HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/02/2025

ANO C


Mc 9,14-29

Comentário do Evangelho

A Cura pela Fé e o Poder da Oração


No meio de uma discussão entre os discípulos e os mestres da Lei, um pai aflito traz seu filho a Jesus. O menino sofre de uma enfermidade grave, descrita como um espírito mudo que o domina. Na mentalidade da época, doenças assim eram vistas como sinais da presença do mal. Diante desse cenário, a narrativa destaca não apenas a libertação do jovem, mas também a importância da fé e da oração.
Os discípulos tentaram expulsar o espírito, mas não conseguiram. Ainda estavam frágeis na fé. O pai, por sua vez, admite sua incredulidade e clama a Jesus: “Senhor, ajuda-me na minha falta de fé!”. Aqui, vemos um ensinamento fundamental: confiar em Deus é essencial para que Sua graça se manifeste.
Jesus responde com firmeza, afirmando que tudo é possível para quem crê. Diante da declaração de fé do pai, o milagre acontece. O menino, antes dominado pelo mal e aparentemente sem vida, é tomado pela mão por Jesus, erguido e colocado de pé. Esse gesto simboliza a ressurreição e a vitória de Cristo sobre todo sofrimento.
Após o milagre, os discípulos questionam Jesus sobre sua incapacidade de realizar o exorcismo. Ele então ensina que certas batalhas espirituais só podem ser vencidas pela oração. Isso nos mostra que a fé, sustentada pela vida de oração, é a chave para vencer dificuldades que parecem insuperáveis.

A Fé que Transforma

Essa passagem bíblica nos convida a refletir sobre nossa própria fé. Quantas vezes enfrentamos situações que parecem impossíveis de resolver? Assim como o pai daquele menino, também podemos ter momentos de dúvida. No entanto, Jesus nos ensina que é a confiança em Deus que abre caminho para a transformação.
A fé verdadeira não significa ausência de dificuldades, mas sim a certeza de que Deus está ao nosso lado, nos guiando. A oração fortalece essa confiança e nos faz enxergar além dos obstáculos.
Se hoje você enfrenta desafios, lembre-se deste ensinamento de Jesus: “Tudo é possível para quem crê” (Mc 9,23). Confie, reze e permita que Deus realize o impossível em sua vida.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-cura-pela-fe-e-o-poder-da-oracao/

Reflexão

Apesar da falta de fé e da ignorância dos seus discípulos, Jesus tem compaixão e paciência. Novamente, manifesta sua divindade, realizando sinais que só a Deus é possível. O diálogo entre Jesus e o pai do menino endemoninhado é muito iluminador e deve orientar nossos momentos de oração, que são sempre diálogo sincero e profundo com Deus. A humildade do pai do menino em reconhecer que sua fé é pequena comove Jesus e é exemplo para todos os cristãos. Devemos reconhecer que somos limitados e que nossa fé é pequena, ao mesmo tempo que pedimos a Jesus que aumente nossa fé e atenda às nossas necessidades. Na oração, devemos pedir também que Deus nos dê sempre mais sabedoria para bem discernirmos seus projetos para nós.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/24-segunda-feira-9/

Reflexão

«Ajuda-me na minha falta de fé»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é, o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Livra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nós tínhamos ficado indignos de orar, mas Deus, pela sua bondade, nos permite falar com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada» (São João Mª Vianney)

- «A palavra de Deus é palavra de amor, palavra purificadora: expulsa os espíritos de temor, soledade e oposição a Deus; assim purifica nossa alma e nos dá paz interior» (Bento XVI)

- «(…) Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (37); ela deve ‘agir pela caridade’ (Gal 5,6), ser sustentada pela esperança (39) e permanecer enraizada na fé da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, nº 162)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-02-24

Reflexão

Na oração de Jesus palpamos o interesse de Deus pelo homem

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje voltamos a considerar a oração de Jesus relacionada com a sua prodigiosa ação curadora. Nos Evangelhos aparecem várias situações nas quais Jesus ora diante da obra benéfica e curadora de Deus Pai, que atua através dele.
Trata-se de uma oração que, uma vez mais, manifesta a relação única de conhecimento e de comunhão com o Pai, enquanto Jesus participa com grande proximidade humana no sofrimento dos seus amigos ou de tantos pobres e doentes a quem Ele quer ajudar concretamente. Com a sua oração, Jesus quer levar-nos à fé, à confiança total em Deus e na sua vontade, e mostrar-nos que este Deus que amou o homem —até ao ponto de enviar o seu Filho Unigénito— é o Deus da Vida, o Deus que traz esperança e é capaz de mudar as situações humanamente impossíveis.
—A minha oração confiada como crente será um testemunho vivo da presença de Deus no mundo e do seu interesse pelo homem.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-02-24

Comentário sobre o Evangelho

Um pai intercede por seu filho diante de Jesus: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé»


Hoje, lemos uma cena que nos faz estremecer; até nos mete medo. Uma criança possuída pelo diabo! Várias vezes o “espírito imundo” tinha tentado matar a criança atirando-a ao fogo.
- Meu Deus! É uma criança! Atormentada pelo demónio! Que mal tinha feito esta criança? A única resposta que temos é que é preciso rezar pelos filhos, pelos irmãos… Rezar todos os dias, sempre!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-02-24

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Talvez mereçamos a repreensão de Jesus aos discípulos: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco?”, até quando não assumireis meu mesmo poder, que vos é dado? Eles não conseguiram expulsar um espírito mudo. Ele tem muita fé em nós: “Tudo é possível para quem tem fé”. Mas, a eficácia da fé liga-se à oração. Eles não conseguiam aquela expulsão por não terem fé. E sua fé mostrava-se insuficiente por não buscarem a força da oração. Olhando pelo positivo: se temos uma fé alicerçada na oração, tudo nos é possível. Esse poder ilimitado é exclusivo de Deus. Então, pela fé-oração são dados a nós poderes divinos. Que Deus nos dê dessa sua sabedoria, aliás, “que ele concede àqueles que o temem”.
Oração
CONCEDEI-NOS, DEUS TODO-PODEROSO, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=24%2F02%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 24/02/2025

ANO C


Mc 9,14-29

VIVENDO A PALAVRA

Os apóstolos, como judeus devotos, eram pessoas ‘acostumadas’ a orar. A Lei do Templo prescrevia várias ocasiões diárias em que essa obrigação devia ser cumprida, o que a tornava uma rotina às vezes tediosa. Mas a oração que Jesus vinha ensinar era coisa diferente: um verdadeiro encontro com o Pai Misericordioso, sempre uma novidade, ocasião muito mais própria para ouvi-lo do que para repetir fórmulas decoradas que, às vezes nada mais lhes queria dizer...
Fonte: Arquidiocese BH em 25/02/2019

Reflexão

Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.
Fonte: CNBB em 20/02/2017

Reflexão

No centro da cena e no meio da multidão alvoroçada, encontra-se um menino com sintomas de epilepsia. Ele simboliza o povo oprimido e desesperado. Recorrem aos discípulos para que o curem. Não conseguem; falta-lhes fé. Sentem-se impotentes diante do mal que aprisiona as pessoas. Jesus os recrimina: “Oh, geração incrédula! Até quando hei de suportar vocês?”. Recorrem a Jesus, a quem o pai conta o drama do menino. Mas também o pai, que representa a esperança da multidão, tem fé miúda: “Se podes fazer alguma coisa…”. Jesus reforça a lição sobre a fé: “Tudo é possível para quem crê”. Finalmente, Jesus ordena que o espírito surdo e mudo deixe a criança em paz. Aos discípulos decepcionados pela incapacidade de curar o menino, Jesus esclarece o motivo do fracasso: falta de fé e oração.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 25/02/2019

Reflexão

No centro da cena e no meio da multidão alvoroçada, encontra-se um menino com sintomas de epilepsia. Ele simboliza o povo oprimido e desesperado. Recorrem aos discípulos para que o curem. Não conseguem; falta-lhes fé. Sentem-se impotentes diante do mal que aprisiona as pessoas. Jesus os recrimina: “Oh, geração incrédula! Até quando estarei com vocês?”. Recorrem a Jesus, a quem o pai conta o drama do menino. Mas também o pai, que representa a esperança da multidão, tem fé miúda: “Se podes fazer alguma coisa…”. Jesus reforça a lição sobre a fé: “Tudo é possível para quem crê”. Finalmente, Jesus ordena que o espírito surdo e mudo deixe a criança em paz. Aos discípulos decepcionados pela incapacidade de curar o menino, Jesus esclarece o motivo do fracasso: falta de fé e oração.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 20/02/2023

Reflexão

«Ajuda-me na minha falta de fé»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos — mais uma vez!— o Senhor solicitado pela gente («correu para saudá-lo») e, por sua vez, Ele solícito da gente, sensível as suas necessidades. Em primeiro lugar quando suspeita que alguma coisa está acontecendo, se interessa pelo problema. Intervém um dos protagonistas, isto é, o pai de um jovem que está possuído por um espírito maligno: «Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo. Cada vez que o espírito o agride, joga-o no chão, e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente duro» (Mc 9,17-18).
É terrível o mal que o Diabo pode chegar a fazer! Uma criatura sem caridade. — Senhor, temos que rezar!: «Livra-nos do mal» Não se entende, como hoje em dia, pode haver vozes que dizem que o Diabo não existe, ou outros que lhe rendem algum tipo de culto... É absurdo! Nós temos que tirar uma lição de tudo isto: não se pode brincar com fogo!
«Eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram». (Mc 9,18). Quando Jesus ouve essas palavras, sente grande desgosto. Desgosta-se, sobretudo, pela falta de fé... E lhes falta fé porque tem que rezar mais: «Essa espécie só pode ser expulsa pela oração» (Mc 9,29).
A oração é um diálogo “íntimo” com Deus. João Paulo II tem afirmado que «a oração supõe sempre uma espécie de encobrimento com Cristo em Deus. Só nesse “encobrimento” atua o Espírito Santo» Em um ambiente íntimo de encobrimento se pratica a assiduidade amistosa com Jesus, a partir da qual se gera o incremento de confiança Nele, quer dizer, o aumento da fé.
Mas esta fé, que move montanhas e expulsa espíritos maliciosos («Tudo é possível para quem crê») é, sobretudo, um dom de Deus. Nossa oração, em todo caso, nos coloca em disposição para receber o dom. Mas a esse dom temos que implorá-lo: «Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé» (Mc 9,24). A resposta de Cristo não se fará “rogar”!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nós tínhamos ficado indignos de orar, mas Deus, pela sua bondade, nos permite falar com Ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada» (São João Mª Vianney)

«A palavra de Deus é palavra de amor, palavra purificadora: expulsa os espíritos de temor, soledade e oposição a Deus; assim purifica nossa alma e nos dá paz interior» (Bento XVI)

«(…) Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (37); ela deve ‘agir pela caridade’ (Gal 5,6), ser sustentada pela esperança (39) e permanecer enraizada na fé da Igreja» (Catecismo da Igreja Católica, nº 162)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 20/02/2023

Meditação

Quando pedimos alguma coisa a Deus, nossa oração deve ser acompanhada pela fé. Devemos ter certeza de que Deus, em sua misericórdia, sempre atende nossa oração, fazendo o que for melhor para nossa felicidade. Não podemos pretender que faça exatamente o que pedimos, por mais que achemos que o vai fazer. Nossa oração deve ser sempre um ato de entrega nas mãos de Deus. Confiar e esperar nele, no meio de nossa história humana.
Oração
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 20/02/2023

Meditando o evangelho

TUDO É POSSÍVEL A QUEM CRÊ

Foi incessante a luta de Jesus contra a incredulidade de seus contemporâneos. Até mesmo os discípulos, chamados para estar com ele e compartilhar sua missão, davam mostras de possuir uma fé demasiado superficial. Sem falar dos adversários, sempre atentos para colhê-lo em alguma falha.
O Evangelho refere à irritação de Jesus diante da insuportável falta de fé dos que chamou de "raça incrédula". Ele se perguntava até quando seria capaz de suportá-los! A quem se referia? Sem dúvida alguma, aos mestres da Lei e a muita gente da multidão que assistia a cena. Não seria impertinente incluir os discípulos e o pai do menino epiléptico nessa categoria. Quiçá tivessem Jesus na categoria de um mago ambulante, operador de milagres, e gostavam de vê-lo atuando.
A fé em Jesus, porém, consistia em reconhecê-lo como o instrumento escolhido por Deus para realizar seus prodígios em benefício da humanidade, e assim, implantar o Reino na História. O cristão sabe que o poder taumatúrgico de Jesus foi-lhe dado pelo Pai para reconduzir a humanidade para si.
O Mestre não era um milagreiro qualquer. Antes, seus milagres comportavam responsabilidade para quem deles se beneficiava. Somente quem pensava assim estava em condições de recebê-los. Por isso o pai do menino só foi atendido quando mostrou ter fé verdadeira em Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Fonte: Dom Total em 20/02/2017 25/02/2019

Oração
Pai, reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus, por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.
Fonte: Dom Total em 20/02/2017

Oração
Senhor Jesus, tenha eu coragem bastante para realizar o que ainda me falta para concretizar minha condição de discípulo do Reino.
Fonte: Dom Total em 25/02/2019

Comentário ao Evangelho

AUMENTA A MINHA FÉ!

Os discípulos de Jesus, no exercício da missão, viram-se às voltas com situações delicadas onde estava em jogo sua credibilidade. Quem recorria a Jesus movido pela fé, era sempre atendido. O mesmo não acontecia com os discípulos. Houve casos em que estiveram impossibilitados de aliviar o sofrimento de quem buscava socorro junto deles.
O exercício da missão recebida de Jesus requeria muita fé. O anúncio da novidade do Reino exigia dos discípulos convicção visceral de ser aquele o caminho de acesso a Deus. A realização de gestos prodigiosos, a exemplo de Jesus, só se daria num contexto de uma certeza inabalável no poder recebido do Senhor para realizar milagres. A superação das consequências da missão tornava-se efetiva somente por parte de quem estava absolutamente convencido de estar servindo ao verdadeiro Senhor. Caso contrário, todo o projeto de missão iria de água abaixo.
Diante de exigências tão radicais, em certos momentos os discípulos fraquejavam e se tornavam impotentes para realizar o milagre solicitado. A declaração sincera do pai da criança doente valia também para eles. Senhor, eu creio! Mas vem ajudar minha falta de fé!  ficaria igualmente bem na boca dos discípulos. Quando a fé é pequena a missão fica comprometida. Jesus não se omite, quando solicitado, para reforçar a fé de seus discípulos.
Fonte: Dom Total em 20/02/2023

HOMILIA DIÁRIA

Jesus vem em socorro da nossa falta de fé

Precisamos deixar que a fé conduza nossos passos

“Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé” (Mc 9,24)

É a súplica de um pai que precisa muito da cura do seu filho, que tem um espírito mudo, o qual o atormenta desde criança. Quanta coisa já aconteceu com esse menino por causa desse espírito que está agindo nele!
Os discípulos foram e não souberam lidar com essa situação, e isso causou um incômodo em Jesus, porque parece que eles não aprenderam nada. Quando demonstramos incredulidade, não sabendo usar a nossa fé ou não a usamos como graça maior que temos de Deus, estamos desperdiçando a ação d’Ele em nossa vida.
Esse pai vai pedir, por favor, que o Senhor tenha piedade e o ajude. Jesus diz: “Tudo é possível para quem tem fé”, e a resposta do pai é: “Senhor, eu tenho fé, mas me ajuda, porque minha fé é pouca, fraca, ainda não é suficiente”.
Que sinceridade desse pai! Ele crê em Jesus, sabe o que Ele pode, mas ainda não tem uma fé tamanha para alcançar a graça ou aquilo que ele está precisando em favor do seu filho. É isso que Deus está querendo nos dizer hoje.
A fé tudo pode, e precisamos viver dela, precisamos deixar que ela nos guie, conduza os nossos passos. Quando nos desesperamos diante de qualquer situação, é sinal de que a fé está em baixa, escondida ou foi jogada fora.
Por mais que seja calamitosa, por mais que seja difícil qualquer situação, não podemos deixar que o desespero tome conta do nosso coração nem comande nosso atos e atitudes. Precisamos deixar que a fé grite em nós.
Pode ser que a nossa fé esteja abalada, fraca, por isso não conseguimos nos expressar, mas podemos dizer como esse pai disse: “Senhor, ajude-me, socorre a minha falta de fé, minha fraqueza, a minha pouca fé. Eu creio, Senhor, e como eu preciso do teu socorro para a minha fé!”.
Jesus vem em socorro a nossa falta de fé, a nossa fraqueza, ele vem para alimentar nossa fé, para tirar todos os espíritos impuros que nos deixam mudos, que nos permitem falar demais, falar o que não deve ou o que não convém. Não podemos deixar reinar em nós os espíritos impuros, precisamos pela fé expulsar da nossa vida aquilo que não é do Senhor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

Peçamos a Jesus que auxilie a nossa falta de fé

Tudo é possível para quem tem fé

“Jesus disse: ‘Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé’. O pai do menino disse em alta voz: ‘Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé’.” (Marcos, 9,23-24)

Acompanhamos com o Evangelho de hoje um pai que vivia uma situação dramática. Ele sofria com o seu filho desde criança. Pois, desde então, um espírito agitava aquele menino, o lançava ao fogo e à água.
Então, o pai e a mãe dessa criança já não sabiam mais o que fazer para ajudarem o filho. Era a dor de um pai e de uma mãe com o coração desesperado diante da fragilidade que vivia aquela criança. Então, eles recorreram a Jesus.
E o pedido do pai foi: “Senhor, se Tu podes, por favor, faça algo pelo meu filho”. E Jesus responde: “Se tu podes, tudo é possível para quem tem fé”. Que beleza a resposta do pai! Pois, humildemente ele diz: “Senhor, tenho fé sim, talvez seja uma fé fraca, uma fé frágil, mas com essa fé que tenho, eu Te peço: ‘Socorre, ajuda a minha pouca fé ou a minha falta de fé’”.
Quando olho a situação desse pai, olho a situação de tantos pais, que têm fé, acreditam em Deus, sabem que Ele é Pai, mas muitas vezes, não sabem recorrer a Deus, pois sentem que não têm tamanha fé.
Digo para vocês, pai e mãe: “Não importa o tamanho da sua fé, mesmo que ela esteja minúscula, abalada, arrasada por tantas situações da vida, mas sobretudo, pelos sofrimentos que seus filhos possam te causar: não tenha receio. Busque a Jesus com todo o seu coração e toda a sua alma”.
Assim como aquele pai, rasguemos também o nosso coração para Jesus. Peçamos a Ele socorro e que Ele auxilie a nossa falta de fé. Que Ele venha nos ajudar diante dos nossos sofrimentos.
Não precisamos ter medo e receio, porque o Senhor vem em socorro às nossas fragilidades, quando humildemente nos colocamos em Sua presença. Olho para o Evangelho de hoje e me vem à mente tantos pais que, muitas vezes, se colocam de joelhos, dia e noite, suplicando a Deus pelos filhos.
Hoje, quero suplicar a todos e colocar a semente em todos que nos acompanham: homens e mulheres, papais e mamães. Coloquem-se de joelhos na presença de Jesus para clamarem pelos seus filhos. Não espere seu filho manifestar algum problema, alguma dificuldade ou sofrimento.
Peço aos pais que, desde o momento em que a criança for concebida, a primeira coisa a fazer é se ajoelhar, é entregar para Jesus, é clamar o Sangue de Jesus pelo seu filho.
Que alegria e que benção quando nasce uma criança! Mas não se deixe levar somente pela exaltação da vida que nasceu, coloque-se de joelhos na presença do Senhor. E, quando ela for crescendo e se tornando um menino, uma menina, um adolescente, um jovem e, em todas as épocas da vida dela, os joelhos do pai e da mãe no chão são súplicas da bênção de Deus para conduzir, libertar, salvar e restaurar os filhos.
Coloque sempre seus filhos na presença de Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 25/02/2019

HOMILIA DIÁRIA

Por meio da oração, abasteça a sua fé

“Jesus perguntou ao pai: ‘Desde quando ele está assim?’ O pai respondeu: ‘Desde criança. E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos’. Jesus disse: ‘Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé’. O pai do menino disse em alta voz: ‘Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé’. Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: ‘Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele’. O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu.” (Marcos 9,21-26)

Meus irmãos, algo indispensável para termos eficácia na missão, se chama fé. E a fé só pode ser alimentada e sustentada pela vida de oração. Sem vida de oração, sem constância na oração, ficamos fracos na fé, nos tornamos pessoas inseguras; sinal de falta de fé, a insegurança é a falta de fé.
Os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar esse tipo de demônio do menino porque estavam longe do Senhor e estavam inseguros, não tiveram fé na autoridade que o Senhor lhes havia dado para realizar as obras que Ele realizava. E Jesus, ao perceber a situação, exorta os Seus discípulos: “Uma geração incrédula, até quando tereis de suportá-los?”.
E, depois de exortar, Jesus toma à frente, ensinando que não podemos nos intimidar nem agir com insegurança, mas nós precisamos ter coragem porque tudo é possível para quem tem fé.

Sem vida de oração, sem constância na oração, ficamos fracos na fé

A fé nos faz agir com segurança e com ousadia; a fé nos faz ter atitudes. Jesus pegou o menino, levantou e ele ficou de pé. E Jesus, hoje, nos ensina como nós devemos nos portar e agir diante de situações de opressão, como essa que atingiu os meninos, a sua família e tantos daquela região.
Devemos agir com a segurança que a fé nos dá. E, para agirmos com fé, diante de situações difíceis, precisamos sustentar a fé com a oração. Sabemos que Deus tudo pode e, no entanto, muitas vezes, nos parece faltar a fé.
Aquele pai disse: “Senhor, eu tenho fé, eu creio, mas aumenta a minha fé. Eu creio, Senhor, mas ajuda a minha falta de fé”. E essa oração é uma mistura de fé e de incredulidade, perfeita manifestação dos homens.
Muitas vezes, nós acreditamos, mas somos incrédulos também. Por isso, meus irmãos, peçamos, neste dia, que o Senhor aumente a nossa fé diante das inseguranças que nós temos, diante dos medos, diante da falta de atitude, peçamos: “Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé”.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 20/02/2023

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a orar, silenciando o coração! Faze-nos sábios para escutar a Palavra que Tu nos envias através dos sinais dos tempos, dos irmãos de caminhada, dos Livros Sagrados, da Igreja, da quietude do fundo do nosso coração e, sobretudo, através do Cristo, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós em Jesus de Nazaré. Por Ele, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 25/02/2019