1 de Fevereiro de 2014
ANO A

Mc 4,35-41
Comentário do
Evangelho
Confiança e fidelidade à Palavra de Deus
Depois de uma série de ensinamentos em parábolas (Mc 4,1-34),
Jesus faz com os seus discípulos uma nova travessia “para a outra margem”,
trajeto que parece habitual para eles. Se não todos, a maioria dos seus
discípulos conhecia muito bem o mar da Galileia, habituados a ter esse lugar
como local de trabalho. Situado a 210 metros abaixo do nível do mar, o fenômeno
de ventos que agitam as águas e provocam como que ondas, é conhecido. A força
dos ventos, a agitação das águas que invadem o barco, o desespero e o medo dos
discípulos contrastam com a tranquilidade de Jesus, que dorme. Ao ser acordado
pelos discípulos, põe-se em pé e, com a palavra determinada, a mesma dirigida
aos demônios (cf. Mc 1,25), domina a fúria do vento e do mar. No Antigo
Testamento, é Deus quem acalma a fúria das ondas e conduz os seus ao porto
seguro (cf. Sl 107,29). O texto é a ocasião para proclamar a divindade e a
vitória de Cristo sobre o mal. Para o discípulo, o texto é um apelo à
confiança, a não se deixar dominar pelo medo. No tempo da angústia e da
aflição, é a fé no Senhor que permanece conosco e deve nos dominar e conduzir
(cf. Sl 107,25-30).
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, concede-me uma fé profunda que permita manter-me
sereno em meio às tribulações desta vida, certo de que está comigo o Senhor.
Vivendo a Palavra
Tanto naquela barca, com os Apóstolos, quanto na
nossa caminhada por este mundo encantado, o Cristo está presente. Até o fim dos
tempos, Ele está conosco! Portanto, há razão para não termos medo das ondas do
mar da vida, por mais revoltas e tormentosas que elas estejam. Este deve ser o
nosso testemunho.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php
Reflexão
Existem muitas coisas na nossa
existência que nos deixam com medo, desde coisas simples, como o medo de
insetos inofensivos, até coisas verdadeiramente terríveis, que podem em questão
de segundos aniquilar a nossa vida, como é o caso de terremotos ou guerras
nucleares. Além disso, temos os nossos fantasmas que criamos e que nos metem
medo, como por exemplo o medo de escuro ou de almas do outro mundo. Mas existem
pessoas que possuem também um medo muito grande do próprio Deus, e isso
acontece porque não foram capazes de descobri-lo como amor e de buscarem um
relacionamento amoroso com ele, fazendo do próprio Deus um fantasma a mais nas
suas próprias vidas.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2014&mes=2&dia=1
Recadinho

Os
discípulos estão com medo, pois a fé deles ainda é pequena. O medo é um grande
empecilho para a fé. Deveríamos perguntar-nos: - Quais são meus medos? - O que
me impede de anunciar o Evangelho em meu ambiente de vida? - O mar do Reino
espera que eu navegue por ele com firmeza e segurança. Consigo? Como?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
A NECESSIDADE DA FÉ
Pouco a pouco, os
discípulos foram firmando sua fé em Jesus. Nele depositavam plena confiança.
Seu Mestre era veraz no que falava e fazia; não era um impostor. Seu modo de
falar do Reino de Deus revelava sua superioridade em relação a todos os demais
mestres, pois pregava com autoridade. Seu jeito de falar de Deus revelava que
ele estava tão próximo de Deus, como jamais alguém estivera. Os discípulos
consideravam-no o Messias esperado.
Entretanto,
os momentos de provação e dificuldade é que testam a solidez da fé. Nem sempre
os discípulos foram capazes de superar as perseguições, sem negar sua fé no
Senhor. Quando sobrevinham tempestades, fraquejavam.
Então
era preciso ter cautela para evitar precipitações. A presença de Jesus junto
aos seus discípulos em dificuldade estava sempre garantida. Mesmo quando
parecia não ter mais jeito, a não ser morrer, lá estava ele, numa forma de
presença discreta, mas atenta e ativa, para socorrer a comunidade em apuros, e
salvá-la.
A
salvação dependia disto: reconhecer a presença do Senhor e recorrer à sua
ajuda. De fato, ele estava mais próximo do que os discípulos podiam imaginar.
Donde a necessidade premente da fé.
O
Senhor protege a comunidade das investidas do mal. Os discípulos, por estarem
em suas mãos, não têm por que temer seus adversários.
Oração
Espírito
de confiança inabalável, dá-me firmeza necessária para confessar minha fé no
Senhor Jesus, em meios às tempestades desse mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Deus
eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que
possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE

01 de
FEVEREIRO – SÁBADO
HOMÍLIA DIÁRIA
Só Deus pode perdoar os nossos pecados!
Deus não tem dificuldade nenhuma em perdoar nossos pecados, por
maiores que eles sejam; o grande problema é nós reconhecermos o pecado que
cometemos.
”Davi
disse a Natã: ‘Pequei contra o Senhor’. Natã respondeu-lhe: ‘De sua parte, o
Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás!”’ (2 Samuel 12,13).
Nós continuamos meditando hoje as consequências do pecado de
Davi para a sua própria vida, e o mais duro: a coisa mais perniciosa que o
pecado lança para dentro de nós é a maldita da hipocrisia. A
hipocrisia é a incapacidade de reconhecermos o nosso mal, o nosso erro, o nosso
pecado e, termos a capacidade de enxergar o mal e pecado dos outros.
É
por isso que Natã se apresenta, hoje, a Davi, conta-lhe uma parábola de
um homem injusto, que não querendo abrir mão de nenhuma de suas ovelhas para
banquetear a quem estava indo à sua casa, vai pegar a ovelha de um pobrezinho
para poder fazer o seu banquete. Davi fica indignado com a atitude desse homem,
desejando a morte a esse homem e que pague quatro vezes mais pelo crime que
cometera. Natã respira fundo, olha nos olhos de Davi e diz: ”Esse homem és tu,
Davi!”.
Davi
agora entende e ”cai por terra as suas escamas”, entende que o seu pecado, o
seu erro, pode estar encoberto para as pessoas, mas diante de Deus está a sua
falha; está dentro da sua consciência.
Não
esconda os seus pecados, reconheça-os! O problema não é o tamanho do pecado,
pequeno ou grande, o problema é a maneira hipócrita como nós, muitas vezes, nos
escondemos debaixo dos nossos pecados.
Nós
nos tornamos, muitas vezes, rigorosos e rígidos com o erro dos outros, como se
nós não tivéssemos pecados debaixo do tapete! Davi foi tomado pela nobre
virtude do arrependimento, a contrição bateu forte no coração dele, prostrou-se
com a face por terra, em lágrimas e em jejum, e pediu a Deus perdão pelos seus
pecados. Ele reconheceu que errou. (cf. II Samuel 12, 16-17).
Sabem,
meus irmãos, Deus não tem dificuldade nenhuma em perdoar nossos pecados, por
maiores que sejam eles; o grande problema é nós conseguirmos reconhecer o
pecado que cometemos, porque é uma tendência nossa enganarmos a nós mesmos,
acharmos que enganamos os outros, sobretudo a Deus.
A
Igreja não o acusa e ninguém o acusa, muito menos Deus o acusa, não acuse a mim
nem acusa você! Mas eu e você precisamos ter a virtude da humildade, da
verdadeira contrição de reconhecer quando falhamos, dar pecado ao nome de
pecado, dar ao erro o nome de erro, dar à fraqueza o nome de fraqueza e não nos
escondermos embaixo de desculpas, porque, senão, o pecado cresce em nós. E pior
do que o pecado é a hipocrisia, é nos acostumarmos ao mal como se ele fosse um
bem: “Ninguém viu, ninguém reparou, fica por isso mesmo”.
Que
Deus nos dê a consciência dos nossos limites e dos nossos pecados e nos perdoe,
para que possamos nos arrepender a cada dia de nossas falhas.
Deus
abençoe você!
http://homilia.cancaonova.com/homilia/so-deus-pode-perdoar-os-nossos-pecados/
LEITURA ORANTE
Mc 4,35-41 - Jesus acalma a tempestade

Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos os internautas:
rezando com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e
compreenda o seu Evangelho.
compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e
Vida,
tem piedade de nós
tem piedade de nós
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia: Mc 4,35-41, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na Bíblia: Mc 4,35-41, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Naquele dia, de
tardinha, Jesus disse aos discípulos:
- Vamos para o
outro lado do lago.
Então eles deixaram
o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros
barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as
ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando
cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça
numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram:
- Mestre! Nós vamos
morrer! O senhor não se importa com isso?
Então ele se
levantou, falou duro com o vento e disse ao lago:
- Silêncio! Fique
quieto!
O vento parou, e
tudo ficou calmo. Aí ele perguntou:
- Por que é que
vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?
E os discípulos,
cheios de medo, diziam uns aos outros:
- Que homem é este
que manda até no vento e nas ondas?!
Este foi o primeiro
milagre de Jesus relacionado à natureza. Acalmar uma tempestade no mar
significava dominar as forças do abismo. Os discípulos se assustaram: - Que
homem é este que manda até no vento e nas ondas?
Quando e onde aconteceu o milagre?
O
texto diz “de tardinha”, no lago. Jesus e os discípulos subiram no barco. E
começou a soprar um vento muito forte e as ondas arrebentavam com muita força
no barco. Jesus dormia na parte detrás do barco. Os discípulos se apavoram.
Então, o acordaram e disseram: Mestre! Nós vamos morrer!
O senhor não se
importa com isso?
Então, ele se levantou, falou com
autoridade ao vento e disse ao lago: Silêncio! Fique quieto! O vento parou, e
tudo ficou calmo. Aí, ele chamou a atenção dos discípulos: Por que é que vocês
são assim tão medrosos?
Vocês ainda não têm fé?
2. Meditação
(Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
O que o texto diz para mim, hoje?
Este texto me convida a avaliar a
minha fé. A tempestade do texto lido lembra as nossas tempestades. Dizemos que
temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis
nos apavoramos como os discípulos. Achamos que Jesus está dormindo no nosso
barco. Pense nas muitas situações de vida das famílias, da sociedade, do seu
trabalho em que, às vezes, parece que você tem que acordar Jesus.
Os bispos, em Aparecida, lembraram os
muitos desafios que temos que enfrentar: "O que nos define
não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou
as tarefas que devemos empreender, mas todo o amor recebido do Pai, graças a
Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo. Esta prioridade fundamental é a que
tem presidido todos os nossos trabalhos que oferecemos a Deus, à nossa Igreja,
a nosso povo, a cada um dos latino-americanos, enquanto elevamos ao Espírito
Santo nossa súplica para que redescubramos a beleza e a alegria de ser
cristãos. Aqui está o desafio fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade
da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e
comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e alegria, o dom do
encontro com Jesus Cristo. Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos
outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do
Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido,
amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as
dificuldades e resistências." (DAp 14).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente e concluo com o Pai Nosso.
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente e concluo com o Pai Nosso.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estiver, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vou aumentar minha confiança no Senhor, na certeza de que ele está comigo.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faze-nos
uma comunidade de fé, confiante no teu poder, mas, acima de tudo, na tua
Misericórdia. Que testemunhemos ao mundo a certeza de que já estamos contigo,
embora ainda não em plenitude, no teu Reino de Amor, unidos ao Cristo Jesus, tu
Filho que se fez nosso Irmão e ao Espírito Santo.

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