
Sentido da vida
Finados enfeita os cemitérios
fazendo de novembro
o mês das almas.
Por que morrer?
Perguntam-se os humanos
ao ver ceifados o amigo, a amada,
cheios de esperança.
Servirão a qualquer coisa a morte,
o corpo exânime, a memória e a saudade?
Irmã morte! Ousou tratá-la assim Francisco,
por alguma intuição profunda do Espírito
que à mente lhe subiu
em momento de prece e ardor.
Por que irmã e não adversária
da vida que se esvai?
Porque por ela o Senhor passou
e em porta a transformou do amor sem fim!
A vida, que no ocaco parece definhar,
brilhará como aurora, quando o amor a reclamar:
dará sentido a todo amor que desde agora
da luz eterna o brilho antecipar.
Finados enfeita os cemitérios
fazendo de novembro
o mês das almas.
Por que morrer?
Perguntam-se os humanos
ao ver ceifados o amigo, a amada,
cheios de esperança.
Servirão a qualquer coisa a morte,
o corpo exânime, a memória e a saudade?
Irmã morte! Ousou tratá-la assim Francisco,
por alguma intuição profunda do Espírito
que à mente lhe subiu
em momento de prece e ardor.
Por que irmã e não adversária
da vida que se esvai?
Porque por ela o Senhor passou
e em porta a transformou do amor sem fim!
A vida, que no ocaco parece definhar,
brilhará como aurora, quando o amor a reclamar:
dará sentido a todo amor que desde agora
da luz eterna o brilho antecipar.
Francisco Catão
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