terça-feira, 17 de junho de 2025
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/06/2025


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COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 17/06/2025
ANO C
Mt 5,43-48
Comentário do Evangelho
A postura do misericordioso
Sexta antítese. Trata-se, aqui, da postura do misericordioso, daquele que sabe suportar a perseguição, daquele que aceita o mal permanecendo “fazedor de paz”, de perdão, daquele que não tem nada a perder porque o seu tesouro é fazer o exigido pelo evangelho, que mostra a nossa filiação divina. A partir do momento em que aceitamos o evangelho da paternidade de Deus, nos comportamos com a confiança, a serenidade, a certeza dos bens maiores que são próprios dos filhos. “Sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.” Além da integridade física e moral, a perfeição tem o significado de fidelidade na observância da Lei (Sl 119[118],1). A passagem paralela de Lucas (6,36) põe o acento sobre a misericórdia do Pai, que se é convidado a imitar. Mas a perfeição do Pai está na universalidade do seu amor, que é dom absolutamente gratuito.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção.
Fonte: Paulinas em 18/06/2013
Comentário do Evangelho
O primado do amor e da misericórdia.
Sexta e última antítese. Trata-se do primado do amor e da misericórdia. O que é exigido é não limitar o amor àqueles que nos fazem o bem ou, então, que já amamos. Trata-se da atitude daquele que, vítima do mal de outrem, permanece fazedor de paz (cf. Mt 5,9), generoso, disposto a perdoar. Pelo amor aos inimigos é que se mostra que o verdadeiro tesouro da pessoa está em Deus e o sustento da vida apoiado nas coisas que não passam; o amor não passa. A vida cristã é um modo de viver. Aderir ao evangelho de Jesus Cristo supõe aceitar agir como Deus age e se comportar com a confiança e a serenidade que somente a referência aos bens maiores pode dar. A perfeição de que fala o nosso texto não diz respeito somente à integridade física e moral; ela diz respeito, igualmente, à observância e fidelidade aos mandamentos da Lei de Deus (Sl 119,1). A passagem paralela de Lucas não fala de perfeição, mas põe o acento sobre a misericórdia de Deus que os discípulos de Jesus devem imitar (Lc 6,36). Propriamente, a “perfeição” consiste em amar como Deus ama, isto é, indistintamente, oferecendo a todos a graça de seus bens.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção.
Fonte: Paulinas em 17/06/2014
Comentário do Evangelho
A perfeição consiste em amar como Deus ama
Sexta e última antítese. O primado do amor e da misericórdia não é uma novidade, mas havia sido esquecido. O que é exigido como plus da vida cristã é não limitar o amor àqueles que nos fazem o bem ou, então, que já amamos. Trata-se da atitude daquele que, vítima do mal de outrem, permanece fazedor de paz (cf. Mt 5,9), generoso, disposto a perdoar. Pelo amor aos inimigos é que se mostra que o verdadeiro tesouro da pessoa está em Deus e o sustento da vida apoiado nas coisas que não passam; o amor não passa. A vida cristã é um modo de viver a existência humana. Aderir ao evangelho de Jesus Cristo supõe aceitar agir como Deus age e se comportar com a confiança e a serenidade que somente a referência aos bens celestes pode dar. A perfeição de que fala o nosso texto não diz respeito somente à integridade física e moral; ela diz respeito, igualmente, à observância e à fidelidade aos mandamentos da Lei de Deus (Sl 119,1). A passagem paralela de Lucas não fala de perfeição, mas põe o acento sobre a misericórdia de Deus que os discípulos de Jesus devem imitar (Lc 6,36). Propriamente, a “perfeição” consiste em amar como Deus ama, isto é, indistintamente, oferecendo a todos a graça de seus bens.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção.
Fonte: Paulinas em 16/06/2015
Vivendo a Palavra
O amor sem limites é o ponto central do Sermão da Montanha e da Mensagem de Jesus. Não se trata de um sentimento – simpatizar, gostar de alguém –, mas de desejar-lhe o mesmo bem que desejamos aos nossos amigos e de colocarmos a serviço do próximo, sem discriminações, tudo que temos e que somos.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/06/2013
Vivendo a Palavra
Atingimos hoje o ponto mais profundo do Sermão da Montanha: o amor ao inimigo, a oração por aqueles que nos perseguem. E o Mestre lembra que o Pai é assim – manda a chuva sobre os bons e maus. Este é o testemunho maior que podemos oferecer aos irmãos, mas é preciso coragem, fé e esperança nos nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/06/2015
VIVENDO A PALAVRA
Jesus mergulha no mais profundo segredo do Sermão da Montanha: o amor ao inimigo e a oração pelos que nos querem mal. Assim se completa a conversão do coração: de um Deus poderoso, mas vingativo, para o Deus Pai de Jesus Cristo, todo amor, misericórdia e gratuidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/06/2017
VIVENDO A PALAVRA
Continuamos saboreando o Sermão da Montanha, sorvendo o néctar essencial para o ser Cristão. Hoje, Ele afirma que seus seguidores devem ser pessoas diferentes: muito além do perdão, Jesus ensina o amor ao inimigo, o carinho de orar pelos que nos querem mal. O exemplo vem do Pai Misericordioso, que desconhece discriminações entre seus filhos. Com justos e injustos, bons e maus, Ele é todo compassivo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/06/2019
VIVENDO A PALAVRA
Atingimos hoje a essência, o ponto mais profundo do Sermão da Montanha: o Amor ao inimigo, a Oração por aqueles que nos perseguem. E o Mestre lembra que o Pai é assim – manda a chuva sobre os bons e maus. Este é o testemunho maior que podemos oferecer aos irmãos. Mas, para vivê-lo, precisamos ter coragem, Fé e Esperança nos nossos corações.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/06/2021
Reflexão
Um dos valores mais determinantes da nossa vida é a justiça, mas na maioria das vezes deixamos de lado a justiça de Deus para viver a justiça dos homens, fundamentada na troca de valores e não na gratuidade de quem de fato ama. Quem ama verdadeiramente reconhece que Deus é amor e tudo o que somos e temos vem dele, como prova desse amor gratuito. Assim, as nossas atitudes não podem ser determinadas pelas diferentes formas de comportamento das pessoas que nos rodeiam, mas pelo amor gratuito de Deus que deve fazer com que sejamos capazes de superar toda forma de vingança em nome da justiça e procurar dar a nossa contribuição para que o mundo seja cada vez melhor.
Fonte: CNBB em 18/06/2013, 17/06/2014 e 16/06/2015
Reflexão
O amor de quem crê em Jesus não pode ficar limitado a pessoas da mesma família ou círculo de amizade: “Se vocês cumprimentam apenas seus irmãos, o que fazem de mais?”. Seria incompleto e estaria muito distante do modelo de amor que é o próprio Deus. Seu amor é universal; ele não faz distinção de pessoas, cultura ou credo. Para todos, sem exceção, Deus oferece os benefícios do sol, da chuva e de toda a natureza. O cristão, à semelhança de Cristo, não pode deixar ninguém fora do alcance do seu amor nem mesmo os que se tornam inimigos. Aos que nos perseguem ou que dificultam o nosso caminhar (também nas comunidades cristãs), Jesus recomenda a oração: “Rezem por aqueles que perseguem vocês”. Nosso amor deve ser absoluto e universal, semelhante ao amor do próprio Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 18/06/2019
Reflexão
O amor de quem crê em Jesus não pode ficar limitado a pessoas da mesma família ou círculo de amizade: “Se vocês cumprimentam apenas seus irmãos, o que fazem de mais?”. Seria incompleto e estaria muito distante do modelo de amor que é o próprio Deus. Seu amor é universal: ele não faz distinção de pessoas, cultura ou credo. Para todos, sem exceção, Deus oferece os benefícios do sol, da chuva e de toda a natureza. O cristão, à semelhança de Cristo, não pode deixar ninguém fora do alcance do seu amor, nem mesmo os que se tornam inimigos. Aos que nos perseguem ou que dificultam o nosso caminhar (também nas comunidades cristãs), Jesus recomenda a oração: “Rezem por aqueles que perseguem vocês”. Nosso amor deve ser absoluto e universal, semelhante ao amor do próprio Deus.
Oração
Divino Mestre, Jesus Cristo, reconhecemos não ser fácil amar os nossos inimigos ou implorar as bênçãos divinas para os que falam mal de nós. Dá-nos, Senhor, coração disposto a imitar o Pai celeste, que “faz seu sol nascer sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 15/06/2021
Reflexão
O amor de quem crê em Jesus não pode ficar limitado a pessoas da mesma família ou círculo de amizade: “Se vocês cumprimentam apenas seus irmãos, o que fazem de mais?”. Seria incompleto e estaria muito distante do modelo de amor que é o próprio Deus. Seu amor é universal; ele não faz distinção de pessoas, cultura ou credo. Para todos, sem exceção, Deus oferece os benefícios do sol, da chuva e de toda a natureza. O cristão, à semelhança de Cristo, não pode deixar ninguém fora do alcance do seu amor, nem mesmo os que se tornam inimigos. Aos que nos perseguem ou que dificultam o nosso caminhar (também nas comunidades cristãs), Jesus recomenda a oração: “Rezem por aqueles que perseguem vocês”. Nosso amor deve ser absoluto e universal, semelhante ao amor do próprio Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 20/06/2023
Reflexão
«Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu
(Terrassa, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cristo convida-nos a amar. Amar sem medida, que é a medida do amor verdadeiro. Deus é Amor «ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos» (Mt 5,45). E o homem, faísca de Deus, tem que lutar para assemelhar-se a Ele cada dia, «Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus». Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo. É muito fácil compadecer-se das crianças da Etiópia que têm fome quando as assistimos na TV, ou dos imigrantes que cada dia chegam as nossas praias. Mas, e os que estão em casa? E os nossos parceiros de trabalho? E aquela parenta que esta longe e sozinha à qual poderíamos fazer companhia? Os outros, como os tratamos? Como os amamos? Que atos de serviço temos com eles cada dia?
É muito fácil amar quem nos ama. Mais o Senhor convida-nos ir mais além, porque «Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?» (Mt 5,46). Amar nossos inimigos! Amar aquelas pessoas que sabemos —com certeza— que nunca nos devolverão o afeto, nem o sorriso, nem aquele favor. Simplesmente porque nos ignoram. O cristão, todo cristão, não pode amar de maneira “interessada”; não tem de dar um troço de pão, uma esmola aos que estão no sinal. Tem que dar-se a sim mesmo. O Senhor, morrendo na Cruz, perdoa aos que o crucificaram. Nenhum reproche, nem uma queixa, nem um gesto desagradável…
Amar, sem esperar nada em troca. À hora de amar temos que enterrar as calculadoras. A perfeição é amar sem medida, a perfeição a temos nas mãos no meio do mundo, no meio do nosso dia-a-dia. Fazendo o que devemos, e não o que nos convém. A Mãe de Deus, nas bodas de Caná da Galiléia, vê que os convidados não têm vinho. E pede para o Senhor que faça o milagre. Peçamos-lhe hoje o milagre de sabê-lo descobrir nas necessidades dos outros.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «O amor basta-se a si próprio; não requer outro motivo fora de si, nem tem nenhum proveito; os seus frutos consistem na sua prática: “Amo porque amo”» (S. Bernardo)
- «Porque é que Jesus nos pede para amarmos os nossos próprios inimigos, ou seja um amor que excede a capacidade humana? Porque sabe que no mundo há demasiada violência, demasiadas injustiças e, portanto, esta situação só é ultrapassável, contrapondo com um plus de amor» (Benedito XVI)
- «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: `Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito´ (Mt 5, 48)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.013)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 20/06/2023
Reflexão
O chamado universal à santidade
Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch
(Salt, Girona, Espanha)
Hoje, estes versículos do Evangelho se integram no capítulo das Boas aventuranças e com a mesma radicalidade. É a entranhável novidade da doutrina e do coração de Cristo: amar aos inimigos e rezar pelos que nos perseguem. Ele sabia que isto era difícil de "digerir".
"Sede, pois, vós perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito". A luta pela santidade não é uma opção para superdotados. Se nos permite uma semelhança, o tal chamado está no "D.N.A." de nosso ser essencial. É uma vocação divina que arranca do Batismo e que nos lança a viver, com a força do Espírito, a união com Deus através de todas as circunstâncias de nossa vida. Ninguém pode viver fora deste chamado. O Concílio Vaticano II ensinou esta doutrina.
—Que eu saiba, Senhor, olhar para dentro, para encontrar-te, com teu chamado a lutar por amor, fazendo-te “visível” aos que me rodeiam e, assim, abrir horizontes divinos a todos os homens.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 20/06/2023
Meditação
Rezo pelos que me ofendem, para que Deus lhes cure o coração? - Como fazer para amar os que não me amam? - Quero a recompensa de Deus? E então, como devo agir? - Procuro tratar bem a todos? - Lembremo-nos sempre: posso condenar os erros, mas não as pessoas!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 18/06/2013
Recadinho
Será que temos algum inimigo para amar? - O que mais me atrai: alegria, paz, paciência, bondade, humildade? - Tenho sempre em mente a advertência de Jesus que o Pai dá o sol para bons e ruins e o mesmo faz com a chuva? - Ter um coração manso não é um grande desafio? - Procuro exercitar-me diante da necessidade de ter paciência?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2014
Meditação
“Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus.” Amar pode significar reconhecer e apreciar a bondade de alguém. Mas também pode significar querer o bem e a felicidade de alguém, mesmo que injusto e mau. Esse é o amor que devemos ter pelos inimigos. Sem esquecer que muitas vezes o preconceito é que nos impede de ver a bondade que pode neles existir. Na verdade, é só o amor que nos pode levar a ver a bondade das pessoas.
Oração
Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 20/06/2023
Comentário sobre o Evangelho
O Sermão da Montanha: Jesus nos pede para amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem
Hoje, Jesus transmite-nos o “abraço de Deus”. Em Jesus Cristo descobrimos o Coração de Deus, de um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Tudo Amor! E um Amor que ama todos. Embora houvesse “inimigos” de Jesus, Ele não teve ninguém por inimigo (o problema era deles, não d’Ele).
- Tens algum inimigo?
Fonte: Family Evangeli - Feria em 20/06/2023
Meditando o Evangelho
O AMOR AOS INIMIGOS
Jesus apelou para o modo de proceder do Pai para ensinar o amor aos inimigos. O Pai não faz distinção das pessoas entre boas e más, quando concede seus benefícios à humanidade. O sol e a chuva derramam-se abundantes sobre todos e lhes são benéficos, independentemente, de sua conduta.
O discípulo do Reino, do mesmo modo, não divide as pessoas em boas e más, santas e pecadoras, amigas e inimigas, sendo atencioso e serviçal para umas e repelindo as outras. Porém, a atitude do discípulo pode não encontrar correspondência por parte de outras pessoas e, eventualmente, ser hostilizado por elas. Pois bem, embora tenha que sofrer, o discípulo não retribui com a mesma moeda. Ele bendiz, quando lhe maldizem. Dispõe-se a fazer o bem a quem lhe nutre ódio. Intercede por seus perseguidores e caluniadores. Esta é a marca registrada do discípulo.
Se agisse de outra forma, o discípulo não se distinguiria de um não-discípulo. Revidar ódio com ódio e maldição com maldição não é novidade. O discípulo, inspirado no agir do Pai, vai na contramão da cultura reinante. Aí, sim, ele mostra ser o Pai o modelo e o motivo de sua ação. Aliás, o Pai se torna para ele modelo de perfeição. Quando mais o discípulo é capaz de agir sem fazer acepção de pessoas, tanto mais próximo da perfeição estará.
Oração
Senhor Jesus, livra-me de dividir a humanidade em bons e maus e aproxima-me sempre mais da perfeição do Pai que não faz acepção de pessoas.
Fonte: Dom Total em 16/06/2015
Meditando o evangelho
A PERFEIÇÃO DO AMOR
A exigência de amar os inimigos revolucionou a mentalidade dos discípulos do Reino. O AT recomendava agir com deferência em relação aos inimigos, mormente em certas circunstâncias especiais. A Lei obrigava a reconduzir o boi do inimigo, caso se tivesse desgarrado da manada. Ao inimigo faminto e sedento, dever-se-ia dar comida e bebida. Ninguém poderia alegrar-se com a queda do inimigo. No entanto, não encontramos aí um ensinamento preciso acerca do amar os inimigos.
Jesus deu um passo considerável em relação à tradição judaica.
O amor evangélico supera o nível do puro sentimento ou o da relação de amizade. Amar consiste em estabelecer uma comunhão profunda com o outro, tornar-se seu intercessor junto do Pai - "Orai por aqueles que vos perseguem e caluniam" -, desejar-lhe, ao saudá-lo, um shalom pleno, ou seja, saúde, prosperidade e bem-estar, e implorar para ele as bênçãos divinas - "Bendizei aqueles que vos maldizem".
O amor recusa-se a nutrir desejos de vingança contra o inimigo. Antes, esforça-se continuamente para fazer-lhe o bem.
A motivação do amor ao próximo funda-se no modo de agir do Pai. Quando se trata de fazer o bem às pessoas, ele não as divide entre más e boas, justas e injustas, de forma a conceder benefícios a umas e punição a outras.
A perfeição do amor consiste na imitação do modo divino de agir. Por isso, o ideal do discípulo é ser perfeito como o Pai dos céus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de amor perfeito, coloca-me no caminho da perfeição do Pai, que ama a humanidade, fazendo o bem a todos os seres humanos, sem distinção.
Fonte: Dom Total em 17/06/2014, 20/06/2017, 18/06/2019 e 15/06/2021
Oração
Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 17/06/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O AMOR AOS INIMIGOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Jesus apelou para o modo de proceder do Pai para ensinar o amor aos inimigos. O Pai não faz distinção das pessoas entre boas e más, quando concede seus benefícios à humanidade. O sol e a chuva derramam-se abundantes sobre todos e lhes são benéficos, independentemente, de sua conduta.
O discípulo do Reino, do mesmo modo, não divide as pessoas em boas e más, santas e pecadoras, amigas e inimigas, sendo atencioso e serviçal para umas e repelindo as outras. Porém, a atitude do discípulo pode não encontrar correspondência por parte de outras pessoas e, eventualmente, ser hostilizado por elas. Pois bem, embora tenha que sofrer, o discípulo não retribui com a mesma moeda. Ele bendiz, quando lhe maldizem. Dispõe-se a fazer o bem a quem lhe nutre ódio. Intercede por seus perseguidores e caluniadores. Esta é a marca registrada do discípulo.
Se agisse de outra forma, o discípulo não se distinguiria de um não-discípulo. Revidar ódio com ódio e maldição com maldição não é novidade. O discípulo, inspirado no agir do Pai, vai na contramão da cultura reinante. Aí, sim, ele mostra ser o Pai o modelo e o motivo de sua ação. Aliás, o Pai se torna para ele modelo de perfeição. Quando mais o discípulo é capaz de agir sem fazer acepção de pessoas, tanto mais próximo da perfeição estará.
Oração
Senhor Jesus, livra-me de dividir a humanidade em bons e maus e aproxima-me sempre mais da perfeição do Pai que não faz acepção de pessoas.
Fonte: NPD Brasil em 18/06/2013
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Amai!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
O nosso dia é hoje iluminado com o mandamento do amor em toda a sua extensão, do próximo ao inimigo. Tenho inimigos? Quero amá-los, vencendo a inimizade com o amor. Alguém me persegue? Rezo por ele. Amar quem nos ama, saudar quem pertence ao nosso grupo é comum e se faz de forma espontânea. O Evangelho me pede para dar um passo a mais. Devo fazer o que todos fazem e um pouco mais. O pouco a mais é o que geralmente não é feito. A medida da minha perfeição é a perfeição do Pai. Devo ser perfeito como o Pai celestial é perfeito. Um propósito com um horizonte ilimitado. Como é possível atingir a perfeição de Deus? Um objetivo aparentemente inalcançável, mas com força de atração. Se não estivesse tão distante, eu talvez não me esforçaria para alcançá-lo. Com um objetivo distante, talvez eu chegue ao meio do caminho. Se a meta for curta, talvez eu nem saia do lugar. Um ministério medíocre atrai ministros medíocres. Grandes projetos necessitam de forte motivação. Gente cansada e desmotivada não caminha. Amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem é projeto para gente forte, de espírito forte, que não se arrasta na vida nem espera a morte encostada num barranco.
Fonte: NPD Brasil em 18/06/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Amor não é Amizade...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Provavelmente todos nós achamos muito mais difícil amar os nossos inimigos porque confundimos amor com amizade, o que não é a mesma coisa, nem toda amizade acontece entre amigos, as vezes chamamos de amizade uma relação mais tranquila com as pessoas, são relações ocasionais, sem comprometimento algum de ambas as partes, se a relação for mais frequente poderá surgir uma grande amizade motivada pelo respeito e admiração que se nutre pelo outro. Mesmo assim não se trata de amor, logicamente costumamos dizer que amamos nossos amigos, mas nem todos com a mesma intensidade!
A amizade requer alguma exterioridade, algo em comum, gestos acenos, apertos de mão e em situações mais delicadas até um abraço .... Ainda assim não é amor. O amor é algo presencial, nem sempre precisa ser manifestado porque existe concretamente no coração daquele que ama.
O amor existe, mesmo que não hajam palavras ou manifestações afetivas e cordiais, o amor ás vezes é feito de silêncio, olhares, expressões, risos ou mesmo pranto. O amor é como o vapor de uma grande caldeira, se não houver uma válvula de escape, acabará explodindo. Por isso não existe amor fechado, em uma comunidade, em um casal, em uma família pois ele é envolvente e abrangente.
Deus não tem por nós uma simples amizade, e nem foi por pura amizade que o Senhor deu a sua vida por todos nós, mas por amor, não um amor que é manifestado por Ele quando nós correspondemos e somos bons, não um amor que tem sua razão de ser por causa de nossas "virtudes" e boas ações, aliás, Deus não teria nenhum motivo para nos amar. Mas trata-se de um amor que simplesmente nos ama. Deus é AMOR e fez de cada homem e cada mulher o objeto desse amor. Deus nos criou porque nos ama, e nos ama porque nos criou.
Só assim podemos compreender um pouco melhor o ensinamento de Jesus nesse evangelho, que desmonta a antiga forma de amor, que é manifestado sob condição e que exige uma correspondência "Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam e perseguem. Somente assim somos a imagem e semelhança de Deus , somente assim nos tornamos seus Filhos e Filhas.
Os cristãos que vivem em comunidade, são assim chamados a superar qualquer lei e obrigatoriedade sobre a ação de amar. Mais do que isso, são vocacionados a viver um amor sem medidas, o mesmo amor que levou Jesus á cruz do calvário, é o amor da esperança, o amor que teima em acreditar no Ser humano, porque ele é imagem e semelhança daquele que é o AMOR verdadeiro.
2. Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem! - Mt 5,43-48
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Quem pode ser perfeito como Deus é perfeito? Deus é a perfeição, sem nenhum defeito, e nós somos defeituosos por natureza. Jesus veio de junto do Pai. Ele o viu e o conhece, e é ele mesmo quem nos propõe sermos perfeitos como o Pai celeste é perfeito. Se o que nos é proposto como objetivo a ser alcançado é grande, bom e belo, faremos algum esforço para alcançar o fim almejado. Se estiver distante, tentaremos percorrer ao menos a metade do caminho para diminuir a distância. Os exemplos dados no Evangelho, que retratam a perfeição de Deus, nos mostram um Pai celeste que trata bem bons e maus, justos e injustos, um Pai que ama gratuitamente. Um Pai amoroso e bem educado, que saúda e cumprimenta os outros com afeto. A proposta de sermos perfeitos com o Pai celeste nos impulsiona a rever nosso defeito dominante, nossas limitações, nossas reações espontâneas, nos anima a refazer a imagem que temos dos inimigos e dos adversários, a fazer deles um novo retrato, a redesenhá-los e a rever como tratamos os amigos. A perfeição do Pai está na sua capacidade de fazer nascer o sol sobre bons e maus, sem se deixar controlar nem pela maldade destes nem pela bondade daqueles.
Fonte: NPD Brasil em 15/06/2021
HOMILIA
AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Neste Evangelho de hoje vemos como Jesus exorta longamente os seus discípulos a que respondam ao ódio com amor Mateus 5,43-48). Ele nos ajuda a mudar os nossos esquemas mentais no trato com os nossos adversários. Pois no texto vemos como Mateus compreende e observa que é no amor aos nossos inimigos, perseguidores e todos os que nos fazem mal que se descobre quem é na verdade o discípulo de Cristo.
Nas palavras de Jesus podemos encontrar dois tipos de pessoas: Os que se dizem não pertencer à Deus e nem se quer querem ouvir a Sua Palavra, portanto os ingratos, os maus adúlteros em suma os pecadores. Sua maneira de viver é do jeito que eles são: “os cobradores de impostos amam as pessoas que os amam”. Vivem e aplicam a lei “ uma mão lava a outra e as duas ficam limpas”. Só que dentro do sistema de panelinhas. Faço bem a quem me faz bem e ponto final. Os que vivem colocam Deus em primeiro lugar. À estes é chamado a consciente prática do amor de Deus que não reage de acordo com a maneira como é tratado: Ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem o bem como para os que fazem o mal.
Jesus quer falar aqui do Deus, Fonte transbordante de bondade, Deus não se deixa condicionar pela maldade de quem está à sua frente. Mesmo esquecido, mesmo injuriado, Deus continua fiel a si próprio, só pode amar. Isto é verdadeiro desde a primeira hora. Ele está sempre disposto a perdoar: «Os meus planos não são os vossos planos, os vossos caminhos não são os meus caminhos. » (Isaías 55,7-8); «Não desafogarei o furor da minha cólera… porque sou Deus e não um homem. » (Oseias 11,9) Deus é misericordioso (Êxodo 34,6; Salmo 86,15; 116,5 etc.), «não nos trata de acordo com os nossos pecados, nem nos castiga segundo as nossas culpas» (Salmo 103,10).
O mérito e a novidade do Evangelho é que para além de Deus ser Fonte de bondade, é necessário que os homens aprendam d’Ele o seu ser misericórdia e perdão: «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso!» (Lucas 6,36). Com a presença de Jesus Cristo, a Fonte da Misericórdia que jorra no templo, a Bondade de Deus está entre nós e no meio de nós. Somos capacitados a respondermos o mal pelo bem. A injustiça pela justiça, o ódio pelo amor. O desespero pela esperança. A morte pela vida. Temos de viver e testemunhar a compaixão. Perdoando aos que nos fazem mal, damos testemunho de que o Deus de misericórdia está no coração de um mundo marcado pela descriminação e a recusa à presença e a vida do diferente entre nós.
A prática do amor misericordioso de Deus deve significar para mim e para ti participar da perfeição do Pai celeste, numa partilha de vida entre os irmãos numa dimensão universal.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 17/06/2014
REFLEXÕES DE HOJE
TERÇA
Fonte: Liturgia Comentada2 em 17/06/2014
HOMILIA DIÁRIA
Preciosa é a nossa oração por aqueles que nos perseguem
Precisamos desejar todo o bem àqueles que nos perseguem, e o nosso querer bem tem de ser o mais ativo, porque, se tem uma coisa que é preciosa é a nossa oração.
“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” (Mt 5,44)
No fundo, essa é uma das coisas mais difíceis de se viver no segmento de Jesus Cristo. Para mim, uma das mais importantes e fundamentais características dos discípulos de Jesus é a capacidade de amar, de querer bem a quem não nos quer bem.
Amar os inimigos quer dizer querer que ele esteja bem, querer que tudo seja próspero para ele. Orar por aqueles que nos perseguem é a melhor resposta que podemos dar àqueles que nos fizeram algum mal nessa vida.
Às vezes, nossa atitude é de total indiferença, de frieza; nós, simplesmente, eliminamos alguém de nossa vida. No fundo, essa pessoa sai do nosso consciente, mas fica em nosso inconsciente e vai para o porão do nosso coração, da nossa vida. Muitas vezes, elas estão lá, marcando nossos sonhos, trazendo-nos pesadelos e más lembranças.
Volto a lhes dizer: nós não precisamos andar de braços dados com essas pessoas, e pode ser que elas nem queiram mais falar conosco. O que precisamos é desejar todo o bem a ela, e o nosso querer bem tem de ser o mais ativo, porque, se tem uma coisa que é preciosa é a nossa oração.
É importante que, em nossas orações, na nossa intimidade com Deus, haja espaço para pedirmos e suplicarmos por aqueles que não nos querem bem. Orarmos mesmo, desejarmos que o Senhor as abençoe, as proteja e livre-as de todo o mal. É preciso, inclusive, verbalizar suas intenções.
“Senhor, abençoe a quem me fez muito mal, abençoe a este, aquele e também aquele outro; guarde seus passos, ilumine sua vida.”
Se nós somos seguidores do Senhor do bem, o que nós podemos desejar, até para o pior dos seres humanos, é que a graça de Deus os acompanhe.
Deus abençoe você neste dia!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/06/2013
HOMILIA DIÁRIA
Ore por todos que lhe fizeram mal!
Hoje rezo e peço que Deus abençoe aqueles que me fizeram mal em algum momento e em algum caminho desta vida. Quando oro por quem me faz mal, eu faço um bem enorme a mim mesmo.
“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” (Mateus 5, 44)
Os antigos achavam que bastava amar o próximo e que o inimigo podia ser odiado. Não, o amor é para todos. Eu devo amar os meus amigos com o amor que um amigo merece, com a consideração, com o respeito, com o lugar muito singular que ele merece no meu coração. Eu devo gostar demais dos meus amigos, porém, eu não preciso gostar tanto de quem se comporta comigo com inimizade, mas eu não vou tratá-lo mal da mesma forma. Quem não me quer bem, eu posso e devo querer bem a essa pessoa! Não é porque você não me ama, que eu também não vou amá-lo. Vou amá-lo com o amor que você merece: o amor-respeito, o amor-consideração, o amor que traz paz ao meu coração; mas também não vou tratá-lo melhor do que os outros, porque senão pareceria hipocrisia. Vou amar você com aquele amor, que é universal, um amor que todos os seres humanos merecem.
Se existe uma coisa que ninguém merece, nem a pior das pessoas, se há alguém que me faça mal, que lhe faça mal, ele não merece – sobretudo, eu e você não merecemos –, é carregar em nosso coração ódio ou ressentimento de alguém. Mas pode ser que o outro até me persiga, faça mal a mim, me prejudique, me calunie, nesse caso eu vou dar um passo mais acertado nesse amor que se chama “oração”.
A melhor resposta que eu posso dar a quem já me prejudicou nesta vida ou de alguma forma ainda me prejudique falando mal de mim, me caluniando, não me querendo bem, é orar por ele. E orar é orar mesmo, é abrir meus lábios, abrir meu coração e dizer: “Senhor, abençoe este meu irmão! Abençoe-o mesmo, Senhor! Dirija seus passos, dirija sua vida, ilumine os seus caminhos!”. Eu não posso e não tenho nada mais sincero para dar a ele a não ser a oração que venha do fundo do meu coração.
Quando oro por quem me faz mal, eu faço um bem enorme a mim mesmo. Eu estou cuidando da saúde do meu coração, eu estou cuidando do meu bem-estar e estou tirando as pedras de tropeço do caminho do próximo.
Se tudo que Deus fez foi nos amar, mesmo que sejamos pecadores, o melhor que nós podemos dar ao outro é aquilo que o Senhor fez em nossa vida e em nosso coração. Como Deus nos amou, como Deus cuida de nós, nós devemos amar e cuidar até a quem não nos quer bem! Por isso, eu hoje rezo e peço que Deus abençoe aqueles que me fizeram mal em algum momento, em algum caminho desta vida!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/06/2014
HOMILIA DIÁRIA
O único remédio capaz de curar o ódio é o amor
O único remédio capaz de curar o ódio é o amor. Precisamos renunciar ao ódio, porque ele nos afasta de Deus e dos irmãos e nos deixa doentes física e espiritualmente!
“Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!.” (Mateus 5, 44)
Para os antigos [antes da vinda de Jesus], a Palavra de Deus tinha outra entonação: podia-se amar o próximo e odiar o inimigo. Quando Cristo nos diz que devemos amar mais ainda o nosso próximo e rezar por aqueles que nos perseguem, Ele nos ensina que o ódio não faz parte do coração daqueles que estão plenamente unidos ao coração de Deus.
Primeiro, porque o ódio é uma coisa maléfica, terrível, maldosa, cruel e desumana. Ninguém tem o direito de odiar ninguém, porque o ódio só produz mais ódio e só nos destrói por dentro. Permita-me falar com muita clareza ao seu coração: o ódio é um câncer dos mais terríveis e dos mais bravos a fazer mal à natureza humana. E não é só um câncer no sentido psicológico ou espiritual, o ódio provoca até mesmo o câncer físico quando ele é alimentado e fecundado dentro de nós.
O Senhor não nos quer padecendo deste mal, porque o ódio tira a nossa alegria de viver, nos enfraquece por dentro e atrai sobre nós muitas coisas negativas. Ao afirmar isso não é que Nosso Senhor queira defender a quem merece nosso ódio, mas sim que quer cuidar do nosso coração para que ele não seja levado por esse terrível sentimento da alma.
E uma vez que renunciamos ao ódio e ele não pode fazer parte da nossa vida e o único remédio capaz de curar o ódio é o amor, precisamos investir forte nele, inclusive, amando os nossos inimigos!
Deixe-me dizer: quando a Palavra de Deus diz que devemos amar os nossos inimigos não é que nós devamos conviver com eles nem que devamos ignorar a maldade que fizeram a nós. É o contrário disso: é reconhecer que eles nos fizeram mal e não merecem a nossa convivência, e que nós merecemos saúde e não ser ainda mais prejudicados por alguma maldade que eles tenham cometido contra nós. Por causa disso devemos os amar com o amor-caridade, com o amor-compaixão, não é aquele amor de andar “abraçadinho” como se nada tivesse acontecido, pois isso é fingimento e o fingimento faz muito mal.
Quem ama respeita e sabe compreender, mesmo muitas vezes não compreendendo, mas é o amor cristão, o amor caridade, que deve ser guiado pelo seguinte pensamento: “Se um dia você precisar de mim, pode ter certeza de que eu lhe estenderei a mão! E de que não vou desviar o olhar de você nem retirar minha mão como sinal de vingança. Vou lhe dar amor, atenção, cuidado e pode ter certeza de que não quero cultivar nenhum ressentimento de você para que o amor de Deus seja mais pleno em minha vida!“.
Por aqueles que não conseguimos amar de forma suficiente, porque nosso coração tem seus limites, devemos orar muito por eles para que sejam abençoados, cuidados e direcionados pelo amor divino!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 16/06/2015
HOMILIA DIÁRIA
Precisamos amar aqueles que não nos amam
Precisamos expandir a capacidade de amar aqueles que não nos amam
“Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!” (Mateus 5, 44)
O amor é a graça mais divina que nós temos em nosso coração, amor é essência, Deus é amor e Ele não sabe fazer outra coisa senão amar. Quem comunga em Deus, quem tem a vida n’Ele não pode ter outro sentimento na alma e no coração. Alguns podem dizer: “Eu amo bastante!”, mas o que seria esse “amo bastante”?. “Eu amo as pessoas que me amam. Amo as pessoas que eu quero bem”. Que bom! O ruim seria se nem amássemos esses, pois o amor é pleno, ele tem de cobrir todo nosso ser, toda nossa face e sentimento, nossas intenções e tudo o que somos.
O Senhor não nos quer vivendo um amor limitado nem pequeno. O Senhor nos quer vivendo um amor do tamanho que ele é: infinito, eterno e sublime. Por isso, além de amarmos quem nos ama, quem nos quer bem e nos faz bem, precisamos expandir a capacidade de amar para aqueles que não nos amam, que nos querem mal e não são nossos amigos, os que, muitas vezes, portam-se como nossos inimigos.
Eu não preciso ter inimigos, mas há pessoas que se portam como tal, porque não comungam comigo, não querem bem o que eu quero; e há aquelas, inclusive, que me desejam o mal ou me fazem o mal. Eu não tenho outra coisa a dar a elas, a não ser o meu amor, o amor de Deus que há em mim.
Eu conheço quando alguém tem amor de Deus no coração, não é quando fala muito de amor e o poetiza, mas quando seus gestos traduzem o tamanho do amor que está nele.
Quando eu olho para Jesus morto na cruz, dizendo “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que falam”, vejo um homem que morre perdoando Seus algozes. Estêvão, que estava sendo apedrejado, morre amando e perdoando seus inimigos; ele morre bem, com o Espírito, morre para este mundo, mas está vivo na graça.
Estaremos cada vez mais vivos em Deus quando o amor estiver dilacerando o nosso coração. Estaremos cada vez mais nos amargurando, triturando-nos e deprimidos quando nós permitirmos que o ódio, o rancor e a falta de perdão estejam crescendo dentro de nós.
Nada mais nos cura e nos faz homens e mulheres plenos nesta vida do que amarmos! Amemos quem nos quer bem, amemos quem nos deseja o mal, quem nos faz o mal, porque Deus é Pai para eles e para nós. Mas nós só seremos Seus filhos quando aprendermos a amar do jeito que Ele nos ama.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/06/2017
HOMILIA DIÁRIA
O amor é a grande exigência da nossa fé
“Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’.” (Mateus 5,44)
A vivência do amor é a grande exigência da nossa fé. Ter fé em Deus não é o mais difícil, mas amarmos a Deus e amarmos uns aos outros é a grande demonstração do nosso grau de fé, porque amar é muito exigente, amar não é simples.
Só conseguimos amar verdadeiramente se nós temos uma verdadeira experiência de fé com o Deus vivo e verdadeiro. Quando a nossa fé n’Ele é autêntica, nós O amamos de verdade, prostramo-nos na presença d’Ele e Ele injeta o Seu amor em nós.
É o amor que nos leva a amar os nossos inimigos. Talvez, não tenhamos inimigos declarados, mas há aqueles que se comportam como nossos inimigos, não nos querem bem, falam mal de nós, tramam contra nós, não comungam conosco, não gostam de nós.
Amemos, mas não é amar com amor bajulação, amor falso e hipócrita: “Nossa, eu gosto tanto de você!”. Não precisa nem falar nada. Ame com obras, com atitudes, e a primeira e verdadeira atitude de amor que podemos ter é orarmos por quem nós precisamos amar.
Temos de amar com o sentimento e o afeto do coração, porque a oração é aquilo que brota da nossa alma e do nosso interior, do nosso coração. Por isso, a oração é a uma resposta de amor.
Há pessoas que me fizeram mal. Em algum momento da minha vida, deixaram uma marca negativa dentro de mim. Lembrar-me daquelas pessoas me fazia muito mal, então, eu peguei a Palavra do Evangelho e comecei a rezar nominalmente por aquelas pessoas e situações. Talvez, tenha uma boa vantagem alguém não me querer bem, porque receberá a minha oração de uma forma até mais intensificada. E como eu orei de verdade, como me fez bem, como me libertou, como me redimiu, como colocou o meu coração na vanguarda da fé!
Amarmos a Deus e amarmos uns aos outros é a grande demonstração do nosso grau de fé
É preciso orar, mas não é para rezar uma Ave-Maria por quem não nos quer bem, precisamos orar nominalmente. A pessoa tem nome, reze para que ela seja abençoada, porque o que, no fundo, exprimimos é maldição para quem nos prejudicou em alguma situação da vida.
O Evangelho precisa ser muito concreto em nós. Precisamos ter decisão de oração, porque isso vai ser uma libertação para nós. E essa bênção vai atingir, desfazer o mal feito, vai dar uma direção, seja lá o que for. É importante que, evangelicamente falando, não nutramos ódio por ninguém, mas amemos por todos.
Vamos gostar de pessoas mais afins, mas existe um amor diferenciado, é o amor cáritas, amor caridade, é o amor de Deus para conosco. Não podemos negar esse amor para ninguém nem para quem nos prejudicou da pior forma nessa vida. É só esse amor que salva.
O amor é a maior exigência da vida, e para bem viver a vida, precisamos amar.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/06/2019
HOMILIA DIÁRIA
A essência do seguimento de Jesus é o amor
“Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’.” (Mateus 5,44)
Se formos fazer como os pagãos, amaremos quem é próximo a nós e odiaremos quem é inimigo ou quem não nos quer bem. Mas não somos pagãos, somos cristãos, não seguimos o paganismo, não seguimos o mundo; seguimos Cristo Jesus, Aquele que morreu na cruz perdoando os Seus algozes. A mais sublime súplica e resposta que Jesus deu na cruz àqueles que O mataram foi: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23,34).
Seguidores de Jesus, tenhamos em nós os sentimentos d’Ele, tenhamos em nós, em nosso coração, as atitudes de Jesus. E a atitude mais sublime e evangélica é o amor.
Como precisamos nos amar para além das teorias, das discussões, dos conhecimentos teológicos e doutrinários; para além de todas as divisões que possam ter aqui e acolá, para além das nossas divisões místicas ou assim por diante!
Demos o melhor de nós, que é a nossa oração e o nosso amor àqueles que não nos querem bem
Muito mais do que as orações que nutrimos, noites de vigílias e assim por diante, que tudo isso coloque em nosso coração o essencial. A essência do seguimento de Jesus é o amor.
Veja, amar o próximo é a coisa mais normal e natural. É bem negativo se você não está conseguindo amar nem os que estão próximos a você. Se você não consegue amar os da sua casa, da sua família é um péssimo sinal de que nem humano você está sendo, nenhuma vida humana digna você está vivendo.
Amar os seus é mais do que uma obrigação. Até quem é ateu, quem não crê em Deus, ama os que são próximos; até os animais fazem isso! Os cachorrinhos, os filhos daquele mesmo cachorro, estão ali se amando, ou qualquer grupo de animais. Por isso, nós, que nos olhamos na dimensão da graça, não podemos perder essa dimensão, a mística do amor que Deus colocou em nós.
Amamos quem não nos ama, fazemos o bem a quem não nos quer bem. Retribuímos com amor a quem semeou ódio ou vingança no meio de nós. Buscamos a perfeição de Deus, porque Ele faz o sol nascer para quem é bom e para quem não é. Deus faz a chuva vir sobre todos.
Deus não é como nós, seletivos. Deus não vai mandar o sol só para os católicos e cristãos. A bondade e o amor d’Ele são para todos os Seus filhos, o amor de Deus é para com todos. Se alguns se achegam mais ao amor d’Ele, é óbvio que experimentam de uma forma mais sublime o Seu amor, mas Ele não nega o Seu amor a ninguém. Também não podemos negar amor, não podemos dar amor só a quem nos dá amor. Isso é viver no campo humano, mas nós, cada vez mais, caminhamos, trabalhamos para que a graça divina molde a nossa humanidade.
Precisamos trabalhar com seriedade para vivermos como filhos de Deus, para sabermos testemunhar, neste mundo, que o nosso amor não é só para os nossos, mas o amor de Deus é para com todos.
Amemos os nossos inimigos e rezemos, demos o melhor de nós, que é a nossa oração e o nosso amor, àqueles que não nos querem bem. É assim que nos tornamos de verdade filhos de Deus, o nosso Pai que está nos Céus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 15/06/2021
HOMILIA DIÁRIA
Acolha verdadeiramente o amor de Deus em seu coração
“Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?” (Mateus 5,44-46)
O amor de Deus não é um amor convencional. Embora Deus, com a encarnação, tenha assumido a nossa condição humana, Ele continua a nos amar de uma forma divina, ou seja, Deus nos ama de uma forma incondicional.
Deus nos ama sempre; ainda que nós não correspondamos a esse amor, Ele continua fiel e nos amando. Ele nos amou quando nós ainda éramos pecadores e indignos desse amor. Quando nós não merecíamos esse amor, Ele nos amou; diferente de nós que, muitas vezes, pensamos que estamos amando, mas, na verdade, no fundo, nós estamos apenas sendo convenientes com as pessoas do nosso interesse.
Deus nos ama sempre; ainda que nós não correspondamos a este amor
Mas Deus não! Ele nos ama de forma gratuita e desinteressada, sem esperar algo em troca, até porque Ele sabe da nossa escassez, Deus sabe da nossa pobreza em viver esse verdadeiro amor.
E, sabendo da nossa pobreza, sabendo o quanto nós somos pobres em viver esse verdadeiro amor, Ele derrama, de forma generosa, o Seu amor sobre nós. E derrama sem distinção de bons ou maus, sobre justos ou injustos, pois o desejo d’Ele é fazer com que todos conheçam e experimentem o Seu amor, independente se são bons ou maus.
E a Palavra de hoje nos diz que Ele faz nascer o sol sobre os maus e bons, faz cair a chuva sobre justos e injustos. Jesus nos ensina que a maior recompensa será recebida por aqueles que souberem amar sem esperar alguma recompensa, sem esperar algo em troca; aqueles que souberem perdoar, que forem compassivos sem esperar uma recompensa de alguém, porque a maior recompensa, que já recebemos, é o amor de Deus.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/06/2023
Oração Final
Pai Santo, faze-nos viver o Amor – o teu Amor e o Amor de Jesus – que não se limita a algumas ‘boas ações’, mas é um estado de espírito: todo o nosso ser entregue ao teu Espírito que, em nós e por nós, faz-nos discípulos evangelizadores do mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/06/2013
Oração Final
Pai Santo, mais do que entendimento para compreender a Tua Palavra Encarnada, dá-nos coragem para tomá-la como diretriz da nossa caminhada neste Planeta-jardim e força para perseverar até nosso último dia. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/06/2014
Oração Final
Pai Santo, não permitas que apequenemos o nosso amor, reduzindo-o àqueles que nos querem bem. Abre, Pai querido, as portas do nosso coração para que sejamos capazes de acolher com calor humano todos os peregrinos que baterem à nossa porta. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/06/2015
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ilumina-nos com o Teu Espírito para que ao chamar-te ‘Pai’ nós nos sintamos verdadeiramente filhos teus, irmãos de todos os peregrinos que colocaste ao nosso lado na caminhada por este mundo encantado. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão Primeiro, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/06/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nos tempos em que vivemos, parece impossível estender até aos inimigos o nosso amor. Mas, pela palavra de Jesus, nós queremos seguir nessa direção, sabendo que esse caminhar, desde já, nos coloca no teu Reino de Amor. Dá-nos força e coragem para perseverar nesse desejo, nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/06/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai amantíssimo, nós aclamamos a Ti com a terra inteira! Não permitas que apequenemos o nosso amor, reduzindo-o àqueles que nos querem bem. Abre, Pai querido, as portas do nosso coração para que sejamos capazes de acolher com calor humano não apenas os peregrinos que baterem à nossa porta, mas busquemos nos aproximar dos que estão distantes. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/06/2021