ANO B


2 de Dezembro de 2014
Lc 10,21-24
Comentário do Evangelho


2 de Dezembro de 2014
Lc 10,21-24
Comentário do Evangelho
Os encontros de Jesus despertam
a fé na vida.
Jesus caminha para Jerusalém, metáfora do seu caminho para o Pai
(cf. Lc 9,51). Enquanto caminha, instrui os discípulos por seus ensinamentos e
atos de poder, bem como pela acolhida que ele oferece a quem quer que se
aproxime dele. A quem o Senhor encontra, ele desperta a fé na vida. No caminho,
Jesus envia setenta e dois discípulos em missão (10,1-12.17-20). O evangelho de
hoje se situa na volta deles. O trecho desse dia é um hino de louvor dirigido
ao Pai, Criador do céu e da terra. O que é revelado a uns e escondido a outros
é a comunhão entre o Pai e o Filho. É o Filho quem revela o Deus invisível (Jo
14,8-11; Cl 1,15). Somente os “pequeninos”, isto é, aqueles que se abrem à
revelação de Deus, podem conhecer o Deus revelado por Jesus. Esse conhecimento
não se alcança pelo exercício da razão ou da inteligência; ele é revelação e
deve ser aceito como dom de Deus (cf. Mt 16,17). A bem-aventurança dos
discípulos está em que eles podem contemplar a imagem de Deus em Jesus, pois,
estando diante de Jesus, estão diante de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me um coração de pobre disposto a
acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu tenha a
felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Felizes somos todos nós que nos abrimos à ação
da graça divina e reconhecemos a presença de Jesus em nossas vidas. Felizes
somos todos nós que aceitamos de bom coração esta presença e acolhemos Jesus.
Felizes somos todos nós que nos abrimos à ação do Espírito Santo de modo que,
conduzidos por ele, renunciamos à sabedoria do mundo como um fim em si e
aceitamos o mistério que nos abre para as realidades eternas e imutáveis.
Felizes somos todos nós que somos amados por Deus que, a partir da revelação
que nos vem por Jesus, nos permite viver conscientemente aqui na terra as
realidades do céu.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
A FELICIDADE
DE VER O MESSIAS
Os discípulos foram declarados felizes por
terem visto e reconhecido o Messias Jesus. Esta felicidade foi ansiada, ao
longo da história de Israel, por "muitos profetas e reis" que nutriam
a esperança de vê-lo. O desejo deles, porém, não foi realizado.
Entretanto,
a graça de ver o Messias tem dois pressupostos. O primeiro diz respeito à ação
divina como propiciadora desta experiência. Só pode reconhecer o Messias, Filho
de Deus, aquele a quem o Pai o quiser revelar. A simples iniciativa ou a
curiosidade humana são insuficientes. O máximo que se poderá alcançar é a visão
da realidade humana do Messias, seu aspecto exterior e suas características
secundárias. Sua verdadeira identidade de Filho de Deus só pode ser conhecida
por aqueles a quem o Pai revelar. Privado deste dado fundamental, esse
conhecimento da pessoa do Messias Jesus esvazia-se e perde toda a sua
relevância.
O
segundo pressuposto refere-se à postura espiritual de quem recebe a graça de
reconhecer o Messias. Somente os simples e pequeninos, os não contaminados pelo
espírito de soberba próprio dos sábios e entendidos deste mundo, é que terão
acesso a este conhecimento elevado. O que os sábios em vão buscam conseguir,
aos pequeninos é revelado diretamente por Deus. Estes têm a felicidade de ver e
ouvir o Messias e predispor-se a acolher o Reino proclamado por ele.
Oração
Pai, dá-me um coração de
pobre disposto a acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu
tenha a felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Sede propício, ó Deus,
às nossas súplicas e auxiliai-nos em nossa tribulação. Consolados pela vinda do
vosso Filho, sejamos purificados da antiga culpa. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

3 de Dezembro
de 2014
Mt 15,29-37
Comentário do
Evangelho
Jesus se revela o Messias
prometido.
O mar da Galileia e suas
margens ocupam um lugar privilegiado na vida pública de Jesus. É um lugar de
reunião, de ensinamento, de revelação do mistério do Reino de Deus. A montanha
evoca o monte Sinai e é lugar de encontro e de revelação do mistério de Deus e
de seu plano salvífico. Onde quer que Jesus vá, ele é cercado pelas multidões
que apresentam a ele todas as suas carências e enfermidades. As enfermidades
elencadas em nosso texto e sua cura por Jesus evocam Is 35,5-6, que tem um
alcance messiânico. Acolhendo as pessoas e curando os seus males, Jesus se
revela como o Messias prometido. Segue-se às curas o segundo relato da
multiplicação dos pães. A compaixão move o coração de Jesus. É esse dinamismo
divino interno que levou Jesus a entregar-se totalmente à vontade de Deus e a
não poupar a própria vida para que todo o povo de Deus, resgatado, pudesse ter
a vida em abundância. O relato tem claramente uma conotação eucarística (cf.
36). Toda a vida de Jesus entregue para a salvação do povo de Deus é o verdadeiro
alimento espiritual que sustenta o povo da nova aliança que ele reúne.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, a
acolhida que teu Filho Jesus me dispensa deve mudar profundamente o meu
coração. Que eu seja transformado por ele e me torne mais disponível para ti.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Todas as
promessas que foram feitas no Antigo Testamento a respeito de Jesus começam a
ser realizadas. Jesus cura todas as deficiências, de modo que as pessoas, além
de não serem mais escravas do mal que possuíam, também podem ser novamente
inseridas na vida social, deixando de ser excluídas e dependentes do auxílio
dos demais. Jesus também multiplica os pães mostrando que Deus quer a saciedade
de todos e que não quer entre os homens a fome e a miséria, pois o Reino de
Deus é o reino da abundância de bens e de dons.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
OS POBRES
BUSCAM O SENHOR
Foram os pobres os primeiros a contar com
Jesus. Reconheceram seu poder de restaurar a vida e de curar toda sorte de
doença e enfermidade. Coxos, aleijados, cegos, mudos e tantos outros
aproximavam-se de Jesus, na esperança de serem curados, porque tinham a certeza
de que um poder divino atuava por intermédio dele. E, por isso, davam glória ao
Deus de Israel.
A
pobreza e a marginalização levavam-nos a esperar a intervenção de Deus na
História, por meio do Messias anunciado pelos profetas, o qual iria restituir a
fala aos mudos, curar os aleijados, fazer os coxos andarem e os cegos
enxergarem. Tudo isto eles viam acontecer na ação de Jesus, a quem reconheciam
como o Messias.
Não se
notava nos ricos a mesma sensibilidade dos pobres. Aqueles não precisavam de
Jesus, nem de Deus, pois se bastavam a si mesmos. Depositavam sua confiança nos
bens que possuíam. Não tinham tempo para perceber a ação amorosa de Deus, em
benefício da humanidade. Sendo assim, a pessoa de Jesus e sua ação taumatúrgica
nada representavam para eles. Quiçá o tomassem por um milagreiro qualquer.
Enquanto os pobres buscavam, encontravam e reconheciam o Senhor, os ricos, em
sua insensatez, ficavam à margem da ação de Deus na história humana.
Oração
Senhor Jesus, dá-me a simplicidade e a sensibilidade dos
pobres, para reconhecer-te como Mediador do amor do Pai pela humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e
disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que, pela
pregação de são Francisco Xavier, conquistastes para vós muitos povos do
Oriente, concedei a todos os fiéis o mesmo zelo, para que a santa Igreja possa
alegrar-se com o nascimento de novos filhos em toda a terra. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

4 de Dezembro
de 2014
Mt 7,21.24-27
Comentário do
Evangelho
Coerência entre fé e vida.
Trata-se do trecho conclusivo do Sermão da Montanha (Mt 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracterizam a vida do discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a vontade de Deus. A vida cristã é um modo de viver a existência humana sob o dinamismo da palavra e dos ensinamentos de Jesus. O que ameaça a credibilidade da vida cristã é a distância entre a palavra e a vida cotidiana, a cisão entre a fé professada e o empenho tênue ou inexistente de se deixar iluminar pela fé em Deus. “Ouvir” é reconhecer que a palavra de Jesus faz sentido e dá sentido a todas as coisas. Para o fiel cristão, a palavra de Jesus contém o mistério do Reino dos Céus que requer, para ser aceito livremente, a pessoa integralmente. É o dinamismo da escuta e prática da Palavra do Senhor que dá solidez à vida de toda a comunidade eclesial. Ouvir somente não basta; é preciso que a palavra se torne carne, isto é, que ela seja vista na vida de cada membro da comunidade dos discípulos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito
que move a praticar a Palavra, que eu não proclame minha fé só com a boca, e
sim, com a plena vivência da vontade do Pai celeste, expressa nas palavras de
Jesus.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Somente quem
faz a vontade do Pai que está nos céus irá participar plenamente do seu Reino.
Jesus veio até nós para nos revelar quem é o Pai, assim como a sua vontade,
para que, a partir do seu conhecimento, pudéssemos praticá-la e participar
conscientemente do Reino. Por isso, todos os que desejam a vida eterna devem
fundamentar a sua existência na palavra de Jesus e procurar viver segundo os
valores que ele pregou no Evangelho, colocando em prática a vontade do Pai, que
Jesus, ao se fazer homem e vir ao mundo, revelou para todos nós.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
DAS PALAVRAS À
AÇÃO
A autêntica adesão a Jesus e a profissão de fé
em sua condição de enviado do Pai encontra sua verdadeira expressão na vida do
discípulo, e não apenas em suas muitas palavras. Estas, ainda que belas, nem
sempre manifestam uma vida vivida segundo o querer de Jesus e a proposta de
Reino por ele proclamada. Ele mesmo denunciou, na vida dos discípulos, o
descompasso entre falar e viver. Gritar "Senhor, Senhor" não garante
a entrada no Reino dos Céus. Somente entrará neste Reino quem se esforçar para
fazer a vontade do Pai, conforme nos ensinou Jesus.
Daqui
decorrem dois tipos de atitudes possíveis ao discípulo de Jesus. A primeira
consiste em ouvir a Palavra de Deus e praticá-la com sinceridade. Os percalços
da vida encarregar-se-ão de verificar a solidez e a profundidade da fé do
discípulo. Quem sair ileso das perseguições, dificuldades e provações,
mantendo-se fiel a Jesus, terá dado provas da consistência de sua fé e de sua
adesão ao Reino. A segunda atitude consiste em professar-se discípulo do Reino,
mas sem o empenho de viver em conformidade com a fé professada. A
superficialidade desta adesão ao Reino revelar-se-á assim que surgir a primeira
crise, por causa da fé.
Só o
discípulo fiel, alicerçando sua vida na vontade do Pai, supera, incólume, as
provações da fé.
Oração
Senhor Jesus, que eu seja
bastante prudente para colocar em prática tuas palavras e, assim, não sucumbir,
quando minha fé for provada.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Despertai, ó Deus, o vosso poder e socorrei-nos com a vossa
força, para que vossa misericórdia apresse a salvação que nossos pecados
retardam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
FONTE: dom total

5 de Dezembro
de 2014
Mt 9,27-31
Comentário do
Evangelho
É a fé que faz ver.
Jesus é um Messias itinerante,
passa de aldeia em aldeia, de um lugar a outro, visita essa e aquela pessoa.
Por onde passa, Jesus reaviva a esperança e desperta a fé na vida. Esse seu
contínuo deslocamento é a imagem de Deus que vai ao encontro do ser humano onde
ele está. Os dois cegos do nosso episódio acompanham Jesus com uma súplica
persistente: “Tem compaixão de nós”. Já em casa, o diálogo de Jesus com eles
suscita-lhes a fé. A cura é feita pelo toque de Jesus nos olhos deles, gesto
acompanhado da palavra que o esclarece. É a fé que faz ver, pois ela é
iluminação. A fé dos dois cegos não é a causa da cura, mas a fé é necessária
para receber a visão como dom de Deus. A fé, podemos dizer, é a cura de tantos
males do coração do ser humano. Ao toque de Jesus os olhos dos cegos se abriram
(cf. Is 35,5). Mas há um toque do Senhor que é interno: o Senhor toca o nosso
coração, lá onde Deus pôs a sua luz (cf. Eclo 17,1-14), pois o que cega ou
impede de ver com clareza é o mal do coração do homem. Jesus Cristo é a luz do
mundo (Jo 8,12). É por ele que chegamos a contemplar as maravilhas de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
cura-me da cegueira que me impede de reconhecer a presença de tua salvação na
minha vida, realizada pela ação misericordiosa de teu Filho Jesus.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Jesus é
reconhecido pelos cegos como o Filho de Davi, como aquele que realiza o que foi
prometido por Deus a Davi no tempo em que ele era o Rei de Israel, de lhe dar
um sucessor no trono. Mas Deus vai muito além do que foi prometido a Davi e
instala, por meio de Jesus, o seu próprio Reino no meio dos homens, o Reino que
é infinitamente superior ao Reino de Israel do Antigo Testamento e totalmente
diferente dele. Mas só percebe a presença deste Reino quem tem fé, quem não é
cego, mas tem os olhos abertos para as realidades espirituais.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
A CURA PELA FÉ
A cura dos cegos pode ser considerada sob dois
aspectos. No aspecto físico, a recuperação da vista representou para eles o
descortinar de uma perspectiva nova de existência, para além da exclusão e do
estigma social de serem tidos como punidos por Deus por causa de pecados
próprios ou alheios. Realizar isto já seria um gesto espetacular de Jesus.
Entretanto, aconteceu, também, uma outra transformação na vida daqueles homens:
a cura da cegueira espiritual. Esta libertação possibilitou-lhes reconhecer
Jesus como o Filho de Davi, ou seja, o Messias esperado, e os levou a recorrer
a ele na certeza de serem curados. O pedido desses dois cegos foi aceito,
porque acreditaram em Jesus e em seu poder.
Só é
possível reconhecer o Senhor, na medida em que a cegueira é superada. Isto
acontece quando o discípulo recorre ao Mestre e, uma vez curado da cegueira
espiritual, torna-se capaz de perceber sua condição messiânica, sem se deter
nas aparências exteriores. Ademais, consegue confessá-lo como a presença da
misericórdia divina na história humana e a concretização da esperança do povo.
Como
os dois cegos, o discípulo deve sempre suplicar ao Senhor para ser curado de
sua cegueira espiritual.
Oração
Senhor Jesus, liberta-me da cegueira que me impede de recorrer
a ti como a presença da misericórdia de Deus em minha vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e
disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Despertai, Senhor, vosso
poder e vinde, para que vossa proteção afaste os perigos a que nossos pecados
nos expõem e a vossa salvação nos liberte. Vós que sois Deus como Pai, na
unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

6 de Dezembro
de 2014
Mt 9,35–10,1.6-8
Comentário do
Evangelho
A compaixão é que leva Jesus a
agir e viver para os outros.
A missão dos Doze é
participação na missão de Jesus Cristo. Assim como no Antigo Testamento, em que
a misericórdia está na origem da decisão de Deus de libertar o seu povo da casa
da servidão (Ex 3,7ss), no evangelho a compaixão é que leva Jesus a agir e
viver para os outros e buscar colaboradores para que todas as pessoas sejam
assistidas em suas necessidades. É com e por esse sentimento divino que os Doze
são enviados em missão e devem realizá-la. A compaixão deve mover o seu
coração, pois o discípulo deve ser como o Mestre. A missão era e sempre será
muito maior do que o número dos que são enviados. Por isso será preciso
suplicar Àquele que tudo conhece, e de quem todo verdadeiro bem procede, de
enviar sempre mais operários para o trabalho de colheita na sua vinha. O poder
dado aos Doze para missão é o Espírito Santo (cf. At 1,8). Podemos ainda dizer
que o poder que Jesus dá aos Doze para a missão é o seu próprio poder, a saber,
a capacidade de amar verdadeiramente as pessoas. O anúncio da proximidade do
Reino de Deus deve ser acompanhado de gestos que libertem as pessoas do mal. O
mal desfigura o ser humano, o desumaniza e o impede de ceder à atração de Deus.
O que eles receberam sem mérito, eles devem comunicar: o Espírito Santo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus
aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre
nós.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Jesus é o bom
pastor que vem ao encontro das ovelhas perdidas da casa de Israel, cumprindo
assim as promessas feitas por Deus no Antigo Testamento. De fato, Deus disse
pela boca do profeta Jeremias que daria ao seu povo pastores segundo o seu
próprio coração e Jesus é o pastor segundo o coração de Deus. Ele disse também
pela boca do profeta Ezequiel que ele mesmo apascentaria o seu rebanho,
procurando a perdida, indo ao encontro da desgarrada, alimentando a faminta,
curando a doente, procurando a perdida e estabelecendo o direito entre elas, e
Jesus é o bom pastor, o próprio Deus que se encarna e vem ao encontro do seu
rebanho para ser o seu pastor e enviar outros, os pastores da Nova Aliança,
para que não haja mais ovelhas sem pastor.
FONTE: CNBB
Comentário do Evangelho
A PRESENÇA DO
REINO
A presença de Jesus na história humana
reacendeu a esperança no coração do povo, esmagado pela doença e relegado à
própria sorte por ter sido abandonado pelos líderes da nação. O anúncio da
chegada do Reino representou uma mudança significativa na vida desta gente. A
cura das doenças revelava a abundância de vida compartilhada por Deus com a
humanidade sofredora.
O
envio dos discípulos em missão teria como finalidade tirar o povo da situação
de abandono, pois, doravante, este encontraria naqueles seus aliados.
O
próprio Jesus foi um ferrenho aliado do povo, com o qual se fazia solidário. A
missão dos discípulos consistiria em ampliar o raio desta solidariedade,
estendendo-a a todos os pobres do mundo. Como Jesus, eles deveriam proclamar a
chegada do Reino e até revelar sua presença com a expulsão dos espíritos
impuros e a cura das doenças e enfermidades. E tudo isto, mediante um serviço
caracterizado pela gratuidade. Ou seja, a presença dos discípulos, junto ao
povo sofredor, deveria tão-somente levá-lo a desfrutar dos bens do Reino de
Deus. Nada mais!
Portanto,
os discípulos foram chamados a ser sinais da presença do Reino de Deus, a
exemplo de Jesus. Onde quer que estivessem, o Reino se faria presente por meio
deles.
Oração
Senhor Jesus, que eu tenha
sempre em mente minha missão de ser presença do Reino e, onde quer que esteja,
possa eu ser portador dos bens divinos.
(O
comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em
Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que enviastes a este mundo o vosso unigênito para
libertar da antiga escravidão o gênero humano, concedei aos que esperam vossa
misericórdia chegar à verdadeira liberdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total
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