HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 24/04/2025
ANO C

Lc 24,35-48
Comentário do Evangelho
A Aparição de Jesus

As diversas formas em que Jesus se revela às suas testemunhas provocam sentimentos de temor e dúvida, especialmente nas comunidades cristãs oriundas do mundo grego. A questão sobre a verdadeira natureza de Jesus ressuscitado — seria Ele um espírito retornado dos mortos? Onde teria sido colocado o Seu corpo? — levanta inquietações. No entanto, essas dúvidas são dissipadas quando Jesus, com uma saudação inicial de paz, aparece a elas. Seu corpo glorioso, antes difícil de reconhecer nas primeiras aparições, agora se revela com as marcas da crucificação, reafirmando a continuidade entre o Jesus que pregou, realizou milagres, morreu e ressuscitou.A presença das cicatrizes em Suas mãos e pés não apenas confirmam sua identidade, mas também causam um misto de espanto e alegria nas testemunhas. Além disso, o convite para partilhar uma refeição com o Mestre fortalece a ideia de que o Cristo ressuscitado é “real” e tangível, restaurando a comunhão perdida com a dor da cruz. Ao retomar as Escrituras, como já fizera com os discípulos no caminho de Emaús, Jesus prepara seus seguidores para o mandato missionário, ordenando que se tornem testemunhas de Sua ressurreição.Prontos para acolher a promessa do Pai, os discípulos são enviados a partir de Jerusalém para levar a Palavra de Deus aos confins do mundo, conforme é anunciado em Atos 1,8.https://catequisar.com.br/liturgia/a-aparicao-de-jesus/
Comentário do Evangelho
Estas são as palavras que eu vos falei quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a meu respeito na lei de Moises, nos Profetas e nos Salmos”.

As diversas maneiras de Jesus aparecer às suas testemunhas vão causando temor e dúvidas, sobretudo às comunidades cristãs oriundas do mundo grego. Seria Jesus um espírito que voltou dos mortos? Onde de fato puseram seu corpo? Essas inquietações são caladas com o aparecimento do Mestre em sua saudação inicial, que já lhes deseja a paz. Seu corpo glorioso, irreconhecível de imediato nas aparições anteriores, agora se manifesta com as marcas da crucificação. O Mestre, que pregou, realizou milagres e foi crucificado, é o mesmo que ressuscitou. Os pés e as mãos cravados ainda causam alegria e espanto diante deles. O convite para a refeição comum não só reforça a “materialidade” do Cristo, mas também reconcilia a comunhão perdida pela dor e pelo abandono diante da cruz. Jesus retoma as Escrituras, assim como fez com os discípulos de Emaús, e em seguida anuncia o mandato missionário. Prontos para acolher a promessa do Pai, devem ser testemunhas da ressurreição partindo de Jerusalém, de onde irradiará a Palavra do Senhor, que chegará aos confins do mundo (At 1,8).Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-estas-sao-as-palavras-que-eu-vos-falei-quando-ainda-estava-convosco:-era-necessario-que-se-cumprisse-tudo-o-que-esta-escrito-a-meu-respeito-na-lei-de-moises-nos-profetas-e-nos-salmos%E2%80%9D--
Reflexão
Em uma nova aparição aos discípulos, Jesus explica o significado de sua paixão: era preciso que ele sofresse, fosse condenado, morresse e ressuscitasse no terceiro dia para salvar a humanidade da condição de pecado, dando-lhe nova vida. O ato de comer com os discípulos é como que uma prova de que não é uma aparição, mas ressuscitou verdadeiramente, em corpo e alma. A insistência de Lucas nos sinais “materiais” – como comer, ver e tocar – provavelmente se deve à necessidade de mostrar aos opositores do cristianismo que os discípulos não são ingênuos ou alienados, mas sim críticos e exigentes. Aos discípulos resta agora dar esse testemunho ao mundo.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-24-quinta-feira-11/
Reflexão
«A paz esteja convosco»
Rev. D. Joan Carles MONTSERRAT i Pulido(Cerdanyola del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, Cristo ressuscitado saúda os discípulos, novamente, com o desejo da paz: «A paz esteja convosco» (Lc 24,36). Assim afasta os temores e pressentimentos que os Apóstolos acumularam durante os dias de paixão e de solidão.Ele não é um fantasma, é totalmente real, mas, às vezes, o medo na nossa vida vai tomando corpo como se fosse a única realidade. Em ocasiões é a falta de fé e de vida interior o que vai mudando as coisas: o medo passa a ser a realidade e Cristo vai-se desbotando da nossa vida. Por outro lado, a presença de Cristo na vida do cristão afasta as dúvidas, ilumina a nossa existência, especialmente os recantos que nenhuma explicação humana pode esclarecer. São Gregório de Nazianzo exorta-nos: «Deveríamos envergonharmo-nos ao prescindir da saudação da paz, que o Senhor nos deixou quando ia sair do mundo. A paz é um nome e uma coisa saborosa, que sabemos provem de Deus, segundo diz o Apóstolo aos filipenses: “A paz de Deus”; e que é de Deus o mostra também quando diz aos efésios: “Ele é a nossa paz”».A ressurreição de Cristo é o que dá sentido a todas as vicissitudes e sentimentos, o que nos ajuda a recuperar a calma e a serenarmos nas trevas da nossa vida. As outras pequenas luzes que encontramos na vida só têm sentido nesta Luz.«Era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». Então «ele abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras» (Lc 24, 44-45), como já o havia feito com os discípulos de Emaús. Também quer o Senhor abrir-nos a nós o sentido das Escrituras para a nossa vida; deseja transformar o nosso pobre coração num coração que seja também ardente, como o seu: com a explicação da Escritura e a fração do Pão, a Eucaristia. Por outras palavras: a tarefa do cristão é ir vendo como a sua história Ele a quer converter em história de salvação.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Oh amor exuberante para os homens! Cristo foi quem recebeu os cravos nas suas mãos e pés imaculados, sofrendo grandes dores, e a mim, sem sentir nenhuma dor ou angústia, me foi dada a salvação pela comunhão com as suas dores» (São Cirilo de Jerusalém)
- «O conteúdo do testemunho cristão não é uma teoria, mas uma mensagem de salvação, um acontecimento concreto, aliás, uma Pessoa: é o Cristo ressuscitado, vivo e único Salvador de todos» (Francisco)
- «A morte redentora de Jesus deu cumprimento sobretudo à profecia do Servo sofredor. O próprio Jesus apresentou o sentido da sua vida e da sua morte à luz do Servo sofredor. Após a sua ressurreição, deu esta interpretação das Escrituras aos discípulos de Emaús e depois aos próprios Apóstolos» (Catecismo da Igreja Católica, nº 601)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-24
Reflexão
A Tradição
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje estamos —de novo— no cenáculo, onde Jesus havia instituído a Eucaristia durante a Páscoa. Ali mesmo —escondidos por medo aos judeus— reuniam-se os Apóstolos e lhes apareceu Jesus Cristo ressuscitado. Deseja-lhes a paz, mostra-lhes o seu Corpo e lembra-lhes que as Escrituras antecipam profeticamente aqueles fatos. E, o mais importante: faz que sejam testemunhos destes acontecimentos.Depois da Ascensão, os Apóstolos anunciaram o que haviam visto de primeira mão. Eles entregaram às seguintes gerações este testemunho. Fizeram-no oralmente, quer dizer de viva voz: isso é a Tradição. Mais tarde estas formas de ensinar foram postas por escrito, formando o Novo Testamento. Tradição e Sagrada escritura formam o caudal de um único “rio” (a Revelação) que durante séculos não parou de fluir e influir no coração de muitos homens.—Espírito Santo, ilumina-me para conhecer e compreender o tesouro da Revelação, com o que a Igreja me guia e protege a minha consciência.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-24
Comentário do Evangelho
Jesus ressuscitado aparece aos apóstolos: «A paz esteja convosco»
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Hoje estamos celebrando ainda a ressurreição de Jesus. Agora vemos que Ele se apresenta aos Apóstolos que estavam ainda com medo e escondidos em uma casa. O Senhor os saúda desejando-lhes a paz. Pede-lhes que creiam Nele: —Olhai, tenho carne e ossos, não sou um fantasma! Inclusive come diante deles. Despois lhes dirige umas palavras para instruir suas inteligências e dar-lhes coragem.—Medo? Por quê? Deus vive, Deus nos vê, Deus nos fala, Deus nos acompanha… Fale com ele!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-04-24
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“Vós matastes o autor da vida”, o eterno Filho do Pai, mas, que maravilha: “Deus o ressuscitou dos mortos”, e o mantém presente entre nós a nos fazer o bem, curando o paralítico à porta do Templo, por exemplo. Àquele gesto da maior maldade, responde-nos com o bem. Pelo arrependimento e conversão, podemos “alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor”, a plenitude da vida a que aspiramos. E Jesus reassume plenamente o jeito do Pai de só amar. No “partir o pão” da Eucaristia, ininterrupta doação de sua vida, Jesus continua sendo reconhecido presente e atuante entre nós como a verdadeira descendência de Abraão pela qual “serão abençoadas todas as famílias da terra”.OraçãoÓ DEUS, que reunistes povos tão diversos na proclamação do vosso nome, concedei aos renascidos na fonte do Batismo ser concordes na fé e justos nas ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=24%2F04%2F2025&leitura=meditacao
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