ANO A


1 de Setembro de
2014
Lc 4,16-30
Comentário do
Evangelho
Em Jesus, Deus cumpre sua
promessa.
O discurso de Jesus na sinagoga de Nazaré, no início do seu
ministério público, pode ser caracterizado como um discurso programático. Ao
mesmo tempo, ele oferece critérios para, ao longo da narração evangélica,
reconhecer Jesus como verdadeiro profeta, homem poderoso em gestos e palavras.
De certa forma, esse episódio se encontra prefigurado no cântico de Simeão e no
diálogo do ancião com Maria (Lc 2,29-35). Toda a cena de Nazaré está
concentrada na interpretação que Jesus faz da leitura de um trecho do livro do
profeta Isaías. O advérbio “hoje” indica que o tempo da promessa e da espera
acabou; inaugura-se na história da humanidade, onde se manifesta a salvação de
Deus, uma nova etapa: em Jesus, Deus cumpre sua promessa. Trata-se, então, do
hoje da salvação. Os conterrâneos de Jesus passam da admiração à rejeição. A
evocação dos fatos da vida de Elias e Eliseu estabelece um paralelo entre
Nazaré e Israel. A incredulidade de Israel tem uma história longínqua. Nazaré
é, para o nosso relato, protótipo da rejeição de Jesus por parte de Israel.
Jesus é profeta não somente porque ele se sabe enviado, mas porque, como os
profetas, é rejeitado.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que as contrariedades da vida jamais
me impeçam de seguir o caminho que traçaste para mim. Com Jesus, quero seguir
sempre adiante!
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Jesus é o ungido
do Pai que veio ate nós com a missão de evangelizar os pobres, ou seja, de
tornar membro do Reino dos Céus todos os que colocam a sua esperança no Senhor.
A sua vida terrena não foi outra coisa senão o pleno cumprimento dessa
missão.Ele anunciou a liberdade dos filhos de Deus e a libertação dos cativos
do pecado e da morte, curou os cegos, de modo que todos podem enxergar além do
mero horizonte da realidade natural, lutou contra todo tipo de injustiça que é
causa de opressão e anunciou a presença do Reino da graça e da verdade. Assim,
Jesus também nos mostra o que é necessário para que a Igreja, o seu Corpo
Místico, seja fiel à sua missão de continuadora da sua obra.
FONTE: CNBB
Recadinho
Jesus, como judeu praticante, frequentava o
culto. Eu, como católico... - Jesus, por seu testemunho, causa admiração. Meu
modo de agir o que causa em meu próximo, em especial em meus familiares? -
Quando não se tem argumento, para que serve a agressão? - Vale a pena enfrentar
agressão agredindo? - Não é melhor agir como Jesus: seguir nosso caminho?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE:
a12 – santuário-nacional
Comentário do Evangelho
CUMPRE-SE A ESCRITURA
O texto de
Isaías, lido por Jesus numa assembleia litúrgica na sinagoga de Nazaré,
possibilitou-lhe explicitar o sentido de sua presença e de sua missão, na
Terra. O profeta falava de um Ungido do Senhor, enviado com uma missão bem
precisa junto aos marginalizados deste mundo. Por meio deles, os pobres
ouviriam a Boa Nova da libertação, os angustiados seriam consolados, os presos
anistiados, os cegos voltariam a enxergar e os oprimidos ver-se-iam livres da
opressão. Estas categorias de pessoas são a síntese da humanidade sofredora,
carente de misericórdia.
Ao
anunciar que a profecia estava se cumprindo naquele momento, Jesus proclamava
que, mediante o seu ministério, iniciava-se, para os pobres, aflitos, presos,
cegos e oprimidos, o Reino da definitiva libertação. Sua missão consistia em
ser a presença libertadora do Pai junto às vítimas do egoísmo humano.
Doravante, descortinou-se para elas a possibilidade de reconquistar a dignidade
de seres humanos, e de superar a situação a que estavam relegadas.
Efetivamente,
ao longo de seu ministério, os pobres receberam de Jesus mostras de
benevolência: sentiam-se acolhidos e amados por ele. Assim, a profecia
tornava-se realidade, mas também deve continuar a ser realizada na vida dos
discípulos de Jesus. Também estes, como o Mestre, devem ser, para os pobres,
mediação da misericórdia divina.
Oração
Espírito de benevolência para com os pobres, que eu seja, a
exemplo de Jesus, mediação da misericórdia divina para quem carece de
libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos
corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar
em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

2 de Setembro de
2014
Lc 4,31-37
Comentário do
Evangelho
A
palavra de Jesus faz sentido e dá sentido a tudo.
Cafarnaum
é uma cidade às margens do Mar da Galileia, lugar onde fica a casa de Simão
Pedro e de seu irmão André; lugar, ao que tudo indica, que Jesus estabeleceu
sua morada. O episódio na sinagoga de Nazaré havia antecipado os acontecimentos
de Cafarnaum, o que dava ao discurso um caráter programático. No seu
ensinamento, Jesus desperta a admiração de quem o ouve, pois a sua palavra tem
autoridade, isto é, coerência, faz sentido e dá sentido a tudo. O seu
ensinamento causa admiração porque sua palavra é sentida como um sopro que
comunica o Espírito Santo. A presença de Jesus e o seu ensinamento comunicam a
graça de Deus, ao mesmo tempo que revelam os males do coração humano.
Definições filosóficas, aqui, não nos ajudam a compreender a realidade do mal.
O mal é o que faz mal; é algo do ser humano que resiste e se opõe ao desígnio
salvífico de Deus e desfigura o homem criado à imagem e semelhança de Deus. O
texto é uma proclamação de fé na palavra de Jesus que vence o mal. Essa palavra
eficaz, ao entrar no coração do ser humano, expulsa o mal.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me forte para enfrentar e vencer as forças
malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de ti. Como Jesus, quero
abalar o poder do mal deste mundo.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
As pessoas ficam
admiradas com Jesus, porque ele ensina como quem tem autoridade. De onde vem a
autoridade de Jesus? Não é uma autoridade política, pois Jesus não ocupava
nenhum cargo importante na sociedade, e não é uma autoridade religiosa
institucional, já que Jesus não tinha nenhuma função importante no templo ou na
sinagoga. Podemos afirmar que a sua autoridade vem de si próprio, pois ele é
Deus, mas o povo não sabia disso. O povo percebe a autoridade de Jesus a partir
da coerência entre a sua pregação e a sua vida, compromissada com os pobres,
necessitados e oprimidos, numa constante e vitoriosa luta contra todo tipo de
mal.
FONTE: CNBB
Recadinho
Falar com autoridade significa falar com
conhecimento e com vivência. Você age assim? - Procura colaborar para a
valorização das pessoas ou espalha os defeitos dos outros? - Há muitas pessoas
doentes que são marginalizadas pela sociedade. Sua comunidade se preocupa com
elas? - Tem consciência de que Deus reserva para eles um lugar especial no
reino? - Procura colaborar com os que cuidam destes nossos irmãos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
A RUÍNA DO ESPÍRITO MAU
A
desarticulação dos esquemas do espírito mau fazia parte do ministério de Jesus.
Vítima das forças demoníacas, o ser humano via-se privado de sua dignidade e
reduzido à condição de inimigo de Deus. A libertação tornava-se uma exigência
premente. Em todas as circunstâncias em que se defrontou com alguém subjugado
pelo espírito mau, Jesus não se furtou em socorrê-lo.
Assim
aconteceu com o homem possuído por um espírito impuro, encontrado na sinagoga
de Cafarnaum.
Não
deixa de ser contraditória a presença de um possesso na assembléia litúrgica
sinagogal, em dia de sábado. Tem-se a impressão de que ele foi lá só para se
defrontar com o "Santo de Deus". Foi é a maneira como se dirigiu a
Jesus.
O
demônio constatou a inexistência de pontos em comum entre ele e Jesus. Aliás,
pensou que este nada teria a ver com ele. Enganou-se! Ele está na mira do
"Santo de Deus" para ser arruinado e ser obrigado a pôr fim à
opressão imposta aos seres humanos. Estava chegando ao fim sua liberdade de
ação. Doravante, iria defrontar-se com o Messias, o qual se colocaria sempre na
defesa da pessoa que estivesse fragilizada por sua ação maligna.
O
Mestre agiu com severidade, servindo-se da autoridade e do poder recebidos do
Pai. E o homem, livre da opressão demoníaca, pode finalmente associar-se à
assembléia cultual.
Oração
Espírito que desarticula o poder do mal, liberta todos os que
vivem subjugados pelas forças malignas e, assim, impedidos de reconhecer o amor
de Deus, manifestado em Jesus.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos
corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar
em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

3 de Setembro de
2014
Lc 4,38-44
Comentário do
Evangelho
Todo o âmbito da existência
humana é lugar da visita salvífica de Deus.
Jesus está em contínuo
deslocamento; é um Messias itinerante. Não há onde ele não vá: está presente
tanto na vida pública (sinagoga) como na vida privada (casa de Simão e André).
Todo o âmbito da existência humana é lugar da visita salvífica de Deus. A febre
que ameaça a vida da sogra de Pedro era considerada a antessala da morte, um
mal que definha os ossos. A cura se dá como se Jesus expulsasse um demônio.
Isso porque, para a mentalidade da época, a enfermidade era considerada
possessão demoníaca. O mal que “definha os ossos” impedia a sogra de Pedro de
celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, a febre a deixou e ela se
levantou. O verbo utilizado para “levantar” é o mesmo utilizado para dizer da ressurreição.
Jesus irrompe como o Senhor da vida que pela sua palavra comunica um sopro que
expulsa o mal e faz viver. Há de se supor que Jesus vai para um lugar deserto
para rezar. A sua oração é apostólica, pois nela ele se mantém fiel a vontade
do Pai. Fruto de sua oração é a decisão de ir a outros lugares. O Senhor não é
prisioneiro de nenhum grupo nem de nenhum lugar. A salvação de Deus da qual ele
é portador destina-se a toda a humanidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu
possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Por que as
pessoas procuram a religião? A maioria das pessoas que procuram a religião o
faz por motivos egoístas, procuram a Deus para fazer dele seu servidor, querem
proteção, saúde, sucesso econômico, profissional, social ou afetivo, ou fogem
do medo do desconhecido, do sobrenatural ou da própria morte. Devemos procurar
na religião um relacionamento pessoal e amoroso com o próprio Deus, para que
possamos servi-lo amando os nossos irmãos e irmãs. Para isso, precisamos
conhecer o Evangelho, no qual Jesus anuncia a boa nova do Reino de Deus. A
partir do conhecimento do Evangelho, vamos nos sentir apelados por Deus para a
vivência concreta do amor e, a partir de uma resposta positiva a esse apelo,
teremos um relacionamento maduro e amoroso com Deus.
FONTE: CNBB
Recadinho
Jesus de vez em quando se retirava para
descansar e rezar. Você o faz também? - Muitas vezes Jesus demonstra que o
ambiente familiar é ambiente de paz e saúde. Você colabora com isso em sua
família? - A família é a base de tudo. Tem consciência desta realidade fazendo
a sua parte? - Há doença que se resume simplesmente na falta de carinho,
atenção e respeito. Dê algum testemunho sobre isso.
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
IMPONDO A MÃO SOBRE CADA UM
No trato com
as pessoas doentes, Jesus se comportava como um médico delicado. Deparando-se
com a sogra de Simão Pedro, vitimada por uma febre muito forte, inclinou-se
sobre ela e deu ordem para que a febre desaparecesse. Mostrou igual bondade
quando lhe trouxeram pessoas acometidas de várias doenças. Com muita mansidão e
paciência, aproximava-se de cada uma, impunha-lhe a mão na cabeça e a
curava.
A imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com eles. A comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos. Enquanto a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e morte. Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante.
Na cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano. De qualquer forma, eram consideradas como consequência do pecado. A cura física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus, irrompendo na história humana. Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.
A imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com eles. A comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos. Enquanto a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e morte. Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante.
Na cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano. De qualquer forma, eram consideradas como consequência do pecado. A cura física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus, irrompendo na história humana. Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de
libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo,
especialmente, os mais necessitados.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que cuidais do vosso povo com indulgência e o
governais com amor, dai, pela intercessão de são Gregório Magno, o espírito de
sabedoria àqueles a quem confiastes o governo da vossa Igreja, a fim de que o
progresso das ovelhas contribua para a alegria eterna dos pastores. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

4 de Setembro de
2014
Lc 5,1-11
Comentário do
Evangelho
O chamado a serem
O evangelho de hoje é o relato
de vocação dos primeiros discípulos de Jesus. Inspira-se em Mc 1,16-20 e é
muito próximo do relato joanino (Jo 21). A pesca, no mar da Galileia, da qual
sobreviviam Pedro, André, Tiago e João, foi a ocasião, para eles, do encontro
com o Senhor que transformou radicalmente suas vidas. À diferença de Marcos, em
Lucas, os episódios anteriores ao narrado hoje criam um marco psicológico que
faz com que o chamado e a resposta não sejam tão surpreendentes. O chamado é
precedido do ensinamento de Jesus às multidões e de uma palavra eficaz de Jesus
a Simão que transformou a fadiga da noite em que nada pescaram na alegria de
uma manhã abundante de peixes. No relato lucano, todos são chamados juntos, no
lago, mediante um apelo dirigido exclusivamente a Simão Pedro (v. 10). Simão
Pedro, e através dele os outros discípulos, é chamado para ser “pescador de
homens”. Tendo presente a pesca abundante, essa expressão aponta para o êxito
futuro da missão da Igreja na conquista de pessoas para o Reino de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
confirma minha vocação de pescador de pessoas humanas, e conduze-me para águas
mais profundas onde se encontram os que mais carecem de meu amor.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Um dos elementos
mais importantes do cristianismo é a vida comunitária. Para quem é cristão, não
existe lugar para o individualismo. Jesus nos mostra isso quando não realiza
sozinho a sua missão, mas chama os apóstolos para participarem ativamente dela.
Para o apostolado, Jesus não chama os melhores do ponto de vista da economia,
da sociedade ou mesmo os mais santos; Jesus chama a todos, sem fazer qualquer
tipo de distinção entre as pessoas. Assim, nos mostra que na atuação pastoral,
devemos nos preocupar não simplesmente em fazer o trabalho, mas sim em envolver
todas as pessoas, para que a atuação pastoral seja comunitária e revele este
importante valor do Evangelho.
FONTE: CNBB
Recadinho
Deus realiza muitos milagres em sua vida? -
Qual é o modo mais frequente de Deus lhe falar? - Você tem medo diante dos
desafios da vida? - Em que se apega? - Procura fazer sua parte avançando “para
águas mais profundas” na vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
Tudo começou
com um encontro fortuito com Jesus. Comprimido pelas multidões ansiosas para
ouvir a Palavra de Deus, o Mestre pediu a Simão um favor: levá-lo em sua barca
um pouco para dentro do lago de Genesaré, não muito longe da margem, para que
pudesse falar às multidões. Seu pedido foi prontamente atendido.
Quando
concluiu a pregação, deu a Simão uma ordem inesperada: conduzir o barco para
águas mais profundas e lançar a rede. Simão tinha trabalhado, em vão, toda a
noite, mas por obediência à ordem do Mestre, lançou novamente a rede. E disto
resultou uma pesca espetacular. Entretanto, o fato mais notável foi Simão ter
tido a chance de reconhecer Jesus como Messias. O espanto que se apoderou dele
e de seus companheiros foi semelhante ao que, no Antigo Testamento, acontecia
nas teofanias, quando pessoas achavam que iriam morrer, caso vissem a Deus.
Simão
reconheceu em Jesus a manifestação da divindade. E Jesus exortou-o a não ter
medo, pois sua vida havia sido transformada. Doravante, teria outra
preocupação, não mais com peixes, mas com pessoas humanas.
Simão
aceitou a tarefa de ser pescador de gente, e pôs a seguir Jesus. Começava para
ele uma nova vida.
Oração
Pai, confirma minha vocação de pescador de pessoas humanas, e
conduze-me para águas mais profundas onde se encontram os que mais carecem de
meu amor.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos
corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar
em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

5 de Setembro de
2014
Lc 5,33-39
Comentário do
Evangelho
É em relação a Cristo que o
jejum deve ou não ser praticado.
A questão sobre o jejum
constitui um dos pontos de controvérsia entre Jesus, de um lado, e os escribas
e fariseus, de outro. São eles que põem a questão a Jesus (v. 30), já surpresos
pelo fato de Jesus comer e beber com os publicanos e pecadores (vv. 29-32). Dos
fariseus é sabido que jejuavam duas vezes por semana (Lc 18,12). Mas do grupo
de seguidores de João Batista não temos nenhuma informação no que diz respeito
à prática do jejum. O certo é que a pergunta dos escribas e fariseus mostra que
eles pretendiam estender a todos a sua prática ascética, através da qual,
talvez, quisessem mostrar a sua justiça. Jesus não desqualifica essa prática,
atestada já no Antigo Testamento (2Sm 12,21; 1Rs 21,27), mas alerta para o
risco de hipocrisia (cf. Mt 6,16-18). No entanto, no tempo do Messias impõe-se
repensar a prática e a sua referência. No tempo messiânico o jejum adquire um
sentido cristológico: é em relação a Cristo que o jejum deve ou não ser
praticado. O jejum deve ser praticado quando da morte de Jesus, o esposo do
povo de Deus (v. 35). As duas parábolas que concluem a controvérsia apontam
para a incompatibilidade entre o novo trazido por Jesus e a rigidez e
fechamento de visão, representadas, sobretudo, pelos fariseus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
abre meu coração para acolher a novidade trazida por Jesus, sem querer
deturpá-la com meus esquemas mesquinhos e contaminá-la com o egoísmo e o pecado.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
A maioria das
novidades que nós encontramos no dia a dia não passa, na verdade, de mudanças
superficiais em coisas que já existiam antes ou de uma continuidade de um
processo evolutivo, de modo que muito pouco vemos de realmente novo. Por isso,
temos muita dificuldade em ver a novidade do Evangelho, não percebemos que na
verdade ele nos apresenta valores que não existiam antes e uma forma totalmente
nova de nos relacionarmos com Deus e com as outras pessoas. Se não estivermos
bem atentos e totalmente abertos para a novidade do Evangelho, corremos o risco
de querer fazer com que ele seja remendo novo em pano velho, ou vinho novo em
odres velhos, uma continuidade dos valores do homem velho, algo que não se
insere na realidade nem a transforma.
FONTE: CNBB
Recadinho
Entendeu
a parábola de Jesus? - Você procura ser sempre odre novo para o vinho da Graça
de Deus? - Você procura sempre fazer de sua vida uma festa devido à presença
constante de Deus? - Você se questiona sempre sobre “a roupa nova” do amor ao
próximo? - Em nossa sociedade há muitas coisas que são “remendo novo em roupa
velha?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
O VELHO E O NOVO
Vivendo numa
sociedade religiosa muito tradicional e conservadora, a pregação de Jesus
colocou a novidade que trazia em conflito com os esquemas esclerosados, dos
quais as lideranças religiosas não queriam abrir a mão.
A
questão do jejum situa-se neste contexto. Os mestres da Lei e os fariseus,
seguidos pelos discípulos de João, davam grande valor à prática do jejum,
mostrando-se muito fiéis a esta tradição. Por isso, a orientação dada aos
discípulos contrastava com o pensamento deles. Mesmo sem negar o valor do
jejum, Jesus lhe dava pouca importância. Sua missão centrava-se em algo muito
mais importante: levar as pessoas à prática do amor, a melhor forma de se
mostrarem reconhecidas a Deus e ser-lhe agradáveis.
A
compreensão e a aceitação do ponto de vista de Jesus supunha predisposição para
abraçar a novidade que proclamava, sem colocar obstáculos. Querer misturar as
coisas seria como remendar roupa velha com um pedaço de pano novo, ou depositar
vinho novo em recipientes velhos. Ambas as situações seriam desastrosas: a
roupa ganharia um rasgão ainda maior e o vinho se derramaria todo. Mais
prudente seria fazer a roupa toda com pano novo, e guardar o vinho em
recipientes novos.
Assim,
os discípulos foram alertados sobre a incompatibilidade entre o novo, pregado
por Jesus, e o velho defendido pelos líderes religiosos. A prudência exigia que
fossem cautelosos.
Oração
Pai, abre meu coração para acolher a novidade trazida por
Jesus, sem querer deturpá-la com meus esquemas mesquinhos e contaminá-la com o
egoísmo e o pecado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos
corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar
em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

6 de Setembro de
2014
Lc 6,1-5
Comentário do
Evangelho
O sábado ponto de controvérsia.
O descanso sabático está no
centro da controvérsia de Jesus com os fariseus. O que predominam, segundo os
evangelhos, na visão dos fariseus sobre o sábado, são as interdições. Fica
esquecida a finalidade primeira do sábado: recordando o dom da vida e de toda
criação e os sofrimentos da escravidão do Egito, da qual o povo foi libertado
por Deus, deviam imitar a misericórdia de Deus (Lc 13,15-16). Diante do
rigorismo legalista, a concepção do sábado como dom de Deus (Ex 16,29), para
fazer a memória do dom da vida e da liberdade, praticamente desaparece. Para os
fariseus, arrancar espigas para comê-las, no dia de sábado, era transgredir o
descanso sabático. No entanto, a Torá permite a colheita de espigas contanto
que não se utilize a foice (Dt 23,36). À objeção dos fariseus, Jesus responde
recorrendo ao exemplo de Davi (1Sm 21,1-10). A fome e a necessidade de manterem
a vida em boas condições justificaram a atitude do monarca. O exemplo de Davi é
um exemplo de peso que justifica e ilustra a defesa que Jesus faz da atitude
dos seus discípulos. No novo tempo da presença do Senhor que assumiu a nossa
humanidade, o sábado é tempo privilegiado de manifestação do seu poder salvador.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
torna-me sensato na prática das exigências religiosas, para eu buscar, em
primeiro lugar, o que realmente é do teu agrado e está a serviço da vida, cuja
fonte és tu.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
É muito fácil a
gente ver o que as pessoas estão fazendo e, a partir da aparência dos seus atos
e de princípios previamente estabelecidos, emitir os nossos juízos e opiniões.
O Evangelho de hoje mostra para nós os erros que podemos incorrer com este tipo
de comportamento. Podemos fazer com que Deus se torne o grande opressor da
humanidade, porque é um grande ditador e está à espera para punir a todos os
que lhe desobedecem e não um Pai amoroso e podemos também deixar de olhar a
realidade das pessoas e as suas motivações, que podem modificar profundamente a
nossa opinião a respeito delas.
FONTE: CNBB
Recadinho
Em que consiste seu repouso dominical? -
Coloca realmente Deus no centro de tudo? - Será que nossa sociedade se preocupa
com o tempo de descanso e tempo também para se dedicar a Deus? - Você considera
realmente um dia santo e domingo como oportunidade de dedicar mais tempo a
Deus, à Igreja? - É possível repousar e testemunhar sua fé?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
O SENHOR DO SÁBADO
Sendo Jesus o
Filho do Homem, pleno de poderes recebidos do Pai, podia agir com liberdade
diante da tradição. Pouca importância tinha para ele as distinções minuciosas e
as interpretações casuístas que corriam nos ambientes farisaicos. No caso do
repouso sabático, colocava-se acima dos limites sutis entre as ações proibidas
e aquelas permitidas, no dia consagrado ao Senhor.
Daí sua atitude de indiferença quanto ao fato de
seus discípulos, ao atravessar um trigal em dia de sábado, terem apanhado
espigas e comê-las. Em que este gesto representava um desrespeito a Deus? Por
que classificá-lo como pecaminoso e, por isso, proibi-lo? Jesus não via nele
motivos para censurar seus discípulos, e impedi-los de praticar esta ação.
Se Davi tomou a liberdade de saciar sua fome com
pães consagrados, que só aos sacerdotes era permitido comer, o Filho do Homem
estava agindo muito mais corretamente com os seus discípulos! Sua superioridade
em relação ao antigo rei de Israel permitia-lhe liberá-los da submissão às
prescrições judaicas.
Jesus concedia, assim, aos discípulos uma
liberdade desconhecida no mundo dos mestres da Lei e dos fariseus. A ação de
Jesus fundava-se num dado que seus adversários desconheciam: sua condição de
Filho de Deus.
Oração
Espírito que liberta, desata as amarras que mantêm o povo
fanaticamente apegado a certas tradições, diante das quais o Pai permite agir
com liberdade.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor
da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos
corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar
em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total

7 de Setembro de
2014
Mt 18,15-20
Comentário do
Evangelho
A missão do profeta.
O profeta Ezequiel é
contemporâneo do profeta Jeremias. Ao contrário de Jeremias que, durante o
exílio na Babilônia, ficou em Judá, Ezequiel foi para a Babilônia com os
deportados. Sua missão tinha um duplo aspecto: ajudar o povo exilado a não se
esquecer de que, ao contrário do que eles pensavam, Deus não os havia
abandonado, mas estava com eles, e manter viva a esperança do retorno à terra
dos seus antepassados. O texto autobiográfico que, hoje, lemos, apresenta
Ezequiel como sentinela da casa de Israel (cf. Ez 33,1-7). Enquanto tal, ele
deve alertar contra o inimigo que ameaça o povo. A missão do profeta é prevenir
o povo contra tudo o que possa ameaçar a esperança e a fidelidade ao Deus de
Israel. Ele compreende que sua missão, enquanto sentinela da casa de Israel, é
também de despertar no povo o desejo de conversão.
O evangelho de hoje é parte do discurso sobre a
Igreja, em que Jesus instrui os seus discípulos acerca dos aspectos essenciais
da vida comunitária cristã. A comunidade cristã é uma comunidade de
reconciliados, por isso, o perdão deve ser uma das marcas de sua existência. No
trecho anterior ao apresentado pela liturgia deste domingo, duas
características da comunidade eclesial foram ressaltadas: a comunidade cristã
deve ser caracterizada pelo serviço e pelo cuidado de uns para com os outros,
de modo especial pelos “pequeninos”, isto é, por aqueles que se sentem, por
algum motivo, desprezados e não valorizados, e que correm, por isso, o risco de
abandonar a comunidade. Nosso texto de hoje é, por assim dizer, a aplicação
prática do desejo de Deus de que nenhum membro da comunidade se perca (v. 14).
A atitude exigida para realizar o desejo de Deus é a iniciativa que cada um
deve tomar no que diz respeito à reconciliação, tendo presente que a comunidade
cristã é uma comunidade de irmãos (v. 15). O pecado divide a comunidade. Se
acontecer a alguém ser vítima do pecado de outro membro da comunidade,
trata-se, aqui, de tomar a iniciativa de ajudar o pecador no seu processo de
conversão, desde que ele aceite livremente. É Deus quem toma a iniciativa de
vir em socorro de nossa humanidade e é ele quem oferece, gratuitamente, o seu
perdão. A comunidade cristã é chamada a ser reflexo da misericórdia divina (Mt
5,48; Lc 6,36; 15). Assim como Deus não desiste de nós, também não devemos
desistir de nossos irmãos. O único limite para o perdão e a reconciliação é o
fechamento do outro (v. 17). O amor fraterno e, consequentemente, a comunidade
cristã são construídos através desse esforço permanente de reconciliação.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
que a presença de teu Filho ressuscitado na comunidade cristã seja um incentivo
para que nós busquemos pautar nossa ação pela tua santa vontade.
FONTE:
PAULINAS
Recadinho
Será que eu julgo os erros ou as pessoas que
erram? - Não sou fácil para julgar e condenar as pessoas? - Deixo-me levar por
antipatias ou simpatias apenas? - Será que às vezes não inverto os papéis
buscando testemunhas para simplesmente condenar meu próximo de modo parcial? -
Lembro-lhe de rezar por aqueles que erram, que falham na caminhada?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
CORRIGIR COM DISCERNIMENTO
É preciso agir
com extremo discernimento, quando se trata de afastar um membro da comunidade
do convívio fraterno. Em geral, as lideranças da comunidade são tentadas a
deixar-se levar por critérios irrelevantes, revelando-se injustos contra quem
cometeu uma falta. Uma decisão deste porte não pode depender de preconceitos ou
do que pensam os líderes. Importa somente fazer a vontade de Deus.
A
comunidade cristã deve rezar e refletir muito, antes de excomungar alguém. Sua
decisão deve corresponder ao pensamento de Jesus. Por isso, é necessário evitar
que a reunião onde se toma uma tal decisão se assemelhe a um tribunal onde se
submete a pessoa a um juízo inclemente. O melhor lugar para se decidir isso é a
assembleia eucarística. A ela se refere a afirmação do Senhor: "Onde dois
ou três estão reunidos em meu nome, estou ali, no meio deles". Neste caso,
trata-se de uma reunião bem específica, na qual a comunidade põe-se de acordo
para pedir a luz divina, antes de decidir sobre a sorte do membro que errou. Se
a comunidade pede com sinceridade, poderá estar certa de ser atendida pelo Pai.
A
decisão comunitária, se tomada seriamente, terá o aval de Deus. Ou seja, se o
membro for desligado da comunidade terrestre, será também desligado da
comunidade celeste. O Pai confirma o veredicto da comunidade que agiu com
discernimento.
Oração
Espírito de seriedade, livra-nos da leviandade e, afastar da
comunidade os membros que erraram. Pelo contrário, que o façamos após a devida
ponderação diante do Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como
filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a
herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
FONTE: dom total

8 de Setembro de
2014
Mt 1, 1-16.18-23 (breve 1, 18-23)
Comentário do
Evangelho
Em Jesus, uma nova história do
universo começa.
A genealogia tinha para os
antigos uma importância capital, pois ela inseria a pessoa no tecido social e
histórico de um povo. À diferença de Lucas, que remete a origem de Jesus a Deus
(Lc 3,23-38), Mateus a faz remontar a Abraão (v. 1). A finalidade é mostrar que
ele é plenamente membro do povo de Israel. Davi também é mencionado no primeiro
versículo porque, para os judeus, o Messias seria descendente de Davi, e para a
fé cristã Jesus é descendente de Davi segundo a carne (Rm 1,3; Lc 1,32). A
Abraão é prometida a bênção da qual todas as nações seriam beneficiadas. Desse
modo, fazer remontar a genealogia de Jesus a Abraão é um modo de afirmar o
caráter universal da missão de Jesus. Mais ainda, para o cristão a genealogia
de Jesus visa fazer compreender que nele se resume toda a história passada de
Israel. Em Jesus, uma nova história do universo começa. Segue-se à genealogia o
anúncio do anjo a José sobre o nascimento de Jesus. A maternidade de Maria é
obra do Espírito Santo (v. 18). Se José pensa deixar Maria ir livremente, é
porque ele tem consciência do mistério de Deus presente na gravidez dela. É
exatamente nisso que ele é justo: não quer tomar para si o que Deus reservou
para Ele. Mas a palavra do anjo, isto é, a revelação de Deus, converte a
atitude pretendida de José, e ele acolheu Maria como sua esposa da forma que o
anjo havia mandado (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
que a presença de teu Filho Jesus, na História, leve à plenitude a obra de tua
criação, fazendo desabrochar, em cada coração humano, o amor para o qual foi
criado.
FONTE:
PAULINAS
Reflexão
Jesus se insere
na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é
verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado. Ao
comemorarmos o nascimento da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da
história do próprio Cristo, pois o seu nascimento está condicionado ao dela,
uma vez que ele é seu descendente, já que ela é sua mãe. Com isso, podemos
perceber o Senhor da história se inserindo e agindo na própria história da
humanidade, para nela realizar o seu plano de amor e salvação.
FONTE: CNBB
Recadinho
Em que consiste sua devoção a Nossa Senhora?
- Que título dado a ela mais lhe agrada? - O que poderíamos oferecer a ela,
celebrando seu aniversário? - O que é Maria em sua vida? - Faça-lhe uma prece.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 –
santuário-nacional
Comentário do Evangelho
Mateus inicia
seu Evangelho com uma genealogia de Jesus, através de José, incluindo-o na
descendência de Davi. Enquanto em Lucas o anúncio do nascimento de Jesus é
feito a Maria, em Mateus este anúncio é dirigido a José. O destaque dado a José
valoriza esta genealogia. Jesus seria o messias poderoso, que atenderia às
expectativas do judaísmo, conforme o Antigo Testamento. Contudo, a herança
messiânica a partir da paternidade de José pode ser descartada. Prevalece a
maternidade divina de Maria, pela qual é concedido o dom da vida eterna a
todos, homens e mulheres.
Oração
Senhor Jesus, apesar de minhas fraquezas e limitações, conta
também comigo para ser servidor do teu Reino.
(O comentário do Evangelho é
feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica,
Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da
vossa graça: e, assim como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a
festa do seu nascimento aumente em nós a vossa paz. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
FONTE: dom total


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