ANO B
Lc 8,1-3
Comentário do Evangelho
O novo nas relações de Jesus.
“Depois disso” se refere ao episódio na casa de Simão, o fariseu (7,36-50). Jesus é apresentado como um pregador itinerante, percorrendo cidades e povoados. Os “Doze”, que ele havia escolhido dentre os discípulos (cf. 6,12-16), vão com ele. Mas o que é surpreendente e absolutamente novo é que algumas mulheres o acompanhavam (v. 2; ver também: 23,55). Fato inédito, pois um rabi não podia permitir que mulheres o acompanhassem. São mulheres, ao que se pode inferir legitimamente do texto, com uma história pessoal dramática, e que, na proximidade com o Senhor, foram libertadas de seus males (v. 2). O número delas não se limita aos nomes elencados, pois há muitas outras que ajudavam Jesus e os Doze com seus bens (cf. v. 3), a exemplo da sogra de Simão que, curada do seu mal, se levantou e pôs-se a servi-los (Lc 4,38-39).
Fonte: Paulinas em 20/09/2013
Comentário do Evangelho
As mulheres participam ativamente da vida eclesial.
Já tivemos a oportunidade de observar que o grupo dos discípulos é muito mais amplo que o grupo dos Doze (Lc 6,13). O trecho do evangelho de hoje é um sumário da atividade de Jesus. À diferença dos rabinos que não aceitavam as mulheres como discípulas, no grupo dos Doze que acompanhavam Jesus, Lucas observa que havia mulheres. Isso é absolutamente novo e surpreendente. São mulheres, ao que se pode deduzir do texto, com uma história pessoal dramática e que foram libertadas pelo Senhor de seus males (v. 2); algumas dentre elas, pode-se supor, simpatizantes do “movimento do Galileu”. Mas o número delas é muito maior do que a pequena lista apresentada no texto (cf. Lc 23,53-56). Supomos que as que são expressamente mencionadas ocupavam um lugar de liderança na comunidade primitiva. Os nomes de duas dentre elas, Maria Madalena e Joana, nós os encontramos mencionados no relato da ressurreição do Senhor (Lc 24,9-11). O nosso texto pretende instruir a comunidade cristã de que as mulheres participam ativamente com os seus dons da vida eclesial.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reveste-me do amor e da fidelidade necessárias para ser servidor do Reino. Que eu demonstre meu reconhecimento a ti, colocando minha vida a serviço do meu próximo.
Fonte: Paulinas em 19/09/2014
Vivendo a Palavra
Quando Jesus expulsava os maus espíritos, a casa não ficava vazia, pois Ele a deixava habitada por espíritos do Bem. Sejamos agradecidos ao Pai porque era assim com as mulheres que seguiam Jesus e é assim que acontece hoje: tantas Marias que, cheias do Espírito, são fermento na Igreja, são o sal que dá sabor à vida nas comunidades.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/09/2013
Vivendo a Palavra
Lucas mostra o exemplo bonito das mulheres: generosas, elas colocavam à disposição da Igreja nascente os bens que possuíam. Este exemplo, seguido pelos discípulos de Jesus, viria a causar a admiração de todos, mostrada nos Atos dos Apóstolos: ‘eles tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria...”
Fonte: Arquidiocese BH em 19/09/2014
Vivendo a Palavra
Lucas orienta nossa reflexão para a Comunidade que Jesus ia formando. Acolhia doentes, que eram considerados pecadores; cobradores de impostos, discriminados pela sociedade e, em ambiente religioso quase exclusivamente masculino, dedicava especial atenção às mulheres, companheiras do Caminho.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/09/2016
VIVENDO A PALAVRA
O evangelista sugere a leveza e alegria com que o grupo de Jesus andava pelos povoados, anunciando a Boa Notícia. O Mestre, os Doze e algumas mulheres. Sem preocupações, sem dinheiro, sem bagagem e sem matula, mas com a certeza absoluta: “O meu alimento é fazer a Vontade daquele que Me enviou.” Exemplo para nós, discípulos missionários do século 21, não poucas vezes tão preocupados com a nossa segurança…
Fonte: Arquidiocese BH em 18/09/2020
Reflexão
Assim como Jesus não parava, mas vivia caminhando de um lado para o outro anunciando a chegada do Reino de Deus, a sua Igreja não pode ficar parada. Ela deve ir sempre ao encontro do outro, abrir novas fronteiras no trabalho evangelizador para que todos possam ter a oportunidade de conhecer o Reino de Deus, assim como livremente optar por ele. Para realizar a sua missão, a Igreja deve, assim como o divino Mestre, envolver o maior número possível de pessoas, sem distinção entre elas, que queiram colocar a sua vida a serviço do Reino de Deus, como fizeram as mulheres, conforme nos narra o Evangelho de hoje.
Fonte: CNBB em 20/09/2013, 19/09/2014 e 16/09/2016
Reflexão
Vida dinâmica a de Jesus e de seus doze apóstolos, concentrados num objetivo comum: anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus. Conhecemos o método do trabalho missionário de Jesus: ensinamento e curas libertadoras. Ao grupo de Jesus juntam-se algumas mulheres. Umas tinham sido curadas de suas enfermidades; outras, de poder aquisitivo mais elevado, punham seus bens materiais à disposição de Jesus e da missão. A comunidade de Jesus, desde o início, é composta de homens e mulheres. Todos empenhados no serviço do Reino. Embora a Igreja reconheça a importância da participação da mulher na vida eclesial, o Papa Francisco admite que “ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja” (EG 103).
Oração
Ó incansável missionário do Reino, Senhor Jesus, ao grupo dos Doze agregaste algumas mulheres que te serviam “com os bens que possuíam”. Com isso desmantelas ou, ao menos, reprovas o preconceito da época contra a mulher e a tornas valorosa colaboradora na evangelização. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 18/09/2020
Reflexão
Lucas é o evangelista que mais dá relevância à presença das mulheres na vida pública de Jesus. Hoje, como comunidade dos seguidores de Jesus, somos chamados a atualizar novas relações de inclusão e serviço. O Documento de Aparecida destaca: “Os povos da América Latina e do Caribe vivem hoje uma realidade marcada por grandes mudanças que afetam profundamente suas vidas. Como discípulos de Jesus Cristo, sentimo-nos desafiados a discernir os ‘sinais dos tempos’, à luz do Espírito Santo, para nos colocar a serviço do Reino, anunciado por Jesus, que veio para que todos tenham vida e para que a tenham em plenitude (cf. Jo 10,10)” (n. 33).
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 16/09/2022
Meditação
Você semeia a Palavra de Deus com seu testemunho de vida? - Há muitos espinhos querendo sufocar a semente da Fé semeada em nossos corações? - O que se pode fazer para que a semente da Palavra produza muitos frutos? - Que tipo de participação ajuda o enraizamento da Fé em nossos corações? - Você realmente pode dizer que segue os passos de Jesus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 20/09/2013
Recadinho
Você semeia a Palavra de Deus com seu testemunho de vida? - Há muitos espinhos querendo sufocar a semente da Fé semeada em nossos corações? - O que se pode fazer para que a semente da Palavra produza muitos frutos? - Que tipo de participação ajuda o enraizamento da Fé em nossos corações? - Você tem consciência de que para viver a Fé é necessário fortalecê-la todos os dias?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 19/09/2014 e 16/09/2016
Meditando o evangelho
COMPANHEIRAS DE JESUS
Ao longo de seu ministério, Jesus contou com muita colaboração, inclusive de mulheres. Esta era uma situação inusitada, tendo em vista a maneira como eram consideradas naquela época. Apesar disso, Jesus não dispensou sua ajuda. Pelo contrário, via com bons olhos esta disposição a servir gratuitamente o Reino.
A atitude de Jesus, no contexto deste Reino, revelava a superação da condição de inferioridade das mulheres. De fato, ele as colocou em pé de igualdade com os doze. Sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Elas tinham sido curadas de suas enfermidades e libertadas dos espíritos malignos. Não se tratava de pessoas pobres. Admirável é o fato de terem colocado a si mesmas e suas posses a serviço de quem estava empenhado na difusão do Reino.
A valorização das mulheres por parte de Jesus e sua acolhida para servi-lo era um sinal de que ele não admitia, em se tratando do Reino de Deus, preconceito contra as mulheres. Tampouco, que alguém fosse posto de lado ou dispensado de marcar presença na tarefa evangelizadora.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, ensina-nos a acolher a todas as pessoas, sem distinção, e a descobrir o papel de cada uma na missão evangelizadora.
Fonte: Dom Total em 16/09/2016 e 18/09/2020
Comentário do Evangelho
COLABORADORAS NA MISSÃO
O Evangelho mostra-nos Jesus e sua comunidade itinerante a serviço da Boa Nova do Reino. O ministério do Mestre era exercido em comunhão com colaboradores e colaboradoras, todos voltados para a mesma missão.
É fácil de entender que Jesus tivesse colaboradores. Difícil é pensar um Mestre rodeado de discípulas, numa sociedade onde a dignidade das mulheres não era reconhecida. Diríamos, hoje: era uma sociedade machista! No entanto, Jesus mantinha-se imune destes esquemas, não permitindo que influenciassem suas opções.
As colaboradoras de Jesus são todas mulheres que o haviam procurado por padecer de doenças e ser vítimas dos espíritos malignos. Tendo sido beneficiadas pelo Mestre, acabaram por se colocar a serviço dele. Isto por que compreenderam a importância do ministério de Jesus. Como elas, havia tantas outras pessoas vítimas de enfermidades e possessões demoníacas, que precisavam ser curadas pelo Mestre. Por isso, pareceu-lhes sensato colocar seus bens a serviço desta causa nobre. Era a melhor forma de manifestar sua gratidão a Jesus e se mostrarem úteis.
Para o Mestre, pouco importava a condição feminina. Importava-lhe, sim, a disposição interior dessas mulheres. Afinal, como ele, elas estavam dispostas a ser servidoras da humanidade.
Fonte: Dom Total em 19/09/2014 e 16/09/2022
Oração
Espírito que predispõe para servir, faze de mim colaborador(a) da missão de Jesus, colocando, a seu serviço, tudo o que sou e tenho.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 19/09/2014
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Mulheres, Discípulas Fiéis...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Não houve no mundo, nenhum movimento de libertação da Mulher, comparável aquele do tempo de Jesus, que rompendo com uma estrutura arcaica, onde a mulher era renegada a um segundo plano, Jesus as chama para o discipulado. Distantes do fato histórico, nós não conseguimos nem imaginar este fato inédito e impactante. Mulheres naquele tempo nem podiam falar, não davam opiniões em negócios, não eram testemunhas nos tribunais, eram apenas uma propriedade de seus maridos. No âmbito religioso também não havia espaço para elas, participavam dos sacrifícios no templo, mas em lugar a parte.
Jesus as acolhe como discípulas e isso era algo inédito naquele tempo. Aliás, é só prestar atenção na História da Salvação para percebermos a importância da mulher. As duas primeiras pessoas a terem certeza da Vinda do Messias, são duas pobres mulheres: Maria de Nazaré e sua parenta Isabel, os Grandes poderosos nem imaginavam o que estava acontecendo na modesta Vilinha de Nazaré. É uma mulher, a primeira da humanidade, a ser convidada para participar diretamente da obra da Salvação. É uma mulher que vai dar o seu “SIM” A Deus, consentindo que a Salvação comece a acontecer.
E em nossas comunidades, já fizeram uma estatística para ver quem participa mais das Pastorais e Movimentos? Nem precisam fazer, a maioria são mulheres, Guerreiras, lutadoras, abnegadas, despojadas, que se doam sem reservas á Igreja, na missão que lhes é confiada. Aliás, o que seria da Igreja se não fossem nossas mulheres?
O evangelista São Lucas faz questão de citar que, junto com os Doze, iam também mulheres seguindo Jesus, mulheres de condições sociais diferentes, gente do povo e gente da elite, vejam aí a Suzana, esposa de Cuza, procurador de Herodes. Quanto a Madalena, da qual saiu sete demônios, ninguém precisa pensar mal dela, Demônio é tudo que se opõe as forças do bem, mas são também forças que nos escravizam. Como a sociedade civil e religiosa marginalizava as mulheres, estas se julgavam inferiores, portanto sempre submissas aos homens, o Discipulado as liberta pois, como seguidoras de Jesus, falam e dão opinião, não são apenas servidoras do grupo.
Portanto, a verdadeira liberdade da mulher está em Jesus Cristo, e o discipulado, vai amadurecendo a mente e o coração cada vez mais, e o testemunho das mulheres são valiosíssimos em nossas comunidades, quando elas vivem a autenticidade da Fé.
2. Jesus percorria cidades e povoados proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus - Lc 8,1-3
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus é a Palavra viva do Pai, lançada sobre a terra para produzir frutos de salvação. É a semente que cai na terra do coração dos que a acolhem. Estes formam a família de Jesus por ele reconhecida. O profetismo de Jesus faz com que a Palavra seja ouvida e mostre a sua eficácia. Ela produz frutos. Leremos nestes dias considerações sobre os seguidores de Jesus, a parábola do semeador e a pergunta sobre quem são de verdade os membros da família de Jesus. A tempestade acalmada, o possesso de Gerasa, a cura da hemorroíssa e a ressurreição da filha de Jairo não serão contemplados na liturgia semanal deste ano. O texto de hoje é um breve sumário das atividades de Jesus, com a menção de algumas mulheres discípulas. Jesus anda por cidades e povoados anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Com ele vão os Doze apóstolos e algumas mulheres, como Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, Susana e outras mais. Maria Madalena é mencionada várias vezes e identificada com esse nome. Há outras Marias e mulheres anônimas, que não precisam ser confundidas com a Madalena. Alguns intérpretes dizem que ela foi curada de uma doença dos nervos. Seriam esses os sete demônios. Joana aparece de novo, quando o anjo anuncia a ressurreição de Jesus. De Susana não sabemos nada. Estas mulheres e os apóstolos são testemunhas qualificados da pessoa de Jesus, que o acompanharam desde o início.
Fonte: NPD Brasil em 18/09/2020
HOMILIA
A MULHER NÃO É PRODUTO DE COMÉRCIO
Jesus tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por dois motivos: Primeiro, eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres ricas. Vejam que uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Não era fraca não! O segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade e discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas para procriar.
Como Jesus, era contra todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais uma motivo de gratidão daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua caminhada. Assim O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como alguém possa pensar. Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia e como uma ajuda muito bem-vinda. E essas mulheres são tratadas em pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
Comparando aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma situação oposta. A posição de inferioridade da mulher em relação ao homem gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos detalhes, resultou em um movimento de desvalorização feminina. Isto porque, libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem feminina. Constantemente vemos garotas dizendo e gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e botar filhos no mundo sem pensar nas consequências. Ser livre não é promover os famosos encontros de “ficar por ficar” com um rapaz sem compromisso. Isto é tornar-se coisa, é instrumentalizar-se, para não dizer escravizar-se. É tornar-se objeto de prazer dos homens. É isso que quer dizer emancipação? Liberdade e igualdade de direitos? O que é ser mulher para ti? Não tenho nada contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a mulher, significa comercializar o seu próprio corpo e personalidade. Sabia de alguma coisa? A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade a partir dela mesma. Você que é mulher não se conceder uma melancia, mulher produto. Porque estando no mercado serás comercializada. E quanto mais saturação do mercado, menos valor terá. Sabemos que no mundo as mulheres são mais do que os homens. Mas isso não significa que você se coloque nas prateleiras do supermercado, da feira e do shopping Center! É você que tem que trabalhar a sua própria personalidade e personeidade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. E não em pé de mercadoria ou comida, carro, casa, material de higiene etc.
É verdade que existem moças que por causa deste ou de outro motivo se tornaram escravas do sexo, o que não justifica a sua conduta. Mas também, mãe solteira, por exemplo, não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe. E não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher.
Pai, reveste-me do amor e da fidelidade necessárias para ser servidor do Reino. Que eu demonstre meu reconhecimento a ti, colocando minha vida a serviço do meu próximo.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 19/09/2014
REFLEXÕES DE HOJE
SEXTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 20/09/2013
REFLEXÕES DE HOJE
SEXTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 19/09/2014
HOMILIA DIÁRIA
Não afastemos ninguém do Senhor por causa dos seus pecados
Nós não podemos afastar ninguém do Senhor por causa dos seus pecados, nós não podemos julgar as pessoas, porque, no passado, elas viveram isso ou aquilo.
Jesus, anunciando a Boa Nova, era acompanhado por algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças. Na companhia d’Ele, não andavam só os santos, não andavam apenas quem teve uma vida pregressa, com tudo perfeito, na companhia do Senhor não andavam somente aqueles que tinham um currículo maravilhoso; pelo contrário, o Senhor veio para os pecadores, para aqueles que estavam perdidos.
Jesus está chamando para a Sua companhia, está chamando para estar junto d’Ele aqueles que têm pecados, aqueles que estão atormentados por algum espírito imundo. São esses que Jesus deseja que ande muito perto d’Ele.
Nós não podemos afastar ninguém do Senhor por causa dos seus pecados, nós não podemos julgar as pessoas, porque, no passado, elas viveram isso ou aquilo, cometeram tantos crimes. Nós não podemos tirar nenhuma pessoa da Igreja, porque ela vive em pecado, pois é por essa razão que ela precisa estar próxima do Senhor.
Todos nós temos pecados, por isso precisamos nos aproximar do Senhor e permitir que Ele nos cure de nossos erros, de nossas faltas.
Você que se sente indigno de se aproximar do Senhor, hoje Ele quer se aproximar de você. Deus não quer que você ande longe d’Ele, porque você cometeu este ou aquele pecado. É pelo fato de você cometer esses erros, por sua vida ser considerada indigna, que o Senhor se torna digno de estar perto de você. Então, não tema se aproximar d’Ele, seja qual o for o seu pecado, seja qual for o seu erro.
Você que se sente puro, sente-se justificado, você que viveu na santidade desde que o dia nasceu, louvado seja Deus, porque você tem muito mérito. Mas não se sinta melhor, mais santo nem mais justificado do que os outros.
Que nós sejamos um caminho aberto para que as pessoas encontrem o Senhor. Não sejamos uma porta fechada para que os pecadores, os fracos, aqueles que, de alguma forma, se machucaram neste mundo, não se aproximem de Deus.
Escancaremos as portas das nossas igrejas, das nossas casas e dos nossos corações para que todos se aproximem do Senhor Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 20/09/2013
HOMILIA DIÁRIA
A ressurreição de Jesus é o elemento principal da nossa fé
Nós cremos, acreditamos e professamos com todo o nosso coração a certeza de que Jesus está vivo e de que Ele ressuscitou dos mortos.
“Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também” (1 Coríntios 15, 13)
Amados irmãos e irmãs no Senhor, fiz questão de hoje meditar a primeira leitura da liturgia, da Carta de Paulo aos Coríntios, na qual ele enfatiza o tema da ressurreição dos mortos. Este é um ponto fundamental da nossa fé, da nossa convicção religiosa, e só podemos falar da ressurreição dos mortos a partir da ressurreição de Jesus.
A ressurreição de Jesus é o elemento fundamental da nossa fé! A fé cristã não é baseada no nascimento de Jesus, ela enfatiza os ensinamentos de Jesus, a vida d’Ele e a morte d’Ele, mas o núcleo da fé cristã, o sentido da fé cristã, é a ressurreição de Jesus. Como enfatiza São Paulo: “Se Cristo não tiver ressuscitado tudo o que fazemos é perda de tempo”. Sim, sem essa certeza tudo seria em vão, inútil! Nós cultuamos e celebramos um Deus que está morto? Não, muito pelo contrário, nós cremos, acreditamos e professamos, com todo o nosso coração, a certeza de que Jesus está vivo e de que Ele ressuscitou dos mortos. E, assim como Jesus ressuscitou, nós também ressuscitaremos com Ele; esta é a nossa fé, é a nossa esperança!
Meus irmãos, no mundo em que vivemos há muitas confusões religiosas, há muitas pregações, há muita mistura de elementos religiosos que não são compatíveis com a nossa fé. Há muita gente pregando a reencarnação. Não estou combatendo e não devemos, nenhum de nós, combater nenhuma religião, nenhuma filosofia, mas não podemos nos alimentar nem nos enganar com elementos que são estranhos à nossa fé e à nossa convicção religiosa.
Se existem coisas boas em outras convicções religiosas – que bom – mas não nos cabe misturar elementos estranhos à nossa fé e um deles é a reencarnação. Não há compatibilidade entre ressurreição e reencarnação, não podemos crer em Cristo vivo e ressuscitado e, ao mesmo tempo, também comungar de alimentos, de elementos, de sentimentos, de outras convicções religiosas que não pregam a ressurreição de Jesus.
Precisamos nos cuidar, temos que ser convictos naquilo em que cremos e precisamos dar razões a nossa fé! Nós amamos a todos, queremos bem a todos, mas não comungamos dos pensamentos e dos sentimentos religiosos que não convêm à nossa fé. A reencarnação não é bíblica, não é cristã e não está de acordo com os ensinamentos de Jesus. Nós cremos na ressurreição, assim como Jesus ressuscitou nós também ressuscitaremos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/09/2014
HOMILIA DIÁRIA
Levemos a Boa Nova de Deus ao próximo
Temos de levar a Boa Nova ao próximo, senão, vamos viver desesperados, tristes, sem esperança, sem rumo nem direção para a nossa vida
“Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus.” (Lucas 8,1)
Essa era a missão de Jesus: pregar e anunciar. Quero que você entenda que são duas coisas distintas, porque pregamos a Palavra de Deus, fazemos com que ela seja conhecida e amada. Mais do que isso, a própria Palavra age, cura, transforma e faz a graça de Deus acontecer. Essa mesma Palavra que pregamos, precisamos anunciar, dizer que Deus está no meio de nós, proclamar a Boa Nova com a voz, com o coração e a vida.
Permita-me dizer uma coisa ao seu coração: há pessoas que gostam de dar más notícias, gostam de olhar para as coisas negativas, disseminá-las e levar, a todos os lados, coisas ruins.
Quando eu era menino, vendia jornais. Se eu os apertasse, saia “sangue”. Eram muitas notícias negativas, crimes, assassinatos para lá e para cá. No entanto, eu os vendia igual a água, parecia que para o povo se interessava demais por aquele tipo de notícia.
Há pessoas que são portadoras de coisas ruins e negativas. Não quero dizer que as coisas negativas não aconteçam, que estejamos nos iludindo, achando que tudo o que acontece é somente coisa boa. Mas, no meio do lamaçal em que estamos, no meio de tantas coisas ruins e negativas em que vivemos, não temos de levar o mal, temos de levar a Boa Nova. Senão, vamos viver desesperados, tristes, sem esperança, sem rumo nem direção para a nossa vida.
Quantas pessoas, mesmo sendo de igreja, pessoas de fé, estão esmorecidas, sem esperança, sem saber para onde caminhar; elas vão acumulando e guardando, dentro de si, tantas coisas ruins e negativas.
Em nome de Jesus, leve a Boa Nova, leve a boa notícia, a Palavra libertadora de Jesus. Não tenha medo nem receio! Leve para as pessoas da sua casa, da sua família, a Boa Nova, a esperança, a salvação e a libertação.
O bonito é que atrás de Jesus iam Seus doze apóstolos, os discípulos, as mulheres que foram libertadas de maus espíritos e doenças. Essas mulheres não levaram consigo aqueles espíritos maus, porque Jesus as libertou. E quando somos libertos por Jesus, não levamos o mal para as pessoas. Se há dentro de nós um espírito de fofoca, de maledicência, permitamos que o Senhor nos liberte dele e de qualquer mal que esteja em nossa alma, para que possamos levar o que é bom para o coração das pessoas. Fale de coisas boas para quem está ao seu lado, fale para eles da Boa Nova, que é Jesus. Não tenha medo de anunciar que a nossa vida tem jeito e que não estamos perdidos neste mundo!
A verdade que todos precisam saber é que Jesus é Nosso Salvador e libertador. Ele age em nossos corações quando permitimos que Ele nos liberte.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 16/09/2016
HOMILIA DIÁRIA
Jesus nos traz vida nova
“Os doze iam com Ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.” (Lucas 8,1-2)
Os pecadores andavam na companhia de Jesus, as mulheres que tinham sido libertadas e transformadas pela presença, pelo poder e pela graça de Jesus andavam na companhia d’Ele.
O amor de Jesus se estende para todos, mas ele começa por aquilo que chamamos de “patamar baixo”, aqueles que mais necessitam, mais sofrem, aqueles que foram mais atormentados pelo mal e pelo pecado, são esses que Jesus busca para mais perto d’Ele, e esses vão com a vida atrás do Mestre porque Ele transformou a vida deles.
Não adianta admirar Jesus, o mais importante é permitir que Ele transforme a nossa vida. Não podemos andar na companhia d’Ele, fazermos companhia a Ele, se não nos permitimos ser transformados por Ele.
A luz que é Jesus ilumina o nosso interior, mostra aquilo que há de mais obscuro: as trevas que estão escondidas dentro da nossa alma, as coisas que, muitas vezes, não tocamos, escondemos e tanto nos incomodam. Permitamos que essas realidades sejam transformadas pela presença de Deus.
Não adianta admirar Jesus, o mais importante é permitir que Ele transforme a nossa vida
É preciso ser um novo homem, uma nova mulher, transformados pela presença amorosa do Mestre Jesus. O mais bonito é que não importa qual seja a situação, pois muitas daquelas mulheres do Evangelho tinham sido curadas de maus espíritos, foram expulsas tantas coisas da vida delas e elas se tornaram novas criaturas.
Maria Madalena, aquela que se tornou a primeira discípula do Mestre, aquela que primeiro viu a Jesus Ressuscitado, aquela que O amou com toda a sua vida, dela Jesus expulsou sete demônios para representar a totalidade ou a grande quantidade. A vida que ela vivia tão cheia de percalços do mal não importa. O que importa é que ela foi libertada pelo poder do Senhor. Se olharmos para cada uma delas, o que elas doaram, foi o que elas receberam: uma vida nova e transformada.
Olho para tantas mulheres nas estradas da nossa vida, da nossa caminhada, e me causa uma profunda admiração. São mulheres sendo transformadas pelo poder renovador de Jesus, elas simplesmente não falam de Jesus, elas têm uma vida tocada pela graça de Deus, a mentalidade nova, a forma de se vestir, de falar, de dizer, elas superam toda e qualquer agressividade, todo e qualquer espírito mundano; elas superam todo e qualquer espírito de fofocas, de intrigas e conversas fiadas. Elas superam a vida velha porque Cristo trouxe uma vida nova para a vida delas.
Não adianta estar na Igreja porque muitos de nós estamos na Igreja, o que é preciso é Jesus transformar a mentalidade e o coração, para sermos pessoas novas e transformadas pelo Mestre Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/09/2020
HOMILIA DIÁRIA
Coloque os seus bens a disposição do Reino de Deus
“Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.” (Lucas 8,1-3)
Meus irmãos, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus que, junto com o Pai e o Espírito Santo, tem todo o poder, mas Ele quis contar com os discípulos e também discípulas. Nosso Senhor não excluiu ninguém, Ele não exclui ninguém para o Seu serviço. É verdade que alguns aparecem mais, mas todos somos chamados ao discipulado com Nosso Senhor.
O Senhor anunciava a boa nova, a pregava em vários lugares; os discípulos, os Doze, iam com Ele, mas também algumas mulheres. E o detalhe que o Evangelho apresenta aqui: algumas mulheres que foram curadas.
Aqueles que são curados por Nosso Senhor têm uma enorme gratidão, devem ter uma enorme gratidão para com o Senhor e, por isso, servi-Lo, ajudá-Lo, como nós escutamos aqui na Leitura. Essas mulheres ajudavam com os bens que possuíam, elas ajudavam a Jesus e aos Seus discípulos.
Que os nossos bens sejam, de fato, bons para ajudar o Reino de Deus
Meus irmãos, Nosso Senhor chama você para o serviço d’Ele; Nosso Senhor te chama a segui-Lo. Faça como os discípulos, faça como essas discípulas e apresente os seus dons, as suas riquezas, os seus bens para o Senhor.
É muito bom ter a voz para anunciar, mas, se alguém puder “financiar” um microfone, esse som vai chegar mais ‘limpo’ e melhor. Essas mulheres ajudavam a Jesus com os bens que elas possuíam.
Hoje, a Igreja necessita também da sua ajuda, da sua contribuição, para que o Reino de Deus, para que o amor d’Ele possa chegar a mais pessoas.
Continuemos a ajudar o Reino de Deus com os nossos dons, com a nossa disposição e com os nossos bens. Que os nossos bens sejam, de fato, bons para ajudar o Reino de Deus, para que Jesus continue a ser conhecido e amado pelas pessoas. Dê também a sua contribuição com a sua ajuda na oração, com a sua disposição, mas também com a sua ajuda material.
Ajudemos, irmãos, o Reino de Deus, ajudemos o Evangelho a chegar a mais pessoas e a mais corações.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 16/09/2022
Oração Final
Pai Santo, faze-nos generosos na partilha dos dons que nos emprestas, com os irmãos de caminhada. Que sigamos o exemplo daquelas mulheres que serviam ao Mestre e seus discípulos com modéstia e alegria. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/09/2013
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a generosidade, o desprendimento dos bens que Tu nos emprestas para a peregrinação por este planeta-jardim encantado. Ensina-nos ainda, Pai amado, a gratuidade e a misericórdia que foram vividas pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/09/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, firma em nós a certeza da Presença do teu Espírito a iluminar o caminho, para que anunciemos aos irmãos o teu Reinado Eterno. A consciência da tua proteção nos tornará missionários alegres, simples, humildes e transparentes – verdadeiras testemunhas vivas do teu infinito Amor. Por Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/09/2020
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