosso único bem, a fim de que a nossa vida, consumida pelo Amor, seja um
sacrifício vivo, santo e do teu agrado. Amém!
Fonte Padre BANTU SAYLA
http://www.liturgiadapalavra.com/
HOMILIA
Justo é aquele que coloca em prática a Palavra
de Deus
Justo é
aquele que coloca em prática a Palavra de Deus! Olhemos para nossa vida
e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora?
“Quem diz: ‘Eu conheço a
Deus’, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está
nele’” (1 João 2,4).
Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para
Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo,
um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi
fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia
parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da
primeira aliança de Deus com os homens.
Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta
fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar
sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: “Sou cristão! Sou batizado! Sou
católico!” e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente
tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.
Alguém diz assim: “Olha, eu conheço a Deus desde
pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio
católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!”. A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não
coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é
estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a
Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso,
falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.
Que duro dizer que conhecemos a Palavra de
Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso
continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais
presente em nossa vida!
Na alegria de estarmos neste tempo do Natal,
neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a
nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca
para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto
para guardar e viver os Seus mandamentos?
O que faz de você um homem justo, uma mulher
justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus
preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão,
no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/rogeraraujo.cn
LEITURA ORANTE
Lc 2,22-35 - Um Deus por nós
Iniciar
cantando ou rezando:
Cristãos,
vinde todos
Com
alegres cantos.
Ó,
vinde, ó, vinde,
Até
Belém.
Vede
nascido
Vosso
Rei eterno
Ó, vinde,
adoremos
Ó, vinde e adoremos
Ó, vinde e adoremos
o Salvador
Humildes
pastores deixam seu rebanho.
E
alegres acorrem ao Rei do Céu.
Nós
igualmente cheios de alegria.
O
Deus invisível, de eterna grandeza.
Sob
véus de humilhação, podemos ver.
Deus
pequenino, Deus envolto em faixas.
Nasceu
em pobreza, repousando em palhas.
O
nosso afeto lhe vamos dar.
Tanto
amou-nos!
Quem
não há de amá-lo?
1. Leitura
(Verdade)
O que diz o texto
do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto Lc 2,22-35.
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto Lc 2,22-35.
Chegou o dia de
Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de
Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao
Senhor. Pois está escrito na Lei do Senhor: "Todo primeiro filho será
separado e dedicado ao Senhor." Eles foram lá também para oferecer em
sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
- Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel. O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
- Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o meu coração, Maria.
Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
- Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel. O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
- Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o meu coração, Maria.
Depois do seu
nascimento, Jesus foi levado por seus pais ao templo, para cumprir o ritual
judaico.
A Carta aos Hebreus
proclama a Palavra: “ ‘Estou aqui, ó Deus para fazer a tua vontade’.” (Hb
10,9). A Apresentação de Jesus ao Templo revela que ele não veio para fazer
coisas, mas ser Deus no meio de nós, ou melhor ainda, “Deus-conosco!”
O grande teólogo
Edward Schillebeeckx, que faleceu no dia 23 de dezembro de 2009, afirma que "Deus se
revelou em Jesus, conforme a concepção cristã, valendo-se do não-divino do seu
ser homem... Jesus partilhou conosco na cruz da fragilidade de nosso mundo. Mas
este fato significa que em sua absoluta liberdade e antes de todo tempo, Deus
determina quem e como quer ser no seu ser mais profundo, a saber, um Deus dos
homens, companheiro de aliança em nosso sofrer e em nossa absurdidade, e
companheiro de aliança também no que realizamos de bem. Ele é, em seu próprio
ser, um Deus por nós".
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz
para mim, hoje?
O teólogo
Schillebeeckx, citado anteriormente, diz ainda que “Maria é o braço que une a
humanidade santa e salvadora de Cristo à nossa humanidade”.
Ela apresentou
Jesus no Templo e ali se revelou o Salvador, na voz de Simeão: “eu já vi com os
meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os
povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para
dar glória ao teu povo de Israel”. Os bispos, na Conferência de Aparecida,
afirmaram: "Jesus é o Filho de Deus, a Palavra feito carne (cf. Jo 1,14),
verdadeiro Deus e verdadeiro homem, prova do amor de Deus aos homens." (DAp 102).
Tenho um Salvador. Jamais devo perder a esperança e a fé.
Tenho um Salvador. Jamais devo perder a esperança e a fé.
3. Oração (Vida)
O que o texto me
leva a dizer a Deus?
Rezo,
espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com a Oração de São
Patrício:
Cristo está comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos os que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.
Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos os que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar
a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de
reconhecimento da salvação que também nós “vimos com nossos próprios olhos”.
Ele, Jesus Cristo, é a luz que ilumina o nosso caminho.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patricia Silva,
fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
patricia.silva@paulinas.com.br
Oração
Final
Pai
Santo, dá-nos força para vencer nosso egoísmo e dedicarmos tudo o que temos e
somos a Ti, Pai amado, partilhando com os irmãos que colocaste ao nosso lado na
caminhada por este planeta encantado, na aventura maravilhosa que é a Vida. Pelo
Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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