17 de Fevereiro
de 2014
Gente
de coração duro!
Mc 8,11-13
Comentário do Evangelho

Os sinais de Jesus, sinais do Reino
A brevidade da cena e do diálogo mostra a decisão deliberada e firme de Jesus de não ceder a nenhum tipo de tentação que possa desviá-lo de sua missão. O nosso texto é a prova de que as tentações de Jesus não fizeram parte de um único momento da sua vida (Mc 1,12-13; Mt 4,1-11; Lc 4,1-13), mas se estenderam por toda a sua existência terrestre. O trecho ajuda o leitor a compreender que as tentações se dão no exercício e em relação à missão e à filiação divina de Jesus. Ele se recusa a fazer qualquer gesto sem motivo e a seu favor, somente para ganhar reconhecimento e aplausos; rejeita toda proposta que o desvie do caminho de um messianismo profundamente marcado pela humildade e pelo serviço. A adesão à pessoa de Jesus não pode se dar através de gestos espetaculares, de um sinal vindo do céu, mas através de uma decisão livre. Nossa perícope está situada imediatamente depois do segundo relato da “multiplicação dos pães”. O sinal sobre o qual se baseia a adesão livre a Jesus é a sua vida entregue, para que todo o povo não desfaleça pelo caminho (cf. Mc 8,3).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me sensibilidade para reconhecer a messianidade de teu filho Jesus manifestada no bem que ele fez ao povo e no seu modo simples de ser.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Quando Jesus foi tentado pelo demônio no deserto, a segunda tentação era que ele se atirasse do pináculo do Templo, uma vez que os anjos cuidariam dele. Mas a resposta que Jesus deu ao demônio foi: "Não tentarás o Senhor teu Deus". O Evangelho de hoje nos mostra que existem pessoas que sempre estão tentando a Deus, pois, assim como os fariseus pediam um sinal do céu para por Jesus à prova, muitas pessoas querem fazer chantagem com Deus, fazendo uma série de exigências e pedidos mesquinhos para satisfazer seus desejos e fundamentam a sua fé não no amor a Deus, mas na satisfação de suas exigências.
FONTE: CNBB
Recadinho
Tenho consciência de que as demonstrações de fé são aquelas que expresso nas horas mais difíceis? - É verdade que nos momentos difíceis quanto mais me dedico ao próximo mais forças encontro para vencer meus problemas? - Procuro de fato as ocasiões de fazer o bem? - O que me leva a agir com dedicação e espírito de serviço? - Dou-me conta de que quanto mais me dedico ao próximo mais abençoado sou por Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
18 de Fevereiro de 2014
O fermento dos fariseus
Mc 8,14-21
Comentário do
Evangelho
Os discípulos, desatentos em relação à observação de Jesus
Jesus aproveita o esquecimento e a
discussão entre os discípulos para repreendê-los por causa da incredulidade
deles, pois não obstante tudo o que têm ouvido e contemplado do que Jesus faz,
não são capazes de ir a fundo na mensagem contida no ensinamento de Jesus nem
ver no que ele faz – o texto faz referência às duas multiplicações dos pães –
“sinais” que remetem ao mistério de Deus que habita a vida de Jesus. O tom do
relato é áspero, expressão da indignação de Jesus acerca da atitude dos
discípulos. Vê na atitude deles o perigo de serem contaminados pelo apego
desordenado às tradições humanas (cf. Mc 7,1-23), à necessidade de ver um sinal
do céu (cf. Mc 8,11) e ao poder pelo poder. Daí o alerta quanto ao cuidado em
relação ao “fermento dos fariseus e o de Herodes”. Em nosso caso se trata da
influência maléfica do ensinamento e da prática dos fariseus e do péssimo
exemplo de Herodes, que podiam contaminar a todos. Na tradição rabínica o
fermento era, ainda, metáfora do pecado e da corrupção. Em nosso texto,
trata-se de não ser seduzido pelo ensinamento e pela atitude representados por
esses dois elementos: fariseus e Herodes.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha fé na tua
providência paterna que se manifestou de tantos modos em minha vida, e livra-me
de colocar minha esperança nas coisas deste mundo.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Todos nós temos uma hierarquia de valores que
servem como critério para a nossa vida e tudo o que temos e fazemos está
subordinado a essa hierarquia. A maioria das pessoas orienta a sua vida para a
satisfação das suas necessidades primárias e instintivas. Assim, os seus
valores principais são a comida, a bebida e o sexo, de modo que essas pessoas,
apesar de civilizadas, possuem a mesma hierarquia de valores que os animais:
buscam apenas a satisfação dos próprios instintos. Essas pessoas não aceitam a
Jesus e criticam a sua doutrina porque a sua dependência aos instintos lhes
cega a vista e endurece os seus corações, de modo que não podem compreender a
verdadeira hierarquia de valores que Jesus veio trazer para que as pessoas não
vivam instintivamente, mas tenham vida em abundância.
FONTE: CNBB
Recadinho
O
pão do dia a dia leva-nos a pensar sempre na Eucaristia? - Jesus fala de
fermento. Somos como fermento de bondade no meio do mundo? - Desanimamos
facilmente diante das dificuldades ou somos persistentes? - Somos reconhecidos
à imensidão da bondade de Deus? - Procuro também ser generoso para com todos
como Deus é generoso para comigo?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 - Santuário Nacional
19 de Fevereiro de 2014
Jesus e o cego de Betsaida
Mc 8,22-26
Comentário do
Evangelho
A insistência de Jesus
Depois do diálogo com os
discípulos marcado, como dissemos, por certa aspereza e indignação, o
evangelista pôs este relato da cura do cego de Betsaida. No episódio precedente
(8,14-21) é observada com clareza a incredulidade dos discípulos; uma forma de
afirmar a cegueira espiritual deles (cf. 8,18). Nesse sentido, o texto de hoje
tem um forte valor simbólico, a saber, ele exprime o desejo de Jesus de abrir
os olhos dos seus discípulos. A intenção de ir a Betsaida já havia sido
anunciada em 6,45, depois do relato da primeira multiplicação dos pães. O cego
é levado por outros, o que se compreende em relação à sua deficiência. Jesus
também o toma pela mão para conduzi-lo para fora do vilarejo. Esse gesto de
Jesus pode ser entendido também em relação à limitação daquele anônimo,
conhecido somente por sua cegueira. No entanto, há, aqui, um plus: a condução
do cego por Jesus já é o início da cura. O gesto repetido da imposição das
mãos, até o cego ver claramente, é símbolo da dificuldade e do processo
necessário até que os discípulos vejam com clareza. A clareza da visão e a
compreensão do mistério de Cristo não se darão de uma só vez; será preciso um
longo itinerário. O termo desse caminho é a ressurreição do Senhor.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, abre meus olhos para que,
pela fé, eu reconheça teu filho Jesus, e possa beneficiar-me da força libertadora
que dele provém.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Jesus retira o homem do povoado, não o cura
totalmente na primeira vez que lhe impõe as mãos, o deixa totalmente curado na
segunda vez que lhe impõe as mãos e diz para ele não entrar no povoado. Esses
elementos nos ajudam numa reflexão sobre o Evangelho de hoje. As pessoas vivem
em sociedade e, geralmente, assumem integralmente os seus valores. Esses
valores muitas vezes se tornam um obstáculo para a atuação da graça e para a
verdadeira libertação dessas pessoas. Depois que a libertação acontece, essas
pessoas não podem assumir novamente todos os valores da sociedade, pois
voltarão a viver na escuridão do erro e do pecado.
FONTE: CNBB
Recadinho
Procuramos
enxergar e ser grato por tantos milagres que Deus realiza em nossa vida? -
Tomamos cuidado para que o pessimismo não tome conta de nós? - Fazemos o que
está a nosso alcance, deixando por fim nas mãos de Deus? - Será que muitas
vezes não nos deixamos levar pelo egoísmo? - Enxergamos o mundo à nossa volta
que necessita de fraternidade, generosidade e perdão.
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
20 de Fevereiro de 2014
Quem é Jesus para nós?
Mc 8,27-33
Comentário do Evangelho
Quem é Jesus para nós?
Mc 8,27-33
Comentário do Evangelho
Jesus deixa interrogações sobre
sua identidade
Com o trecho de hoje, chegamos ao centro do evangelho segundo
Marcos. O segundo evangelho é uma “catequese mistagógica” em cujo centro está a
pergunta cristológica por excelência: Quem é Jesus? O pano de fundo da dupla
pergunta de Jesus a seus discípulos é a incompreensão e a incredulidade tanto
da parte das pessoas, em particular os escribas e fariseus (cf. Mc 8,11-13),
como também dos seus próprios discípulos (cf. Mc 8,14-21). É um momento de
crise, entenda-se, de discernimento, de tomada de decisão para que a missão
recebida do Pai seja levada a termo. Cesareia de Filipe é um vilarejo ao norte
do mar da Galileia, lugar onde nasce o rio Jordão. Havia aí um santuário para
culto pagão de Pan; mais tarde, Herodes construiu um templo de mármore branco
dedicado a Augusto. É exatamente aí que Pedro exprime o reconhecimento de Jesus
como Messias, como o verdadeiro e único Salvador (cf. v. 29). Mas, mesmo
reconhecendo o messianismo de Jesus, essa profissão não impedirá os discípulos,
representados por Pedro, de se oporem ao modo como esse messianismo é exercido
(cf. vv. 32-33), passando, inclusive, pela paixão e pela morte (cf. vv. 31-32).
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, revela-me a verdadeira
identidade de Jesus, servo fiel, cuja vida esteve totalmente entregue em tuas
mãos. E dá-me a graça de, como ele, ser fiel a ti.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
A resposta que damos à pergunta que Jesus faz aos
discípulos e a cada um de nós no Evangelho de hoje mostra principalmente o
significado que ele tem em nossas vidas e exige coerência no relacionamento que
nós temos com ele. Para Pedro, Jesus é o Messias, o enviado de Deus, o Ungido,
o Salvador, mas Pedro é incoerente no relacionamento, pois não quer submeter-se
a ele e aceitar os caminhos da salvação. Assim também acontece conosco: dizemos
que Jesus é amor, mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o
enviado do Pai, mas não o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos
fraternidade.
FONTE: CNBB
Recadinho
Quem
é Jesus para você? - Esforça-se realmente para seguir seus ensinamentos? -
Procura se informar sobre os ensinamentos da Igreja? - Serve a Deus presente
nos irmãos? - Quais os melhores momentos para me encontrar com Deus, estar com
Ele?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
21 de Fevereiro de 2014
Tomar a cruz e seguir Jesus
Mc 8,34–9,1
Comentário do Evangelho
O seguimento de Cristo
exige entrega total
O reconhecimento do messianismo de
Jesus e o modo de realizá-lo têm consequências para a vida dos discípulos. Num
primeiro momento, como podemos notar da perícope precedente, foi frustrante
para Pedro a consciência de que o Messias que tem diante de si não é o que
esperava ter encontrado. A conversão de sua mentalidade exigirá um longo
percurso. O seguimento de Cristo exige entrega total, pois é participação na
vida do Senhor. A condição do seguimento diz respeito a todos, multidão e
discípulos. Renunciar a si mesmo não é a negação do que se é, nem da própria
história; é adesão livre e compromisso de viver a existência no dinamismo da
entrega a Deus e aos outros. Renunciar a si mesmo é reconhecer a vida como dom
e aceitar a vocação de fazer o outro viver, mesmo quando para isso a própria
vida é posta em risco, como o foi para a vida de Jesus. Trata-se, portanto, de
não se deixar levar pelo instinto de preservar a própria vida, mas ser movido
pelo sopro de Deus. Renunciar a si mesmo é desejar e optar por viver a vida do
Senhor, sem perder a própria identidade; é viver o caminho do Senhor como um
caminho para a vida.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me num seguidor
fiel de Jesus, que saiba carregar a própria cruz e pôr-se no seguimento dele,
mesmo devendo suportar humilhação e até a morte.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
O Evangelho de hoje nos mostra um significado
fundamental para entendermos o mistério da cruz. Jesus diz: "renuncie a si
mesmo e tome a sua cruz". A cruz significa antes de tudo não ser mais nada
para si e ser tudo para os outros. De fato, Jesus no alto da cruz já não tinha
nada que fosse seu, a não ser a sua própria vida, e até ela nos é dada conforme
ele mesmo nos diz: "Ninguém tira a minha vida, eu a dou livremente".
Mas esse fato é o coroamento de toda a vida de Jesus que não se apegou ciosamente
à sua condição divina, mas se fez homem, obediente até a morte e morte de cruz,
vivendo totalmente para servir ao seu Pai e aos seus irmãos e irmãs, numa total
oblação.
FONTE: CNBB
Recadinho
Entendemos
o que significa renunciar a si mesmo? - Deixamos nossos projetos pessoais em
segundo plano para dar preferência às coisas de Deus? - Há muito egoísmo. Somos
culpados disso? - O que dizer dos que sofrem zombaria, desprezo, por
manifestarem publicamente sua fé? - Procura compreender e assumir com firmeza
as cruzes de sua vida?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
22 de Fevereiro de 2014
Pedro reconhece em Jesus o Filho de Deus
Mt 16,13-19
Comentário do Evangelho
A fé de Pedro
O relato da “profissão de fé de
Pedro” encontra-se nos três evangelhos sinóticos. Certamente, o episódio
retrata um momento de crise, pois, não obstante o ensinamento e tudo o que Jesus
faz, os seus contemporâneos não chegam a ultrapassar o umbral do que aparece e,
por isso, não são capazes de reconhecer a manifestação salvífica de Deus na
pessoa de Jesus de Nazaré. O evangelho considerado no seu todo mostra que a
dificuldade diz respeito não somente aos opositores de Jesus e à multidão, mas
também aos seus próprios discípulos. É Jesus quem, em Cesareia de Filipe, lugar
em que nasce o Rio Jordão, porta de entrada à “terra prometida”, faz a dupla
pergunta aos seus discípulos. A resposta à primeira pergunta remete
simplesmente ao passado. As pessoas não vêm em Jesus Cristo, o Senhor.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo
do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio,
testemunho consumado de adesão a Jesus.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Os valores que Jesus pregou durante toda a sua
vida e que chegaram até nós graças ao trabalho apostólico não podem ser somente
objetos do nosso conhecimento, mas precisam ser encarnados na nossa vida e na
nossa história. Esses valores precisam de uma mediação institucional para fazer
parte da vida das pessoas. Jesus Cristo escolheu como mediação para essa
encarnação a Igreja, conforme nos revela o Evangelho de hoje. Deste modo, fica
claro para todos nós qual é o papel da Igreja e de todos os seus membros no processo
de construção do Reino de Deus, como também a responsabilidade de todos no
sentido de procurar fazer com que cada vez mais a Igreja seja fiel aos
ensinamentos de Jesus.
FONTE: CNBB
Recadinho
Que
importância tem Jesus em sua vida? - Como você encara o papel da hierarquia da
Igreja? - Você se sente feliz por poder servir a nível de Igreja? Como serve? -
Tem facilidades para buscar maior instrução religiosa? Que meios emprega? -
Sente que no contexto de sua comunidade vive-se a união?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
23 de Fevereiro de 2014
Amar os inimigos é a proposta de Jesus
Mt 5,38-48
Comentário do Evangelho
A novidade de Jesus
À luz da santidade de Deus, o
trecho deste domingo do livro do Levítico interpela o povo de Deus a tirar as
consequências para a vida de sua vocação à santidade. É em relação ao próximo
que essa vocação se realiza. “Próximo”, aqui, é o membro do povo de Deus (cf.
Lv 19,18). O reconhecimento da santidade de Deus implica da parte do povo de
Deus atitudes em relação ao próximo: não permitir que o ódio e o desejo de
vingança tomem conta do coração e sejam a motivação de uma ação em relação ao
próximo; ao contrário, a atitude que deve caracterizar a relação entre os
membros do povo de Deus é o amor.
O texto do evangelho deste domingo parte do longo
“sermão da montanha” (Mt 5–7), apresenta duas antíteses, entre outras presentes
no capítulo 5 do primeiro evangelho (vv. 21-26; 27-32; 33-37; 38-42; 43-48),
que dão conteúdo ao que significa a justiça dos discípulos, a qual deve superar
a dos escribas e fariseus (cf. Mt 5,20). Na primeira antítese de nosso trecho,
trata-se de superar a lei do talião (talis = tal). Em resumo, a lei do talião
era a reparação exigida do criminoso e devia ser proporcional ao mal causado
por ele a alguém. Para os discípulos de Jesus, essa superação da lei do talião
exige a capacidade de perdoar, assim como do alto da cruz, no mais absoluto
abandono, Jesus o fez: “Pai, perdoai-lhes…” (Lc 23,33). “Não resistir ao
malvado” significa não se deixar levar pela sede de vingança, não pagar o mal
com o mal. A antítese seguinte (vv. 43-48) amplia em muito a exigência do amor.
A “nova justiça” exige o amor aos inimigos. É a atitude própria de quem é
misericordioso (cf. Mt 5,7) e promove a paz (cf. Mt 5,9). A conclusão do
conjunto das antíteses (v. 48) pode servir à conclusão de todas as demais: a
perfeição de Deus está na universalidade de seu amor. O amor de Deus não tem
nenhum tipo de fronteira. Sendo assim, o povo de Deus deve, na sua vida, imitar
o modo como ele é amado por Deus. É no amor, do qual o perdão é um imperativo,
que se realiza a justiça superior exigida dos discípulos.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, cria em mim um coração dócil
ao Espírito, modelando-o segundo o teu modo de ser, e coloca-me no caminho da
verdadeira perfeição.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Os valores que Jesus pregou durante toda a sua
vida e que chegaram até nós graças ao trabalho apostólico não podem ser somente
objetos do nosso conhecimento, mas precisam ser encarnados na nossa vida e na
nossa história. Esses valores precisam de uma mediação institucional para fazer
parte da vida das pessoas. Jesus Cristo escolheu como mediação para essa
encarnação a Igreja, conforme nos revela o Evangelho de hoje. Deste modo, fica
claro para todos nós qual é o papel da Igreja e de todos os seus membros no processo
de construção do Reino de Deus, como também a responsabilidade de todos no
sentido de procurar fazer com que cada vez mais a Igreja seja fiel aos
ensinamentos de Jesus.
FONTE: CNBB
Recadinho
O
Pai do céu faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons e faz chover
sobre os justos e sobre os injustos! - Você reza pelos que lhe fazem mal? -
Consegue retribuir o mal com o bem? - Tente encontrar algo de positivo em quem
lhe prejudica. - Já teve vontade de retribuir o mal com outro mal?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional
24 de Fevereiro de 2014
A oração vence o mal
Mc 9,14-29
Comentário do Evangelho
Importância da fé
No tempo da vida terrestre de
Jesus de Nazaré, as enfermidades, sobretudo aquelas de origem psíquica, como
parece ser o caso do evangelho de hoje, que não se sabia a causa nem tampouco
era conhecido um tratamento adequado e eficaz, eram atribuídas a um espírito
impuro, uma forma de designar o mal. Ora, o mal é o que prejudica o ser humano;
é o que desfigura nele a imagem de Deus. O mal impede de falar bem e de bem
falar; o mal distorce o sentido da palavra e a palavra que dá sentido a todas
as coisas. A cena parece, num primeiro momento, apresentar o fracasso dos
discípulos, pois eles não conseguiram livrar o menino de seu mal. Mergulhado
numa geração sem fé, o ser humano busca num poder externo a solução de seus
problemas. Aqui, o tratamento passa pela coerência da palavra, que faz a pessoa
sair de si e abrir-se para a fé e que transforma a vida não importa de quem
seja. Para todos que empreendem um combate contra o mal, não há outro meio para
vencê-lo senão pela oração. Quando nos defrontamos com o limite e o impossível,
a súplica a Deus se torna “poder”.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha fé, de modo a
me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus, por meio do qual tua
misericórdia chega até a mim.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Todos nós queremos dar soluções rápidas para
todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não
conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso
acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não
buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de
realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura
de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração.
Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho
evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.
FONTE: CNBB
Recadinho
Dou-me
conta de que muitas vezes as coisas do mundo querem dominar meu espírito? - Que
atitude tomo diante de tais situações? - Em situações complicados, lembro-me em
primeiro lugar de pedir as luzes de Deus? - Lembro-me sempre de que o
importante não é viver sem problemas, mas ter fé para superá-los? - Busco
forças na oração?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional

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