terça-feira, 17 de junho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/06/2025

ANO C


Mt 5,43-48

Comentário do Evangelho

Amar os Inimigos: O Ensinamento de Jesus


O texto de hoje continua a releitura que Jesus faz da Lei sobre o trato com os inimigos. Os cristãos enfrentam perseguições e ataques constantemente. O Mestre aprofunda o mandamento do amor ao próximo (Lv 19,18), ampliando o conceito de “próximo”. Em Israel, o “próximo” era o irmão de sangue, o compatriota e até aquele que seguisse os preceitos da Lei, como a circuncisão. Jesus, porém, dá um sentido mais universal, incluindo até os inimigos.
As Escrituras já falavam de ajudar o inimigo em apuros (Ex 23,4-5) e de não se alegrar com a ruína do inimigo (Pr 24,17), mas mantinham o princípio de “odiar o inimigo”. Jesus rebate isso, convidando seus discípulos a amar e orar pelos inimigos. Eles devem praticar o amor misericordioso do Pai, que se derrama sobre bons e maus.
É natural retribuir o amor; no entanto, não há grande mérito nisso. O verdadeiro mérito está em retribuir o ódio com amor, pois essa atitude transforma o coração humano, tornando-o verdadeiramente à imagem e semelhança de Deus. Unidos a Ele, somos capazes de irradiar esse amor gratuito, que elimina qualquer desejo de vingança.
https://catequisar.com.br/liturgia/amar-os-inimigos-o-ensinamento-de-jesus/

Comentário do Evangelho

Mas eu vos digo: amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem


O texto de hoje continua a releitura que Jesus faz da Lei, acerca do trato com os inimigos. Os cristãos sofrem perseguições e ataques constantemente. O Mestre aprofunda o mandamento do amor ao próximo (Lv 19,18), alargando o conceito de “próximo”, que em Israel se trata do irmão de mesmo sangue, do compatriota e até daquele que se submete a todos os preceitos da Lei, inclusive a circuncisão. Jesus dá um sentido mais universal, que inclui os inimigos. As Escrituras já falavam de ajudar o inimigo em apuros (Ex 23,4-5) ou de não se alegrar com a ruína dos inimigos (Pr 24,17), contudo, mantinham explícito o “odiar o inimigo”, mas Jesus o rebate, convidando os discípulos a amar e a orar por eles. Devem praticar o amor misericordioso do Pai, que se derrama sobre bons e maus. É natural o ser humano retribuir o amor, e não se deve ver tanto mérito nisso; porém, é divino retribuir o ódio com o amor, pois ele transforma o coração do ser humano e o faz verdadeiramente a imagem e semelhança de Deus. Unidos a ele, somos capazes de irradiar esse amor gratuito, que aniquila qualquer vingança.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-mas-eu-vos-digo:-amai-vossos-inimigos-e-orai-pelos-que-vos-perseguem

Reflexão

Na sexta antítese do Sermão da montanha, Jesus questiona o ódio aos inimigos. A referência “ame seu próximo e odeie seu inimigo” não é um texto conhecido do Antigo Testamento, mas devia ser ditado corrente na época. Jesus contrapõe esse preceito, pois ele não condiz com o amor abundante de Deus, que chama todos à santidade e à perfeição. Ao contrário, a nova norma revela a receita para sermos perfeitos como nosso Pai é perfeito: amar sem medida, amar até mesmo os inimigos e aqueles que nos perseguem. Esse grande desafio foi aceito por todos os santos e mártires, que servem, para nós, como modelos de fé. Seguir Jesus é fazer o mesmo que ele fez. Amar a todos é a ação fundamental. Amar significa também ser solidário e ajudar os que necessitam, como mostra Paulo ao pedir aos Coríntios donativos para os pobres de Jerusalém.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-terca-feira-8/

Reflexão

«Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito»

Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu
(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cristo convida-nos a amar. Amar sem medida, que é a medida do amor verdadeiro. Deus é Amor «ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos» (Mt 5,45). E o homem, faísca de Deus, tem que lutar para assemelhar-se a Ele cada dia, «Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus». Onde encontramos o rosto de Cristo? Nos outros, no próximo. É muito fácil compadecer-se das crianças da Etiópia que têm fome quando as assistimos na TV, ou dos imigrantes que cada dia chegam as nossas praias. Mas, e os que estão em casa? E os nossos parceiros de trabalho? E aquela parenta que esta longe e sozinha à qual poderíamos fazer companhia? Os outros, como os tratamos? Como os amamos? Que atos de serviço temos com eles cada dia?
É muito fácil amar quem nos ama. Mais o Senhor convida-nos ir mais além, porque «Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis?» (Mt 5,46). Amar nossos inimigos! Amar aquelas pessoas que sabemos —com certeza— que nunca nos devolverão o afeto, nem o sorriso, nem aquele favor. Simplesmente porque nos ignoram. O cristão, todo cristão, não pode amar de maneira “interessada”; não tem de dar um troço de pão, uma esmola aos que estão no sinal. Tem que dar-se a sim mesmo. O Senhor, morrendo na Cruz, perdoa aos que o crucificaram. Nenhum reproche, nem uma queixa, nem um gesto desagradável...
Amar, sem esperar nada em troca. À hora de amar temos que enterrar as calculadoras. A perfeição é amar sem medida, a perfeição a temos nas mãos no meio do mundo, no meio do nosso dia-a-dia. Fazendo o que devemos, e não o que nos convém. A Mãe de Deus, nas bodas de Caná da Galiléia, vê que os convidados não têm vinho. E pede para o Senhor que faça o milagre. Peçamos-lhe hoje o milagre de sabê-lo descobrir nas necessidades dos outros.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O amor basta-se a si próprio; não requer outro motivo fora de si, nem tem nenhum proveito; os seus frutos consistem na sua prática: “Amo porque amo”» (S. Bernardo)

- «Porque é que Jesus nos pede para amarmos os nossos próprios inimigos, ou seja um amor que excede a capacidade humana? Porque sabe que no mundo há demasiada violência, demasiadas injustiças e, portanto, esta situação só é ultrapassável, contrapondo com um plus de amor» (Bento XVI)

- «Os cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: `Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito´ (Mt 5, 48)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.013)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-06-17

Reflexão

O chamado universal à santidade

Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch
(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, estes versículos do Evangelho se integram no capítulo das Boas aventuranças e com a mesma radicalidade. É a entranhável novidade da doutrina e do coração de Cristo: amar aos inimigos e rezar pelos que nos perseguem. Ele sabia que isto era difícil de "digerir".
"Sede, pois, vós perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito". A luta pela santidade não é uma opção para superdotados. Se nos permite uma semelhança, o tal chamado está no "D.N.A." de nosso ser essencial. É uma vocação divina que arranca do Batismo e que nos lança a viver, com a força do Espírito, a união com Deus através de todas as circunstâncias de nossa vida. Ninguém pode viver fora deste chamado. O Concílio Vaticano II ensinou esta doutrina.
—Que eu saiba, Senhor, olhar para dentro, para encontrar-te, com teu chamado a lutar por amor, fazendo-te “visível” aos que me rodeiam e, assim, abrir horizontes divinos a todos os homens.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-06-17

Comentário sobre o Evangelho

O Sermão da Montanha: Jesus nos pede para amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem


Hoje, Jesus transmite-nos o “abraço de Deus”. Em Jesus Cristo descobrimos o Coração de Deus, de um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Tudo Amor! E um Amor que ama todos. Embora houvesse “inimigos” de Jesus, Ele não teve ninguém por inimigo (o problema era deles, não d’Ele).
- Tens algum inimigo?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-06-17

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Paulo lembra a “extraordinária alegria e extrema pobreza” que “transbordaram em tesouros de liberalidade” em Igrejas da Macedônia, em favor dos cristãos necessitados de Jerusalém. Assim viviam “a generosidade de nosso Senhor Jesus Cristo: de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza”. Grande valor dos bens em nossas mãos: poder com eles fazer o bem aos necessitados. Alegria do divino Amor proposta a nós: amar a todos, também os inimigos, rezando por eles, fazendo-lhes o bem, agindo como filhos do Pai celeste, que “faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos”.
Oração
Ó DEUS, força daqueles que em vós esperam, sede favorável ao nosso apelo e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que possamos querer e agir conforme a vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F06%2F2025&leitura=meditacao

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