9 de Fevereiro
de 2014
ANO A

Mt 5,13-16
Comentário do
Evangelho
Sermão da Montanha
Grosso modo, todo o capítulo 58 do profeta Isaías é uma grande
crítica e rejeição da parte de Deus acerca de uma religião que feche o
indivíduo em si mesmo e de uma prática religiosa que patrocine a vaidade
pessoal ou de grupo. De que adianta a prática do jejum e a observância do
sábado, se elas não conduzem à solidariedade nem visam socorrer o próximo em
suas necessidades? É esse engajamento em relação ao próximo que faz com que a
pessoa brilhe como uma luz (cf. Is 58,8). A fé de Israel no Deus único e
verdadeiro exige “amar o próximo como a si mesmo”. A relação com o Deus que
tirou o seu povo do país da escravidão e lhe deu uma Lei exige da parte do povo
que ele preserve em tudo o dom da vida e da liberdade. Na prática do amor
fraterno, na misericórdia, o ser humano brilha como uma luz, porque ele reflete
a Glória divina.
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser
evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em
chance para dar testemunho do teu Reino.
Recadinho

O que é evangelizar? -
De que modo participo da evangelização? - Minhas ações são evangelizadoras? -
Tenho oportunidade de evangelizar através da palavra? - Procuro ser luz? Ao
caminho de quem ilumino?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
A SERVIÇO DO
MUNDO
Desde cedo, Jesus preocupou-se em evitar que o
grupo de seus discípulos se transformasse numa espécie de seita, fechada e
esotérica, como havia naquela época. Assim era a comunidade dos essênios, às
margens do mar Morto, com um fanatismo tão radical, a ponto de se considerarem
filhos da luz, relegando o resto da humanidade à condição de filhos das trevas.
A
comunidade dos discípulos de Jesus, pelo contrário, fora orientada a ter uma
atitude diferente: haveria de ser "sal da terra e luz do mundo". Sal
e luz, segundo um autor muito antigo, eram as duas coisas imprescindíveis para
qualquer ser humano sobreviver. Portanto, a presença dos discípulos, na
história humana, seria semelhante à presença destes dois elementos
indispensáveis: sal e luz.
O sal
é imagem do que purifica, dá gosto, conserva. Dando testemunho do Evangelho
pela prática das boas obras e levando outras pessoas a fazerem o mesmo, os
discípulos estariam impedindo que a corrupção se apoderasse da humanidade e
também ajudariam as pessoas a se manterem sintonizadas com o projeto de Deus.
De que
maneira os discípulos haveriam de ser luz do mundo? Testemunhando a revelação
de Deus, em Jesus Cristo, e transmitindo às pessoas essa luz divina, de forma a
arrancá-las das trevas do erro e do egoísmo. Mais do que com palavras, será com
o exemplo de vida que os discípulos levarão a humanidade a render glória ao Pai
do céu.
Oração
Pai, que o testemunho das
minhas boas obras sirva para levar para ti a humanidade, de modo que seja
preservada da corrupção e do erro.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Velai, ó Deus, sobre a
vossa família com incansável amor; e, como só confiamos na vossa graça,
guardai-nos sob a vossa proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE

09 de FEVEREIRO – DOMINGO
9 de fevereiro – 5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Por Aíla Luzia
Pinheiro Andrade
I. INTRODUÇÃO GERAL
O Antigo Testamento
apresenta as ações éticas em favor dos necessitados como portadoras de luz. “Se
saciares os pobres, tua luz brilhará nas trevas” (Is 58,10). Segundo o
evangelho, os discípulos, à medida que souberem apropriar-se do espírito das
bem-aventuranças, adquirirão aquela sabedoria sobrenatural que os torna sal da
terra e luz do mundo (Mt 5,13-14). As ações dos discípulos farão brilhar a luz
de Deus, e não sua própria luz: “que, vendo vossas boas ações, eles glorifiquem
vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16b). Modelo esplêndido de discípulo de
Cristo, sal e luz do mundo, é o apóstolo Paulo. A eficácia de seu apostolado
não está na “sublimidade de palavras ou de sabedoria” (1Cor 2,1), mas na vida
totalmente inspirada no evangelho e configurada a Cristo.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Mt 5,13-16): Vendo vossas boas obras, glorificarão a Deus
Terminado o
discurso das bem-aventuranças, Jesus se refere ao papel de seus discípulos no
mundo: ser sal e luz. Mas, para que isso seja possível, é necessário serem
realmente pobres em espírito, mansos, misericordiosos, puros, pacíficos e
alegres, apesar das perseguições.
Os cristãos são
chamados a transformar o mundo insípido (sem sal), insensato (sem a sabedoria
divina) e sombrio (sem a luz de Deus) em Reino de Deus, no qual esses valores
têm a primazia. Contudo, há o reverso da medalha: se os cristãos não tiverem o
espírito do evangelho, não servirão para a edificação do Reino.
Tendo a própria
vida configurada à vida de Cristo, cada ação praticada no seguimento de Jesus
se tornará como que um candelabro a iluminar “todos os que estão em casa”. Será
como uma “cidade no alto do monte”, vista por todos os peregrinos cansados e
atraindo-os para o conforto de uma hospedagem.
Quem segue o Cristo
com autenticidade se torna portador de sua luz, pois deixa transparecer na
própria conduta sua vida e sua mensagem e atrai todos para Deus.
2. I leitura (Is 58,7-10): Teus atos de justiça irão à tua frente
Esse texto de
Isaías trata do que agrada e desagrada a Deus. Especificamente, a vontade de
Deus é que o amemos acima de todas as coisas e amemos o próximo como a nós
mesmos. Esse é o resumo da Escritura. Os judeus já sabiam disso (Lc 10,25-28).
O pecado consiste
basicamente em não fazer a vontade de Deus resumida nesse princípio. Para
reatar a amizade com Deus, o judeu oferecia sacrifícios, e, por meio da
substituição da vida do ofertante pela vida do animal (a oferta), era mostrado
de forma ritual o desejo do ser humano de entregar sua vida nas mãos de Deus.
Estando longe de
Jerusalém, impossibilitados de ir ao templo, os judeus substituíam o ritual do
sacrifício pelo jejum. O jejum e os demais ritos penitenciais eram sinais de
sincero arrependimento e expressão de mudança radical de conduta (Jn 3,8).
Contudo, esse texto
de Isaías, dirigido aos judeus dispersos pelo mundo, reclama da prática do
jejum quando outras pessoas estão sem roupa, enfermas, sem alimento, injustiçadas.
A verdadeira ação que agrada a Deus não se limita a rituais, sejam quais forem;
ao contrário, é necessário voltar-se para o “outro”. Só assim a glória de Deus
resplandecerá no mundo.
3. II leitura (1Cor 2,1-5): O anúncio pelo testemunho
Paulo é o modelo de
discípulo que, por meio do evangelho, se torna “sal e luz” no mundo. E o mundo
que ele evangeliza – aqui especificamente a cidade de Corinto – é um ambiente
onde os homens brilham por sua sabedoria e eloquência. No entanto, o projeto de
Deus difere do projeto meramente humano, pois a sabedoria divina se revela nos
que se deixam conduzir por ele, como é o caso de Paulo. Como ministro do
evangelho, Paulo tem como base de sua pregação unicamente a força do Espírito,
que o conduz segundo o plano divino. Plano esse revelado na “loucura da cruz de
Cristo”, no qual apresenta o caminho de acesso a Deus. Esse caminho não é o do
poder, do prestígio ou da sabedoria humana, o qual leva o ser humano a se
gloriar de si mesmo. Mas é um caminho inovador, totalmente diferente daquele
proposto pelo mundo. Um caminho de oferta total de si às mãos daquele que é
fonte de vida: o Pai. Por isso, Paulo não necessita recorrer à sabedoria
humana. Sua vida entregue a Cristo testemunha esse poder e essa sabedoria de
Deus, fonte de salvação para os que creem.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO
Ser “sal da terra”
é testemunhar no mundo a vida em Cristo por uma conduta reta, baseada no amor a
Deus e ao próximo. Os rituais que realizamos devem constituir uma expressão
dessa vida unida a Deus, testemunhada na prática dos valores do Reino. Nisto
consiste a missão do cristão: temperar o mundo com o “sal” do Reino de Deus,
para que os seres humanos saboreiem as coisas do alto e, com isso, busquem em
Deus o alimento para a vida eterna. Sem isso, os ritos são vazios.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em
Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade
Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e
doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona
na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas
as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com.
9 de fevereiro: 5º
Domingo do Tempo Comum
CHAMADOS A SER SAL E LUZ
A vocação cristã é ser “sal da terra” e “luz do mundo”. Ser sal e luz,
eis o desafio de todo discípulo de Jesus. No contexto das bem-aventuranças, o
cristão é chamado a ser feliz não fechado em si mesmo, mas no meio da
sociedade, sendo luz e sal.
Todos sabemos a função e a importância do sal e da luz. A luz ilumina e
é necessária para haver vida – sem ela não há vida sobre a face da terra; o sal
tem a função de conservar os alimentos e dar-lhes sabor e gosto. No batismo
recebemos a vela acesa, símbolo de Cristo ressuscitado que ilumina o fiel, e em
muitos lugares ainda se usa o sal no rito batismal.
O sal e a luz se revelam no cristão quando ele produz boas ações,
levando as pessoas a louvar o Pai do céu. Não podemos ser cristãos pela metade,
apenas de nome, mas sê-lo com as obras e a vivência. A sociedade não se
contenta apenas com belas palavras, ela quer ver fatos e gestos concretos. O
caminho para isso é a vivência das bem-aventuranças.
Na prática, o evangelho deste domingo nos apresenta algumas
características do testemunho cristão: visibilidade – a luz deve brilhar no
meio da comunidade, não ficar escondida; universalidade – Cristo inicia sua
missão pelos últimos, mas busca a todos; consistência – não apenas palavras,
mas ações concretas; transparência – boas obras que levem as pessoas a louvar o
Pai celeste.
O cristão é, pois, chamado a proporcionar vida e otimismo à comunidade,
brilhando como luz; dar sentido e sabor à vida, sendo sal em seu meio. O papa
insiste que a comunidade cristã não existe para si mesma; a Igreja precisa sair
de si para não tornar-se uma ONG. Disse ele: “Quero que a Igreja saia às ruas”.
Propondo-se como luz e esperança diante dos problemas e desafios, ela “deseja
oferecer a sua colaboração em todas as iniciativas que signifiquem um autêntico
desenvolvimento do homem todo e de todo homem” (papa Francisco). Com as
autoridades e com a sociedade, é chamada a colaborar para a construção de uma
sociedade justa, igualitária e solidária.
Pe. Nilo Luza, ssp
09 de fevereiro –
5º Domingo Comum
SER SAL E LUZ COM O
EXEMPLO
No evangelho deste
domingo, o Senhor fala-nos da nossa responsabilidade perante o mundo: “Vós sois
o sal da terra… vós sois a luz do mundo”. Diz isso a todos os que querem ser
seus discípulos, e apresenta o sentido da presença e da ação da comunidade
cristã no mundo.
O sal:
ninguém vive sem sal. Ele conserva os alimentos, preserva-os da corrupção e
lhes dá sabor, torna-os agradáveis. A luz: é a primeira obra da
criação e é símbolo do Senhor, do céu e da vida.
Os discípulos de
Cristo são o sal da terra: dão sentido mais alto a todos os valores humanos,
evitam a corrupção, trazem, com suas palavras, a sabedoria às pessoas. São
também luz do mundo, a qual orienta e indica o caminho no meio da escuridão.
Quando os cristãos vivem segundo a sua fé e têm um comportamento irrepreensível
e simples, brilham como astros no mundo, na comunidade, em meio ao trabalho e
aos seus afazeres, na vida cotidiana.
Um olhar à nossa volta
é suficiente para vermos que, hoje em dia, é como se as pessoas houvessem
perdido o sal e a luz de Cristo. Os vícios se espalham facilmente: a
imoralidade, o ódio, a violência, a exploração, a vingança… Num mundo onde cada
qual procura o próprio interesse, o cristão é chamado a ser o sal que conserva.
Ele revive, permanentemente e em favor de todos os princípios da doação de si
aos irmãos e irmãs.
Transformaremos
verdadeiramente o mundo à medida que o ensinamento começar com o testemunho da
nossa própria vida. Se formos exemplares na vida social, no trabalho, na
comunidade; se dedicarmos à família o tempo de que os filhos e os pais
necessitam; se os que nos rodeiam virem que estamos alegres mesmo em meio às
contrariedades e à dor; se formos cordiais, então crerão nas nossas obras mais
do que em qualquer outro discurso e sentir-se-ão atraídos pelo ideal de vida
que as nossas ações lhes revelam.
Assim, poderemos
mostrar ao mundo o que significa seguir verdadeiramente o Senhor no cotidiano,
tal como os primeiros cristãos. São Paulo insistia com os fiéis de Éfeso: “Eu
vos exorto a andar de uma maneira digna da vocação a que fostes chamados” (Ef
4,1). O exemplo prepara a terra em que a palavra frutificará.
Sejamos conhecidos
como homens e mulheres de esperança, simples, verazes, alegres, trabalhadores,
otimistas; comportemo-nos como pessoas que cumprem retamente os seus deveres e
sabem atuar a todo o momento como filhos de Deus, sem se deixar arrastar por
qualquer vento. A vida cristã constituirá, então, um sinal claro da presença do
Espírito de Cristo na sociedade, na comunidade.
Por isso, convém
perguntar-nos com frequência na nossa oração pessoal se os que vivem conosco,
nossos colegas de trabalho, nossos familiares e amigos se veem levados a
glorificar a Deus quando presenciam nossas ações, porque veem nelas a luz de
Cristo. Seria um bom sinal de que em nós há luz e não escuridão, amor de Deus e
não tibieza.
Pedimos hoje à
Virgem Maria que saibamos ser sal que impede a corrupção das pessoas e da
sociedade e luz que não só ilumine, mas aqueça com a vida e com a palavra; que
estejamos sempre acesos no amor, não apagados; que a nossa conduta reflita o
rosto amável de Jesus Cristo.
Pe. Gilbert Mika
Alemick, ssp
HOMILIA
O SAL E A LUZ Mt
5,13-16
Jesus acabou de apresentar o seu
plano de pastoral. E então didacticamente Mateus faz uma coleção das grandes
sentenças de estilo sapiencial, associadas a Jesus, para doutrinação. Ditos e
sentenças esparsas, originários de palavras de Jesus, que circulavam livremente
como tradição entre os cristãos. Vários destes ditos e sentenças aparecem
dispersos ao longo dos outros evangelhos sinóticos, Marcos e Lucas. Depois de
nos ter apresentado o seu plano pastoral no Sermão da Montanha.
Para Mateus, Jesus nos faz
responsáveis pela vida dos nossos irmãos e irmãs. E por isso usa as figuras do
sal, da cidade e da luz.
Mas padre, o que é ser sal e luz para
o meu irmão e minha irmã? E então eu responderia: Ser sal é ser o que dá gosto
às coisas. Ser luz é ser o que ilumina. Todavia, cuidado. Porque a prerrogativa
de ser sal e de ser luz pode tanto se inclinar para o bem, quanto para o mal.
Aquele que se volta para o mal se torna também uma pessoa salgada, porém, salga
a si mesma, dá gosto a si própria. Veja bem, aquele que se projeta como um
grande político ateu, um maçom em alto grau, um empresário inescrupuloso, um
déspota, ou mesmo um criminoso famoso são exemplos de ser sal, mas para o mal.
Quer coisa mais salgada do que
Hitler? Ele foi luz e sal, porém, em oposição ao bem. Quantas pessoas brilham
por aí… brilhos efêmeros. Por exemplo, quantos cantores, compositores, atores,
apresentadores, jogadores de futebol brilham ou brilharam como um cometa?
Gostar de futebol, tudo bem! Mas quantos assalariados se privam de coisas para
ir ao campo de futebol, fazendo com que certos jogadores ganhem fortunas. Isto é
acender luzes. São luzes que acendemos impróprias, mas que “iluminam”. Poderiam
ser chamadas de trevas, pois estão em oposição à luz de Deus, que é a
verdadeira luz.
Devemos ter muito cuidado com o nosso
agir, com o nosso ser. Deus quer que sejamos sal e luz para glorificá-lo, para
a construção do Seu Reino. E isto só é possível vivendo conforme nos ensina.
Por isso termina dizendo que a luz deve ser mostrada. Devemos mostrar isso às
pessoas em louvor a Deus.
Ser luz e ser sal para glorificar a
Deus é muito diferente do que se pensa e é difícil agir com este entendimento,
porque a tentação está sempre a nos sugerir que sejamos luz e sal para nós
mesmos. A todo momento sentimos aquela tentação: Por que ser luz de outra
forma? Seja luz para si mesmo, assim vai brilhar muito mais. Por que ser gosto
de outra forma? Seja gosto para si mesmo. Você é bonito, inteligente e vai
perder tudo isto por uma bobagem? Não! Pense em você, colha para si mesmo os
louros de seu trabalho, de sua vitória, de seu sucesso. O pecado original
surgiu daí: da vaidade e da soberba.
Este Evangelho é muito claro. Essa
luz e esse sal podem ser dados para ambos os lados, adquirindo, obviamente,
conotações opostas e consequências distintas. Jesus disse que não se acende uma
luz para colocá-la debaixo da mesa, mas na luminária. Disse ainda que não se
pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, quer dizer, se estivermos
crescendo diante de Deus ou do demônio, vamos aparecer de forma positiva ou negativa,
naturalmente.
Este é também o Evangelho do
discernimento. Devemos discernir a luz que brilha para Deus e o sal que salga
para o bem. Precisamos desse discernimento, para refletirmos a luz de Deus e
sermos o sal da terra louvando-o; caso contrário vamos brilhar e salgar para
outras finalidades, que não conduzem ao Pai que está no Céu. Mas sim ao pai da
mentira, ao pai das trevas que é satanás.
Pai, tenho diante de mim o mundo todo
a ser evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida
em chance para dar testemunho do teu Reino.
Postado há 6th February 2011 por
Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Domingo 09/02/2014
Canal
do Youtube: arqrio
Liturgia de 09.02.2014
5º DTC
Vós sois o Sal da Terra e a
Luz do Mundo!
Canal
do Youtube: Dermeval Neves
HOMÍLIA DIÁRIA
Jesus é o referencial da nossa vida!
Como Jesus, eu e você precisamos ser luz, precisamos iluminar o
mundo, precisamos ser referencial neste mundo onde as pessoas caminham nas
trevas e sem sentido para a sua vida.
”Reparte
o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrares
um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne” (Is 58, 7 ).
Meus queridos irmãos e irmãs, neste 5º Domingo do Tempo Comum,
nós começamos a refletir, na Palavra de Deus, o Sermão da Montanha, por meio do
qual o Senhor nos diz que nós precisamos ser sal da terra e luz do mundo. Você
sabe que uma comida sem sal, sem tempero, se torna insossa, sem sabor, sem
gosto; e não há nada mais sem graça do que um alimento sem gosto, sem sabor.
Imaginem uma vida sem graça, sem sabor, sem sentido… Nós
precisamos dar sentido à vida uns dos outros, nós precisamos temperar o
ambiente em que nós estamos com a presença de Deus, com a alegria de Deus. Não
dá para um ambiente, onde há um cristão, um homem de Deus, uma mulher de Deus,
ser um ambiente triste, azedo, depressivo, para baixo. Não, o homem de Deus e a
mulher de Deus fazem a diferença onde estão presentes! Não é você se tornar
melhor do que ninguém, não é chamar a atenção para si, mas a sua vida, por si
mesma, releva que você tem um tempero diferente.
As pessoas têm que perguntar para você: ”Qual é o seu segredo?”.
Muitas vezes, o segredo de um ou do outro é simplesmente a sensualidade, a
beleza deste mundo; mas os cristãos têm um segredo, o segredo evangélico, o
tempero evangélico, que se chama: a presença de Jesus em nós.
Se você ainda não consegue revelar a presença de Jesus em você
onde está, peça hoje que Jesus venha temperar o seu coração; tirar o azedume,
tirar aquelas coisas negativas que não lhe permitem testemunhar a presença
d’Ele onde quer que você esteja.
Eu e você precisamos ser luz, precisamos iluminar o mundo,
precisamos ser referencial no mundo onde as pessoas caminham na escuridão, nas
trevas e sem sentido para a sua vida.Nós
precisamos ser a luz que aponte a direção e, uma maneira muito prática de ser
luz, segundo a Primeira Leitura da Missa de hoje, é sabermos cuidar dos
necessitados.
O Papa Francisco tem nos chamado a irmos às periferias da vida,
às periferias da nossa própria existência, onde existe tanta tristeza,
desconsolo, onde existem pessoas oprimidas e sermos uma presença de Deus na
vida delas. Pois existem pessoas vivendo uma verdadeira pobreza, seja
espiritual seja material. Cuidemos dos pobres, dos famintos, dos necessitados e
nunca desprezemos um pobre; sejamos para ele um referencial da presença de
Deus, porque a carne do pobre é a carne de Cristo para nós.
Quem está nu, demos a veste; quem está com fome, demos o pão;
quem está sem referencial, mostremos o Senhor, o referencial da vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
LEITURA ORANTE
Mt 5,13-16 - Missão de ser luz

Vocês são a luz do mundo!
Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando,
com toda a Igreja:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
te peço todas as graçasque sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
com toda a Igreja:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
te peço todas as graçasque sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1.
Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mt 5,13-16, e observo as imagens que Jesus usa no seu discurso.
- Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.
- Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na Bíblia: Mt 5,13-16, e observo as imagens que Jesus usa no seu discurso.
- Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.
- Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa. Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu.
Jesus compara os seus discípulos a sal
e luz. Ambos são símbolos de coisas muito presentes na vida de todas as
pessoas. Sem sal, não se sente o sabor dos alimentos. Sem luz, não se vê nada,
nem sombras, nem caminho, nem cores. A vida se torna quase impossível. O
discípulo tem esta missão dar sabor e sentido ao mundo. Dar vida e sentido aos
irmãos.
2.
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
O que o texto diz para mim, hoje?
Sinto que minha vida é carregada do sabor da
Palavra de Deus, que minha presença é iluminadora para outras pessoas, aponta
caminhos de paz de justiça e de amor?
A Conferência de Aparecida lembra: "Jesus propõe
entregar a vida para ganhá-la, porque "quem aprecia sua vida terrena,
perdê-la-á" (Jo 12,25). É próprio do discípulo de Jesus gastar sua vida
como sal da terra e luz do mundo. Diante do individualismo, Jesus convoca a
viver e caminhar juntos. A vida cristã só se aprofunda e se desenvolve na
comunhão fraterna. Jesus nos disse "um é seu mestre e todos vocês são
irmãos" (Mt 23,8). Diante da despersonalização, Jesus ajuda a construir
identidades integradas." (DAp 110).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo, com a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para
abrir compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).Passarei o dia sendo luz, e rezando, pelas pessoas que eu encontrar, com o apóstolo Paulo: "Quando for visitá-las, levarei para vocês muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo, com a:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para
abrir compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).Passarei o dia sendo luz, e rezando, pelas pessoas que eu encontrar, com o apóstolo Paulo: "Quando for visitá-las, levarei para vocês muitas bênçãos de Cristo". (Rm 15,29).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp

Nenhum comentário:
Postar um comentário