Pertenceu ao grupo dos doze apóstolos. O Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.
Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:
"Tomé lhe disse: 'Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?' Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: "Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
"Tomé lhe disse: 'Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?' Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, e aí encontramos seu testemunho: "Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: "A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que, duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade".
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós!
São Tomé
Apóstolo
Século I
Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça
sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver
para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia
da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser
humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e
principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no
projeto de sua vinda para nossa salvação.
São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é
quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta
impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser
apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os
demais: "Então vamos também e morramos com ele!"
Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os
discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das
determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a
segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho".
Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o
sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o
caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o
caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".
E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do
apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia
ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé
disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e
tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar
tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e
vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua
incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história
da humanidade.
O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que
quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o
encontrou e o admitiu entre seus discípulos.
Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos
que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à
Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI.
Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é
comemorada em 3 de julho.
São Tomé
São Tomé era Israelita e
foi um dos doze apóstolos de Jesus. Seu nome costa na lista dos quatro
evangelistas. Esse apóstolo a quem obstinadamente fazemos a injustiça de
chamá-lo incrédulo, se despede do Evangelho com breve e alto grito de fé "
Meu Senhor e meu Deus!" Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e
João, havia pronunciado a interior de clareza devemos as confortáveis palavras
de Cristo, epílogo do Evangelho e ponto de força para os futuros crentes:
"Porque me viste, Tomé, creste. Felizes os que não viram e creram". A
incredulidade de Tomé, como também as negações de Pedro, foram as conseqüências
do amor e da dor, e por isso foram transformadas em bênçãos e sustento da
fraqueza humana pela misericórdia de Deus.
As primeiras palavras
pronunciadas por Tomé no Evangelho são de desconforto. Marta e Maria haviam
suplicado a Jesus que fosse à cabeceira de Lázaro, mas voltar novamente à
Judéia, após as ameaças feitas pelos inimigos, era expor-se a grande perigo.
Jesus, porém, diante das objeções dos apóstolos, mostrou-se decidido e foi aí
que Tomé exclamou aflito: "Vamos também nós e morramos com ele".
A segunda
intervenção de Tomé. Jesus reunia os discípulos no cenáculo. Suas palavras têm
um tom de despedida: "Para onde eu vou vós sabeis e sabeis também o
caminho". Todos calam, tomados pela emoção; só Tomé ousa objetar:
"Senhor, nós não sabemos para onde vais, e como poderemos conhecer o
caminho?" A resposta de Jesus é outro presente, que introduz Tomé e nós no
âmago do mistério trinitário. Jesus lhe respondeu: "Eu sou o caminho, a
verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se vós me conheceis,
conhecerão também meu Pai. Desde este momento vós o conheceis".
Tomé precisa mais
que qualquer outro da Páscoa para ter resposta definitiva às suas
interrogações, sua ausência junto aos apóstolos quando da visita de Jesus
ressuscitado, outro providencial incidente:" Se eu não vir em suas mãos o
lugar dos cravos e se não puser o meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no
seu lado, não crerei."E Jesus pode responder: "Põe o teu dedo aqui e
vê minhas mãos... Não sejas incrédulo, crê!"
São Tomé | |
Nascimento | No século I DC |
Ordem | Apóstolo do Senhor |
Local vida | Síria, Pérsia e Índia |
Espiritualidade | São Tomé é muito conhecido pela sua incredulidade após a morte do Senhor que apareceu aos discípulos no dia da ressurreição para convencê-los de que havia ressuscitado realmente. Tomás, porém, estava ausente e ao ouvir os apóstolos lhe contar que viram o Senhor, exclamou: "Se não ver em Suas mãos a marca dos pregos e colocar o dedo nos buracos dos pregos e a mão em sua costela, não crerei". Oito dias mais tarde, Jesus apareceu novamente aos discípulos. Dirigindo-se a Tomé disse-lhe: "Põe aqui teu dedo e olha minhas mãos: dá-me tua mão e coloca-a nos lugares de meus cravos. E não sejas incrédulo, e sim cristão. "Tomé caiu de joelhos e exclamou: "Senhor meu e Deus meu!" Jesus replicou: "Crestes, Tomé, porque me viste. Bem aventurados os que crêem sem ter visto". O Martirológico Romano, que combina várias lendas, afirma que Santo Tomé pregou o Evangelho aos partos, medos, persas e hircanios, e que depois passou à Índia, sendo martirizado em "Calamina". Comemora em 3 de julho a trasladação das relíquias de Santo Tomé a Edesa. Em Malabar e em todas as igrejas sírias esta data é a da festa principal, pois o martírio teve lugar em 3 de julho do ano 72. |
Local morte | Calamina |
Morte | No ano 72 DC |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Ó São Tomé, vos trazemos um canto alegre de louvor. Da simples arte de pescar, Jesus aos cimos vos levou. Ao seu chamado obedecendo, com vosso irmão tudo deixastes, e do seu Nome e do seu Verbo ardente arauto vos tornastes. Ó testemunha fulgurante da mão direita do Senhor, vedes no monte a glória eterna, no horto vedes a sua dor. E quando a taça do martírio chamou por vós, pronto atendestes, como primeiro entre os apóstolos pelo Senhor dela bebestes. Fiel discípulo de Cristo, da luz do céu semeador, iluminai os corações pela esperança, fé e amor. Dai-nos seguir com prontidão a Jesus Cristo e seus preceitos, para podermos, junto a vós, cantar-lhe o hino dos eleitos. Amém. |
Devoção | À Evangelização |
Padroeiro | Dos Arquitetos, Pedreiros e Cegos |
Outros Santos do dia | Anatólio, Beltrão (bispos); Cresto, Dartina, Nato, Heliodoro, Eilógio, Eusébio, Germano (bispos); Jacinto, Leão II (papas); Marcos e Muciano, Mustída e Irineu (márts.), São Raimundo Gayrard (padroeiro também dos Arquitetos). FONTE: ASJ |
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