Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, homem de paz e caridade
Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de
Sant’Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá
(SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em
Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em
São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com
seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social
e influência política.
O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas
possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a
fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.
Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada
Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de
Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido
para o Convento de São Francisco em São Paulo.
Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da
Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs
Concepcionistas da Imaculada Conceição.
Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para
aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas
necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do
mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou
nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da
espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida
religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.
Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de
São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no
Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor
da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo
visitada pelos fiéis.
Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para
eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e
reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos,
placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822″.Sob
o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo,
repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar,
ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor
Sacramentado.
Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e
os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade:
testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como
encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo,
mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez,
de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.
O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na
Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei
Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e
morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25
de outubro.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, rogai por nós!
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão
Santo
Antonio de Sant'Anna Galvão
Frei Galvão
1739-1822
O brasileiro Antônio de
Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era
Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua
mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O
casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse
legado ao filho.
Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para
estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de
Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa.
Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de
Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano,
recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque
ele ainda não tinha completado a idade exigida.
Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do
Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre
suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu
papel muito importante em sua obra posterior.
Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de
virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe
pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma
tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua
perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei
Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o
Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
No ano seguinte, morreu irmã Helena. E os
problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado,
mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do
marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei
ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados
à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em
1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural
da humanidade", por decisão da UNESCO.
Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o
Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para
organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio
tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São
Francisco, em São Paulo.
Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização
especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade,
frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe
prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de
dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado
na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.
Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o
conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que
pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo
papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007
pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.
Beato Frei Antônio de Sant'Ana Galvão, Confessor
(+ São Paulo, 1822) Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado " _Bandeirante de Crist", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na capital paulista. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquiteto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a lhe pedir graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvã". A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: " Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus ".
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=124
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

Primeiro santo de nacionalidade brasileira
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

Primeiro santo de nacionalidade brasileira
Fundador e Guia do Mosteiro da Luz
Ordem do Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição
Comem. litúrgica: 25 de outubro.
Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, filho de pais piedosos e cuja família era reconhecida por sua grande caridade para com os pobres, nasceu em 1739 em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, cidade situada bem próxima ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, tendo sido batizado com o nome de Antônio Galvão de França.
Viveu sua infância em meio à riqueza, já que seu pai Antônio Galvão de França, como imigrante português, era o capitão-mor da cidade, gozando de plenas regalias políticas e de situação econômica privilegiada. A mãe, por sua vez, era descendente de Fernão Dias Pais Leme, de linhagem nobre e famoso desbravador dos sertões do Brasil por ocasião das expedições dos bandeirantes.
Os pais, preocupados em zelar pela esmerada educação dos filhos, matricularam Frei Galvão no Colégio de Belém, que era administrado pelos padres da companhia de Jesus, onde já encontrava-se um de seus irmãos, de nome José. Era o ano de 1752 e Antônio Galvão tinha treze anos de idade quando ingressou no Colégio. Lá permaneceu por quatro anos, onde aprendeu ciências humanas ao mesmo tempo que aprofundou-se nas verdades divinas. Ao final desse período, manifestou ao pai o desejo de abraçar a vida religiosa. O próprio pai aconselhou-o a ingressar no convento dos franciscanos, já que havia um convento em Taubaté, não muito distante da sua terra, Guaratinguetá. E foi assim que Frei Galvão iniciou sua jornada, renunciando a todo o conforto das riquezas e influência social, para dedicar-se exclusivamente ao serviço de Deus.
Aos 21 anos de idade, fez o noviciado na Vila de Macacu, Rio de Janeiro, onde os confrades já percebiam o desabrochar da piedade e conduta exemplar que carregava consigo desde o tempo da infância. Em 1761 professou os votos solenes e somente um ano depois, por reconhecida sabedoria e já proclamadas virtudes, recebeu o sacramento da Ordem. Mesmo ordenado sacerdote, optou por dar continuidade aos seus estudos de filosofia e teologia no Convento de São Francisco, em São Paulo. Após formar-se assumiu, respectivamente, os cargos de pregador, confessor dos leigos e também porteiro do convento.
Distinguiu-se pela dedicação incansável ao sacramento da Penitência. Fazia parte da sua rotina não só atender às pessoas que lhe procuravam no convento para confessar-se, mas percorria caminhos extremamente longos a pé, para atender confissão dos fiéis nos mais longínquos rincões da cidade. Tal dedicação fez com que seus superiores o nomeassem confessor de um recolhimento de piedosas mulheres, em São Paulo. Foi lá que encontrou-se com a Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa de profunda oração e que lhe confidenciara que o próprio Jesus lhe revelara o pedido de fundar oficialmente um novo Recolhimento. Após analisar, ouvir o parecer de pessoas sábias e esclarecidas no clero, Frei Galvão considerou válidas as visões de Irmã Helena. Assim, em 1774 fundou oficialmente o Recolhimento das "Recolhidas de Santa Teresa".
Um ano depois, Madre Helena teve morte repentina e Frei Galvão tornou-se a única referência espiritual das Recolhidas, trabalho que exerceu com grande zelo e humildade.
Como crescesse vertiginosamente o número de vocacionadas, Frei Galvão dedicou-se por quatorze anos não só cuidando da ampliação do Recolhimento, mas também na construção da Igreja, inaugurada em 15 de agosto de 1802. Foi o próprio frade quem arquitetou e empreendeu a edificação, trabalhando como mestre de obras e como pedreiro.
Só em 1929, porém, que este Recolhimento viria a transformar-se no Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição, que deu origem a outros nove mosteiros, os quais tem Frei Galvão como fundador e guia. Daí o nome "Mosteiro das Concepcionistas", ou mais conhecido popularmente como "Mosteiro da Luz", sendo este o mesmo prédio projetado e construído pelo fundador.
Foi filho fiel, consagrado e devotíssimo à Santíssima Virgem Maria, entregando-se a uma vida austera, de freqüentes orações e duras penitências, ornadas com diligente caridade ao próximo. Como orientador espiritual das Recolhidas, prescreveu-lhes estatutos próprios, dando às mulheres diretrizes evangélicas marcadas pela caridade, oração, pobreza total, intensa penitência e amor fidelíssimo a Nossa Senhora. Constam, nesses inscritos de Frei Galvão:
"A padroeira é Maria Santíssima Senhora Nossa"
"As casas religiosas são casas de abundantes penalidades onde se alcança a coroa de um prolongado martírio".
"Cédula irrevogável de filial entrega a Maria Santíssima, minha Senhora".
Era um franciscano simples que, normalmente no silêncio noturno, costumava aliviar os pobres em suas necessidades materiais e espirituais. Os doentes lhe procuravam freqüentemente, pois a ocasião não era propícia para tratamentos médicos adequados, tanto pela falta de recursos financeiros como pela limitação científica da época.
Numa dessas ocasiões, um jovem que padecia de dores renais violentíssimas lhe procurou, pois, diante da grave enfermidade já vislumbrava a face da morte aproximando-se em passo acelerado. Foi quando o santo frade, tomando às mãos pena e papel, escreveu uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora. Enrolou-o em forma de pílula e pediu ao jovem enfermo que a tomasse. Tão logo ingeriu a pílula, as dores cessaram e segundos depois, expeliu um grande cálculo. Ainda em meio a esse milagre, um senhor chegou ao local suplicando orações e que lhe desse qualquer remédio para a mulher que, naquele momento, sofria de sérias complicações de parto. Frei Galvão fez outra pilulazinha semelhante à primeira pediu que a levasse à esposa. Logo que a tomou, a criança nasceu, sem qualquer tipo de complicação para a mãe e para o filho.
A partir disso o poder milagroso das pílulas de Frei Galvão espalhou-se pela região e tantas pessoas dirigiam-se ao local que teve que ensinar as Irmãs do Recolhimento a confeccioná-las e dar às pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje. Curiosamente, na imensa relação de graças alcançadas por intercessão de Frei Galvão junto ao Mosteiro da Luz, embora 60 a 70% das curas estejam relacionadas a cura do câncer, grande parte refere-se a curas de cálculos renais, gravidez, parto e também de casais que, não conseguindo ter filhos, foram atendidos.
Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998. Na manhã de 23 de fevereiro de 2007, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de cinco beatos, dentre eles, Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá/SP. A cerimônia foi realizada no dia 11 de maio de 2007 no Campo de Marte e presidida pelo Santo Padre em visita ao Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino Americano e do Caribe, esta no Santuário Nacional de Aparecida. Com essa canonização, Frei Galvão é o primeiro brasileiro nato a receber a honra dos altares. Faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu corpo repousa na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construiu e é local de contínuas e fervorosas peregrinações. Lá também encontra-se sepultado o corpo da co-fundadora Irmã Helena Maria do Espírito Santo.
Numa dessas ocasiões, um jovem que padecia de dores renais violentíssimas lhe procurou, pois, diante da grave enfermidade já vislumbrava a face da morte aproximando-se em passo acelerado. Foi quando o santo frade, tomando às mãos pena e papel, escreveu uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora. Enrolou-o em forma de pílula e pediu ao jovem enfermo que a tomasse. Tão logo ingeriu a pílula, as dores cessaram e segundos depois, expeliu um grande cálculo. Ainda em meio a esse milagre, um senhor chegou ao local suplicando orações e que lhe desse qualquer remédio para a mulher que, naquele momento, sofria de sérias complicações de parto. Frei Galvão fez outra pilulazinha semelhante à primeira pediu que a levasse à esposa. Logo que a tomou, a criança nasceu, sem qualquer tipo de complicação para a mãe e para o filho.
A partir disso o poder milagroso das pílulas de Frei Galvão espalhou-se pela região e tantas pessoas dirigiam-se ao local que teve que ensinar as Irmãs do Recolhimento a confeccioná-las e dar às pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje. Curiosamente, na imensa relação de graças alcançadas por intercessão de Frei Galvão junto ao Mosteiro da Luz, embora 60 a 70% das curas estejam relacionadas a cura do câncer, grande parte refere-se a curas de cálculos renais, gravidez, parto e também de casais que, não conseguindo ter filhos, foram atendidos.
Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998. Na manhã de 23 de fevereiro de 2007, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de cinco beatos, dentre eles, Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá/SP. A cerimônia foi realizada no dia 11 de maio de 2007 no Campo de Marte e presidida pelo Santo Padre em visita ao Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino Americano e do Caribe, esta no Santuário Nacional de Aparecida. Com essa canonização, Frei Galvão é o primeiro brasileiro nato a receber a honra dos altares. Faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu corpo repousa na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construiu e é local de contínuas e fervorosas peregrinações. Lá também encontra-se sepultado o corpo da co-fundadora Irmã Helena Maria do Espírito Santo.
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Como obter as pílulas de Frei Galvão?
As pílulas de Frei Galvão são confeccionadas e fornecidas pelas Irmãs Concepcionistas do Mosteiro da Luz a qualquer pessoa. Basta enviar uma carta solicitando as pílulas e esclarecendo que já possui a Novena da Santíssima Trindade (tópicos seguintes) e peça às irmãs que reze por suas intenções. Não esquecer de colocar dentro desse envelope, um outro envelope selado e destinado a você mesmo, para poupar as Irmãs de trabalho e despesas postais. O endereço delas é o seguinte:
Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz
Av. Tiradentes, 676 - Bairro da Luz
CEP: 01102-000 São Paulo SP
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Depois de receber as pílulas, como fazer a novena de Frei Galvão?
É muito simples. Você vai receber três pílulas no envelope. Tenha em mãos a Novena da Santíssima Trindade (próximo tópico) e tome uma pílula no primeiro dia da novena, outra no quinto e a última no nono dia. (Para quem não sabe, novena significa significa nove dias, devendo-se a cada dia rezar uma vez a oração da Santíssima Trindade). Nos casos mais graves, pode-se fazer a "Novena de Fogo" que, ao invés de nove dias, corresponde à nove horas seguidas, ou seja, a cada hora reza-se a oração da Santíssima Trindade, obedecendo-se o mesmo critério: uma pílula na primeira hora, outra na quinta e a última na nona hora da novena.
Novena da Santíssima Trindade
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Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,eu vos adoro, louvo e vos dou graças pelos benefícios que me fizestes.Peço-vos, por tudo o que fez e sofreu vosso Servo, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e vos digneis conceder-me a graça que ardentemente desejo. Amém.
Rezar (Também nas intenções das Irmãs):
1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai
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Não esqueça de comunicar às Irmãs do Mosteiro da Luz as graças e milagres alcançados através da Novena de Frei Galvão. O endereço postal é o mesmo que mencionamos acima.
Reflexões:
O Papel de Frei Galvão ao escrever sua história de santidade, remonta seus primeiros passos como legislador das Concepcionistas, prescrevendo, de próprio punho, as regras das "Recolhidas da Imaculada Conceição". Regras, aliás, que indicam o caminho da Cruz e de um "prolongado martírio", mas revestido de ternura e compaixão com os que sofrem, com os pobres e doentes. Isso traduz uma vida de verdadeira entrega e amor cristão: assumir a Cruz e ao mesmo tempo aliviar as dores do próximo. Virtude tão santa e perpetuada pelas mãos das Concepcionistas, que tantos alívios concedem ao Povo de Deus com suas orações e com a distribuição das miraculosas pílulas de Frei Galvão.
Os brasileiros se alegram e agradecem a Deus por este momento tão especial e significativo para a Igreja, de ver elevado aos altares o primeiro filho da Terra da Santa Cruz. Um presente ornamentado com as mais belas jóias de piedosa devoção e calorosa emoção pela presença do Santo Padre em nosso País, que pessoalmente presidiu a canonização no Campo de Marte para na seqüência, seguir para a V Conferência Episcopal no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, que tão próxima encontra-se à cidade de Guaratinguetá.
Um ambiente onde tudo está muito próximo, um aconchego que faz lembrar o pedido do pai de Frei Galvão, quando este decidiu ingressar na vida religiosa: Que optasse pelo convento de Taubaté, próximo à Guaratinguetá, onde morava a família, para ficar "mais pertinho" do filho recém vocacionado. Nisso vemos o carinho e a delicadeza da Mãe, que ornamentou carinhosamente a casa em dia de festa, colocando as coisas em seu devido lugar, para que tudo ocorresse em perfeita harmonia com a história do nosso santo, Seu devotíssimo servo. Fatos evidentes que nos certificam a inexistência do acaso.
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, soldado de Maria, protetor dos aflitos, pai das Concepcionistas, orgulho dos franciscanos, rogai por nós!
Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, soldado de Maria, protetor dos aflitos, pai das Concepcionistas, orgulho dos franciscanos, rogai por nós!
Santo Antonio de Sant'Ana Galvão | |
Nascimento | No ano de 1739 |
Local nascimento | Guaratinguetá (São Paulo) |
Ordem | Franciscana |
Local vida | São Paulo |
Espiritualidade | De uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, em São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de perseverantes esforços Foi arquiteto, engenheiro, mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia esmolas para a magnífica construção. Foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões de pessoas, que lhe pedem graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão". A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós). Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus". |
Local morte | São Paulo |
Morte | No ano de 1822 |
Fonte informação | Os cinco minutos dos santos - J. Alves |
Oração | Ó Deus, que inspirastes ao Beato Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, extraordinária caridade com os enfermos, os aflitos e os escravos de sua época no Brasil, dai-me o vosso espírito de amor para que eu saiba suportar com paciência meus sofrimentos. Intercedei junto a Jesus Cristo, que tanto amastes, e neste momento de dor, (fazer o pedido) não me falte a força e a coragem de suportar a doença; fortalecei meu ânimo onde, passando pelo sofrimento, purifique-me dos meus pecados e também possa ajudar meus irmãos mais necessitados. Amém. |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: São Gaudêncio; Marcelino (papa e márt); Crisanto e Dária, Crispim e Crispiniano (protetores dos sapateiros e coureiros); Proto e Januário (márts); Teódocio, Lúcio, Marcos, Pedro, Cláudio (márts); Cleto (cf.) Bonifácio I (papa); Valentim e Engrácia (márts); Miniato e frutos de Segóvia. FONTE: ASJ |
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