Beato Francisco Palau
FUNDADOR DAS ORDENS:
- IRMÃS CARMELITAS MISSIONÁRIAS
- IRMÃS CARMELITAS MISSIONÁRIAS TERESIANAS
Comemoração litúrgica: 7 de novembro.
Também nesta data: S. Amaranto, S. Pedro de Ruffia e Santa Carina
Nasceu em Espanha, Catalunha no dia 29 de Dezembro de 1811, dia em que também foi batizado. Sua família era pobre, porém, muito cristã e piedosa.
Foi Crismado em 11 de Abril de 1817 e aos 17 anos, ocasião em que ingressou no Seminário diocesano de Lérida, onde cursou por quatro anos os estudos de filosofia e teologia. Ali permaneceu até o ano de 1832, quando optou em ingressar para o Convento dos Padres Carmelitas de Barcelona. Assume o postulantado no dia 23 de outubro e, no dia 15 de novembro do ano seguinte (1833), faz a sua profissão religiosa como Carmelita Descalço. Foi ordenado Diácono em 1834 e, dois anos depois, ordenado sacerdote na catedral de Barbastro, por D. Diego Fort Puig, bispo da Diocese.
A espiritualidade e personalidade do padre Palau se caracteriza por intensas lutas, largas e penosas buscas de pacificação durante quase toda a sua vida. Empenha-se pela paz entre os homens, que na época se debatiam em lutas fraticidas; pregou a verdade, para desterrar a ignorância, causa de tantos desmandos; a liberdade, numa Espanha que, dizendo-se "liberal", perseguia implacavelmente a Igreja. Foi como carmelita e sacerdote que não só trabalhou, mas comprometeu-se radicalmente na busca de solução dos problemas de seu tempo, o que resultou-lhe sérias perseguições. Em consequência de suas opiniões religiosas e políticas, foi perseguido e exilado.
Durante uma pregação, na novena das almas em Cidadela, recebe uma especial inspiração sobre o Mistério da Igreja. À raiz de diversas experiências espirituais de que foi agraciado, surgem os primeiros planos fundacionais que logram estabilidade e continuidade, apoiados pela autoridade eclesiástica da Diocese de Menorca.
Foi em 1860, em Balaers, que fundou duas congregações religiosas: As Irmãs Carmelitas Missionárias e Irmãs Carmelitas Missionárias Teresianas, que encarnam seu espírito e fazem com que São Francisco Palau traga vivo hoje, para nós, seus ideais em suas filhas carmelitanas.
Era um homem totalmente entregue ao apostolado e à oração. Era dotado por Deus com dons da profecia e dos milagres e, por isto, teve de suportar várias denúncias e processos pelas numerosas curas que fazia sem ser médico.
Seu combate resoluto
pela causa de Deus e da Igreja, faz lembrar a do profeta Elias, patrono da
família carmelitana. Possuía um particular discernimento do papel desempenhado
pelo demônio no mundo, e empenhou-se para que a Igreja ampliasse o uso do
exorcismo como arma espiritual adequada às necessidades dos fiéis. Em diversas ocasiões praticou exorcismos, todas as vezes
com pleno êxito. Inclusive, no ano de 1866, viajou para Roma e para lá
retornou novamente ano de 1870, quando apresentou pessoalmente ao Papa e aos
Padres do Concílio Vaticano I, suas questões relativas aos temas que
tratavam de questões sobre a prática do exorcismo.
Buscou intensamente a solidão, mas também se lançou à muitas ações, através de diferentes meios para servir aos irmãos, com os meios que o Céu lhe sugeriu: A pregação, a catequese organizada, os exorcismos e a difusão do Evangelho e da divulgação da sã doutrina como escritor e periodista. Os apostolados mais variados, encontraram sua unidade nos ideais que mais lhe moveram: Amar e servir à Igreja, aos pobres, enfermos, crianças, jovens, às famílias, aos espiritualmente dominados pelo poder das trevas.
Sua espiritualidade, refletida plenamente nas Congregações que fundou, assim sintetizou:
- Que estejamos sempre dispostos a seguir Cristo, ainda que nos custe.
- Que nos entreguemos com valentia e generosidade ao serviço dos irmãos.
- Que a solidão, a oração e o sacrifício, sejam a fonte do nosso apostolado.
- Que o amor a Cristo, a Maria e à Igreja, polarizem nossa vida.
Francisco Palau morreu em 20 de março de 1872, aos 62 anos de idade. Foi beatificado no dia 24 de abril de 1988 pelo Papa João Paulo II.
Oração
Ó Deus, que por meio de teu Espírito, enriqueceste o Beato Francisco, presbítero, com o dom insigne da oração e da caridade apostólica; concedei-nos por sua intercessão, que a amada Igreja de Cristo, resplandecente com a beleza de Maria, a Virgem Mãe, seja mais eficaz no sacramento universal da salvação. Amém.
Beato Francisco Palau y Quer

Francisco Palau y Quer
nasceu a 29 de Dezembro de 1811, em Aytona, Lerida, Espanha. Estudou filosofia
e teologia no Seminário de Lérida. Professou na Ordem dos Carmelitas Descalços
a 15 de Novembro de 1833. Devido aos perigos políticos produzidos na Espanha, é
exilado para a França entre 1840 e 1851. Cerca do Santuário de Nossa Senhora de
Livron leva uma vida solitária e recolhida. Regressa A Espanha, em Abril de
1851, e é incardinado na diocese de Barcelona. Funda a "Escola da
Virtude" em Novembro do mesmo ano. Extinta a "Escola" é
desterrado para Ibiza a 09 de Abril de 1854, onde vive profundamente o mistério
da Igreja. Nas Ilhas Baleares fundou a Congregação dos Irmãos e das Irmãs
Carmelitas Missionárias. Entre Janeiro e Março de 1872, escreve e publica as
Regras e Constituições da Ordem Terceira dos Carmelitas Descalços, impressos em
Barcelona. Morreu em Tarragona, a 20 de Março de 1872.
Foi um homem de altura média e constituição robusta. Apreciava o silêncio e a solidão, sem deixar de ser um apóstolo de actividade variada e fecunda. Foi um pregador incansável. Sente a urgência da recristianização do ambiente espanhol e europeu e toma-a como uma obra de evangelização. A correspondência foi um dos canais através dos quais transmitia mais eficazmente o espírito e autenticidade dos membros da família religiosa do Carmel Missionário.
Exerceu também o ministério de exorcista. Foi um grande escritor sobre vários temas da vida da Igreja. As obras mais notáveis são: Luta da alma com Deus, sobre a vida solitária; Catecismo das Virtudes, Mês de Maria, Escola da Virtude; A Igreja de Deus entre outros. Merece especial referência as páginas de natureza autobiográfica reunidos em dois livros: Cartas e Minhas Relações com a Igreja. A sua visão da Igreja e da Virgem Maria como tipo perfeito e acabado da Igreja são de notável profundidade espiritual e mística.
Foi beatificado a 24 de Abril de 1988 e a sua festa litúrgica celebra-se a 7 de Novembro. As congregações da Carmelitas Missionárias e das Carmelitas Missionárias Teresianas são testemunho na Igreja dos nossos dias da fecundidade apostólica deste carmelita descalço.
Foi um homem de altura média e constituição robusta. Apreciava o silêncio e a solidão, sem deixar de ser um apóstolo de actividade variada e fecunda. Foi um pregador incansável. Sente a urgência da recristianização do ambiente espanhol e europeu e toma-a como uma obra de evangelização. A correspondência foi um dos canais através dos quais transmitia mais eficazmente o espírito e autenticidade dos membros da família religiosa do Carmel Missionário.
Exerceu também o ministério de exorcista. Foi um grande escritor sobre vários temas da vida da Igreja. As obras mais notáveis são: Luta da alma com Deus, sobre a vida solitária; Catecismo das Virtudes, Mês de Maria, Escola da Virtude; A Igreja de Deus entre outros. Merece especial referência as páginas de natureza autobiográfica reunidos em dois livros: Cartas e Minhas Relações com a Igreja. A sua visão da Igreja e da Virgem Maria como tipo perfeito e acabado da Igreja são de notável profundidade espiritual e mística.
Foi beatificado a 24 de Abril de 1988 e a sua festa litúrgica celebra-se a 7 de Novembro. As congregações da Carmelitas Missionárias e das Carmelitas Missionárias Teresianas são testemunho na Igreja dos nossos dias da fecundidade apostólica deste carmelita descalço.
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