AGOSTO - MÊS VOCACIONAL - 3ª semana: vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares - Oração pelas Vocações Religiosas


Oração pelas Vocações Religiosas

Maria Santíssima, / fostes prometida no Paraíso aos nossos primeiros pais / como a Mãe do Salvador do Mundo. / Chegando à plenitude dos tempos, / na virgindade, concebestes o Filho de Deus; / na pobreza o educastes e o gerastes  / e na obediência, o levastes para o Egito e Nazaré / e o acompanhastes até a morte na Cruz. /  Fazei que tudo o que vós fostes outrora, / sejam hoje, na Igreja e no mundo, / os religiosos e as religiosas. / Por isso alcançai esta graça: / que muitos da nossa juventude / sigam generosos  o vosso exemplo. / Em sua virgindade consagrada / se tornem fecundos na santificação do mundo, / em sua pobreza evangélica, / sejam ricos em tesouros do Evangelho; / em sua obediência apostólica / irradiem a alegria da liberdade dos filhos de Deus. / E vós, Virgem Santíssima, / que sois Medianeira de todas as graças, tudo alcançais  do coração do Pai, / porque sempre o pedis por intermédio de vosso Filho. / Sabemos também que é por vossas preces, / que na Igreja de Cristo / nascem novas vocações para a vida consagrada. / Por isso mesmo a vós confiamos / o cuidado de implorar sempre mais vocações. / Por isso também felizes vos chamamos a Mãe dos Religiosos, / a Mãe das Religiosas. Amém.

Oração pelas Vocações (Paulo VI)


Oração pelas Vocações
(Paulo VI)

Jesus, mestre divino,
que chamastes apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar
pelos nossos caminhos,
pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas,
e continuai a repetir o convite
a muitos dos nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis
na missão de apóstolos leigos,
sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas,
para o bem do Povo de Deus
e de toda a humanidade.
Amém.

VOCAÇÃO RELIGIOSA: UM SIM A DEUS E AOS IRMÃOS


Deus tem um chamado universal que é a santidade, algo possível a todos por uma graça divina, estendida à vivência numa vocação específica como a vocação religiosa que é a resposta dada por homens e mulheres que são chamados a testemunhar Jesus Cristo seguindo os passos do mestre que convida essas pessoas a serem pastores do seu rebanho e continuadores da construção do seu Reino. Dizer sim a Deus é viver a experiência do amor mútuo na dimensão da fé, da caridade e principalmente na vivência da oração. Mas antes de seguir o caminho da vida religiosa é importante ressaltar que não só esta vocação, mas sim todas elas surgem do chamado de Deus, até mesmo porque todas elas procedem da consagração batismal.
O catecismo da Igreja católica nos afirma: “A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe de seu Senhor e que oferece como um estado de vida permanente ao fiel chamado por Deus na profissão dos conselhos. [...] A vida religiosa é convidada a significar, em suas variadas formas, a própria caridade de Deus, em linguagem de nossa época.” ( parágrafo 1672) ou seja, o exercício da caridade deve ser confirmada a Deus a cada momento, sejamos todos caridosos com os que necessitam da caridade.
Toda vida cristã em união com Cristo é uma consagração à Trindade, portanto, existe um sentido amplo de vida consagrada que envolve a todos, que são batizados para que se ofereçam com o Filho pela salvação do mundo e anunciem o Reino de Deus. Nessa consagração, em nossa história pessoal, na vida familiar e vida paroquial, fomos nos colocando diante de Jesus Cristo e fomos nos decidindo diante d'Ele de modo muito diversificado.
As pessoas que respondem ao chamado para servir a Deus na vida religiosa assumem um compromisso não somente com Pai que os chama, mas sim com toda a Igreja. Buscam vivenciar a experiência do sagrado em sua vida e tem por missão profética levar o Cristo para muitos que tanto necessitam.
Há pessoas que Jesus chama para ser Igreja e são os batizados (todos), chamados à santidade e ao trabalho pelo Reino sendo luz, sal e fermento para o mundo. O mundo vai ser santificado por esse povo de Deus que é a Igreja. E há pessoas que assumem o seguimento mais radical de Cristo. Ele diz: "Vem e segue-me". Essa palavra ilumina muito a compreensão sobre a Vida Consagrada. É claro que podemos dizer que todo cristão é chamado: mas aí se trata de um chamado especial. Jesus Cristo não disse isso a todos.
Ser consagrado hoje implica ser pessoa livre. A consagração é entrega incondicional nas mãos de Deus. Ser disponível, para dizer sim ao seu chamamento. Ser homens e mulheres centrados em Deus, com uma vida espiritual intensa. Rica do Amor de Deus, capaz de amar a Deus e de deixar-se amar por Ele. Para que possa assim amar os irmãos e deixar-se amar por eles. Identificados com o carisma, espiritualidade e missão designada por Deus e incentivada pela Igreja. VANDERSON BOLIS

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/08/2025

ANO C


Mt 19,13-15

Comentário do Evangelho

Deixai as crianças


As crianças se aproximavam de Jesus. Ele impunha as mãos sobre elas e fazia uma oração. Que todos nós possamos imitar Jesus na consideração que ele tinha, e tem, pelas crianças. A passagem de Mateus que lemos hoje nos faz pensar na importância do bom trabalho desenvolvido pela Pastoral da Criança. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil confiou a Dom Geraldo Magella Agnelo e a Dra. Zilda Arns Neumann a tarefa de organizarem um trabalho pastoral em favor das nossas crianças, sobretudo as mais carentes. Inúmeros voluntários por todo o país, com poucos recursos, mas muita dedicação, deram sua colaboração para que muitas crianças pudessem nascer bem e ter um bom desenvolvimento na primeira fase de sua vida. A mortalidade infantil diminuiu a olhos vistos e procurou-se a melhora da qualidade da vida familiar. Os voluntários trabalham com a convicção do valor de uma criança e do valor da vida de seu início até o fim. O profeta Zacarias descreve em suas profecias as praças de Jerusalém cheias de crianças brincando descontraídas e muitos idosos sentados, tranquilos e sem medo, contemplando as crianças brincarem. É uma visão dos tempos messiânicos. O quadro descrito é sinal da proximidade do Reino e da presença do Messias Salvador entre nós. Hoje, os sinais messiânicos são dados pelos seguidores do Messias Jesus. Compete a nós fazer com que nossas praças sejam lugares tranquilos para idosos e crianças.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2019’, Paulinas
Fonte: https://catequisar.com.br/liturgia/deixai-as-criancas-mt-1913-15/ (17/08/2019)

Reflexão

O povo de Israel professa a fé no Deus único. Essa é uma decisão consciente e madura, de quem já se confrontou com vários credos, mas encontrou somente em Deus seu refúgio e proteção. Essa opção implica, porém, um compromisso total e constante que continua a ser exigido dos cristãos hoje. Podemos afirmar que comungamos dessa mesma profissão de fé? Então, como a demonstramos? Ser como uma criança significa exatamente viver com naturalidade aquilo que se é e se acredita. Herdaremos o Reino de Deus se nos deixarmos reencantar pela beleza de Deus a cada dia, dando brilho e significado à nossa vida e a tudo o que fazemos, como as crianças que se encantam com as mais simples novidades que descobrem no seu dia a dia. Outro ensinamento de Jesus hoje é a capacidade de acolher a todos. Na comunidade cristã, não há espaço para a exclusão ou o preconceito, todos devem ser acolhidos, tendo a possibilidade de encontrar e entrar em comunhão com Cristo.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/16-sabado-10/

Reflexão

«Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje podemos contemplar uma cena que, infelizmente, é demasiado atual: «Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mt 19,13). Jesus ama especialmente as crianças; nós, com os pobres raciocínios típicos de “gente crescida”, impedimo-los de se aproximarem de Jesus e do Pai: —Quando forem crescidos, se o desejarem, logo escolherão…! Isto é um grande erro.
Os pobres, quer dizer, os mais carentes, os mais necessitados, são objeto de particular predileção por parte do Senhor. E as crianças, os pequenos são muito “pobres”. São pobres em idade, são pobres em formação… São indefesos. Por isso a Igreja — Nossa “Mãe” — dispõe que os pais levem cedo os seus filhos a batizar, para que o Espírito Santo ponha moradia nas suas almas e entrem no calor da comunidade dos crentes. Assim o indica tanto o Catecismo da Igreja bem como o Código do Direito Canônico, ordenamentos da mais alta esfera da Igreja (que, com toda a comunidade, deve ter ordenamentos).
Mas não!: Quando forem crescidos! É absurda esta maneira de proceder. E, se não, perguntemo-nos: —Que comerá esta criança? O que a sua mãe lhe der, sem esperar que a criança especifique o que prefere. —Que língua falará esta criança? A que lhe falarem os seus pais (ou seja, a criança nunca poderá escolher nenhuma língua). —Para que escola irá esta criança? Para a que os seus pais o levarem, sem esperarem que o menino defina os estudos que prefere..
—O que comeu Jesus? Aquilo que lhe deu sua Mãe, Maria. —Que língua falou Jesus? A dos seus pais. —Que religião aprendeu e praticou o Menino Jesus? A dos seus pais, a religião judia. Depois, quando já era mais crescido, mas graças à instrução que recebera de seus pais, fundou uma nova religião… Mas, primeiro, a dos seus pais, como é natural.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Os grandes santos trabalham para a gloria de Deus, mas eu, que sou apenas uma alma pequenita, trabalho unicamente para O contentar» (Santa Teresinha de Lisieux)

- «Devemos aprender a ver com um coração de criança, com um coração jovem, ao qual os prejuízos não obstaculizam e os interesses não deslumbram» (Bento XVI)

- «Vivendo segundo Cristo, os cristãos apressam a vinda do Reino de Deus, do «Reino da justiça, da verdade e da paz». Mas nem por isso descuram as suas tarefas terrestres. Fiéis ao seu Mestre, cumprem-nas com retidão, paciência e amor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.046)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-16

Reflexão

Matrimônio: o amor é fecundo!

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Cristo nos tira um sorriso quando lhe vemos contravir os discípulos por afastar as crianças. Mas, também hoje, Deus tem-nos que dizer: «Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim». Em lugar nenhum da “Bíblia” encontraremos a menor concessão para a “anti-natalidade”. Não existem amores redobrados; o amor é expansivo porque a fecundidade é o caminho natural para transmitir a alegria do “amar e se saber amado”.
Na sexualidade a pessoa é conduzida ao Criador o mais perto possível, na sua suprema responsabilidade. Cada indivíduo é uma criatura de Deus, e ao mesmo tempo um filho de seus pais: há uma interrelação entre a criação divina e a fertilidade humana. A sexualidade é algo poderoso, e isso se vê em que coloca em jogo a responsabilidade por um novo ser humano que nos pertence e que não nos pertence, que provém de nós e, por sua vez, não vem de nós.
—Senhor, acrescenta nosso amor aos filhos: o mundo ganhará muito!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-16

Comentário do Evangelho

Para ouvir a Deus, deve-se fazer com a mentalidade das crianças


Hoje, Jesus mostra a sua predileção especial pelas crianças. Elas são “pobres” de idade, de experiência, de conhecimento… Portanto, é preciso atendê-las com especial amor. Na realidade, todos devemos fazer-nos como crianças na presença de Deus. Quando nos fazemos um pouco “mais velhos” já ninguém pode dizer-nos nada, porque não ouvimos ninguém.
- Perante Deus, como vamos não ouvir? O mais genuíno do cristianismo é, precisamente, ouvir a voz de Deus.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-16

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Deus fez só o bem ao Povo em toda a história. De nós espera que o sirvamos, vivamos em nossa convivência humana, suas únicas atitudes de amor. Vida divina que, só no Espírito, comunicado pela imposição de mãos, temos condições de viver. Força que Jesus quer comunicar já às crianças: «Levaram crianças a Jesus para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração... Depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali”. Além de repreender os discípulos, que impediam a ida das crianças a Ele, a única ação de Jesus no Evangelho de hoje é impor-lhes as mãos. Na força do Espírito, Jesus iniciara sua missão. Na mesma força, investe já as crianças para sua vida-missão como suas discípulas.
Coleta
Ó Deus, em cujo desígnio a família tem o seu firme fundamento, acolhei benigno as nossas súplicas e concedei que, imitando fielmente as virtudes domésticas e o espírito de caridade da Sagrada Família do vosso Unigênito, desfrutemos os prêmios eternos na alegria da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=16%2F08%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 16/08/2025

ANO C


Mt 19,13-15

Comentário do Evangelho

A criança como símbolo do Reino de Deus

No discurso eclesial, Mateus já havia utilizado a imagem da criança (18,1-4) como símbolo de que, no Reino dos céus, o maior é o menor, isto é, aquele que serve a todos.
A criança é também um símbolo do próprio Cristo que se fez servo de todos (cf. 18,5). A criança é igualmente símbolo dos membros da comunidade que vivem sua existência na dependência de Deus, como a criança depende de seus pais para crescer e amadurecer.
A atitude dos discípulos contrasta com a de Jesus (vv. 13.14). As crianças são membros da Palavra de Deus (ver: Js 8,35) e, como tal, devem ser acolhidas. Nós não temos notícia de que Jesus tenha se recusado a acolher alguém. A Igreja, sacramento de Cristo, não pode proceder diferente daquele que é a sua Cabeça, mas deve ser acolhedora. A atitude das pessoas que levam as crianças até Jesus é uma atitude de fé. As crianças são levadas para ser abençoadas. A comunidade sabe que sua bênção é o Senhor. Impor as mãos é transmitir poder; o poder que Jesus transmite é o Espírito Santo – é ele quem faz crescer e amadurecer na fé.
Se as crianças são símbolo de “pureza de coração” e humildade, a elas pertence o Reino dos céus (cf. Mt 5,3.8).
Carlos Alberto Contieri, sj
Fonte: Paulinas em 17/08/2013

Comentário do Evangelho

As crianças são membros do povo de Deus

Não é a primeira vez que as crianças são mencionadas no evangelho segundo Mateus. No discurso sobre a Igreja, a criança é símbolo do próprio Cristo, servo dos servos, e, ao mesmo tempo, símbolo dos que se sentem desprezados e tentados a abandonar a fé, e que devem ser objeto do cuidado preferencial dos outros membros da comunidade (18,1-5). Aqui, no trecho de hoje do evangelho, as crianças simbolizam aqueles que vivem a sua existência na dependência de Deus, do mesmo modo que as crianças dependem de seus pais para crescer e amadurecer. O gesto de imposição das mãos pode significar tanto cura como bênção, ou, ainda, as duas coisas. O relato opõe a atitude de Jesus à atitude dos discípulos. A atitude dos discípulos é compreensível, se levarmos em conta a mentalidade da época: as crianças não devem importunar os adultos, sobretudo, um Mestre como Jesus. Mas ninguém pode, segundo Jesus, estabelecer uma barreira que impeça, não importa quem, de se aproximar dele. As crianças são membros do povo de Deus (Js 8,35) e, como tal, devem ser acolhidas. Podemos tirar do episódio uma dupla mensagem: em primeiro lugar, o Reino de Deus se abre para os que se sabem “pequenos”; em segundo lugar, e como consequência do anteriormente dito, a Igreja deve se abrir para acolher indistintamente a todas as pessoas, uma vez que Deus não faz distinção de pessoas.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças um exemplo no qual devo inspirar-me para ser fiel a ti.
Fonte: Paulinas em 15/08/2015

Vivendo a Palavra

É tão simples, mas nós insistimos em complicar... O Reino do Céu pertence às crianças! E Jesus indica o caminho seguro: esquecermos as nossas pretensões de saber muitas coisas, de ter muitas riquezas e nos jogarmos confiantes nos braços do Pai. Ele nos conduzirá na estrada da simplicidade e da alegria.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2013

Vivendo a Palavra

Quando Jesus dizia que o Reino do Pai pertence às crianças, Ele se referia à condição delas em seu tempo: não eram contadas como pessoas, não tinham voz e lhes eram negados quaisquer direitos. Hoje, o Mestre diria que o Reino de Deus é dos simples, dos pobres, dos humildes, dos deserdados pela sociedade de consumo. Busquemos a simplicidade das crianças.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/08/2015

VIVENDO A PALAVRA

É tão simples, mas nós insistimos em complicar… O Reino do Céu pertence às crianças! E Jesus indica o caminho seguro: esquecermos as nossas pretensões de saber muitas coisas, de ter muitas riquezas… e nos jogarmos confiantes nos braços do Pai. Ele nos conduzirá pela estrada da simplicidade e da alegria até a Vida em Plenitude!
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2019

VIVENDO A PALAVRA

Em certas ocasiões, Jesus ensina de modo incisivo e convincente, mais por meio de gestos do que proferindo palavras. Estas vêm apenas completar a mensagem. Uma criança normalmente chama a atenção dos adultos: pela simplicidade, reações imprevisíveis, pureza de coração, liberdade para expressar o que sente e total confiança com que se joga nos braços do pai e da mãe. Os discípulos, por não compreenderem a missão de Jesus, tentam afastar dele as crianças que lhe são apresentadas. Diversamente dos discípulos, Jesus as acolhe e as propõe como modelos para seus seguidores. Do mesmo modo como acolhe as crianças, Jesus admite e ama com predileção os marginalizados e excluídos da convivência humana. A Igreja e a assembleia litúrgica não podem excluir ninguém, pois Jesus veio para todos.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2021

Reflexão

Muitas vezes, pelo fato de procurarmos viver de forma coerente os valores do Evangelho e percebermos os erros e os problemas que existem no mundo de hoje por parte de muitas outras pessoas que não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus como nós o conhecemos, corremos o risco de fazer exatamente o contrário daquilo que Jesus exige de nós. Pode acontecer que nos coloquemos como intermediários entre Jesus e as pessoas não para aproximá-las dele, como é a sua vontade, mas para impedir que se aproximem dele por não serem dignas, negando a elas a oportunidade da graça da conversão e da vida nova em Cristo.
Fonte: CNBB em 17/08/2013 15/08/2015

Reflexão

Em certas ocasiões, Jesus ensina de modo incisivo e convincente, mais por meio de gestos do que proferindo palavras. Estas vêm apenas completar a mensagem. Uma criança normalmente chama a atenção dos adultos: pela simplicidade, reações imprevisíveis, pureza de coração, liberdade para expressar o que sente e pela total confiança com que se joga nos braços do pai e da mãe. Os discípulos, por não compreenderem a missão de Jesus, tentam afastar dele as crianças que lhe são apresentadas. Diversamente dos discípulos, Jesus as acolhe e as propõe como modelos para seus seguidores. Do mesmo modo como acolhe as crianças, Jesus admite e ama com predileção os marginalizados e excluídos da convivência humana. A Igreja e a assembleia litúrgica não podem excluir ninguém, pois Jesus veio para todos.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 17/08/2019

Reflexão

Em certas ocasiões, Jesus ensina de modo incisivo e convincente, mais por meio de gestos do que proferindo palavras. Estas vêm apenas completar a mensagem. Uma criança normalmente chama a atenção dos adultos: pela simplicidade, reações imprevisíveis, pureza de coração, liberdade para expressar o que sente e total confiança com que se joga nos braços do pai e da mãe. Os discípulos, por não compreenderem a missão de Jesus, tentam afastar dele as crianças que lhe são apresentadas. Diversamente dos discípulos, Jesus as acolhe e as propõe como modelos para seus seguidores. Do mesmo modo como acolhe as crianças, Jesus admite e ama com predileção os marginalizados e excluídos da convivência humana. A Igreja e a assembleia litúrgica não podem excluir ninguém, pois Jesus veio para todos.
Oração
Ó amável Jesus, as crianças se sentem bem ao teu redor, e tu as valorizas e indicas como modelos para todos nós, “porque delas é o Reino dos céus”. Dá-nos, Senhor, a simplicidade das crianças e um coração aberto para acolher a tua mensagem de amor e as exigências do Reino. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 14/08/2021

Reflexão

Em certas ocasiões, Jesus ensina de modo incisivo e convincente, mais por meio de gestos do que proferindo palavras. Estas vêm apenas completar a mensagem. Uma criança normalmente chama a atenção dos adultos: pela simplicidade, reações imprevisíveis, pureza de coração, liberdade para expressar o que sente e pela total confiança com que se joga nos braços do pai e da mãe. Os discípulos, por não compreenderem a missão de Jesus, tentam afastar dele as crianças que lhe são apresentadas. Diversamente dos discípulos, Jesus as acolhe e as propõe como modelos para seus seguidores. Do mesmo modo como acolhe as crianças, Jesus admite e ama com predileção os marginalizados e excluídos da convivência humana. A Igreja e a assembleia litúrgica não podem excluir ninguém, pois Jesus veio para todos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 19/08/2023

Reflexão

«Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje podemos contemplar uma cena que, infelizmente, é demasiado atual: «Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mt 19,13). Jesus ama especialmente as crianças; nós, com os pobres raciocínios típicos de “gente crescida”, impedimo-los de se aproximarem de Jesus e do Pai: —Quando forem crescidos, se o desejarem, logo escolherão…! Isto é um grande erro.
Os pobres, quer dizer, os mais carentes, os mais necessitados, são objeto de particular predileção por parte do Senhor. E as crianças, os pequenos são muito “pobres”. São pobres em idade, são pobres em formação… São indefesos. Por isso a Igreja — Nossa “Mãe” — dispõe que os pais levem cedo os seus filhos a batizar, para que o Espírito Santo ponha moradia nas suas almas e entrem no calor da comunidade dos crentes. Assim o indica tanto o Catecismo da Igreja bem como o Código do Direito Canônico, ordenamentos da mais alta esfera da Igreja (que, com toda a comunidade, deve ter ordenamentos).
Mas não!: Quando forem crescidos! É absurda esta maneira de proceder. E, se não, perguntemo-nos: —Que comerá esta criança? O que a sua mãe lhe der, sem esperar que a criança especifique o que prefere. —Que língua falará esta criança? A que lhe falarem os seus pais (ou seja, a criança nunca poderá escolher nenhuma língua). —Para que escola irá esta criança? Para a que os seus pais o levarem, sem esperarem que o menino defina os estudos que prefere..
—O que comeu Jesus? Aquilo que lhe deu sua Mãe, Maria. —Que língua falou Jesus? A dos seus pais. —Que religião aprendeu e praticou o Menino Jesus? A dos seus pais, a religião judia. Depois, quando já era mais crescido, mas graças à instrução que recebera de seus pais, fundou uma nova religião… Mas, primeiro, a dos seus pais, como é natural.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Os grandes santos trabalham para a gloria de Deus, mas eu, que sou apenas uma alma pequenita, trabalho unicamente para O contentar» (Santa Teresinha de Lisieux)

- «Devemos aprender a ver com um coração de criança, com um coração jovem, ao qual os prejuízos não obstaculizam e os interesses não deslumbram» (Bento XVI)

- «Vivendo segundo Cristo, os cristãos apressam a vinda do Reino de Deus, do «Reino da justiça, da verdade e da paz». Mas nem por isso descuram as suas tarefas terrestres. Fiéis ao seu Mestre, cumprem-nas com retidão, paciência e amor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.046)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 19/08/2023

Reflexão

Matrimônio: o amor é fecundo!

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Cristo nos tira um sorriso quando lhe vemos contravir os discípulos por afastar as crianças. Mas, também hoje, Deus tem-nos que dizer: «Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim». Em lugar nenhum da “Bíblia” encontraremos a menor concessão para a “anti-natalidade”. Não existem amores redobrados; o amor é expansivo porque a fecundidade é o caminho natural para transmitir a alegria do “amar e se saber amado”.
Na sexualidade a pessoa é conduzida ao Criador o mais perto possível, na sua suprema responsabilidade. Cada indivíduo é uma criatura de Deus, e ao mesmo tempo um filho de seus pais: há uma inte-relação entre a criação divina e a fertilidade humana. A sexualidade é algo poderoso, e isso se vê em que coloca em jogo a responsabilidade por um novo ser humano que nos pertence e que não nos pertence, que provém de nós e, por sua vez, não vem de nós.
—Senhor, acrescenta nosso amor aos filhos: o mundo ganhará muito!
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 19/08/2023

Meditação

Você se considera como uma criança indefesa e carente diante de Deus? - Busca aproximar-se cada vez mais dele? - Sua comunidade valoriza as crianças? - O que de mais importante você acha que a comunidade faz por elas? - A criança se sente tranquila e confiante diante de quem as ama. Você se sente assim diante de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 17/08/2013

Meditação

“Deixai as crianças e não as impeçais... delas é o Reino dos Céus.” Os discípulos achavam que Jesus não devia perder tempo com as crianças. Mas pelo jeito, Ele lhes deu muita atenção antes de as abençoar. Suas palavras ensinaram duas coisas aos sisudos discípulos: Deus ama as crianças, como ama os pobres e fracos; e nós também as devemos amar e dar-lhes atenção porque, no novo povo de Jesus, são outros os critérios de importância e valor. Como reagimos com as crianças feridas em sua dignidade?
Oração
Pai santo, que chamais todos os fiéis à caridade perfeita, e inspirais a muitos seguir mais de perto o vosso Filho, dai aos que chamastes à vida religiosa serem para a Igreja e para o mundo um sinal transparente do vosso reino. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 19/08/2023

Comentário sobre o Evangelho

Para ouvir a Deus, deve-se fazer com a mentalidade das crianças


Hoje, Jesus mostra a sua predileção especial pelas crianças. Elas são “pobres” de idade, de experiência, de conhecimento… Portanto, é preciso atendê-las com especial amor. Na realidade, todos devemos fazer-nos como crianças na presença de Deus. Quando nos fazemos um pouco “mais velhos” já ninguém pode dizer-nos nada, porque não ouvimos ninguém.
- Perante Deus, como vamos não ouvir? O mais genuíno do cristianismo é, precisamente, ouvir a voz de Deus.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 19/08/2023

Meditando o Evangelho

VENHAM A MIM AS CRIANCINHAS

Ao apresentar seus filhos para serem abençoados por Jesus, algumas mães estavam rompendo um sistema de marginalização das crianças. Os discípulos repeliam-nas, de acordo com a mentalidade reinante: as criancinhas eram tidas como seres sem valor algum para ficar importunando o Mestre. Jesus se posicionou contra esta visão distorcida.
O Reino anunciado por ele fundava-se na igualdade das pessoas. Era um Reino de comunhão e fraternidade. Portanto, não podia admitir a exclusão de quem quer que fosse. Às criancinhas, o Mestre disse estar reservado um lugar especial no Reino, pois este pertenceria a quem se parecesse com elas. O modo de ser dos pequeninos devia servir de modelo de comportamento do discípulo do Reino. Se dele as crianças fossem excluídas, o Reino ficaria privado de um referencial muito importante. Não que o ideal do discípulo é ser ingênuo e infantil, como se acredita serem as crianças. E sim, ser capaz de confiar plenamente em Deus, não buscar segurança por si mesmo, não ter o coração corrompido pela maldade.
Ao impor as mãos sobre as criancinhas, Jesus reconhecia sua cidadania, no contexto do Reino. Por conseguinte, nas comunidades cristãs, as crianças teriam sua dignidade respeitada e não seriam inferiorizadas pelos adultos.
Esta foi a vontade de Jesus que, ao implantar o Reino na história humana, recuperou o projeto de Deus para a humanidade.
Oração
Senhor Jesus, que na comunidade cristã se respeite a todos, a começar pelas criancinhas, que são um sinal de como devem ser os discípulos do Reino.
Fonte: Dom Total em 15/08/2015

Meditando o evangelho

ACOLHENDO OS PEQUENINOS

No tempo de Jesus costumava-se apresentar as crianças aos rabinos e a outras pessoas importantes para serem abençoadas. Portanto, o fato de trazerem as crianças para que Jesus lhes impusesse as mãos e as abençoasse foi algo absolutamente normal. Por que, então, a atitude violenta dos discípulos, para impedir que as crianças se aproximassem de Jesus?
É que eles ainda não haviam entendido em profundidade o sentido do ministério do Mestre, o motivo de sua presença na história humana. Faltava-lhes compreender que Jesus viera para servir os marginalizados de forma a devolver-lhes a dignidade. E as crianças pertenciam a uma categoria social à qual se devia especial atenção, por serem vítimas da exclusão da sociedade. Eram consideradas propriedade do pai, juntamente com os outros haveres. Eram "coisificadas"!
As palavras de Jesus revestem as crianças de uma dignidade incomparável: o Reino pertence às pessoas que se assemelham a elas! Portanto, quem deseja fazer-se discípulo do Reino deve espelhar-se na simplicidade e na confiança das crianças, deixando de lado a soberba e a arrogância para revestir-se da pureza de coração, característica dos pequeninos.
Jesus tinha, pois, motivos suficientes para dedicar tempo às crianças. Ele não podia privá-las de sua amizade, por terem um lugar especial no Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças um exemplo no qual devo inspirar-me para ser fiel a ti.
Fonte: Dom Total em 19/08/2017 17/08/2019 14/08/2021

Comentários do Evangelho

1 - Deixai as crianças...

Primeira leitura: Josué 24,14-29 Escolhei hoje a quem quereis servir

Salmo responsorial: Salmo 15,1-2a e 5.7-8.11 - O Senhor é a porção da minha herança!

Evangelho: Mateus 19, 13-15 Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus.

As crianças voltam a ser apresentadas por Jesus como modelo para os discípulos. Apresentar, impor as mãos e orar, eram símbolos de acolhida na comunidade cristã. Os discípulos voltam a fazer o papel de adversários do Reino, excluindo as crianças por causa da sua condição social e colocando obstáculos entre Jesus e elas. Jesus insiste de novo em que o Reino dos céus é para os que não contam, para os humildes e simples.
Porém, como podemos construir esse Reino? Muitas vezes negamos a presença de Deus em outras pessoas; colocamos nossos projetos acima do projeto de Deus. Devemos reconhecer que, da mesma forma que os discípulos, nós cristãos, com nosso testemunho, somos os que colocamos barreiras para que muitos homens e mulheres sejam impedidos de encontrar e viver o projeto de Jesus. – Custa-nos tornar-nos crianças em um mundo onde a simplicidade e a humildade passam por níveis altíssimos de impopularidade, enquanto contra-valores como o orgulho, a cobiça e a prepotência ganham terreno a cada dia. É preciso trabalhar com intensidade e criatividade para que o mundo conheça e viva os valores do Reino.
Claretianos
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/08/deixai-as-criancas-claretianos.html

2 - “das crianças é o reino”

- 1a. Leitura – Josué 24,14-29 – “Eu e minha casa serviremos o Senhor!”

Josué conclamava o povo de Israel a fazer uma escolha entre servir ao Senhor ou servir aos deuses a quem se submetiam os amorreus, habitantes da terra que eles conquistaram. E o povo respondendo prontamente, prometeu servir o Senhor Deus. No entanto, Josué, lhes abria os olhos, pois sabia que aquele povo era volúvel: “tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel”. E acrescentava dando testemunho: “quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”. Nós também podemos fazer a nossa escolha; ou servimos ao Deus que nos criou e a Ele prestamos culto ou servimos aos ídolos do mundo, dinheiro, pessoas notáveis, astros, políticos, bens materiais, vícios, prazeres, etc. Se escolhemos servir a Deus devemos levar em conta de que Ele é ciumento e não suportará as nossas transgressões e traições. Quando nós assumimos compromisso com Ele nós o devemos fazer não somente com palavras, mas com obras. Em qualquer estágio da nossa vida nós podemos servir ao Senhor fielmente quando O temos como centro da nossa existência. Servir a Deus significa obedecer à Sua Lei e tê-la gravada no nosso coração para manifestá-la nas nossas obras. Somos incoerentes quando dizemos que servimos ao projeto de Deus e continuamos com as mesmas práticas, servindo a ídolos como o dinheiro, ganância, prazeres carnais, fama, poder, etc... Todavia, não nos basta servir ao Senhor, isoladamente: “eu e minha casa”, significa, eu e minha família, eu e minha vida, eu e a minha descendência. Nós vamos à frente e abrimos o caminho para que os outros nos acompanhem. Que o nosso testemunho, portanto, seja legítimo com o que Deus espera de nós. - Qual tem sido a sua influência na sua família, para que ela conheça Jesus? - Você se acha um fiel servidor de Deus? Você já tirou da sua vida os deuses estranhos? – Você já pode dizer, eu e minha casa servimos ao Senhor?

Salmo 15 – “O Senhor é a porção da minha herança!”

Quando escolhemos a Deus como Senhor da nossa vida nós podemos estar tranquilos, pois, com certeza, Ele está atento a todos os nossos passos e em tudo o que nos acontece nós percebemos Sua presença. O salmista proclama que o Senhor é a sua herança e a sua taça, isto é, tudo o que ele espera na vida e a alegria para a sua caminhada. O Senhor é um guarda fiel e até de noite nos aconselha quando dormimos.

Evangelho – Mateus 19,13-15 – “das crianças é o reino”

Jesus nos dá a criança como um modelo para participarmos do Seu reino. Os homens, na sua maioria, não gostam de ser tratados como crianças, pois se consideram sábios e inteligentes. No entanto, Jesus mais uma vez nos fala sobre o valor de sermos como criancinha, isto é, simples, dependente e confiante. A criança é o símbolo do ser fraco sem pretensões sociais: ela é simples, não tem poder nem ambição, vazia de si mesma e pronta para receber o Reino. A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto, faz a diferença entre a criança e o homem velho. O Senhor quer que nós tenhamos esse coração de criança, renovado, que não julga, mas espera confiante, que ora e súplica. Somente assim nós poderemos viver o reino dos céus, aqui! O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus. – Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? – Você confia plenamente que Deus é Pai e quer olhar por você a cada momento? - Para você o que significa ser criança? Você age como criança? - Qual a maior virtude da criança? Procure imitá-la.
Helena Serpa
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/07/das-criancas-e-o-reino-helena-serpa.html

3 - Deixem vir a mim as crianças

"Então Jesus disse: Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim."
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras. Começando da nossa casa, nós, os pais, irmãos e padrinhos das crianças, as impedimos de irem até Jesus, quando não as levamos à, missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons exemplos de cristãos, etc. Ah! Já sei o que você está querendo dizer. Eu mandei meu filho para a missa, sim. Matriculei minha filha na catequese, e até ensinei os dois a rezar antes de dormir. Ótimo! Mas você deu o exemplo indo à missa também, rezando na presença deles, os levou para o catecismo?
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras. Se seu filho nunca viu você rezando, a fé dele está condenada. Seu filho, sua filha, são seus imitadores. Eles querem, exigem que as vossas palavras sejam seguidas de exemplos. Se você diz para seu filho que ele tem de ser honesto e logo em seguida pega o telefone e fica combinando com o seu amigo como dar um desfalque na empresa, ou como fazer uma pirataria, você acha que o seu filho vai escolher ser honesto?
E o professor? Quando ele impede as crianças, seus alunos, de irem até Jesus?  Quando na sua indiferença a qualquer religião, ele afirma para a classe. Deus? Ah! Deus está na mente das pessoas! Ou por outro lado, quando o mestre nunca semeia uma palavra de fé para seus alunos, ou mesmo quando fala mal da Igreja ou dos padres.
A sociedade em geral, por sua vez, impede todo dia que as crianças cheguem até Jesus. Através dos desenhos que ensinam violência, vingança (como o desenho de Tom e Jerry) e pornografia (nos filmes). Assim, desde pequeno, o menino entende que toda aquela loucura feita pelos adultos e mostrada na tela, é a coisa mais natural desse mundo!
Jesus. Ajude-nos a não amarrar uma corda nos pescoços das crianças e jogá-las no rio, com os nossos maus exemplos.
José Salviano (Sal)
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/08/deixem-vir-mim-as-criancas-jose-salviano.html

4 - “Comunidade sem crianças é comunidade sem futuro”-Diac. José da Cruz - SÁBADO DA 19ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 17/08/2013

1ª Leitura Josué 24, 14-29
Salmo 15(16),5ª “Senhor, vós sois a minha parte de herança e meu cálice”
Evangelho Mateus 19, 13-15

“Comunidade sem crianças é comunidade sem futuro”-Diac. José da Cruz

Dizia um sacerdote na nossa paróquia, lá nos anos 80 uma frase que nunca esqueci “Comunidade sem crianças é comunidade sem futuro”. Trazendo para a nossa atualidade, a questão das crianças em nossas celebrações é um assunto polêmico. Uns dizem que elas atrapalham porque ficam correndo pelos corredores, brincando e distraindo a atenção da assembleia, o que não deixa de ser uma verdade. Há outras pessoas que fazem dura crítica ao pai ou a coitada da mãe que é maior culpada, porque é folgada e não sabe educar a criança.
Uma saída que as comunidades têm encontrado é retirar as crianças do ambiente celebrativo, levando-as para outra sala onde um jovem ou alguma catequista os distrai com brinquedos e outros passatempo próprio de crianças. Essa prática que vem sendo incentivada por um grande número de comunidades dos grandes centros urbanos, resolve de imediato mas é muito perigosa, uma vez que a criança nunca irá fazer uma experiência comunitária na assembleia e certamente não se sentirão parte da igreja.
No tempo de Jesus, nessa comunidade do evangelista Mateus, já tinha esse problema, e um dia os pais levaram as criancinhas até perto de onde Jesus estava e pediram que ele impusesse as mãos sobre elas porém, os coordenadores de liturgia, ministros, que eram os discípulos, não gostaram da ideia e acharam que iria atrapalhar a celebração. Em nossas comunidades muitas vezes os pais ou até catequistas tentam fazer com que as crianças se comportem, dizendo que o “padre” está olhando feio lá de cima do altar, “Olha que o padre vai xingar heim”. Daí a criança cresce com medo do padre e some da Igreja...
Jesus acolheu as crianças, as abençoou e ainda deu um “sabão” nos discípulos, dizendo que era para deixar as crianças virem até ele, porque o Reino dos Céus era para quem se parecesse com uma daquelas crianças. É preciso dizer que, essa afirmação de Jesus tinha uma razão de ser: naquele tempo as crianças eram insignificantes, nem eram contadas no censo, por isso Jesus as inclui no Reino e diz com isso que elas, e todos os pequenos, marginalizados e desprezados, são os prediletos do Pai. E assim, o ensinamento torna-se um apelo para que as nossas comunidades cristãs não deixem de acolher com amor as crianças, através de uma catequese que as insira cada vez mais na vida em comunidade.
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/07/comunidade-sem-criancas-e-comunidade.html

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 17/08/2013

Liturgia comentada

Deixai vir a mim as criancinhas! (Mt 19, 13-15)
Este é um imperativo de Jesus a seus discípulos. Entre outras qualidades, ressalta a “modernidade de Jesus”, seu caráter inovador para a época. Com certeza, seus discípulos devem ter ficado surpresos com a atitude do Mestre. Em seu tempo, a criança ainda não era reconhecida como “pessoa”. No máximo, um “homúnculo” – futuro homem, projeto de pessoa. Em certas civilizações, após o nascimento de um bebê, cabia ao pai decidir se a criança deveria viver, ou não.
Foi apenas no papado de S. Pio X (1903-1914) que as crianças tiveram autorização para comungar. Mesmo nos anos 50, no Brasil, o mundo dos adultos era praticamente inacessível à criança. “Criança não dá palpite! Isto não é assunto de criança” – verberavam os adultos. Por isso mesmo, é admirável que Jesus proteja os pequeninos da irritabilidade dos adultos. Mas não se trata de simples afetividade ou simpatia: Jesus vê a criança como pessoa. Também a elas se dirige o Evangelho. Também elas têm direito à evangelização.
Jesus não endossaria afirmações comuns entre nós: “criança dá trabalho / criança é problema / adolescentes são aborrecentes / Deus me livre de mais um filho!...” Filho muito amado por Maria e José, Jesus sabia do inestimável valor de um lar simples, mas cheio de amor... A família permitiu que ele crescesse em estatura, sabedoria e graça (cf. Lc 2,52). Assim, sabia que a criança tem valor.
Hoje, para nós, que significa “deixar que as crianças vão a Jesus”? Sem dúvida, significa considerar como prioridade da família e da Igreja o batismo das crianças, sua catequese e iniciação para a vida sacramental. Significa que o aborto é crime inominável, pois impede que venham à vida novos adoradores do Pai. Significa que pais e professores carregam sobre os ombros uma séria responsabilidade diante de Deus. Significa que governantes são instrumentos de Deus junto à infância. Sua omissão certamente terá um preço...
Mais uma vez, nosso olhar deve voltar-se para os santos. Eles jamais fecharam os olhos para os pequeninos. Lembremos os santos que fundaram escolas e institutos destinados a educar as crianças, como José de Calasanz, Paula Montal, Joana de Lestonnac, Dom Bosco, Dom Orione e tantos outros. Seu amor pela criança irradiava em sociedades ásperas e indiferentes o mesmo amor de Cristo pelos pequenos.
As crianças estão bem perto de nós? Vamos levá-las a Jesus?
Orai sem cessar: “Virei em socorro de minhas ovelhas!” (Ez 34, 22)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 17/08/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus e as Crianças
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Dizia um sacerdote na nossa paróquia, lá nos anos 80 uma frase que nunca esqueci “Comunidade sem crianças é comunidade sem futuro”. Trazendo para a nossa atualidade, a questão das crianças em nossas celebrações é um assunto polêmico. Uns dizem que elas atrapalham porque ficam correndo pelos corredores, brincando e distraindo a atenção da assembleia, o que não deixa de ser uma verdade. Há outras pessoas que fazem dura crítica ao pai ou a coitada da mãe que é maior culpada, porque é folgada e não sabe educar a criança.
Uma saída que as comunidades têm encontrado é retirar as crianças do ambiente celebrativo, levando-as para outra sala onde um jovem ou alguma catequista os distrai com brinquedos e outros passatempos próprio de crianças. Essa prática que vem sendo incentivada por um grande número de comunidades dos grandes centros urbanos, resolve de imediato, mas é muito perigosa, uma vez que a criança nunca irá fazer uma experiência comunitária na assembleia e certamente não se sentirão parte da igreja.
No tempo de Jesus, nessa comunidade do evangelista Mateus, já tinha esse problema, e um dia os pais levaram as criancinhas até perto de onde Jesus estava e pediram que ele impusesse as mãos sobre elas, porém, os coordenadores de liturgia, ministros, que eram os discípulos, não gostaram da ideia e acharam que iria atrapalhar a celebração. Em nossas comunidades muitas vezes os pais ou até catequistas tentam fazer com que as crianças se comportem, dizendo que o “padre” está olhando feio lá de cima do altar, “Olha que o padre vai xingar hein”. Daí a criança cresce com medo do padre e some da Igreja...
Jesus acolheu as crianças, as abençoou e ainda deu um “sabão” nos discípulos, dizendo que era para deixar as crianças virem até ele, porque o Reino dos Céus era para quem se parecesse com uma daquelas crianças. É preciso dizer que, essa afirmação de Jesus tinha uma razão de ser: naquele tempo as crianças eram insignificantes, nem eram contadas no censo, por isso Jesus as inclui no Reino e diz com isso que elas, e todos os pequenos, marginalizados e desprezados, são os prediletos do Pai. E assim, o ensinamento torna-se um apelo para que as nossas comunidades cristãs não deixem de acolher com amor as crianças, através de uma catequese que as insira cada vez mais na vida em comunidade.

2. Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus - Mt 19,13-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Mais da metade da nossa população é jovem, com menos de 18 anos. Estatisticamente, a situação geral das crianças tem melhorado, embora muitas ainda sejam afetadas por desnutrição crônica. Muitas crianças pobres estão fora da escola. Assassinatos de crianças ainda são uma realidade trágica. Há rostinhos tristes de crianças que viram o pai ou a mãe partir, porque estes últimos morreram ou porque se separaram. Tudo pode ter uma razão, tudo pode ser compreendido. No entanto, nossas decisões não podem levar em consideração apenas o que mais nos convém. Aos coríntios, Paulo determinou: “Ninguém procure satisfazer aos seus próprios interesses, mas aos do próximo”. Casais se desentendem e logo pensam em se separar. E as crianças? Jesus se preocupa com elas: “Deixem vir a mim as criancinhas. Não as impeçam”. O Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, é uma agência com o objetivo de promover a defesa dos direitos das crianças, suprir suas necessidades básicas e contribuir para o seu desenvolvimento. A ideia de uma Pastoral da Criança surgiu de um encontro de Dom Paulo Evaristo com James Grunt, diretor executivo do UNICEF, logo levada avante pela Dra. Zilda Arns Neumann e Dom Geraldo Majella, com a vontade de diminuir a mortalidade infantil. Há sempre alguém com boas ideias e mais alguém com criatividade e disposição de pô-las em prática. Dom Luciano Mendes dizia que criança não é problema. Criança é solução.
Fonte: NPD Brasil em 14/08/2021

HOMILIA DIÁRIA

Abençoe seus filhos

Abençoe seus filhos, abençoe suas crianças, coloque as mãos sobre elas e ore. Não existe carinho ou afeto maior!

Então, Jesus disse: ‘Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus’.” (Mt 19,14)

Dizendo isso, Jesus abençoava todas as crianças pondo as mãos sobre elas. Hoje, a primeira coisa que queria chamar você a refletir: Quanto é importante abençoarmos as nossas crianças? Estou me dirigindo primeiro aos pais, falando ao coração deles, pois sobre eles foi constituída uma autoridade divina, uma autoridade que veio do coração de Deus. Sobre os pais foi dada a bênção para que eles a passem aos outros, sobretudo aos filhos.
Às vezes, pai e mãe repreendem a criança, chamam demais a atenção dela! Tudo bem que eles têm de educar os filhos, têm de colocá-los no caminho certo, ensiná-los a viver; mas, primeiro, os pais têm de reconhecer a bênção que o filho é. E a melhor maneira é louvar, agradecer, bendizer a Deus pelos filhos que Ele lhes concedeu; ao mesmo tempo, é importante fazer o que Jesus fez.
Abençoe seus filhos, abençoe suas crianças, coloque as mãos sobre elas e ore. Não existe carinho ou afeto maior! Até a mamãe que tem a criança ainda no seu ventre já pode colocar a mão na sua barriga e pedir: “Pai, abençoe esse dom maravilhoso que o Senhor me deu”. A criança no colo, crescendo e também quando já adulta, não deixe, pais, de abençoá-las. Ao mesmo tempo que nós precisamos abençoar, acolher e amar nossas crianças, nós não podemos impedir que elas se aproximem do Reino do Céus, não podemos proibi-las de ir às igrejas, às comunidades. Muito pelo contrário, temos de cuidar, valorizar, incentivar os nossos pequenos a descobrirem, cada vez mais, o lugar que elas têm no coração de Deus, o lugar que elas merecem em nossas igrejas, em nossas comunidades.
Devemos acolher as crianças com amor e nunca afastá-las da casa de Deus. Ao mesmo tempo, devemos pedir ao Pai do Céu que nos conceda um coração puro e confiante. Ninguém confia mais em um pai e em uma mãe do que uma criança. Por isso, nós precisamos ter o coração simples, pedir a Deus que nos dê essa pureza e essa confiança plena no Seu amor e na Sua bondade, como uma criança tem quando está no regaço acolhedor da sua mãe.
Cada um de nós deve estar, como criança, no coração do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/08/2013

HOMILIA DIÁRIA

A oração precisa fazer parte da sua família

A oração precisa fazer parte da sua família. A sua família precisa estar unida para rezar, meditar a Palavra de Deus e participar da Eucaristia aos domingos.

“Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor.” (Josué 24, 15)

Josué tomou uma decisão muito certa, séria e acertada diante de tantas confusões de um povo que deixou se envergar pela idolatria e por seguir falsos deuses, por servir aos deuses deste mundo. Josué apresenta ao povo qual é sua escolha e sua opção; deixou-o livre, mas apontou que não seguiria o caminho da idolatria aos falsos deuses deste mundo, este mundo perverso, maligno e maldoso.
Isso porque o mundo em que vivemos nos dias de hoje pode parecer muito atrativo, pode parecer que tantas coisas são melhores para nossa casa e nossa família. Josué, deixando-se guiar por Deus e se iluminar pela sabedoria divina como o homem da casa, decide: “Eu e minha família serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15).
Servir ao Senhor significa colocar-se à disposição d’Ele. Ter o Senhor, em primeiro lugar, significa que a nossa casa e a nossa família pertencem a Deus. Significa que, em nossa casa, Deus é honrado, é amado e está em primeiro lugar. Servir a Deus significa amá-Lo sobre todas as coisas e colocar os mandamentos d’Ele em prática.
A verdade é que nossas casas e nossas famílias ficaram indiferentes a Deus e às coisas d’Ele. Não é que nós renegamos a Deus, mas sim que nós O colocamos no mesmo patamar ou num patamar, muitas vezes, inferior a outras coisas. Desse modo, a nossa família vai se perdendo porque o mundo entra dentro da nossa casa e ela vai se perdendo para o mundo. Hoje é dia de fazermos uma escolha: a opção de servir ao Senhor.
Quero apontar duas coisas fundamentais para uma casa e uma família que decide servir ao Senhor. A primeira coisa: oração em família; uma família que é de Deus reza e ora unida, ora com a Palavra de Deus e a coloca num lugar de destaque na vida familiar. Sua casa precisa de oração e a oração precisa fazer parte dela. A sua casa precisa, como família, estar unida para rezar.
A segunda coisa: quando uma família decide servir a Deus, ela decide colocar em prática os mandamentos de Deus e, por amar a Deus sobre todas as coisas, honra o dia do Senhor. Uma família cristã não deixa o domingo pelo shopping e por outros passeios. Nada contra a família ir passear e se divertir, tudo isso é abençoado, mas, no dia do Senhor, uma família que pertence a Deus vai à casa do Senhor; ela se organiza como família e prioriza a Eucaristia dominical por saber que ali é o lugar do encontro da família de Deus.
Que a sua casa – que a sua família – decida-se pelos valores cristãos! Que Deus seja o mais amado da sua casa e do seu lar!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 15/08/2015

HOMILIA DIÁRIA

Consagremos nossa casa ao Senhor

Josué fez uma escolha: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. A quem sua casa e sua família querem servir?

“Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor.” (Josué 24,15)

Josué é para nós o referencial de um chefe de família. Ele pegou a sua família nessa terra onde ele agora foi habitar, a terra onde o povo de Deus foi viver, e sabia que, naquela terra, havia deuses pagãos, deuses da Mesopotâmia e assim por diante. Mas ele disse: “Não serviremos a esses deuses, não assumiremos as práticas que eles fazem. Eu e toda a minha família serviremos ao Senhor”.
A questão é para cada um de nós: a quem nós serviremos? A quem consagraremos e entregaremos a nossa casa e a nossa família? Todo pai e toda mãe precisam ter a consciência daquilo que a família é, e a quem ela serve.
Não podemos nos curvar diante do paganismo moderno. Há toda uma influência pagã no mundo em que vivemos, a todo um cheiro de modernidade que tem suas vantagens, seus valores, que nos ajudam a nos comunicarmos, trazem para o meio de nós muitas modernidades que são necessárias, mas perigosas ao mesmo tempo, pois nos tornam verdadeiros escravos da mentalidade perversa do mundo atual.
A primeira coisa é que essa modernidade nos tira da presença de Deus. Nossas famílias estão conectadas demais com redes sociais, com televisão, com internet e tantas coisas! Muitas vezes, nossas famílias não têm tempo para ser família, para estar conectado um com o outro, para estar na presença de Deus.
Quanto é difícil tirar uma criança do computador, do celular, do smartphone! Não só as crianças, mas os pais e as mães também! Muitas vezes, estes estão o tempo inteiro conectados e a família não consegue ter mais meia hora por dia para rezar o terço, para meditar a Palavra de Deus, porque estão o tempo inteiro conectados, mesmo que seja com coisas boas, vendo coisas da Igreja. É uma servidão, é uma escravidão, uma mentalidade pagã que nos rouba de nós, da nossa casa e da nossa família.
Precisamos nos libertar e fazer uma escolha: a quem nós serviremos? À mentalidade pagã? À mentalidade mundana? À mentalidade que nos escraviza? Ou a nossa casa servirá ao Senhor? A nossa casa terá tempo para o Senhor?
Não é simplesmente fazer uma escolha da boca para fora: “A minha casa é de Deus. A minha família toda é de Deus”. Como ela é de Deus? Vocês rezam juntos?
Às vezes, uma família cristã não se reúne nem para fazer uma refeição! As famílias de hoje não rezam, estão nos roubando uns dos outros. Sua família lê a Palavra de Deus unida? Os casais rezam um pelo outro?
Josué fez uma escolha: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. A quem você quer servir? A quem sua casa e sua família querem servir?
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 19/08/2017

HOMILIA DIÁRIA

O mundo escraviza a nossa família

Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor.” (Js 24,15)

A resposta que Josué está dando aos seus irmãos judeus e israelitas é, na verdade, a escolha que ele fez. Ele e a família dele escolheram servir ao Senhor. O povo estava perdido e dividido, o povo que Deus conduziu se viu diante de outras realidades, diante de outros deuses e encantos que aquela terra proporcionou, e o povo começou a se dispersar.
Josué convocou essa assembleia, ele não impôs nada a ninguém, mas apresentou as suas condições. O que não dá é para servir a Deus e aos deuses deste mundo. Por isso, é preciso que você faça uma escolha, que a sua família faça uma escolha.
Veja: a nossa casa, a nossa família se encontra muito dividida. A nossa família se encontra muito arrasada. Isso não quer dizer que a nossa família abandonou o Senhor, mas ela quer servir a este mundo, adorar aos deuses deste mundo. A nossa família se encanta demais com o mundo presente e quer servir a Deus quando pode e quando dá, mas deixando se encantar pelo mundo.
É preciso decidir, fazer escolhas, é preciso que pai e mãe tenham firmeza sobre quem, de fato, a sua casa e a sua família querem e desejam servir. Não nos deixemos escravizar, porque toda as vezes que servimos, viramos servos deste mundo, deixamo-nos escravizar por ele e deixamos de servir ao Senhor.

A nossa família se encanta demais com o mundo presente e quer servir a Deus quando pode e quando dá

Vivemos uma época de evoluções tecnológicas e científicas tão importantes para o progresso da ciência e da humanidade, mas, ao mesmo tempo, vivemos uma escravidão desse mercado, vivemos a escravidão do mundo digital; e as nossas famílias, muitas vezes, estão se dissolvendo, porque não têm tempo de se encontrar, de se ver e de servir ao Senhor.
Muitas famílias nem conseguem mais rezar, porque o celular não deixa, o telefone não deixa, a televisão não deixa. Os computadores e todas as atrações digitais não permitem nem que as crianças estejam no nosso colo. As crianças preferem estar diante de uma máquina do que ficar no colo do pai, e o pai acha bom e até coloca isso como distração.
Não é para jogar nada disso fora, é apenas para colocar ordem na casa e na família. Essas coisas são para nos servir e não para nos escravizar. Precisamos servir ao Senhor com aquilo que temos, e não virarmos servos, escravos, dominados por essas coisas todas.
Não percamos nossa família, não percamos nossa casa diante da atração que o mundo moderno exerce sobre nós. É preciso que os pais assumam, com clareza, com o coração e definição: “Quanto a mim, eu e a minha família serviremos ao Senhor”. E você? A sua família a quem servirá?
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 17/08/2019

HOMILIA DIÁRIA

Demos o melhor de nós para salvar nossas famílias

Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor. E o povo respondeu, dizendo: ‘Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servirmos a deuses estranhos’.” (Js 24,15-16)

Hoje, especialmente na semana da família, queremos lembrar São Maximiliano Maria Kolbe, que deu sua vida para salvar a vida de um pai de família.
A Igreja é aquela que dá a vida para salvar uma família. A família é tão sagrada, a família é tão importante, a família é tão sublime, que nós temos que dar o melhor de nós para salvá-la.
Aqui, é importante lembrar que cada pai e cada mãe de família, que cada membro de uma família precisa também morrer para salvar a sua família. Sim! Pai que me escuta, por favor, não seja egoísta, não fique pensando: “Eu tenho que pensar agora em mim”. Não, minha filha! Você que está vivendo a realidade do matrimônio, você não pode parar agora para pensar só em você. Eu sei que essa é a mentalidade da sociedade, e por isso até essa disparidade de tantas separações.
Não se pode pensar na família de forma egoísta, a família se pensa na forma de comunhão familiar. E para isso é preciso que, na família, tomem-se decisões, pois ou tomam-se decisões ou as famílias continuarão sendo abaladas pela perversidade e pelas maldades dos tempos em que vivemos. As famílias continuam sendo abaladas se elas não tomarem decisões.

É importante lembrar que cada membro de uma família precisa morrer para salvá-la

É por isso que, diante do impacto da conquista daquela terra prometida, chegando lá diante de tantos deuses, diante de tantas facilidades, diante de tantas atrações que se encontraram naquela nova terra, Josué reúne sua casa, sua família, e diz para Israel, para toda aquela assembleia reunida: “Eu não sei vocês, mas eu e minha família estamos decididos: nós serviremos ao Senhor. A minha família e eu serviremos ao Senhor, vocês é que decidem”.
Hoje, essa questão é também colocada diante dos nossos olhos: Quem a sua casa quer servir? Quem a sua família quer servir? Continuaremos servindo às ilusões do mundo? Continuaremos servindo às propagandas deste mundo? Continuaremos servindo às ideologias deste mundo? Continuaremos servindo às ilusões todas que o mundo impõe as nossas casas e famílias, ou serviremos ao Senhor?
Josué decidiu: “É a Palavra do Senhor que nós queremos servir”. Como uma família vai servir ao Senhor se uma família nem se reúne para ouvir a Palavra do Senhor? Como uma família vai servir ao Senhor se não tem tempo nem para rezar juntas juntos como família? Como uma família vai servir ao Senhor se nem a missa dominical é prioridade para ela? Como uma família vai servir ao Senhor se nem na hora de uma refeição ela consegue fazer uma oração?
Aqui, não é uma decisão intelectual, é muito mais do que isso. É uma decisão de vida, não é uma decisão da boca para fora. Da boca para fora nós somos do Senhor, mas a família não leva uma vida no Senhor, a família passa um bom tempo diante da televisão, de computadores, smartphones e de tantas tecnologias, mas ela não para para estar diante do Senhor. A família não consegue se reunir nem para ser família.
Como a sua família vai decidir se vai realmente servir ao Senhor se Ele não é prioridade para sua casa? Essa é uma questão de vida! Josué disse: “Eu e minha família serviremos ao Senhor”. Eu pergunto: Você, a sua casa, a sua família, a quem vocês servirão?
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/08/2021

HOMILIA DIÁRIA

Peça a Deus a graça de ter um coração humilde

“Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. Então Jesus disse: ‘Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus’.” (Mateus 19,13-14)

Jesus sempre dispensou uma atenção muito especial aos pequeninos, aos humildes, aos simples. E, hoje, no Evangelho, Jesus mais uma vez acolhe as crianças, aqueles que são pequenos.
As crianças, além de representarem aqueles que são pequenos — os humildes —, representam também aqueles que não trazem maldades, não trazem impurezas em seus corações; são inocentes, são puras.
E assim, acolhendo com grande amor essas crianças, Jesus deseja ensinar algo muito importante para os seus discípulos. Quando Jesus diz: “Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim porque delas é o Reino dos Céus”, Ele nos ensina que: para receber o Reino dos Céus, também precisamos ser, acima de tudo, simples, humildes e puros. E, com a ajuda dessas qualidades, precisamos, assim como as crianças, entregar-nos a Deus com total confiança e espontaneidade.

Peçamos a Deus a graça de ter um coração puro, simples e de sabermos confiar

As crianças confiam e são espontâneas. A criança, por ser simples e pura, não traz no seu coração desconfiança nem age com segundas intenções. A posse do Reino dos Céus é reservada para estes: que agem com confiança e que também não têm segundas intenções em seu coração, que são puras.
O Reino dos Céus é daqueles que se assemelham a essas qualidades das crianças, não no sentido de uma vivência infantilizada da fé, não é isso, mas de uma vivência pura e confiante.
Então, se nós quisermos entrar no Reino dos Céus, precisamos ser como as crianças que confiam em Deus, que se abandonam, que têm essa fé confiante.
Assim como as crianças confiam em seus pais e são dependentes deles ais para sobreviver, nós também precisamos aprender a confiar e ter dependência de Deus, precisamos deixar com que a graça d’Ele reine no nosso coração e retire todas as impurezas, toda a falta de confiança, toda a falta de dependência do amor de Deus, toda a malícia, todo o agir com segundas intenções. Quantas vezes nós temos ações com segundas intenções!
Peçamos a Deus a graça de ter um coração puro, simples e de sabermos confiar… Peçamos esta graça, a graça da humildade, porque o Reino dos Céus é daqueles que são humildes, assim como as crianças.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 19/08/2023

Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos ensine a viver simples e modestamente; que Ele nos dê sobriedade nos desejos, generosidade na partilha dos bens que nos emprestas e um coração capaz de perdoar sem medidas. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o teu Espírito nos ensine a viver simples e modestamente; que Ele nos dê sobriedade nos desejos, generosidade na partilha dos bens que nos emprestas e um coração capaz de perdoar sem medidas. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/08/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai, ajude-nos a compreender e a testemunhar a tua Palavra, partilhando o nosso aprendizado com os irmãos de caminhada. Por Jesus Cristo, que vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/08/2021