HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/04/2025

ANO C


Lc 24,13-35

Comentário do Evangelho

Emaús: Esperança na Caminhada com Cristo


Hoje, somos convidados a caminhar ao lado dos discípulos de Emaús. Neste episódio, que é exclusivo de Lucas, a Palavra de Deus e a partilha do pão se tornam elementos centrais para nossa compreensão. Dois discípulos, desiludidos e tristes, seguem seu caminho, sentindo que a promessa de libertação de Israel através de um profeta poderoso foi frustrada pela cruz. No entanto, um estranho surge ao seu lado, querendo entender os acontecimentos e compartilhar a dor que marca os seus rostos. Eles começam a relembrar os feitos de Jesus, o ministério e os relatos das mulheres e outros discípulos, mas essas palavras ainda não são suficientes para dissipar a tristeza em seus corações.
Ao ouvi-los, Jesus recorre às Escrituras, explicando com clareza o papel do Messias. Suas palavras reacendem o fogo da esperança nos corações daqueles discípulos, que, movidos por uma nova luz, convidam o forasteiro a permanecer com eles. Ao partir o pão, seus olhos se abrem e reconhecem o Cristo ressuscitado, mas Ele logo desaparece de sua visão física, tornando-se presente de forma espiritual na comunidade que celebra a Palavra e a Eucaristia.
A tristeza e a decepção que antes dominavam seus corações agora se transformam em entusiasmo e alegria renovada. Agora, com o coração repleto de fé, os discípulos retornam a Jerusalém, dispostos a compartilhar a boa nova da ressurreição com seus irmãos e se tornarem testemunhas vivas do Cristo ressuscitado.

Comentário do Evangelho

o estava ardendo nosso coração quando nos falava no caminho, quando nos abria as Escrituras?


Hoje somos chamados a caminhar com os discípulos de Emaús. A Palavra e a “fração do pão” estruturam este episódio, próprio de Lucas. Dois discípulos caminham desiludidos. A promessa de libertar Israel pelo Profeta poderoso em palavras e obras aparentemente havia fracassado na cruz. De repente, um peregrino surge e quer se inteirar dos fatos; quer compartilhar da dor marcada pelos seus tristes semblantes. Eles retomam os feitos do ministério do Cristo e o testemunho das mulheres e dos discípulos. Parece não ser suficiente. Eles precisam ter a experiência com o Ressuscitado. Ao ouvi-los, Jesus retoma as Escrituras, procurando iluminá-los acerca do Messias. A Palavra faz arder o coração deles, que chamam o peregrino para permanecer com eles. No “partir o pão”, seus olhos se abrem e reconhecem o Cristo. Ele se torna invisível, porque agora se faz presente no seio da comunidade que celebra a Palavra e a Eucaristia. A decepção e a tristeza são transformadas em entusiasmo e alegria. Agora, devem voltar a Jerusalém, encontrar-se com os irmãos e ser também testemunhas da ressurreição.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.

Reflexão

Diversos são os sinais da presença de Cristo ressuscitado entre os discípulos, assim como são muitos os sinais da sua presença na nossa vida hoje. Os discípulos de Emaús representam a caminhada da Igreja primitiva na maturidade da fé, entre a fuga e a procura, o desespero e a esperança. Movidos pela fé, reconhecem Jesus ao partir o pão e ao ouvir sua Palavra. Cada vez que hoje lemos a Escritura ou celebramos a Eucaristia, nosso coração deveria arder de alegria e exultação, como ardeu o coração dos discípulos ao encontrar com o Senhor. Que, em todas as celebrações eucarísticas de que participamos, também nós possamos reconhecer o Senhor ressuscitado e renovar nosso compromisso de seguimento.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)

Reflexão

«Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»

P. Luis PERALTA Hidalgo SDB
(Lisboa, Portugal)

Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial —no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço— que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.
Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder» o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).
O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
O Papa Emérito Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Pode parecer estranho que alguém que conhece as nossas necessidades nos exorte a rezar. Nosso Deus e Senhor quer que, através da oração, aumente nossa capacidade de desejar, para que sejamos mais capazes de receber os dons que Ele nos prepara» (Santo Agostinho)

- «Cremos em Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo. Cremos em Pessoas, e quando falamos com Deus falamos com Pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho, ou falo com o Espírito Santo» (Francisco)

- «‘o Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme’?» (Tg 4, 5). O nosso Deus é «ciumento» de nós e isso é sinal da verdade do seu amor. Entremos no desejo do seu Espírito e seremos atendidos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.737)

Reflexão

«Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram»

Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer
(Barcelona, Espanha)

Hoje «é o dia que o senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos nele» (Sal 117,24). Assim nos convida a rezar a liturgia desses dias da oitava de Páscoa. Alegremo-nos de ser conhecedores de que Jesus ressuscitado, hoje e sempre, está conosco. Ele permanece ao nosso lado em todo momento. Mas é necessário que nós deixemos que ele nos abra os olhos da fé para reconhecer que está presente em nossas vidas. Ele quer que gozemos de sua companhia, cumprindo o que nos disse: «Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo» (Mt 28,20).
Caminhemos com a esperança que nos dá o fato de saber que o Senhor nos ajuda a encontrar sentido a todos os acontecimentos. Sobretudo, naqueles momentos em que, como os discípulos de Emaús passemos por dificuldades, contrariedades, desânimos... Ante os diversos acontecimentos, nos convém saber escutar sua Palavra, que nos levará a interpretá-los à luz do projeto salvador de Deus. Mesmo que às vezes, equivocadamente, possa nos parecer que não nos escuta, Ele nunca se esquece de nós; Ele sempre nos fala. Só a nós pode faltar a boa disposição para escutar, meditar e contemplar o que Ele quer nos dizer.
Nos variados âmbitos onde nos movemos, frequentemente podemos encontrar pessoas que vivem como se Deus não existisse, carentes de sentido. Convém dar-nos conta da responsabilidade que temos de chegar a ser instrumentos aptos para que o Senhor possa, através de nós, aproximar-se “abrir caminho” com os que nos rodeiam. Busquemos como fazê-los conhecedores da condição de filhos de Deus e de que Jesus nos tem amado tanto, que não só morreu e ressuscitou para nós, mas que quis ficar para sempre na Eucaristia. Foi no momento de partir o pão quando aqueles discípulos de Emaús reconheceram que era Jesus quem estava ao seu lado.

Reflexão

Com a ressurreição de Jesus a Escritura se revelou de um novo modo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje partindo do inesperado, a Escritura se revelou de um modo novo. Obviamente, a nova leitura das Escrituras só podia começar depois da ressurreição, porque somente por ela Jesus ficou acreditado como enviado de Deus. Agora devia identificar ambos os eventos —cruz e ressurreição— na Escritura, entendê-lo de um novo modo e chegar assim à fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus.
Para os discípulos, a ressurreição era tão real como a cruz. Renderam-se simplesmente diante da realidade: depois de tanta indecisão e assombro inicial, já não podiam opor-se a ela. É realmente Ele; vive e nos tem falado, tem permitido que o tocasse, mesmo quando já não pertence ao mundo do que normalmente é tangível.
—O paradoxo era indescritível: Ele era completamente diferente, não um cadáver reanimado, mas alguém que vivia desde Deus de um modo novo e para sempre; e, ao mesmo tempo, sem pertencer já ao nosso mundo, estava presente de maneira real, em sua plena identidade.

Reflexão

A Eucaristia, alimento do cristão

Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje os discípulos não partem separados, cada um por sua conta, e sim juntos. E não falam de assuntos alheios, e sim do que havia acontecido: a paixão e a morte de Jesus. A comunhão de companhia se transfigura e se transforma por uma comunhão de recordações que culminará em uma comunhão de hospitalidade, de comensalidade e, finalmente, de captação interpessoal.
O impressionante do caso é que “Jesus companheiro” de caminho e “Jesus comensal” não é captado em sua verdade última até que culmina em “Jesus Eucaristia”, isto é, até que não se dá a conhecer — e a comer! — a Si mesmo “ao partir o pão”.
—Senhor Jesus, que continuas e continuarás fazendo em tua Igreja o gesto de “partir o pão” até o fim dos tempos, concede-nos a graça de comer-te para "ser-te" e de "ser-te" para comer-te, ao mesmo tempo que de "sermos" mutuamente verdadeiros irmãos na comunhão de amor. Amém!

Comentário do Evangelho

Jesus se manifesta aos discípulos de Emaús: eles o reconheceram ao partir o pão


Hoje dois discípulos saem de Jerusalém porque estão desanimados. Mas Jesus Cristo ressuscitou! Eles não sabem ainda. Jesus fica ao seu lado enquanto andam e fala com eles, mas não o reconhecem. Fala-lhes das Sagradas Escrituras e eles estão contentes com este Companheiro de caminho.
Ao entardecer chegam ao povoado de Emaús. Convidam a Jesus para jantar. Quando Ele parte e abençoa o pão se dão conta que aquele “amigo” era o Senhor.
—Jesus caminha conosco. Não o vemos, mas Ele está perto de nós... Falas cada dia com Jesus?

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Certamente não pensando, sobretudo, em si mesmo, para que tanta luta sua, que lhe custara sangue, não caísse no vazio, Jesus se põe a caminhar com seus discípulos. Levado pelo amor, não queria que eles ignorassem aquele caminho de vida, que Ele lhes deixara. E ressuscitado, faz-se caminheiro com eles para lhes abrir os olhos, o coração, para aquele jeito de viver, que lhes fazia arder o coração. Ele como que resumia, sintetizava na Eucaristia: fazer-se pão, vida que se reparte, se consome para o sustento do outro. Na força de Pentecostes, temos condições de continuar Jesus, suas atitudes, que põe coxos de pé: “O que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!”
Oração
Ó DEUS, todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição do Senhor; concedei-nos em vossa bondade que, pelas festas que celebramos na terra, mereçamos chegar às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 23/04/2025

ANO C


Lc 24,13-35

Comentário do Evangelho

O caminho de Emaús

O capítulo 24 é um resumo de todo o evangelho. Durante a viagem a Emaús, os discípulos retomam ponto por ponto as grandes etapas do ministério de Jesus. O evangelho de hoje, nós já o comentamos brevemente no último dia 31 de março. Vale ressaltar um aspecto que com frequência é esquecido: o tempo que separa o “ver” do “reconhecer” permite a lição de exegese que os dois discípulos confessarão ter transformado suas vidas (cf. v. 32). O caminho de Jerusalém a Emaús é o suporte simbólico de outro caminho: através das Escrituras. Viagem longa e necessária para que se abram os corações, a inteligência e os olhos dos discípulos.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos reunidos em seu nome.
Fonte: Paulinas em 03/04/2013

Comentário do Evangelho

O caminho através das Escrituras

Não há situação humana em que o Senhor não se faça presente. Talvez as situações de frustração sejam as mais difíceis, as que impeçam de reconhecer que o Senhor está presente. Parece ser bem o caso no relato dos discípulos de Emaús. A tristeza e a frustração aparecem nos olhos. O olhar, segundo o ditado popular, diz mais do que mil palavras. De uma profunda tristeza e frustração eles passam à alegria e ao anúncio do Ressuscitado. Mas o que permitiu essa transformação na vida daqueles dois discípulos, um dos quais anônimo? A presença do Senhor ressuscitado que se põe a caminho com eles e os faz percorrerem um caminho muito mais longo do aquele que separa Jerusalém de Emaús: o caminho através das Escrituras. É desse fato que – depois que o Senhor partiu o pão e deu a eles – vão se recordar. O caminho através das Escrituras preparou os discípulos para abrirem os olhos do reconhecimento no partir do pão. O mesmo acontece na celebração da Eucaristia: sem reconhecer o Senhor presente na sua palavra, não é possível reconhecê-lo nas espécies do pão e do vinho. Desvincular a palavra da fração do pão é correr o risco de cair no puro devocionismo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que eu caia na tentação de viver distante de meus irmãos e irmãs de fé, pois o Senhor Ressuscitado nos quer todos reunidos em seu nome.
Fonte: Paulinas em 23/04/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

O Senhor foi ressuscitado e apareceu a Simão


Os discípulos de Emaús conversavam sobre os acontecimentos que foram iluminados pela Palavra de Deus. Sentaram-se para partir o pão e reconheceram Jesus. Saíram imediatamente e foram anunciar que Jesus estava vivo. Fatos, palavra, partilha, anúncio.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 03/04/2024

Vivendo a Palavra

O companheiro desconhecido de Cléofas bem que poderia ser cada um de nós que não poucas vezes nos vemos na situação de desânimo e tristeza daqueles discípulos. Nestas horas, procuremos nas Palavras de Jesus o conforto e consolo para nossa angústia e coragem para anunciar aos irmãos o Reino do Pai que já mora em nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/04/2013

Vivendo a Palavra

A vida é como uma viagem para Emaús. Caminhamos cabisbaixos, vencidos por causa de sonhos não realizados. A tristeza nos cega e impede de perceber a presença do Cristo que está ao nosso lado e se manifesta de muitas formas – variadas, criativas e surpreendentes, mas sempre cheias de paz e fraternidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/04/2014

VIVENDO A PALAVRA

A caminhada dos discípulos para a vilazinha de origem se parece com o nosso cansaço pelos desencontros, frustrações e incompreensões que vamos sofrendo pela vida afora. Prestemos atenção, porque mesmo que ainda não o tenhamos percebido, Cristo vai ao nosso lado e chegará a hora da partilha do pão. Então O reconheceremos. E a nossa alegria será completa.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/04/2018

Vivendo a PalavrA

companheiro desconhecido de Cléofas bem que poderia ser qualquer um de nós, que não poucas vezes nos vemos andando pelos caminhos da vida em situação de desânimo e tristeza parecida com a daqueles discípulos. Nestas horas, procuremos nas Palavras de Jesus o conforto e consolo para nossa angústia, e coragem para anunciar aos irmãos que o Ressuscitado continua conosco na caminhada.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/04/2019

VIVENDO A PALAVRA

A nossa vida é como uma caminhada para Emaús. Andamos cabisbaixos, vencidos pelos sonhos não realizados. A tristeza nos cega e impede de perceber a presença do Cristo que está ao nosso lado e se manifesta de muitas formas – variadas, criativas e surpreendentes, mas sempre cheias de Paz e Fraternidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2020

VIVENDO A PALAVRA

A caminhada dos discípulos para a vilazinha de origem se parece com o nosso cansaço pelos desencontros, frustrações e incompreensões que vamos sofrendo pela vida afora. Prestemos atenção, porque mesmo que ainda não O tenhamos reconhecido, Cristo caminha ao nosso lado e chegará a hora da partilha do pão: então O reconheceremos. E a nossa alegria será completa.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2021

Reflexão

Este trecho nos mostra todas as etapas do trabalho evangelizador. Inicialmente, as pessoas estão caminhando em comunidade. Ninguém caminha verdadeiramente quando está sozinho. Jesus é o verdadeiro evangelizador, que entra na caminhada das pessoas, caminha com elas. Durante a caminhada, faz seus corações arderem, porque desperta neles o amor, permanece com eles, formando uma nova comunidade, e se dá verdadeiramente a conhecer quando as pessoas dão respostas concretas aos apelos do amor, fazendo com que elas sejam novas testemunhas da ressurreição.
Fonte: CNBB em 03/04/2013 23/04/2014

Reflexão

O episódio de Emaús reflete a estrutura fundamental da missa. Com efeito, distinguem-se, com nitidez, a Mesa da Palavra e a Mesa do Pão eucarístico. Antes de tudo, a Palavra de Deus que se encarnou revela-se aos discípulos na proclamação da Palavra, “começando por Moisés e percorrendo todos os Profetas”. Quão rica deve ter sido essa catequese ministrada por Jesus! Depois, o Pão vivo descido do Céu manifesta-se ao partir o pão: “Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou, partiu e deu a eles”. A Eucaristia é o sacramento que nos põe em íntima comunhão com o mistério pascal: paixão, morte e ressurreição-glorificação de Jesus. Bem compreendida e celebrada com fé, a Eucaristia incendeia o coração do cristão e o projeta para a missão: “Na mesma hora se levantaram e voltaram a Jerusalém”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 04/04/2018

Reflexão

Jesus ressuscitado só aparece aos que já o conheciam e tinham condições de reconhecer seus gestos e palavras. No mesmo dia da ressurreição, Jesus percorre longo caminho com os discípulos de Emaús e se interessa por suas preocupações, dores e alegrias. Dá resposta a seus anseios, citando as Escrituras. É a Palavra de Deus que ilumina a caminhada dos homens e mulheres de todos os tempos. O insistente convite dos discípulos para o peregrino ficar com eles, dá ocasião para Jesus se revelar claramente ao partir o pão. Inflamados de amor, os discípulos refazem o caminho de volta e partilham com os apóstolos sua experiência com o Ressuscitado. Da comunhão com Deus brota a autêntica missão. Este episódio realça os dois elementos básicos da celebração eucarística: a Palavra e a Eucaristia.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 24/04/2019

Reflexão

O episódio de Emaús reflete a estrutura fundamental da missa. Com efeito, distinguem-se, com nitidez, a Mesa da Palavra e a Mesa do Pão eucarístico. Antes de tudo, a Palavra de Deus que se encarnou revela-se aos discípulos na proclamação da Palavra, “começando por Moisés e percorrendo todos os Profetas”. Quão rica deve ter sido essa catequese ministrada por Jesus! Depois, o Pão vivo descido do Céu manifesta-se ao partir o pão: “Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou, partiu e deu a eles”. A Eucaristia é o sacramento que nos põe em íntima comunhão com o mistério pascal: paixão, morte e ressurreição-glorificação de Jesus. Bem compreendida e celebrada com fé, a Eucaristia incendeia o coração do cristão e o projeta para a missão: “Na mesma hora se levantaram e voltaram a Jerusalém”.
Oração
Ó incansável Peregrino, não ficas preso nas malhas da morte. Ressuscitado, continuas a percorrer as estradas do mundo e a inserir-te na vida dos homens e mulheres de todos os tempos. Dá-nos a graça de reconhecer tua presença nos nossos semelhantes e no sacramento da Eucaristia. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 15/04/2020

Reflexão

Depois dos acontecimentos da traição e morte de Jesus, dois discípulos, provavelmente desanimados com o que aconteceu em Jerusalém, voltam para seu vilarejo. Eis que nessa caminhada um forasteiro se junta aos dois. Vão conversando sobre os últimos acontecimentos, recorrendo à Escritura. Ao chegar à casa, o forasteiro foi convidado pelos dois a permanecer com eles. Quando partem o pão na ceia, os dois reconhecem naquele forasteiro o próprio Ressuscitado. Belo texto que nos revela uma bonita celebração: partilha da Palavra e do Pão. Essa perícope também nos mostra que o Ressuscitado caminha conosco no nosso dia a dia e principalmente nos momentos de partilha do alimento. Sempre que o pão é dividido e partilhado, Cristo ressuscitado está presente. Alimentados pelo pão partilhado, resta-nos partir para a missão e anunciar Jesus presente.
Oração
Ó incansável Peregrino, não ficas preso nas malhas da morte. Ressuscitado, continuas a percorrer as estradas do mundo e a inserir-te na vida dos homens e mulheres de todos os tempos. Dá-nos a graça de reconhecer tua presença nos nossos semelhantes e no sacramento da eucaristia. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 07/04/2021

Reflexão

O Ressuscitado se coloca de modos diversos junto aos seus discípulos. No relato apresentado por Lucas, Jesus segue com viandantes de Jerusalém para Emaús. A viagem que empreendem é marcada por um diálogo fecundo e por uma catequese bastante esclarecedora sobre os eventos que deveriam acontecer como Cristo. Porém, cada pessoa tem o seu próprio tempo para entender os eventos que acontecem a sua volta. Jesus sabe acolher o tempo de cada um e usa a pedagogia certa para cada pessoa. Ao se deter na casa dos viandantes, Jesus tem a oportunidade de partilhar com os dois homens o pão à mesa, e é nesse momento que os olhos e o coração de ambos se abrem. Consideremos mais uma vez que, diante da dor e do pesar, precisamos, num dado momento, erguer a cabeça e tentar compreender o que os eventos vividos nos dizem. A paixão de Jesus o conduziu (e a todos nós) à vida nova.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 20/04/2022

Reflexão

Jesus ressuscitado só aparece aos que já o conheciam e tinham condições de reconhecer seus gestos e palavras. No mesmo dia da ressurreição, Jesus percorre longo caminho com os discípulos de Emaús e se interessa por suas preocupações, dores e alegrias. Dá resposta a seus anseios, citando as Escrituras. É a Palavra de Deus que ilumina a caminhada dos homens e mulheres de todos os tempos. O insistente convite dos discípulos para o peregrino ficar com eles dá ocasião para Jesus se revelar claramente ao partir o pão. Inflamados de amor, os discípulos refazem o caminho de volta e partilham com os apóstolos sua experiência com o Ressuscitado. Da comunhão com Deus, brota a autêntica missão. Este episódio realça os dois elementos básicos da celebração eucarística: a Palavra e a Eucaristia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 12/04/2023

Reflexão

O episódio de Emaús reflete a estrutura fundamental da missa. Com efeito, distinguem-se, com nitidez, a mesa da Palavra e a mesa do pão eucarístico. Antes de tudo, a Palavra de Deus que se encarnou revela-se aos discípulos na proclamação da Palavra, “começando por Moisés e percorrendo todos os Profetas”. Quão rica deve ter sido essa catequese ministrada por Jesus! Depois, o Pão vivo descido do céu manifesta- se ao partir o pão: “Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou, partiu e deu a eles”. A Eucaristia é o sacramento que nos põe em íntima comunhão com o mistério pascal: paixão, morte e ressurreição-glorificação de Jesus. Bem compreendida e celebrada com fé, a Eucaristia incendeia o coração do cristão e o projeta para a missão: “Na mesma hora se levantaram e voltaram a Jerusalém”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 03/04/2024

Reflexão

«Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»

P. Luis PERALTA Hidalgo SDB
(Lisboa, Portugal)

Hoje o Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial —no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço— que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado.
Os discípulos carregados de tristes pensamentos, não imaginavam que aquele desconhecido fosse precisamente o seu Mestre, já ressuscitado. Mas sentiam «arder» o seu íntimo (cf. Lc 24,32), quando Ele lhes falava, «explicando» as Escrituras. A luz da Palavra ia dissipando a dureza do seu coração e «abria-lhes os olhos» (Lc 24, 31).
O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um longo caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a sua promessa de «estar conosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,20).
O Papa Emérito Bento XVI explica que «o anúncio da Ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Pode parecer estranho que alguém que conhece as nossas necessidades nos exorte a rezar. Nosso Deus e Senhor quer que, através da oração, aumente nossa capacidade de desejar, para que sejamos mais capazes de receber os dons que Ele nos prepara» (Santo Agostinho)

- «Cremos em Deus que é Pai, que é Filho, que é Espírito Santo. Cremos em Pessoas, e quando falamos com Deus falamos com Pessoas: ou falo com o Pai, ou falo com o Filho, ou falo com o Espírito Santo» (Francisco)

- «‘o Espírito que habita em nós ama-nos com ciúme’?» (Tg 4, 5). O nosso Deus é «ciumento» de nós e isso é sinal da verdade do seu amor. Entremos no desejo do seu Espírito e seremos atendidos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.737)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 12/04/2023  03/04/2024

Reflexão

«Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram»

Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer
(Barcelona, Espanha)

Hoje «é o dia que o senhor fez: regozijemo-nos e alegremo-nos nele» (Sal 117,24). Assim nos convida a rezar a liturgia desses dias da oitava de Páscoa. Alegremo-nos de ser conhecedores de que Jesus ressuscitado, hoje e sempre, está conosco. Ele permanece ao nosso lado em todo momento. Mas é necessário que nós deixemos que ele nos abra os olhos da fé para reconhecer que está presente em nossas vidas. Ele quer que gozemos de sua companhia, cumprindo o que nos disse: «Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo» (Mt 28,20).
Caminhemos com a esperança que nos dá o fato de saber que o Senhor nos ajuda a encontrar sentido a todos os acontecimentos. Sobretudo, naqueles momentos em que, como os discípulos de Emaús passemos por dificuldades, contrariedades, desânimos... Ante os diversos acontecimentos, nos convém saber escutar sua Palavra, que nos levará a interpretá-los à luz do projeto salvador de Deus. Mesmo que às vezes, equivocadamente, possa nos parecer que não nos escuta, Ele nunca se esquece de nós; Ele sempre nos fala. Só a nós pode faltar a boa disposição para escutar, meditar e contemplar o que Ele quer nos dizer.
Nos variados âmbitos onde nos movemos, frequentemente podemos encontrar pessoas que vivem como se Deus não existisse, carentes de sentido. Convém dar-nos conta da responsabilidade que temos de chegar a ser instrumentos aptos para que o Senhor possa, através de nós, aproximar-se “abrir caminho” com os que nos rodeiam. Busquemos como fazê-los conhecedores da condição de filhos de Deus e de que Jesus nos tem amado tanto, que não só morreu e ressuscitou para nós, mas que quis ficar para sempre na Eucaristia. Foi no momento de partir o pão quando aqueles discípulos de Emaús reconheceram que era Jesus quem estava ao seu lado.
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 12/04/2023  03/04/2024

Reflexão

Com a ressurreição de Jesus a Escritura se revelou de um novo modo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje partindo do inesperado, a Escritura se revelou de um modo novo. Obviamente, a nova leitura das Escrituras só podia começar depois da ressurreição, porque somente por ela Jesus ficou acreditado como enviado de Deus. Agora devia identificar ambos os eventos —cruz e ressurreição— na Escritura, entendê-lo de um novo modo e chegar assim à fé em Jesus Cristo como o Filho de Deus.
Para os discípulos, a ressurreição era tão real como a cruz. Renderam-se simplesmente diante da realidade: depois de tanta indecisão e assombro inicial, já não podiam opor-se a ela. É realmente Ele; vive e nos tem falado, tem permitido que o tocasse, mesmo quando já não pertence ao mundo do que normalmente é tangível.
—O paradoxo era indescritível: Ele era completamente diferente, não um cadáver reanimado, mas alguém que vivia desde Deus de um modo novo e para sempre; e, ao mesmo tempo, sem pertencer já ao nosso mundo, estava presente de maneira real, em sua plena identidade.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 03/04/2024

Reflexão

A Eucaristia, alimento do cristão

Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)

Hoje os discípulos não partem separados, cada um por sua conta, e sim juntos. E não falam de assuntos alheios, e sim do que havia acontecido: a paixão e a morte de Jesus. A comunhão de companhia se transfigura e se transforma por uma comunhão de recordações que culminará em uma comunhão de hospitalidade, de comensalidade e, finalmente, de captação interpessoal.
O impressionante do caso é que “Jesus companheiro” de caminho e “Jesus comensal” não é captado em sua verdade última até que culmina em “Jesus Eucaristia”, isto é, até que não se dá a conhecer — e a comer! — a Si mesmo “ao partir o pão”.
—Senhor Jesus, que continuas e continuarás fazendo em tua Igreja o gesto de “partir o pão” até o fim dos tempos, concede-nos a graça de comer-te para "ser-te" e de "ser-te" para comer-te, ao mesmo tempo que de "sermos" mutuamente verdadeiros irmãos na comunhão de amor. Amém!
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 03/04/2024

Recadinho

Em meio às angústias da vida, você reza “fica conosco, Senhor, pois já é tarde e a noite vem chegando?” - Você procura “caminhar” com os que buscam seu apoio, sua amizade, sua força? - Você tem um coração aberto para acolher os que buscam conforto e força na caminhada da vida? - A solidão machuca o mais íntimo do ser humano. Você está sempre atento em dar uma força às pessoas que vivem na solidão? - Reconhecemos o Mestre ao partir o pão. Que lugar ocupa a Eucaristia em sua vida?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/04/2014

Meditação

Lucas sabia contar uma história. Vamos, porém, notar apenas que os discípulos, que de certo conheciam Jesus, não o reconheceram. Não por culpa sua, mas porque assim queria Jesus. Precisavam aprender a ouvir e a aceitar a Palavra de Jesus que se oculta na pessoa dos irmãos. Agora já não vemos Jesus; apenas podemos ouvi-lo em nosso coração ou nas palavras de gente comum, e também por meio do Evangelho. Jesus e Evangelho são uma única verdade.
Oração
Ó Deus, que nos alegrais todos os anos com a solenidade da ressurreição do Senhor, concedei-nos, pelas festas que celebramos nesta vida, chegar às eternas alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 12/04/2023

Meditação

Dois discípulos iam para Emaús (por acaso, não seria um casal que voltava para casa?). Dominados pela tristeza tentavam entender o que acontecera. A presença de Jesus transforma toda aquela caminhada. Quando chegam em casa e o Senhor aceita o convite para ficar com eles, já eram bem diferentes de como tinham saído, meio furtivamente, de Jerusalém. Afinal, entendiam! É preciso escutar o Senhor e redescobri-lo nos acontecimentos de nosso tempo de agora.
Oração
Ó DEUS, todos os anos nos alegrais com a solenidade da ressurreição do Senhor; concedei-nos em vossa bondade que, pelas festas que celebramos na terra, mereçamos chegar às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 03/04/2024

Comentário sobre o Evangelho

Jesus se manifesta aos discípulos de Emaús: eles o reconheceram ao partir o pão


Hoje dois discípulos saem de Jerusalém porque estão desanimados. Mas Jesus Cristo ressuscitou! Eles não sabem ainda. Jesus fica ao seu lado enquanto andam e fala com eles, mas não o reconhecem. Fala-lhes das Sagradas Escrituras e eles estão contentes com este Companheiro de caminho.
Ao entardecer chegam ao povoado de Emaús. Convidam a Jesus para jantar. Quando Ele parte e abençoa o pão se dão conta que aquele “amigo” era o Senhor.
—Jesus caminha conosco. Não o vemos, mas Ele está perto de nós... Falas cada dia com Jesus?
Fonte: Family Evangeli - Feria em 03/04/2024

Meditando o evangelho

CORAÇÕES LENTOS PARA CRER

 A fé na ressurreição consolidou-se no coração dos discípulos de maneira muito lenta. O choque provocado pela crucifixão do Mestre causou-lhes um impacto enorme. Embora tivesse demonstrado ser "um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo", Jesus fora condenado à morte reservada ao malditos e marginais. Com isto, os discípulos viam esvair-se sua esperança de ver Israel libertado da opressão estrangeira, e reconquistar a condição de povo livre, segundo o querer do Pai.
A decepção deu lugar à deserção. Seria inútil dar continuidade ao grupo formado pelo Mestre quando ele ainda vivia, já que, diante da cruz, tudo quanto dissera e fizera tinha perdido sua consistência. Consequentemente, nem merecia ser recordado. Era tempo de colocar um ponto final nessa experiência que despontara tão promissora!
A superação deste desânimo deu-se após um lento processo de repensamento, à luz das Escrituras, de tudo quanto acontecera com o Senhor. Foi preciso que os discípulos vissem a cruz com uma perspectiva aberta, relacionando-a com o conjunto da vida do Mestre, relida à luz do cumprimento do desígnio de Deus.
Na medida em que se deslanchava um processo de compreensão da ressurreição, eles experimentavam uma profunda mudança interior. Revigorados na fé, reconheceram ser preciso voltar à vida de comunidade e se tornar proclamadores da ressurreição.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, revela-me o sentido da ressurreição de Jesus, de maneira que minha fé seja revigorada e eu possa sentir a alegria de estar junto com os irmãos e as irmãs de fé.
Fonte: Dom Total em 24/04/2019

Meditando o evangelho

A FRUSTRAÇÃO SUPERADA

A crucifixão de Jesus foi um duro golpe para a comunidade cristã. Com ela, vieram abaixo os projetos de libertação, carinhosamente acalentados pelos discípulos. As palavras e as ações do Mestre pareciam dignas de fé. Seu modo de ser tinha algo de especial, bem diferente do que até então se tinha visto. Sua morte na cruz, no entanto, deixou, nos discípulos, o sabor da frustração e da desilusão!
Foi preciso que o Ressuscitado os chamasse à realidade. Eles não estavam dispensados da missão. Por conseguinte, não havia motivo para se dispersarem e voltarem para sua cidade de origem, uma vez que tinham, diante de si, um mundo a ser evangelizado. Era insensato cultivar sentimentos de morte, quando a vida já havia despontado e se fazia presente no Ressuscitado. Por que fixar-se no aspecto negativo da vida, já que a realidade vai muito além?
Os discípulos de Emaús retratam os cristãos desiludidos de todos os tempos, uma vez que não acreditam na possibilidade de se criar um mundo fraterno. São os pessimistas, centrados em si mesmos, incapazes de projetar-se para além dos próprios horizontes. Ou seja, são cristãos nos quais a ressurreição ainda não produziu frutos.
Só a descoberta do Ressuscitado permite ao cristão superar os reveses da vida. Aí então, ele se dará conta de que, apesar da cruz, vale a pena somar esforços para construir o Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de otimismo, abre meus olhos para que eu perceba a presença do Ressuscitado junto de mim, e assim, reencontre a razão de viver.
Fonte: Dom Total em 23/04/201404/04/201815/04/202007/04/2021 20/04/2022

Oração
Ó Deus, que nos alegrais todos os anos com a solenidade da ressurreição do Senhor, concedei-nos, pelas festas que celebramos nesta vida, chegar às eternas alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 23/04/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. No caminho para Emaús...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas -  comece o dia feliz)

Os discípulos de Emaús conversavam sobre os acontecimentos que foram iluminados pela Palavra de Deus. Sentaram-se para partir o pão e reconheceram Jesus. Saíram imediatamente e foram anunciar que Jesus estava vivo. Fatos, palavra, partilha, anúncio.
Fonte: NPD Brasil em 04/04/2018

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. CAMINHANDO COM JESUS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nhá Maria era uma senhora bem pobre que gostava muito de vir em nossa casa para receber alguma ajuda. Naquele tempo, o pedinte não era um estranho que causava medo e insegurança como hoje, e nós a acolhíamos na mesa da refeição, porque jamais minha mãe permitia que ela ficasse na porta ou na calçada, um filho de Deus tem que sentar-se á mesa, nos dizia sempre. Claro que os tempos eram outros e ninguém pensava em sequestro ou assalto. Depois de ouvi-la atentamente, a conversa sempre terminava com a frase tão batida lá em casa, “Se for da vontade de Deus, tudo vai melhorar e dar certo”, que minha mãe dizia, enquanto preparava um cafezinho fresco que a Nhá Maria tomava antes de ir embora, toda agradecida, não sem antes ajudar a arrumar a cozinha. Este evangelho mostra algo que hoje não se pratica muito em nossas relações: ouvir as pessoas, caminhar com elas, saber como está a vida, o que anda pensando ou sonhando, ou porque andam tristes. Passamos de carro, sempre apressados, e no máximo fazemos um aceno ou buzinamos para os conhecidos.
O caminhante que se junta aos dois peregrinos age diferente, percebe que estão tristes e desanimados, se junta a eles, quer saber o que aconteceu, qual a causa da tristeza, ouve com atenção e somente depois é que vai falar, não deixou suas inquietações sem uma resposta, não terminou a prosa com aquele jeito resignado “fazer o que, a vida é assim mesmo...” Como muitas vezes encerramos nossa conversa com alguém que está sofrendo ou desanimado. É bem verdade que os censurou por serem tão lerdos na compreensão da escritura antiga, mas a conversa foi agradável, marcada pela ternura, pois não se pode anunciar o evangelho com gestos bruscos e cara feia, como se quisesse dar uma lição de moral em quem ouve, isso é perda de tempo! O texto não deixa dúvidas quanto a isso, seus corações ficaram abrasados, enquanto Jesus lhes falava, levando-os a descoberta de algo novo, o sofrimento faz parte da vida, mas não é a última palavra.
Considerando-se a intencionalidade do autor, o texto trata de uma celebração eucarística, com duas partes bem distintas: a Palavra e a Eucaristia, aliás, coisa que nós cristãos herdamos do Judaísmo em uma junção da Sinagoga, lugar da reflexão da Palavra, e Templo, lugar do Sacrifício. Vivemos um tempo histórico diferente do que viveram esses discípulos, porém a situação é quase a mesma, achamos difícil perceber a presença do Senhor em meio a um quadro muitas vezes desolador, e a história de Emaús, mais parece uma bela lembrança. Eis uma fé distorcida e fragilizada como a dos dois discípulos peregrinos! No coração do Cristão, Jesus Ressuscitado na maioria das vezes é alguém distante de nossa vida e de nossos problemas, parece que o Jesus da história é um, e o Jesus da Salvação é outro.
Pois esse evangelho, belíssimo por sinal, nos mostra que na comunidade, em cada celebração a história se repete o Senhor nos questiona sobre o que estamos falando pelo caminho desta vida, em que acreditamos, quais são nossas aspirações, o que queremos ver realizado. A palavra que celebramos nos fala da vida de Jesus e de nossa vida também, ela nos encoraja porque penetra em nosso coração, não se restringindo a um mero rito.
Uma caminhada com uma prosa saudável e edificante, fortalecedora e motivadora, não tem coisa mais revigorante neste mundo, assim é que Jesus vem ao nosso encontro em cada domingo. A palavra de Jesus que caminha com eles, não é conversa fiada, lamentação e choramingos, porque as coisas não vão bem, em casa, na comunidade, no trabalho ou na política, Jesus é alguém diferente, que encontrou um sentido novo e sua palavra renovadora, fortalecedora é revigorante, porque nos faz dar a volta por cima, por isso, aos seus discípulos de ontem e de hoje, ele vem confirmar o seu projeto de salvação, anunciando que a morte e a força do mal, não têm nenhum poder sobre o Reino que ele instalou no meio dos homens.
E depois de uma boa conversa, em uma mesa de refeição, Cleofas e seu amigo de caminhada sentem que não podem mais viver sem aquele homem, e o acolhem no coração, quando o conhecem no partir do pão, onde o Senhor partilha com eles seus sonhos e projetos de vida, que ajudam a construir o reino novo.
Não tenhamos medo de percorrer o caminho de Emaús, onde levamos, é verdade, nossos desânimos e fracassos, mas diante da palavra que nos aquece o coração, , manifestemos o desejo de que o Senhor fique sempre conosco, “Fica conosco Senhor pois é tarde, e a noite vem chegando”. E no pão que se parte e reparte, nos fortalecemos, e voltamos com pressa á nossa comunidade, onde não há mais noite, mas na fé caminhamos com os irmãos e irmãs, diante da luz sempre reluzente que é o próprio Deus, presente em Cristo - Jesus!

2. Não estava ardendo o nosso coração?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão. Fica conosco, Senhor, é tarde, e a noite já vem!
Fonte: NPD Brasil em 24/04/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Jesus, a presença contagiante...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O evangelho da Oitava da Páscoa vem mostrando de maneira mais clara e objetiva essa presença de Jesus Vivo em nossas comunidades, e como ela motiva e influencia diretamente a ação pastoral da Igreja, sempre a direcionando para o anúncio e o testemunho. O caminho de Emaús mostra, em um primeiro momento, que rumo tomou a comunidade, marcada pela decepção, frustração, e um profundo desânimo. O que faremos sem Jesus?
O sonho do Novo Reino havia se acabado, o que era Eterno, Imortal e Poderoso, havia sido submetido a uma morte infame, humilhante e vergonhosa. Não há nada mais a fazer a não ser voltar para casa e ficar a espera de um Novo Messias, guardar aquele sonho bom, e a esperança que ele havia despertado no coração dos discípulos.
Mas um estranho se junta a eles nessa estrada de Emaús, que não leva a lugar nenhum, o estranho logo manifesta aquilo que os dois discípulos desanimados transmitem: desânimo e tristeza. Nada pior do que quando em nossas comunidades instala-se o desânimo e a tristeza, diante de projetos pastorais que fracassam, diante de eclesiologias que não se harmonizam com a Vida Paroquial, diante da falta de comunhão, pastores que não pastoreiam, evangelizadores que não evangelizam, profetas que calam a boca.... Ah, que quadro desolador!
Deixamos que esses fracassos humanos ofusquem a presença da Vida Plena, Jesus, sua Graça Operante e Santificante, seu ato Salvífico, que nos redime e nos revigora, olhamos a instituição e não sentimos o seu Coração bater, uma Igreja sem alma e sem dinamismo, nossos olhos velados pelo desânimo e tristeza, anda com o Senhor, dialoga com Ele nessa caminhada, ouve sua Palavra proclamada na liturgia, vê e toca no Jesus presente na Eucaristia, mas não o percebe.
Ora, de onde vem tanto desânimo senão de uma má compreensão da Palavra Libertadora? A Palavra é viva e eficaz e até a celebramos, mas não permitimos que a Palavra se torne ação concreta em nossa vida pessoal e na vida em comunidade. Teorizamos a Palavra, nos encantamos com ela, a achamos belíssima, mas não identificamos a sua Fonte que é o Senhor, há quem confunda a Santa Palavra com alguma ideologia nascida da carne e não do Espírito.
O Verbo Encarnado faz ferver o coração dos discípulos que finalmente se abrem para ouvi-la, o quadro não havia mudado, o enredo ainda trazia a tristeza, mas agora algo mudou no coração dos dois companheiros e irmãos de caminhada: descobriram que não estavam mais sozinhos, que Jesus caminhava com eles. A Palavra proclamada pelo próprio Senhor, aponta para sua presença real no partir do pão.
Palavra e Eucaristia, a porta que se abre no mistério da Fé, para mostrar e revelar a presença real de Jesus que caminha com a sua Igreja desde á sua origem até o presente e assim será até o final dos tempos. Ter Fé é saber enxergar nas atava ali diante deles, como uma feliz possibilidade, e por isso voltaram correndo para a Comunidade, lugar por excelência onde Jesus tornou possível viver a aventura da Fé, celebrada e vivida...ções da Comunidade o AGIR de Jesus, manifestado nas ações e pensamentos humanos, que chegarão um dia à sua plenitude, percorrendo os mesmos caminhos de Jesus de Nazaré, que não excluem o fracasso e a derrota, mas que o olhar da Fé consegue descortinar o novo Horizonte para onde caminha e hão de chegar todos os que creem...
Os discípulos compreenderam que tudo isso estava ali diante deles, como uma feliz possibilidade, e por isso voltaram correndo para a Comunidade, lugar por excelência onde Jesus tornou possível viver a aventura da Fé, celebrada e vivida...

2. Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles... - Lc 24,13-35
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Rapazes de Emaús, deixem-me caminhar com vocês para que a tristeza da morte se ilumine com a alegria da ressurreição. Ajudem-me a refazer o caminho, se preciso for.”
Fonte: NPD Brasil em 15/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

caminho requer capacidade de mudar

Postado por: homilia
abril 3rd, 2013

Lucas é o único que narra a volta de dois discípulos de Jesus para a cidade de Emaús, após terem vivenciado o martírio de seu Mestre, em Jerusalém.
Jesus havia morrido e uma sensação depressiva tomava conta de Seus muitos discípulos -  não apenas de Seus doze apóstolos. Cada um fugiu como pôde da presença das autoridades que queriam incriminar a todos os que seguiram Aquele que agora estava morto, por conta deste ter levantado tanta insurreição e contradição em Jerusalém e circunvizinhanças.
Aqueles dois discípulos sabiam de tudo. Tinham todas as últimas informações sobre a vida e a morte de uma pessoa conhecida deles. Mas não sabiam  que Aquele que a eles se dirigia – e que outrora estivera morto e agora estava vivo – era a própria fonte de toda vida, o único capaz de lhes tirar daquele estado de profunda angústia.
Porque “sabia-se e sabe-se de tudo”, mas desconhece-se, ainda, o que o Senhor pode fazer, pois Ele é uma resposta que não mais agrada a uma sociedade encantada por tudo o que aprendeu e sabe fazer e ter.
Jesus faz menção de ir embora, mas os dois O convidam a repousar na cidade deles, já que a hora avançara bem. Jesus aceita o convite e compartilha com eles do pão. A partilha fraterna, a solidariedade e o amor constituem a prática que a todos revela a presença viva do Senhor nas comunidades e no mundo. É reconhecido, neste instante, mas desaparece do meio dos dois, segundo o texto.
Comentando o estranho episódio, um deles diz: “Por acaso não ardia o peito dentro de nós enquanto Ele nos falava aquelas coisas?”.
Estar a caminho, à procura, exprime a situação da nossa vida. O caminho requer, também, capacidade de mudar. A Bíblia indica-nos qual é a direção melhor, aquela que nos dá a liberdade dos filhos de Deus. Descubramos que nossos companheiros de viagem são especialmente as pessoas que sofrem. Reconheçamo-nos a nós mesmos como portadores de sofrimentos e necessitados de acompanhamento.
Em nossas convivências, como os dois discípulos a caminho para Emaús, falemos das coisas da vida, de acontecimentos e problemas concretos. Deus faz-se presente na história e indica-nos a direção duma mudança capaz de oferecer uma grande alegria. Então, como os discípulos, também nós diremos: “Não parecia que o nosso coração queimava dentro do peito, quando Ele nos falava na estrada e nos explicava as Sagradas Escrituras?”
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 03/04/2013

HOMILIA DIÁRIA

Deixemos nosso coração reconhecer Jesus

Permitamos reconhecer onde Jesus encontra-se na nossa vida e, para que O reconheçamos, é preciso deixar o coração se inflamar

“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram.” (Lucas 24,15-16)

Jesus está no meio de nós, Ele está nas nossas discussões, nas nossas incompreensões, nas nossas orações, na nossa busca e sede de Deus; está na busca pelas soluções da vida. Jesus está no meio de nós quando tudo parece estar obscuro, sem sentido e sem valor. Quando tudo está perdido, Jesus está no meio de nós.
Jesus está entre nós quando brigamos e acusamos uns com os outros; quando procuramos ter razão e dar razão para as coisas da nossa vida, Ele está no meio de nós, porém, nós não O reconhecemos. Ele caminha conosco, vive na nossa casa, no nosso trabalho, nas situações de doenças e enfermidades que todos nós passamos. Não é por sermos menos santos ou mais santos, menos pecadores ou mais pecadores, pelo contrário, em todas as situações que aparecem na nossa vida, até quando caminhamos sozinhos, uma certeza precisamos ter no nosso coração: Ele está no meio de nós. Não O reconhecemos, mas Ele está entre nós.
Quando silenciamos um pouco o nosso coração e permitimos que Jesus nos explique as Escrituras e fale, a nós, através da Sua Palavra, o nosso coração começa a arder e ter sensibilidade pela presença do Ressuscitado no meio de nós.
Permitamos reconhecer onde Jesus se encontra na nossa vida e, para que O reconheçamos, é preciso deixar o coração se inflamar, arder e ter sensibilidade pelas coisas do Céu. Abra as Escrituras, medite a Palavra de Deus, alimente-se dela, pois quando fazemos isso, Ele mesmo fala ao nosso coração, e logo reconheceremos que Ele está no meio de nós.
Deus não está distante, Ele nunca está longe de nós, seja qual for a situação em que vivemos. Precisamos deixar que o nosso coração reconheça, encontre-se com Ele. Precisamos permitir que Deus alimente-se conosco, que Ele esteja conosco em todas as situações: familiares, profissionais, sociais (…); Ele nunca corre de nós, podemos até expulsá-Lo, podemos até ignorá-Lo, mas Ele está no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 04/04/2018

HOMILIA DIÁRIA

A Palavra Sagrada nos leva ao encontro do Ressuscitado

“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles.” (Lucas 24,15)

Essa linda passagem bíblica dos discípulos de Emaús é uma verdadeira catequese pascal para cada um de nós. Os discípulos estavam descrentes, desanimados, vivendo um desalento. E mesmo sabendo, porque ouviram falar que Jesus havia ressuscitado, não tinham convicção.
Esses dois discípulos representam cada um de nós que caminha em meio aos desalentos, às incertezas, aos medos, aos temores e receios. Somos nós que trabalhamos na igreja, que vamos à Missa, mas não fomos impactados, não criamos a convicção profunda em nós da experiência com Jesus ressuscitado.
Assim como Jesus caminhou com esses dois discípulos, Ele também caminha conosco, apesar de O ignorarmos, não O reconhecermos, Ele está ao nosso lado, Ele está à nossa frente, Ele está atrás de nós.
Quando chego na igreja para procurar Jesus, Ele já está lá me esperando. Quando me levanto a cada manhã para rezar e colocar-me diante da Sua presença, Ele já estava velando o meu sono. Quando penso em fazer as minhas orações, Ele já está há muito tempo me esperando. Quando caminho nas estradas da vida, dirigindo para lá e para cá, Ele caminha comigo.

Façamos uma experiência com o Ressuscitado por meio da Sua Palavra, mergulhemos nas Sagradas Escrituras

É verdade que nós, muitas vezes, O ignoramos e não O reconhecemos. É verdade que não somos tomados pelas certezas, pelas convicções e não somos capazes de discernir e distinguir a Sua voz nos direcionando, por isso a pedagogia de Jesus é nos levar às Sagradas Escrituras. Por meio da Escritura, Ele vai falando ao nosso coração, vai nos dando a capacidade de compreender aquilo que não nos abrimos para compreender, porque a nossa mente, a nossa cabeça e o nosso coração, muitas vezes, estão fechados.
A nossa experiência com o Ressuscitado se faz a cada dia nas Sagradas Escrituras. Assim como os discípulos ficaram com o coração ardendo quando Jesus falou com eles, experimentamos o nosso coração arder quando nos abrimos para deixar Jesus falar conosco pelas Escrituras, porque elas falam d’Ele, trazem a presença d’Ele, e a Palavra Sagrada nos levam até Ele.
Discípulos de Jesus, façam uma experiência com o Ressuscitado por meio da Sua Palavra, mergulhe nas Sagradas Escrituras para que o seu coração possa arder, possa se abrir, para que a sua mente possa fazer a experiência com Jesus vivo e ressuscitado. A certeza que tenho, a cada dia, é que em cada página das Sagradas Escrituras eu não encontro apenas letras, eu encontro Jesus vivo e ressuscitado.
Faça a experiência de deixar a sua vida ressurgir e se encontrar com o Ressuscitado por meio da Palavra d’Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/04/2019

HOMILIA DIÁRIA

Jesus fala conosco por meio das Sagradas Escrituras

“Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” (Lucas 24,32)

Os discípulos que caminhavam em direção a Emaús estavam conversando sobre tantas coisas, estavam tensos e preocupados com tudo que estava acontecendo.
Os discípulos de Emaús se parecem com os discípulos de Jesus dos dias de hoje: eu, você, cada um de nós. Estamos a caminho das coisas da vida para serem resolvidas e cuidadas, e até mesmo dentro de casa ou conversando com os outros, falamos de tudo e, às vezes, perguntamos: “O que está acontecendo?” “O que é isso?” “Por que o mundo está assim?” “Por que estamos passando por essa crise?” “Por que essa pandemia?”.
Não paramos para escutar o Senhor, não paramos para O encontrar. Queremos encontrar respostas humanas para as coisas, mas não queremos ter o encontro pessoal com o Senhor, que é o mais importante!
Saímos de trevas e vamos para outras; o importante, no entanto, é que, em todos os mares que atravessamos nesta vida, estejamos com o Senhor e Ele esteja ao nosso lado. Por isso, não busquemos outras respostas para a vida sem primeiro nos encontrarmos com Jesus. Alguém pergunta: “Onde está Jesus?”. Ele está ao nosso lado, caminhando conosco, está na nossa casa.

Permitamos que Jesus nos ensine novamente a ler e a compreender as Sagradas Escrituras

Estamos tão ligados e conectados com tantas coisas! Na mesma casa, estão ligados, ao mesmo tempo, a televisão, o rádio, a internet… E cada um com um celular na mão, cada um conectado em tantas coisas, que não percebemos Jesus ao nosso lado.
Desligue-se, desconecte-se do mundo para conectar-se a Jesus que caminha ao seu lado. Permita que Jesus o ensine, novamente, a ler e a compreender as Sagradas Escrituras. Como Ele fez com os discípulos de Emaús, começando por Moisés, passando pelos profetas, Ele explicava aos discípulos as passagens da Escritura que falava a respeito d’Ele.
Muitos de nós nos decepcionamos com a Bíblia, porque abrimos a Palavra para buscar respostas às nossas objeções humanas. Busquemos as Sagradas Escrituras para nos encontrarmos com Jesus! Do Gênesis ao último livro da Bíblia, a única coisa que devemos querer encontrar é Jesus, o Ressuscitado.
Encontramos passagens que falam de tragédias e de coisas complicadas, mas, por trás de cada tragédia, de cada coisa complicada e desastrosa, encontramos a luz de Jesus iluminando as trevas da nossa alma e do nosso coração.
Busquemos Jesus, deixemos o Senhor, que está ao nosso lado, na nossa casa, falar conosco. Desliguemo-nos, desconectemo-nos de tudo para nos voltarmos à Palavra d’Ele, para nos encontrarmos com Jesus vivo na Sua Palavra viva.
Para alguns, as Sagradas Escrituras são apenas letras, porque não estão no Espírito. Quando abrimos o nosso coração, é Jesus que, com Seu Espírito, vem falar a nós, vem nos ensinar e alentar o nosso coração. Então, podemos dizer como os discípulos, o quanto o nosso coração ardia e se abria quando Jesus falava conosco nas Escrituras.
Você sentirá o seu coração arder, a sua alma vibrar e o seu coração encontrar a paz quando deixar Jesus falar com você por meio das Sagradas Escrituras.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 15/04/2020

HOMILIA DIÁRIA

Deixemo-nos iluminar pela luz de Cristo

“Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram.” (Lucas 24,15-16)

Assim como os discípulos de Emaús que caminhavam e discutiam pelo caminho. “O que aconteceu com o Senhor?”, “O que aconteceu no meio de nós?”, “O que será de nós?”. Olhamos para todas as nossas discussões humanas, todas as discussões que os discípulos de hoje fazem e promovem na vida, em casa, na convivência social, nas redes sociais. As discussões são acaloradas, muitas até duras e sem sentido, e quando se discute muito é porque pouca luz se tem sobre as situações.
Os discípulos estão em busca de luz, como nós estamos em busca de luz, mas é preciso dizer que assim como eles caminhavam, mas o coração estava obscurecido, sobretudo, por não conhecerem ou não mergulharem nas Escrituras, na profundidade da Palavra de Deus eles caminhavam em meios aos seus sentimentos humanos.
Muitas vezes, os sentimentos mundanos se misturam aos sentimentos humanos, e realmente as nuvens escuras cobrem a mente e o coração e não somos capazes de compreender a luz de Deus presente no meio de nós.
Jesus caminhava com eles, mas eles não reconheceram que era o Senhor. É por isso que o Senhor vai de uma forma catequética, pedagógica, levando-os para passo a passo voltarem-se para a Palavra. O que disse os profetas, o que ensinou os patriarcas e toda a direção que as Sagradas Escrituras dava para Jesus.

Não somos capazes de compreender a luz de Deus presente no meio de nós

Precisamos deixar que a Palavra de Deus nos ilumine, mas nos ilumine e nos direcione para a pessoa de Jesus, deixar que as Sagradas Escrituras nos conduzam para o encontro com Jesus vivo e ressuscitado.
Assim como o coração dos discípulos começou a arder quando escutavam o Senhor, o nosso coração arde, se abre, vai se dilacerando com aquelas cordas que nos prendem para que o Cristo vivo na Palavra ilumine as trevas do nosso coração.
Deixemo-nos iluminar pelo Cristo que caminha conosco, pois estamos discutindo muito e deixando nos iluminar pouco. O Ressuscitado está no meio de nós e O reconhecemos ao partir do Pão e nas Sagradas Escrituras.
Celebremos Sua presença na Palavra e na Eucaristia. É Ele que caminha vivo, é Ele que está ressuscitado no meio de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

O caminho de Emáus chama você a viver uma experiência com o Ressuscitado

“Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não O reconheceram. Então, Jesus perguntou: ‘Que ides conversando pelo caminho?’. Eles pararam, com o rosto triste, e um deles chamado Cléofas, lhe disse: ‘Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?’.” (Lucas 24, 13-18)

Meus irmãos e minhas irmãs, nós estamos nesses dias pascais. E, hoje, o texto do Evangelho nos apresenta o caminho de Emaús. Esse caminho feito sem o reconhecimento de Jesus torna-se triste; mas, com a presença de Jesus, torna-se um caminho de ressurreição, um caminho para a vida.
Os dois discípulos estão realizando uma partilha de suas frustrações, de suas desilusões, dos dramas que aconteceram nos últimos dias. Os dois, diz a Palavra, estavam como que cegos: não reconheceram a presença de Jesus. Como é bom quando encontramos alguém que nos levanta e que nós podemos também ajudar a se levantar! O pior é quando acontece o contrário: encontramos alguém que nos joga ainda mais para baixo, ou quando nós somos alguém que, ao invés de levar a alegria e a esperança, levamos o desânimo, a tristeza, a murmuração e a reclamação.
O caminho de Emaús não nos chama a viver essa experiência frustrante, e sim a caminhar com o Ressuscitado e, com Ele, sermos também sinal de esperança na vida das pessoas; sermos portadores de uma palavra de fé, de uma palavra de encorajamento e de esperança. E, quando cantamos os nossos salmos de lamentação, Jesus se coloca no nosso meio. Jesus se coloca perto de nós naqueles momentos dramáticos da nossa vida, em que, muitas vezes, ao invés de louvar a Deus, de bendizer o Seu nome, nós lamentamos, murmuramos, reclamamos.

O caminho de Emaús não nos chama a viver uma experiência frustrante, e sim a caminhar com o Ressuscitado

Jesus está presente na nossa crise, assim como esteve presente na crise desses dois discípulos de Emaús. Hoje, o apelo ao nosso coração é o de sentir a presença de Jesus; pois a sensação pode ser até de ausência — assim como aqueles dois discípulos tinham um pouco essa sensação da ausência de Jesus. E você, que me escuta hoje, pode também sentir no seu coração, talvez, uma sensação de ausência, mas a fé em Jesus Cristo, a fé no Ressuscitado é a memória da Sua presença na nossa vida, é a memória das Suas palavras. Ele mesmo nos disse que estaria conosco todos os dias até o fim dos tempos.
A beleza da vida espiritual não é resolver as nossas inquietudes. A nossa vida de oração, o nosso caminho com Cristo, a nossa fé pascal não são para resolvê-las [as inquietudes], mas sim para nos deixarmos ser guiados por Jesus nos momentos da inquietude, assim como fizeram esses discípulos, pois, depois que Jesus abre-lhes os olhos, eles permitem que Jesus estivesse com eles.
Então, eu e você, no meio dos nossos sofrimentos, das nossas tribulações, não nos preocupemos em resolvê-los, mas nos preocupemos em nos deixarmos ser conduzidos por Jesus. No meio dessas realidades, não busque explicações ou alguém, e sim busque a Cristo. Ele está vivo no meio de nós; Ele está Ressuscitado.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira

HOMILIA DIÁRIA

Deixe-se envolver pela Palavra de Deus

“‘Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?’ E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: ‘Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!’ Jesus entrou para ficar com eles. Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: ‘Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?’.” (Lucas 24,25-32)

A liturgia de hoje nos relata a aparição de Jesus ressuscitado a dois discípulos de um povoado, chamado Emaús. Os dois estavam desapontados, entristecidos com tudo que havia acontecido; em seus corações restavam apenas a amargura pelos sonhos desfeitos, a esperança foi crucificada. Vai dizer eles: “Nós esperávamos que Ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram!”.

A Palavra de Deus tem o poder de nos devolver a alegria e a esperança em saber que Jesus está vivo

E enquanto caminhavam de volta, desapontados, entristecidos, conversando sobre aquelas coisas que haviam acontecido em Jerusalém, eis que o próprio Jesus se coloca no meio deles. E mesmo tendo ouvido dizer que o túmulo estava vazio, a tristeza e o desapontamento foram tão grandes, que eles não foram capazes de reconhecer que Jesus caminhava ao lado deles.
Meus irmãos, a decepção e a tristeza causadas, às vezes, pelas expectativas que nós criamos nos tornam pessoas lentas na fé; lentos e insensíveis de coração para acreditar.
Jesus está vivo e Ele caminha do nosso lado. E o mesmo Jesus que explicou as Escrituras aos discípulos no caminho de Emaús, agora nos fala por meio do Seu Evangelho. O que precisamos é deixar nos envolver por Sua Palavra.
Porque a Palavra de Deus tem o poder de fazer arder os corações mais frios e incrédulos. A Palavra de Deus tem o poder de nos devolver a alegria e a esperança em saber que Jesus está vivo e caminha ao nosso lado. Por isso, deixemo-nos envolver pela Palavra de Deus, Ele está conosco, Jesus caminha ao nosso lado. Os discípulos disseram: “Não ardia o nosso coração enquanto Ele falava conosco?”; e, ao partir o pão, eles reconheceram que era Jesus vivo.
Jesus está presente na Sua Palavra e na Eucaristia. Busquemos com ardor, deixemo-nos envolver por Sua Palavra e amemos a Jesus que se encontra presente na Eucaristia.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/04/2023

HOMILIA DIÁRIA

Abra o seu coração para receber a Palavra de Deus

Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. (Lucas 24,15-16)

Amados irmãos e irmãs, nós estamos dentro do período pascal, onde a Igreja vive, até o dia de Pentecostes, 50 dias de alegria. Aqui, meus irmãos, eu quero trazer para vocês algo importante desse Evangelho que nos fala sobre os discípulos de Emaús. Eu tive a graça de, no ano passado, ir até Emaús e fazer a experiência daqueles que tiveram o coração abrasado pelo Ressuscitado. Sabe o que é importante? É que Jesus estava caminhando com eles, mas eles não O tinham reconhecido, eles estavam cegos. Mas cegos por quê? Porque eles acreditavam naquilo que as pessoas estavam dizendo: “Ele não ressuscitou. Ele morreu de fato”. Aquilo trouxe desânimo ao coração dos discípulos.
Mas sabe o que é importante neste Evangelho? É que eles estavam a 11 quilômetros Jerusalém, lá onde eles deveriam ficar; eles voltaram para Emaús. Meus irmãos, o importante deste Evangelho é a escuta da Palavra e o partir do pão, ou seja, a Eucaristia. Quero, aqui, trazer para você algo que é muito importante para a nossa caminhada de fé: a Palavra de Deus e a Eucaristia.
Meus irmãos, prestem atenção, pois a escuta da Palavra e a partilha do pão nos fazem reconhecer o Cristo ressuscitado. Nós estamos nesta caminhada Pascal, ou seja, na caminhada da Ressurreição, por isso, meus irmãos, dois elementos importantes para que nós possamos sair da cegueira espiritual, do desânimo espiritual do qual Jesus, ao conversar com aqueles dois discípulos, fez o coração deles se aquecer novamente. Primeiro, porque Jesus se dirigiu a eles por meio da Sua Palavra e, depois, ao cair da tarde, no partir do pão. Aqui, nós temos o relato já propriamente da Santa Missa, a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia. E é neste contexto que aqueles discípulos tiveram seu coração abrasado.

Quem comunga da Palavra e quem comunga da Eucaristia, comunga do Ressuscitado

Meu irmão e minha irmã, a ressurreição precisa abrasar o meu e o seu coração, precisa nos tirar da cegueira espiritual, do desânimo espiritual. Precisamos estar com o nosso ouvido atento à Palavra de Deus e ao pão que é repartido, que é a Eucaristia. Quem comunga da Palavra e quem comunga da Eucaristia comunga do Ressuscitado, comunga d’Aquele que pode transformar a vida, d’Aquele que pode reacender o fogo do primeiro amor.
Aqueles que estavam desanimados, tristes, abatidos, tiveram o coração novamente abrasado pela Palavra e pela Eucaristia. Que eu e você também estejamos preparados, com o coração para a escuta da Palavra e para acolher a Eucaristia no nosso coração e ter essa graça de sairmos da cegueira e do desânimo.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.

Oração Final
Pai Santo, fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando... Abrasa o nosso coração com tua Palavra Criadora, com teu Amor inefável e faz de nós arautos para anunciar o teu Reinado de Amor já presente entre nós, ainda que não em sua plenitude. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/04/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nossos caminhos neste mundo nem sempre são floridos. Às vezes a tristeza tenta tomar conta de nós. Ajuda-nos, Pai amado, especialmente nesses momentos, a lembrar que o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, caminha conosco. Ilumina-nos para que consigamos perceber a sua Presença e a anunciemos com alegria e gratidão aos que peregrinam ao nosso lado. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/04/2018

Oração FinaL
pai Santo, fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando… Abrasa o nosso coração com tua Palavra Criadora, com teu Amor inefável, e faz de nós arautos para anunciar a todos que o teu Reinado de Amor já está presente em nós, embora ainda em busca da sua plenitude. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/04/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, concede-me enxergar além das aparências que meus olhos veem. Assim poderei sentir a tua Presença Paternal no universo que crias, sempre cuidando carinhosamente dos teus Filhos. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, dá-nos sempre a tua Luz! Nossos caminhos neste mundo nem sempre são floridos. Às vezes a tristeza tenta tomar conta do coração. Ajuda-nos, Pai que tanto amamos, especialmente nesses momentos sofridos de pandemia, a lembrar que o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão, caminha conosco. Ilumina-nos para que consigamos perceber sua Presença e A anunciemos com alegria e gratidão àqueles que peregrinam ao nosso lado.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/04/2021