26 de Janeiro
de 2014
ANO A

Mt 4,12-23
Comentário do
Evangelho
A
luz brilhou e iluminou todo o povo oprimido
Encerrada a missão de João Batista, começa a missão de Jesus. É
como se a história da salvação fosse dividida em dois períodos (cf. Lc 16,16).
Ao texto de Marcos (Mc 1,14-15.16-20), Mateus acrescenta Is 8,3–9,1. A Galileia
é iluminada pela presença de Jesus. A citação do trecho do livro do profeta
Isaías, que inclusive temos como primeira leitura, no interior do texto de
Mateus serve para indicar que a profecia de Isaías é realizada. Em Jesus, a
promessa de Deus se realiza, não é preciso esperar mais (cf. Mt 4,17). O texto
de Isaías é uma profecia messiânica. O ponto culminante do texto encontra-se
num versículo mais adiante do trecho que nos é proposto, a saber, em 9,5, que
anuncia o nascimento de um menino que é um dom de Deus e garantia da
continuidade da dinastia davídica. Se a guerra cessou, se a luz brilhou e
iluminou todo o povo oprimido, se foi devolvida a esperança e a alegria, é
porque esse menino nasceu; a ele se atribui os títulos: “Conselheiro
Admirável”, “Deus Forte”, “Chefe Perpétuo”, “Príncipe da Paz” (Is 9,5). A
comunidade cristã que relê a Escritura à luz da Páscoa de Jesus Cristo
reconhece nesse texto a profecia que diz respeito ao próprio Jesus. Nele eles
identificam os atributos conferidos ao menino de Is 9,5.
O início do ministério público de Jesus está em
continuidade com a pregação e o Batismo de João: trata-se de um apelo à
conversão (cf. Mt 3,2; 4,17). A conversão é necessária para poder reconhecer e
acolher o Reino de Deus como dom e que já se faz presente na pessoa de Jesus.
No início de sua vida pública, Jesus associa a si um grupo que ele chama por
sua própria iniciativa. A tarefa é dupla: acompanhar Jesus onde quer que ele vá
e aceitar participar da missão de Jesus de arrancar as pessoas do mal (cf. Mt
4,19). A pronta resposta das duas duplas de irmãos revela, por um lado, o poder
de atração de Jesus e, por outro, a necessidade de uma resposta sem demora.
Para seguir o Senhor é preciso desapego, não permitir que os laços afetivos nem
o apego às coisas impeçam de segui-lo incondicionalmente.
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, faze-me compreender que os pobres e os
marginalizados são os destinatários privilegiados do Evangelho do Reino; para
eles tua luz deve brilhar em primeiro lugar.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=26%2F01%2F2014
Vivendo a Palavra
Mergulhemos no sentido das leituras: o
atendimento ao chamado feito por Jesus e a união em seu Nome, pedida por Paulo
aos discípulos de Corinto. Seguindo o Mestre, nós vencemos o egoísmo e nos
esquecemos da vaidade, do desejo de sermos reconhecidos e valorizados... Pois
tudo é dom de Deus!
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php
Recadinho

Consegue
cumprir com generosidade a missão que Deus lhe propõe? - Cite uma tarefa que
Deus pede de você? - Você se considera uma pessoa generosa? - As tarefas que
Deus lhe pede são muito exigentes? - Em linhas gerais, em que consiste seu
apostolado?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/evangelho-do-dia/26/01/2014
Comentário do Evangelho
DE NAZARÉ A CAFARNAUM
Ao deixar Nazaré onde fora
criado e vivera por longos anos, Jesus escolheu como base de sua pregação a
cidade de Cafarnaum, às margens do lago da Galiléia. Ele poderia ter-se
dirigido a Jerusalém, na Judéia, a Cidade Santa do judaísmo. Todavia, a escolha
da Galiléia como ponto de partida de sua pregação foi intencional, devido ao
simbolismo ligado àquela região.
No
passado, os habitantes do norte de Israel foram vitimados por tropas
estrangeiras, que invadiram o território judeu. Além disso, para impor sua dominação,
trocaram a população local por outra, trazida do exterior. Daí em diante,
apelidou-se de "Galiléia dos Pagãos" o território ocupado por
populações não judaicas, tendo abatido sobre elas, desde então, um grande
desprezo.
O
texto de Isaías, citado no Evangelho, tem como pano de fundo este fato. Falando
do futuro, o profeta diz que o país mergulhado nas trevas haveria de contemplar
uma grande luz. Um passado de humilhação daria lugar a um futuro glorioso, com
a chegada do Messias que poria fim à história tenebrosa do norte de Israel.
Jesus
escolheu começar e concluir seu ministério entre os pagãos, os marginalizados e
as vítimas de preconceitos. À Judéia, onde se pensava viverem os judeus fiéis,
o Mestre foi apenas para morrer. Depois de ressuscitar, ele retornou à Galiléia
para enviar os apóstolos por todo o mundo, a fim de pregar o Evangelho do Reino.
Oração
Pai,
faze-me compreender que os pobres e os marginalizados são os destinatários
privilegiados do Evangelho do Reino; para eles tua luz deve brilhar em primeiro
lugar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Deus
eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que
possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
http://www.domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php?data=2014-01-26
REFLEXÕES DE HOJE

26 de JANEIRO - DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/
26 de
janeiro – 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
VÓS SOIS A MINHA LUZ E A MINHA SALVAÇÃO
I.
INTRODUÇÃO GERAL
Mateus,
ao iniciar a narrativa da atividade apostólica de Jesus, viu a profecia de
Isaías tornar-se realidade perante seus olhos. A luz que ilumina a Galileia e
de lá se difunde para o mundo inteiro é Cristo e o Reino por ele anunciado.
Cristo e o Reino são inseparáveis. O início da pregação de Jesus é que o Reino
está próximo, não porque está chegando, como afirmava o Batista, mas porque
está ali ao lado, o Reino está em Jesus. A vocação dos apóstolos e a cura das
enfermidades são sinais de que o Reino chegou e sua luz está se expandindo e
dissipando as trevas do pecado e do mal. A resposta imediata e o generoso
abandono das redes por parte dos primeiros discípulos significam que a
propagação desse Reino é urgente. Na atividade missionária, há muitos carismas
e ministérios que não devem ser concorrentes, pois a todos foi dado o mandato
de anunciar o evangelho de formas diversificadas.
II.
COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1.
Evangelho (Mt 4,12-23): O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz
O tema
da luz, já mencionado na narrativa da infância de Jesus, continua aqui, no
relato inicial de sua atividade na Galileia. A atuação pública de Jesus
apresenta-se como realização das promessas de Deus para salvar seu povo. As
cidades de Zabulon e Neftali, que no Antigo Testamento estavam dominadas pelos
estrangeiros, representam agora a realização da profecia messiânica. Deus
realiza a salvação prometida: uma luz surge onde há sombras e trevas, porque o
Reino de Deus está próximo, está presente no Cristo.
Na
atuação de Jesus na Galileia, cidade miscigenada por diversos povos que viviam
nas trevas do pecado e do politeísmo, a luz começa a brilhar e se expandir,
pois o Reino de Deus é anunciado. A cura dos enfermos testemunha a expansão
desse Reino. Mas esse é só o início, pois o Reino deve ser anunciado a todos os
povos. Por isso, o apelo de Jesus é forte, o chamado dos apóstolos é urgente.
Para que a luz chegue a todas as nações, é necessário que os cristãos se
empenhem em responder prontamente ao chamado de Cristo, como fizeram os
apóstolos, que, deixando suas redes de pesca, o seguiram.
2. I
leitura (Is 8,23b-9,3): Aos que viviam na sombra da morte, resplandeceu-lhes a
luz
A
Galileia era sempre a primeira região a sofrer os estragos provocados pelos
impérios estrangeiros que guerreavam contra a terra de Israel. Isso porque era
uma rota mais acessível que o deserto ou o mar Mediterrâneo.
Além de
ser a primeira região a sofrer o ataque dos inimigos, a Galileia é a região por
onde o povo de Israel foi deportado para o estrangeiro. Por isso, as
expectativas messiânicas concentravam a atenção na Galileia como cenário da
primeira manifestação da luz messiânica, já que seria a primeira região a
receber a libertação, como antes tinha sido a primeira a experimentar a
escravidão.
O
“caminho do mar” ficava na região da Galileia. Era uma estrada entre a terra de
Neftali (ao norte) e a terra de Zabulon (ao sul). Os judeus acreditavam que
nessa estrada se manifestaria o Messias, trazendo de volta para a Terra
Prometida os judeus dispersos pelo mundo. Essa região sombria, testemunha de
tantos sofrimentos, converter-se-ia em cenário de alegria. Porque o cetro (o
poder) dos inimigos seria totalmente destruído pelo Messias. A vitória
messiânica é apresentada em analogia com o “dia de Madiã”, quando Gedeão venceu
o inimigo de modo excepcional (Jz 7,16-25).
3. II
leitura (1Cor 1,10-13.17): Cristo me enviou para pregar o evangelho
Paulo
agradece a Deus por não ter batizado nenhum coríntio. Isso não significa que
desvalorize o batismo, mas apenas que recebeu outro encargo, a pregação do
evangelho aos gentios (os não judeus). Encargo que ele exercia com base no
conteúdo fundamental do evangelho, e não na eloquência da retórica (sabedoria
das palavras), tão valorizada pelos coríntios. A vida, morte e ressurreição de
Cristo constituem o núcleo básico (o conteúdo fundamental) da proclamação do
evangelho, e nisso Paulo desejava que os coríntios concentrassem toda a
atenção.
Além do
uso da retórica, os destinatários supervalorizavam alguns missionários. Isso
causava sério problema de divisões dentro da comunidade. A formação de grupos e
a antipatia entre eles impediam a unidade da comunidade.
Com a
expressão “vós sois de Cristo”, o apóstolo condena o partidarismo dentro da
Igreja. Pelo batismo, os cristãos se identificam com Cristo, não com o ministro
que está a serviço da comunidade. Já que a Igreja é o corpo de Cristo, não deve
estar dividida sob nenhum pretexto.
III.
PISTAS PARA REFLEXÃO
Enfatizar
a união dos membros da Igreja. A unidade na Igreja não pode ser entendida como
simples união de pessoas afins ou com os mesmos ideais, como se fossem membros
de um sindicato ou partido político. É algo mais profundo. É uma união
misteriosa; em palavras teológicas, é uma união mística. Mas não metafórica, e
sim vital e real, que supera todas as realidades que causam a divisão. Cada
membro é distinto dos demais e os carismas são diversos, mas isso não significa
divisão, e sim que Deus respeita a identidade de cada ser humano. A união entre
os diversos membros da Igreja é como o feixe de luz, cuja diversidade não é
notada a olho nu, mas no prisma ou no arco-íris é visto em cores variadas. A
união na Igreja deve-se ao Espírito Santo presente como vínculo que une e
vivifica cada membro em função da edificação do Reino de Deus. Se há divisão
entre os membros da Igreja, isso significa que as trevas do pecado estão
tomando o espaço destinado à luz. A unidade na Igreja é luz que irradia para o
mundo a fraternidade universal instaurada por Cristo.
Aíla Luzia Pinheiro Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela
Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou
mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos.
Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis
que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail:
aylanj@gmail.com.
http://vidapastoral.com.br/roteiros/26-de-janeiro-3o-domingo-do-tempo-comum
26 de janeiro – 3º
Domingo Comum
NOVAS PORTAS SE ABREM
É impressionante como Deus usa os acontecimentos cotidianos para nos
ensinar nova forma de ver a vida. O evangelho deste domingo se inicia falando
da prisão de João Batista, e poderíamos perguntar-nos qual a importância desse
fato. Como sabemos, Jesus admirava o zelo com que João se dedicava à missão que
havia assumido — até se deixou batizar por ele. A prisão de João poderia ser
vista, portanto, como uma porta que se fechava na vida de Jesus, pois era o
testemunho do Batista que preparava o povo para a chegada do Messias. Mas, em
vez de ficar ali parado, esperando alguma reviravolta – quem sabe, o surgimento
de outra testemunha –, Jesus se propõe iniciar novo caminho, abrir nova porta
em sua vida.
Olhemos para nossa vida, principalmente se somos jovens! Um dia – se é
que ele já não chegou –, vamos necessitar sair de casa, deixar nossos pais,
seja porque fomos convidados para trabalhar em outra cidade, porque passamos no
vestibular ou até mesmo porque encontramos o homem ou a mulher de nossa vida ou
o rumo que queremos dar à nossa história. De repente, vamos perceber que não
teremos a presença deles para facilitar nosso dia a dia, seja para prover
nossas necessidades materiais, amparar-nos nas dificuldades, preparar a comida,
lavar a roupa ou cuidar de nós quando estivermos doentes. Isso não poderá ser
visto como uma porta que se fechou em nossa vida? Talvez sim, mas calma! Em vez
de nos revoltar e bater a cabeça contra essa porta, comecemos a vislumbrar a
perspectiva de que muitas outras portas se abrirão.
Jesus não ficou indiferente à prisão de João. Certamente sofreu com o
acontecido, mas não se deixou paralisar por esse infortúnio.Viu que uma porta
tinha se fechado, mas imediatamente abriu outra. Sua primeira iniciativa foi
chamar dois irmãos, depois mais dois. Vejam que cena bonita! Jesus abriu nova
porta, mas não fez isso sozinho. Foi em busca de pessoas acostumadas com a luta
do cotidiano; com certeza, acostumadas a ver muitas portas se fechar à sua
frente.
Parece ser esta a lição que o evangelista nos quer transmitir neste
domingo: que, ao deparar-nos com as dificuldades, as transformemos em novas
oportunidades e em crescimento, a exemplo de Jesus. E façamos isso de coração
aberto aos outros, permitindo-lhes entrar em nossa vida e nos ajudar a abrir
novas portas. Pois abrir novos horizontes, por mais difícil que seja, amadurece
nosso coração, renova nossa esperança e, o mais importante, ajuda-nos a renovar
a esperança de outras pessoas.
Jorge Alves Luiz, SSP
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo-palavra/26-de-janeiro-3o-domingo-comum#.UuSTw9JTtkg
26 de janeiro: 3º
Domingo do Tempo Comum
BRILHA PARA O POVO UMA LUZ
No cenário de Mateus aparecem novos atores:
sai João Batista e entram Jesus e seus colaboradores. Jesus se despede de sua
comunidade de Nazaré e passa a morar em Cafarnaum, provavelmente na casa de
Pedro. Com a presença de Jesus, a comunidade começa a ver uma luz que brilha em
meio aos sinais de morte e traz nova esperança ao povo. A luz é imagem da vida
e do poder salvífico de Deus lá onde a opressão impera.
Antes de iniciar sua missão, Jesus deixa de
lado o centro do poder, abandona a elite urbana e se dirige para a periferia,
unindo-se ao povo sofrido, que vive em meio às trevas…
No Evangelho de Mateus, Jesus, sem dar nenhuma
explicação, inicia sua pregação com estas palavras: “Convertei-vos, porque o
reino dos céus está próximo”. Sua mensagem é bem resumida – o reino dos céus
está próximo – e acompanhada do imperativo: convertei-vos! O reino é a presença
salvífica de Deus. Em Jesus, Deus vem para suscitar esperança e vida no povo
dominado pelo poder opressor de Roma. É no meio de pessoas vulneráveis que o
reinado de Deus se manifesta primeiro.
Diante das necessidades do povo e da missão,
Jesus, aos poucos, vai formando um grupo de colaboradores que o auxilie na
tarefa. Chama alguns pescadores e os desafia a segui-lo. Pescadores de peixes,
são chamados a “pescar homens”. Abandonam redes e barcas para assumir nova
tarefa. Deixam para trás a “mentalidade pesqueira” para abraçar o reino, que
exige mentalidade nova e novo jeito de atuação. Por isso, abandonam
imediatamente tudo e seguem os passos do Mestre. Pedro e André largam as redes
e o barco: símbolo do próprio sustento; Tiago e João deixam também o pai:
raízes e afetos familiares.
Jesus convida pessoas para segui-lo não por
capricho ou simplesmente para se tornarem seus discípulos, mas tendo em vista
uma missão: comprometerem-se com seu reino, com seu projeto de libertar os
envolvidos pelas forças do mal (mar) e levá-los à plenitude da vida (luz).
Pe. Nilo Luza, SSP
http://www.paulus.com.br/portal/o-domingo#.UuSUZdJTtkg
REFLEXÃO
A luz brilhou e
iluminou todo o povo oprimido
A primeira leitura, a mesma da noite
de Natal, nos fala do domínio dos assírios sobre Israel. Na verdade, duas
tribos que viviam ao norte do país, na Galiléia, e eram esquecidas, oprimidas,
vilipendiadas em seus direitos. Viviam, de fato, em total escuridão. É a esses
povos que o Senhor socorre com sua luz. Ele destrói a escuridão, quebra o jugo
opressor e alegra seu povo com a libertação de todo e qualquer sofrimento. Na
liturgia da noite de Natal, a leitura ia mais adiante, e falava do nascimento
de um menino, do qual a luz era a sua representação.
No Evangelho, Jesus vai morar nessa
região do norte. Mateus cita a profecia que ouvimos na primeira leitura. A
promessa é cumprida 700 anos depois, por Jesus Cristo, a Luz do mundo.
Há muito os assírios haviam deixado
Israel, mas não a situação de morte, de pecado, através das más ações dos
homens. Por isso Jesus prega: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está
próximo!”
Ele vai anunciar a necessidade da
mudança de coração, onde as pessoas se encontram, ali no trabalho, no seu dia a
dia. É Deus companheiro, o Deus visitador, aquele que solicita nossa companhia,
nosso trabalho, nossa amizade. Ele nos quer como colaboradores em sua missão de
Luz que destrói as trevas. Recordo a cerimônia batismal quando o sacerdote
acende uma vela no círio pascal, o sinal expressivo do Cristo Ressuscitado, e a
entrega ao batizando, dizendo para ele ser luz. Temos todos a missão cristã de
iluminar com nossa fé, esperança e serviço a parcela do mundo em que vivemos,
fazendo o bem a todos. Aí sinalizaremos que chegou o Reino de Deus, Reino de
Justiça, do Amor e da Paz.
A vocação, o chamado que Jesus dirige
a Pedro e a André, a Tiago e a João, dirige também hoje, agora a cada um de
nós, onde estivermos, fazendo o que quer que seja. Ele nos diz: “Segui-me e eu
vos farei pescadores de homens,” colaborando na sua missão: libertar a
Humanidade do mal que impede o Reino de Deus de se aproximar e dos seres
humanos de irem até Deus.
Vivamos nossa vocação de luz. Sejamos
construtores da paz, de uma sociedade alicerçada no amor e no perdão.
Pe. César Augusto dos Santos SJ
CONVERSÃO E
SEGUIMENTO
HOMILIA
Desde as primeiras aparições
públicas, Jesus apresenta-se como um missionário itinerante: de aldeia em
aldeia, ensina, prega a boa nova do Reino, cura doentes e vai, chamando
discípulos. Inicia a sua missão não em lugares importantes e religiosos como Jerusalém,
mas em zonas periféricas, entre os afastados, os heterodoxos, os menos
religiosos, semi-pagãos, os impuros em contacto com os pagãos. Tais eram
(considerados) os habitantes da Galileia. Jesus deixa Nazaré e vai habitar em
Cafarnaúm, pequena cidade de fronteira, com uma alfândega para as mercadorias
em trânsito ao longo da «via do mar», a estrada imperial que unia Egito,
Palestina, Síria e Mesopotâmia. Desde a antiguidade, portanto, a Galileia era
uma zona de cruzamento de povos, sujeita à passagem de grupos e ao controlo do
comércio, com as conseqüentes contaminações e decadência moral. Compreende-se
assim o apelo que o profeta Isaías dirige aos habitantes da região: passar da
experiência humilhante da escravidão e do jugo da opressão à vida com liberdade,
em grande luz e alegria. Mateus observa que a profecia de Isaías se cumpriu com
a presença de Jesus, cuja missão tem um início carregado de esperança, mas
baseado num exigente programa de conversão a Deus e empenho pelo Reino.
Com esta escolha inicial, Jesus
mostra que os primeiros destinatários do seu Evangelho e do Reino não são os
justos, os cumpridores ou os que consideram tais, mas os afastados, os
excluídos. É o início humilde de uma missão que terá horizontes universais, e
que será levado por diante pelos discípulos e pelos seus sucessores, chamados a
seguir Jesus para ser, em toda a parte do mundo, «pescadores de homens».
A vocação missionária comporta sempre
uma saída, uma partida, muitas vezes até geográfica, deixar alguém e alguma
coisa; há sempre um desprendimento, um sair do seu egoísmo e do seu ambiente
restrito. Aqui, Jesus deixa Nazaré e os espaços de intimidade com a sua mãe,
Ele que tinha escolhido ser o Emanuel em carne humana. Assim como outrora
Abraão foi convidado a abandonar a sua terra e a sua parentela, assim agora
dois grupos de irmãos, chamados por Jesus a segui-lo, deixam as redes, o barco
e o pai. Em todo o caso, a vocação não é nunca uma partida em direção ao vazio:
é um deixar alguma coisa para seguir Alguém, uma partida ao encontro de um
Outro. Em primeiro lugar está sempre o encontro e a ligação à pessoa de Jesus.
Esta vocação-missão afunda as suas
raízes numa conversão («Convertei-vos…», uma mudança de mentalidade, uma
orientação nova em direção a Deus e ao seu Reino, do qual Jesus Cristo é a
plenitude. A conversão a Cristo comporta o seguimento e a missão, o estar bem
radicados n’Ele e bem inseridos nos caminhos do mundo: «farei de vós pescadores
de homens». Assim aconteceu com Paulo, cuja conversão se recorda nestes dias
(25 de Janeiro). Uma conversão radical e fiel até ao martírio! No caminho de
Damasco não nasceu apenas um cristão, mas também o maior missionário entre os
povos, o pregador apaixonado por Cristo crucificado e ressuscitado.
Para Bento XVI «A missão evangelizadora
da Igreja é a resposta ao grito “Vinde, Senhor, Jesus!”, que percorre toda a
história da salvação e que continua a erguer-se dos lábios dos crentes… O
acolhimento da Boa Nova na fé impele por si só a comunicar a salvação recebida
em dom… Nada de mais belo, urgente e importante do que devolver gratuitamente
aos homens o que gratuitamente recebemos de Deus! Nada nos pode dispensar ou
afastar deste oneroso e fascinante compromisso… Que cada cristão e cada
comunidade sinta a alegria de partilhar com os outros esta Boa Nova de que
“Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho unigênito… para que o
mundo seja salvo por Ele” (Jo 3, 16-17)».
A mensagem Paulina é de grande
atualidade, no contexto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, chamados
a viver unidos, a evitar divisões e discórdias, a manter-se bem unidos, porque
Cristo não está dividido. Tomar consciência da vastidão e da urgência dos
problemas do mundo ajuda a sair de egoísmos, divisões, discórdias, tensões
locais. Com sabor de atualidade, S. Teresa de Ávila dizia: «o mundo está a
arder, não há tempo para tratar com Deus assuntos de menor importância… Quando
vejo as grandes necessidades da Igreja, estas afligem-me tanto que me parece
uma futilidade perder tempo com outras coisas». Faça suas essas palavras e
lança-se à missão.
Pai, faze-me compreender que os
pobres e os marginalizados são os destinatários privilegiados do Evangelho do
Reino; para eles tua luz deve brilhar em primeiro lugar.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
http://www.liturgiadapalavra.com/
Liturgia de 26.01.2014
3º Domingo do Tempo Comum
HOMÍLIA DIÁRIA
O Reino de Deus precisa de novos
colaboradores
Que hoje assumamos a nossa vocação, assumamos o nosso lugar no
Reino de Deus! Nós somos chamados a construí-lo onde quer que estejamos.
”Jesus
disse a eles: ‘Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”’ (Mt 4, 19).
Meus
queridos irmãos e irmãs, o Reino de Deus acontece no meio de nós, porque Jesus,
o Filho de Deus, veio morar no meio de nós, veio viver entre nós, homens,
conhecendo nossa realidade, nossos sofrimentos e tudo aquilo pelo qual nós
passamos em nossa humanidade.
É
Jesus quem hoje deixa a cidade que O criou, a cidade onde Ele cresceu, que foi
Nazaré e, naquele momento, vai habitar em Cafarnaum, às margens do mar da
Galileia. Um mar que se parece mais com um rio, ao redor do qual se desenvolve
a vida do povo; gente que vai, que vem, e no meio deles passa o
Senhor. Primeiro, anunciando o Reino de Deus, o anúncio do Reino de Deus
comporta dizer uma mensagem de conversão: ”Convertei-vos, porque o Reino dos
Céus está próximo!” Ou seja, que nós mudemos a nossa conduta; mudemos a nossa
mentalidade e nosso comportamento, a maneira de agir e de pensar, porque uma
Boa Nova está chegando no meio de nós, a Boa Nova do Reino de Deus. E quando
essa Boa Nova é anunciada os doentes são curados e as enfermidades são sanadas pela
presença abençoada de Jesus no meio de nós.
Mas
para que o Reino de Deus aconteça Jesus precisa de colaboradores, de homens e
de mulheres que se coloquem à disposição para anunciar este Reino. E Jesus, ao
mesmo tempo que sai para pregar, orar, libertar, Ele também chama novos
seguidores. Hoje o Senhor chama Pedro e seu irmão, André, naquilo que estão
fazendo, lançando suas redes ao mar, Jesus os chama para os tornar
pescadores de homens. Da mesma forma, Jesus também chama Tiago e, também seu irmão
João, os dois filhos de Zebedeu, para que se tornem também pescadores, mas
agora de homens.
Jesus
chamou cada um pelo nome, olhou nos olhos de cada um deles e os chamou para O
seguir de perto. Hoje o Senhor está chamando muitos de nós! Um dia eu fui
chamado, um dia você também foi chamada, um dia todos nós seremos chamados por
este mesmo Deus pelo nosso próprio nome, para nos tornarmos colaboradores, para
nos tornarmos agentes no Reino dos Céus, levando a Palavra onde quer que
estejamos.
Que
hoje assumamos a nossa vocação, assumamos o nosso lugar no Reino de Deus! Nós
somos chamados a construir o Reino de Deus onde quer que estejamos. Que nós
sejamos operários da messe do Senhor!
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-reino-de-deus-precisa-de-novos-colaboradores/
LEITURA ORANTE
Mt 4,12-23 - Conversão e seguimento

Saudação
- A nós, neste ambiente virtual, que
buscamos a Palavra,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor
Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito
Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo!
Preparo-me para a
Leitura, rezando:
Jesus Mestre,
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor
compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra
boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o
texto do dia?
Leio atentamente
o texto, na Bíblia: Mt 4, 12-23
Quando Jesus soube
que João tinha sido preso, foi para a região da Galileia. Não ficou em Nazaré,
mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galileia, nas regiões
de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha
dito:
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar,
do outro lado do rio Jordão,
Galileia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão
verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem
na região escura da morte!"
Daí em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo.
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar,
do outro lado do rio Jordão,
Galileia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão
verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem
na região escura da morte!"
Daí em diante Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus estava andando pela beira do lago da Galiléia quando viu dois irmãos que eram pescadores: Simão, também chamado de Pedro, e André. Eles estavam no lago, pescando com redes. Jesus lhes disse:
- Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente.
Então eles largaram logo as redes e foram com Jesus.
Um pouco mais adiante Jesus viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu. Eles estavam no barco junto com o pai, consertando as redes. Jesus chamou os dois, e, no mesmo instante, eles deixaram o pai e o barco e foram com ele.
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo.
Jesus escolhe Cafarnaum pra morar.
Mateus recorda que isso é o para que se cumpra a Escritura, em Isaias que fala
da luz que brilha na escuridão. A mensagem que passa a pregar é de conversão:
"arrependam-se". O Reino de Deus é o núcleo da sua pregação. Começa
também a formar sua equipe de missão. Chama Pedro e André, dois pescadores. e
mais dois pescadores; Tiago e João. O texto diz que "imediatamente"
ou, "no mesmo instante", deixaram as redes, o pai e o barco e
foram com Jesus. A profissão de pescadores se tranforma na missão de salvar
pessoas para o Reino."Ir" com Jesus, ou "segui-lo"
significa ser fiel a ele. Aqui nasce a espiritualidade do seguimento.
2.
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra mais me toca o coração?
O que o texto me diz no
momento?
Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições?
Vivo
a conversão, ou seja, tenho um coração novo?
A Conferência de Aparecida nos recorda:
“No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf.
Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos
por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à
conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um
caminho de transformação.” (DAp 351).
3.Oração
(Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida
eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça
no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo
Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e
Vida, tem piedade de nós.
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e
a vida com os olhos de Deus. Vou viver a conversão: eliminar do meu modo de
pensar e agir aquilo que não vem de Deus, que não é conforme o Projeto de Jesus
Mestre.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se
compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê
a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Irmã Patrícia Silva, fsp
leituraorantedapalavra.blogspot.com.br
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=26%2F01%2F2014
Oração Final
Pai Santo, como Davi, em seu Salmo, uma só coisa
eu peço a Ti, e apenas esta eu procuro: é habitar na tua casa todos os dias de
minha vida, para gozar a doçura da tua amizade e contemplar a tua Misericórdia.
Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade
do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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