
Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem.
São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!

Santos Carlos Lwanga
e companheiros mártires
+ 1886
O povo africano talvez tenha sido o último a
receber a evangelização cristã, mas já possui seus mártires homenageados na
história da Igreja Católica. O continente só foi aberto aos europeus depois da
metade do século XIX. Antes disso, as relações entre as culturas davam-se de
forma violenta, principalmente por meio do comércio de escravos. Portanto, não
é de estranhar que os primeiros missionários encontrassem, ali, enorme
oposição, que lhes custava, muitas vezes, as próprias vidas.
A pregação começou por Uganda, em 1879, onde conseguiu chegar a "Padres
Brancos", congregação fundada pelo cardeal Lavigérie. Posteriormente,
somaram-se a eles os padres combonianos. A maior dificuldade era mostrar a
diferença entre missionários e colonizadores. Aos poucos, com paciência, muitos
nativos africanos foram catequizados, até mesmo pajens da corte do rei. Isso
lhes causou a morte, quase sete anos depois de iniciados os trabalhos
missionários, quando um novo rei assumiu o trono em 1886.
O rei Muanga decidiu acabar com a presença cristã em Uganda. Um pajem de
dezessete anos chamado Dionísio foi apanhado pelo rei ensinando religião. De
próprio punho Muanga atravessou seu peito com uma lança, deixou-o agonizando
por toda uma noite e só permitiu sua decapitação na manhã seguinte. Usou o
exemplo para avisar que mandaria matar todos os que rezavam, isto é, os
cristãos.
Compreendendo a gravidade da situação, o chefe dos pajens, Carlos Lwanga,
reuniu todos eles e fez com que rezassem juntos, batizou os que ainda não
haviam recebido o batismo e prepararam-se para um final trágico. Nenhum desses
jovens, cuja idade não passava de vinte anos, alguns com até treze anos de
idade, arredou pé de suas convicções e foram todos encarcerados na prisão em
Namugongo, a setenta quilômetros da capital, Kampala. No dia seguinte, os vinte
e dois foram condenados à morte e cruelmente executados.
Era o dia 3 de junho de 1886, e para tentar não fazer tantos mártires, que
poderiam atrair mais conversões, o rei mandou que Carlos Lwanga morresse
primeiro, queimado vivo, dando a chance de que os demais evitassem a morte
renegando sua fé. De nada adiantou e os demais cristãos também foram mortos,
sob torturas brutais, com alguns sendo queimados vivos.
Os vinte e dois mártires de Uganda foram beatificados em 1920. Carlos Lwanga
foi declarado "Padroeiro da Juventude Africana" em 1934. Trinta anos
depois, o papa Paulo VI canonizou esse grupo de mártires. O mesmo pontífice, em
1969, consagrou o altar do grandioso santuário construído no local onde fora a
prisão em Namugongo, na qual os vinte e um pagens, dirigidos por Carlos Lwanga,
rezavam aguardando a hora de testemunhar a fé em Cristo.

São Carlos Lwanga
e companheiros (mártires)
São Carlos Lwanga e seus
21 companheiros sofreram o martirio durante o reinado de Mwanga. Por volta do
ano 1885. O rei reuniu a corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos
entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono;
aqueles, porém, que querem, rezar reúnam-se contra aquele muro". O chefe
dos pagens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido
por outros quinze. O rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?. Sim meu
senhor, nos rezamos. respondeu Carlos em nomes dos companheiros que ficara a
noite toda rezando. Querem continuar rezando?. Sim meu senhor, até a morte.
Então, matem-os, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar,
tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino
de Mwanga, rei de Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda.
Carlos Lwanga foi o
primeiro a ser assassinado, foi queimado lentamente a começar pelos pés.
Kalemba Murumba, foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados,
morrendo de hemorragia. André Kagua, foi decapitado e o último João Maria, (02
de Junho de 1886).
São Carlos Lwanga e companheiros (mártires)
São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros sofreram o
martirio durante o reinado de Mwanga. Por volta do ano 1885. O rei reuniu a
corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos entre vocês que não têm
intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que
querem, rezar reúnam-se contra aquele muro". O chefe dos pagens, Carlos
Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido por outros quinze. O
rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?. Sim meu senhor, nos rezamos. respondeu
Carlos em nomes dos companheiros que ficara a noite toda rezando. Querem
continuar rezando?. Sim meu senhor, até a morte. Então, matem-nos, decidiu
bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar, tinha-se tornado sinônimo
de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino de Mwanga, rei de
Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda.
Carlos Lwanga foi o primeiro a ser assassinado, foi
queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba, foi abandonado numa
colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua, foi
decapitado e o último João Maria, f02 de Junho - São Marcelino e São Pedro.
São Marcelino era sacerdote e São Pedro cumpria o
ministério de exorcista. Foi relatado por São Damasco que quando menino ouviu do
próprio carrasco dos Santos o relato da morte deles. O algoz referiu que havia
disposto a decapitação dos dois no centro de um bosque justamente para não
ficar nenhuma lembrança: ambos tiveram de limpar com as próprias mãos a pequena
superfície que ia banhar-se de sangue.
Os corpos desses mártires ficaram escondidos por
algum tempo, numa límpida gruta, até que, impulsionada pela devoção, Lucila,
piedosa matrona, deu-lhe digna sepultura. Desde 1751 a basílica dos santos
Marcelino e Pedro, edificada sobre alicerces que parecem remontar à segunda
metade do século IV e onde se encontra talvez a morada de um dos dois santos
titulares, esta localizada onde avia Labicana cruza com a via Merulana , nas
proximidades de São João de Latrão e Santa Maria Maior. Foi lançado em um
pântano.
São Carlos Lwanga e os 21 mártires ugandenses,
foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI no dia 18 de outubro
de 1964, na presença dos padres do Concílio Vaticano II, e o próprio Paulo VI
consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em Namugongo, onde
os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a morte.
São Carlos Lwanga e Companheiros | |
Nascimento | No séc. XIX |
Local nascimento | África |
Ordem | Leigos |
Local vida | Uganda - África |
Espiritualidade | Sete anos após a chegada dos primeiros missionários católicos a Uganda, teve início a perseguição religiosa. Cerca de cem católicos foram mortos por sua fidelidade à Fé. Dessas mortes, 22 foram documentadas de modo suficiente para, após rigoroso exame, a Igreja reconhecer que tinham sido verdadeiros martírios. Os 22 Mártires de Uganda foram canonizados em 1964 e tinham a idade que variava de 15 a 25 anos. O principal deles, São Carlos Lwanga, que era pajem do régulo pagão Mwanga: foi queimado vivo porque não quis deixar de ser católico. Outros sofreram diversos gêneros de suplícios. No coração da África, na metade do século XIX, evocamos os célebres mártires da Uganda: SÃO CARLOS LWANGA e seus companheiros. Sua adesão à fé cristã e seu amor à raça negra fizeram com que a África se tornasse, para nós a esperança cristã. Os mártires de Uganda foram canonizados em 1961, como os primeiros santos do continente africano. |
Local morte | Uganda |
Morte | No ano de 1886 |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, que o vosso Reino se estabeleça no coração da história humana, no seio de cada povo, e faça nascer um novo céu e uma nova terra. Não permitais, Senhor, que as segregações raciais, os preconceitos culturais, a ganância dos poderosos, as guerras fratricidas, as discórdias individuais e coletivas retardem o advento do vosso Reino no mundo. Inspirai cada um de nós para que comece a mudar o mundo, mudando sua própria mentalidade e libertando-se de preconceitos ideológicos e de tabus culturais que nada engrandecem a causa humana. Fazei-nos compreender que todos somos irmãos e filhos de um mesmo Pai, que sois vós. |
Devoção | À fé cristã e ao amor à raça negra |
Padroeiro | Dos negros |
Outros Santos do dia | Isaac (monge); Paula (virgem); Pergentino, Laurentino, Luciliano, Meninos Cláudio e Pássio, Paulo e Dionísio (mártires); Hilário (bispo), Cecílio, Alberto, Atanásio (confs); Oliva (virgem); Clotilde (rainha). FONTE: ASJ |
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