quinta-feira, 28 de novembro de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 28/11/2024

ANO B


Lc 21,20-28

Comentário do Evangelho

Discurso escatológico

O discurso escatológico, no evangelho de Lucas, inicia-se com o prenúncio da destruição do Templo e, nesta parte final, faz a narrativa da destruição de Jerusalém. Lucas escreve seu evangelho na década de oitenta, cerca de dez anos após Jerusalém ter sido destruída pelas tropas do general romano Tito, e seu texto inspira-se no fato já acontecido.
O fim de Jerusalém, na visão dos cristãos convertidos do judaísmo, tinha o caráter escatológico da inauguração dos novos tempos, com a manifestação plena do Filho do Homem, no desabrochar da nova humanidade libertada e glorificada em Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faz-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
Fonte: Paulinas em 29/11/2012

Comentário do Evangelho

Fixar o olhar em Cristo.

Pensava-se que a segunda vinda de Cristo seria iminente. O atraso da parusia criou uma situação de frustração, comodismo e laxismo no seio da comunidade cristã. Lucas vai corrigir essa ideia, propondo viver as vicissitudes do tempo presente como lugar aberto ao testemunho dos cristãos. As especulações acerca da segunda vinda de Cristo deram origem ao discurso milenarista, do qual muitos se aproveitaram e se aproveitam para promover-se através do engano e da confusão. Mais ainda, a expectativa de uma segunda volta de Cristo uniu a esse advento fenômenos atmosféricos que anunciariam o fim do mundo. Deus seria o autor da destruição motivado pela decepção do ser humano que ele criou. Ora, contra o engano, a confusão, o desânimo, o medo, é preciso “erguer a cabeça” para olhar o futuro, para fixar o olhar em Cristo. Não somente o Templo passa, mas também o sofrimento, a perseguição e a morte. Todas essas realidades não são a última palavra da existência humana. Em Jesus Cristo, vencedor do mal e da morte, todas essas realidades serão transformadas em alegria e em consolação, pois é por ele que todos participam de sua vitória.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faz-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
Fonte: Paulinas em 27/11/2014

Vivendo a Palavra

Esta é a situação aparente do mundo: desastres, sofrimento e dores. Jesus consola e encoraja seus discípulos: os sinais dos tempos anunciam que a libertação está próxima. E o Evangelho então nos anima: levantemos a cabeça e nos alegremos, porque estes são os avisos da volta do Filho do Homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2012

Vivendo a Palavra

Esta é a situação aparente do mundo: desastres, sofrimento e dores. Jesus consola e encoraja seus discípulos, pois os sinais dos tempos anunciam que a libertação está próxima e o Evangelho então nos anima: levantemos a cabeça e nos alegremos, porque estes são os avisos da volta do Filho do Homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/11/2016

VIVENDO A PALAVRA

O povo vivia uma situação trágica de perseguição, sofrimento e medo. Jesus consolava e encorajava os seus discípulos: os sinais dos tempos anunciavam que a libertação estava próxima. Esta é também a situação do mundo em que vivemos. E o Evangelho, então, igualmente nos anima: levantemos a cabeça e nos alegremos, porque estes são os avisos da volta do Filho do Homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2018

VIVENDO A PALAVRA

A revelação dos Mistérios de Deus não cabe em palavras humanas, porque a nossa comunicação é pobre e limitada. Mas Lucas e João, que nós ouvimos hoje, respectivamente no Evangelho e no Apocalipse, terminam, ambos, expressando a certeza de que somos convidados para o banquete das bodas do Cordeiro e que, por isto, podemos levantar nossa cabeça, pois a hora da nossa libertação está próxima.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/11/2020

Reflexão

A libertação verdadeira da pessoa humana é fruto de dois elementos importantes: o primeiro é o seu compromisso pessoal e comunitário com o Reino de Deus e com a comunidade à qual pertence, de modo que a sua vida passa a ser uma constante luta histórica de transformação da realidade tendo como critério os valores do Evangelho; o segundo é a confiança inabalável da presença atuante de Deus na sua vida e na história dos homens como o grande parceiro que está ao lado dos que assumem a luta por um mundo novo. Somente a união entre esses dois elementos pode garantir um processo histórico verdadeiramente libertador.
Fonte: CNBB em 29/11/2012, 27/11/2014 e 24/11/2016

Reflexão

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/11/2018

Reflexão

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.
Oração
Ó Jesus Libertador, em cores vivas anuncias a destruição de Jerusalém, cidade que matou os antigos profetas e descartou tua amável presença. Revelas, ao mesmo tempo, que teus discípulos podem se abrir à esperança, afastando todo medo: “Ergam a cabeça, pois a libertação de vocês está próxima”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 26/11/2020

Reflexão

O anúncio escatológico do fim dos tempos, marcado por sinais cósmicos, não deve ser motivo de medo para os seguidores de Jesus, mas convite à perseverança e alegria pela consumação da vitória da vida sobre a morte; da justiça sobre a injustiça. Levantar-se e erguer a cabeça são gestos próprios de quem faz a experiência da ressureição.  Uma comunidade ressuscitada não cede ao desânimo nem ao medo. Permanece firme, mesmo nas adversidades.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 24/11/2022

Comentário do Evangelho

LEVANTEM A CABEÇA!

Na Bíblia, a destruição de certas cidades é apresentada como lição para a humanidade. A ruína de Sodoma e Gomorra simboliza o fim da maldade humana. A queda da Samaria representa o castigo da cidade que trocou Deus pelos ídolos e se deixou contaminar pela injustiça. A queda de Nínive e da Babilônia foram celebradas como o fim de impérios prepotentes, cuja ação nefasta foi causa de sofrimento e morte para muitos povos.
A devastação de Jerusalém foi, também, marcada de simbolismo. Cidade de grande evocação teológica - lugar da habitação de Deus no meio de seu povo - converteu-se em cidade assassinada dos profetas, surda aos apelos dos enviados. Para os cristãos, caracterizou-se como cidade assassina do Filho de Deus, o qual tentou, inutilmente, chamá-la à conversão. Tendo perdido sua razão de ser, só lhe restava ser votada à destruição.
Ao mesmo tempo em que fala dessa destruição, Jesus abre o coração dos discípulos para a esperança. Por um lado, fala-se em grandes calamidades no país: flagelos, morte, exílio, ruína. Por outro, alude-se ao Filho do Homem "vindo sobre as nuvens, com grande poder e glória". O fim de Jerusalém corresponde ao início de uma realidade nova, à libertação que se aproxima.
Portanto, os discípulos têm motivos para se conservarem esperançosos, banindo todo temor. A proximidade da libertação é motivo de alegria!
Oração
Espírito de alegre esperança, que a perspectiva do fim seja, para mim razão de confiar e esperar no Senhor que veio para nos trazer a libertação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 27/11/2014

Meditando o evangelho

O FILHO DO HOMEM GLORIOSO

O texto evangélico combina dois movimentos: o fim de uma etapa da longa história de Israel, marcada pela destruição de Jerusalém, e o início do tempo escatológico com o advento do Filho do Homem, "vindo sobre as nuvens com grande poder e majestade".
A ruína da Cidade Santa, segunda na sua história, seria um golpe profundo para os judeus piedosos, pois veriam esvair-se todas as esperanças, das quais esta cidade era símbolo. Seus habitantes perderiam seu ponto de referência: o lugar da morada de Deus. Era como se uma maldição se abatesse sobre o povo eleito, votando-o a uma irremediável desagregação.
Jesus profetizou-lhe um futuro de morte, cativeiro e humilhação por parte dos pagãos. Servindo-se da linguagem apocalíptica da época, proclamou que a natureza inteira estaria implicada neste processo de metamorfose histórico-teológica. Esta transição levaria a natureza a sofrer profundos abalos, como os descritos nas manifestações bíblicas de Deus, as teofanias.
Então, o Filho do Homem – Jesus – fará gloriosamente sua irrupção na história humana. Isto não significa o fim do mundo, mas o início de novos tempos nos quais a humanidade terá a chance de deixar-se guiar pelo Filho de Deus. A acolhida desta novidade dependerá de um ato livre da vontade humana. Cada qual poderá optar por rejeitar a oferta divina de salvação para trilhar o caminho do pecado, que leva à morte. As pessoas prudentes, no entanto, saberão acolher o dom de Deus que gera a vida: Jesus Ressuscitado.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, faz-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
Fonte: Dom Total em 24/11/2016

Meditando o evangelho

A LIBERTAÇÃO SE APROXIMA

A descrição evangélica do fim do mundo reúne uma variedade de elementos. Seu objetivo é motivar a esperança e a perseverança no coração do discípulo. O pano de fundo do relato é a destruição de Jerusalém pelas tropas romanas e a narração de sinais cósmicos, de caráter apocalíptico, postos em relação com a vinda de Jesus, como juiz libertador.
As vicissitudes causadas pela invasão romana são expressas na fuga apressada para os montes, em busca de esconderijo, na matança da qual o povo foi vítima, e no cativeiro que foi imposto aos judeus. A situação das mulheres grávidas foi particularmente delicada, por não poderem fugir com a pressa exigida pela situação. A destruição de Jerusalém teve um sabor de fim do mundo. De fato, era como se o mundo tivesse vindo abaixo.
Segundo os textos proféticos, a intervenção salvífica de Deus, na história humana, seria acompanhada de fenômenos cósmicos aterradores. E o universo inteiro seria abalado pelo poder absoluto de Deus. Neste contexto, é descrita a visão de Jesus, o Filho do Homem, manifestando-se como juiz de toda a humanidade.
Jesus é o penhor da libertação do ser humano, e deve ser esperado com vigilância e fidelidade. Não importa quando isto acontecerá. Importa, sim, que o discípulo não esteja desprevenido. Vigilância e fidelidade acontecem quando se pratica a misericórdia.
Fonte: Dom Total em 29/11/201826/11/2020 24/11/2022

Oração
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Senhor Jesus, que eu esteja vigilante e fiel à tua espera, pois vens como libertador.
Fonte: Dom Total em 29/11/2018 e 26/11/2020

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Estamos terminando o mês de novembro e o ano litúrgico. Já vamos começar o sagrado Tempo do Advento. Na última semana do ano litúrgico e na primeira semana do Advento, olhamos para cima e vemos o Filho do Homem vindo na nuvem, com grande poder e glória. Nossa libertação está próxima. É este o Messias que os apóstolos e os discípulos imaginaram e desejaram, o Jesus que vem com poder e glória. Eles conheceram a criança frágil de Belém e o homem macerado do Calvário. Onde estava o Rei da Glória? A descrição do fim dos tempos, feita a partir das imagens da destruição de Jerusalém e em linguagem apocalíptica, não é para assustar. Maior é o poder daquele que vem.
Fonte: NPD Brasil em 29/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Sem medo de ser Feliz...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Se lermos esse evangelho e o interpretarmos ao “Pé da Letra”, vamos ficar cismados que o nosso velho mundo está no fim, e quando cruzarmos essas informações com os estudos do nosso universo, dando conta que um Satélite ou um Cometa de proporções colossais está em rota de colisão com a terra, vamos começar a acreditar nas previsões catastróficas que tem até data marcada: dezembro de 2020.
É próprio do ser humano especular sobre o fim do mundo, antigamente a ciência não tinha avançado tanto e a previsão vinha mesmo dos meios religiosos, e como o Mundo acabou em água no Dilúvio, então agora vai acabar em fogo. Hoje já se fala nisso de um modo mais avançado, e do universo virá a tragédia que acabará com a raça humana. E há as pessoas simples que até começam a pensar todo dia nessa história e nada mais conseguem fazer a não ser esperar pelo “Dia do Senhor” que está aí as portas.
Nas primeiras comunidades Cristãs também se vivia esse clima de espera, e de vez em quando se retomava a linguagem apocalíptica, um estilo próprio para escrever sobre esses acontecimentos causando impacto nos ouvintes, que rapidinho buscavam a Deus e se convertiam. Então, por que esse evangelho chegou até nós com essa linguagem? Que mensagem ele nos traz? Será que Deus quer nos assustar com a sua Santa Palavra? Claro que não!
Jesus está falando aos seus conterrâneos sobre um acontecimento histórico, que foi a invasão e a destruição da cidade de Jerusalém no ano 70, quando os Judeus se espalharam pelo mundo inteiro. E O Judaísmo que se gabava tanto da beleza e suntuosidade do seu templo, acabou em nada.  Mas se for só isso, podemos pular esse evangelho pois para nós não há mensagem? Há sim, e das mais belas.
Os Homens definharão de medo...O Ser Humano arrogante e prepotente, que há muito enveredou-se pelo caminho do ateísmo, negando Deus e a sua Verdade absoluta, apostando todas as suas fichas no Materialismo, reduzindo seu projeto de Felicidade aos bens de consumo, fazendo dos grandes Shoppings suas grandes catedrais, irá tomar um grande susto ao descobrir de repente que Deus existe e que toda humanidade caminha para Ele. Esse abalo que o Ser Humano irá tomar, quando descobrir que Deus existe e que há uma forma de se relacionar com Ele, chamada Religião, vai deixá-lo estarrecido, pois muitos há que passam a vida e não fizeram ainda essa descoberta.
Por isso o evangelho é bem claro, não quer aterrorizar a ninguém, mas apenas acende uma luzinha amarela piscante, a nos dizer; Olha, Deus existe sim e um dia qualquer, toda a humanidade irá estar diante dele e o seu Reino definitivo será inaugurado.
Os que já professam e vivem a sua Fé, de modo autêntico e sincero não terão o que temer, pois  erguerão a cabeça seguros de si, convictos de que não são moralmente perfeitos, mas  fizeram a escolha  acertada ao viverem essa Vida em comunhão com Deus presente em Jesus e agora, neste último ato da humanidade, percebem felizes que chegou o grande dia  de serem acolhidos definitivamente na Comunhão Eterna com o Deus da Vida e da Esperança, com quem sempre caminharam em sua existência. Terão confirmadas perante toda a humanidade a sua esperança e a sua Fé, eles mesmos confirmarão cheios de alegria que, viver uma religião não foi perda de tempo, ópio ou alienação, como certas ideologias apregoavam o tempo todo.
Todo dia é dia de mudança de mentalidade e conversão. Só depende de nós... acreditar e viver a Palavra, ou então ignora-la e acreditar somente nos “grandiosos” projetos humanos, que sempre prometem o mundo e o fundo, mas que nada garantem no pós-morte.

2. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça - Lc 21,20-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

O anúncio sobre a destruição da cidade de Jerusalém e do Templo é feito juntamente com o anúncio da “parusia”, que é a manifestação final de Jesus Cristo, quando ele virá em sua glória para julgar os vivos e os mortos e estabelecer o seu Reino para sempre. Fim do ano litúrgico, fim do ano civil, é tempo de pensar no fim dos tempos. A linguagem é apocalíptica, com imagens por vezes assustadoras, mas necessárias para a descrição de uma realidade ainda não vista. Uma figura humana vem nas nuvens com poder e glória. Temos que olhar para cima para poder vê-la. De pé, erguer a cabeça com dignidade e esperar pela libertação. Alguém, em forma humana, se aproxima.
Fonte: NPD Brasil em 26/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!

Postado por: homilia
novembro 29th, 2012

Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus após a Sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus está a completar a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída. Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.
A peça fundamental à volta da qual se estrutura o Evangelho de hoje, está na referência à vinda do Filho do Homem com grande poder e glória e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça, porque a libertação está próxima.
A palavra “libertação” é característica da teologia paulina (1 Cor 1,30; cfr. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14), na qual é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens. O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus, é apresentado como o resgate de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado, da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem, proposta aos discípulos, é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento, pela perseguição; no entanto, não vos deixeis afundar no desespero, porque Jesus virá novamente. Com a Sua vinda gloriosa cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do fim do mundo, mas imagens utilizadas pelos profetas para falar do Dia do Senhor, isto é, o dia em que Deus intervirá na história para libertar definitivamente o seu povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim. O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a Sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância: é necessário manter uma atenção constante, a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos: a realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo. Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade! A Palavra de Deus, que hoje nos é servida, abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!” Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade de vida e de felicidade para todos.
No entanto, a salvação/libertação que há de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom e aceitá-la. Jesus virá, mas é necessário reconhecê-lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a salvação.
É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme. É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – o qual está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta Terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Jesus é o prêmio maior que receberemos do céu

Essa fé deve produzir em nós a esperança, que nos leva realmente a esperar somente em Deus e ter a certeza de que Ele é a coroação eterna de Deus, é o prêmio maior que iremos receber do céu.

“Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória.” (Lucas 21,27)

A graça da Palavra de Deus, nesses dias, está nos levando a refletir sobre a “parusia”, uma expressão grega usada para acolher, recepcionar, aguardar a vinda de pessoas muito importantes. Uma grande parada para receber uma autoridade quando esta vinha visitar a cidade ou aquele povoado. Nós estamos na esperança, aguardando a manifestação e a visita definitiva de Deus para a história da humanidade.
É importante entendermos que são três as vindas do Senhor para a humanidade. A primeira: Ele já veio, na fragilidade humana, quando nasceu uma pobre criança em Belém. Quando viveu no meio de nós, anunciou, pregou o Reino de Deus, realizou curas e milagres e morreu para a nossa salvação; está ressuscitado, está no trono diante de Deus.
Esse mesmo Jesus, que veio a primeira vez, vem todas as vezes que nos reunimos em Seu nome, quando celebramos a Eucaristia, memorial permanente do Seu Corpo e do Seu Sangue. Ele vem em nosso socorro, em nosso auxílio quando O invocamos em nossas necessidades e tribulações. O Senhor que veio, vem sempre nos visitar e consolar.
Nós vivemos a feliz expectativa da terceira vinda ou, ainda melhor, a vinda definitiva de Jesus, a volta d’Ele para resgatar, para salvar, libertar, conceder o plano de poder e glória para Seus filhos. Claro, o trono a Ele; a nós a graça de estarmos ao Seu lado, aos Seus pés no Reino glorioso que o Pai preparou para nós! É um fato, é um elemento da nossa fé!
Esse elemento que cremos e professamos, de que Jesus virá para julgar os vivos e os mortos, deve ser algo muito motivador para todos nós! É verdade que nós não sabemos o dia nem a hora, mas isso não importa, o mais importante é que Ele virá e não nos deixará só; é saber que a vida aqui não se acaba, é saber que triunfaremos com Ele para sempre. Por isso, aguardemos com fé, confiança, certeza e convicção de que o Senhor virá para salvar os Seus!
Essa fé deve produzir em nós a esperança que nos leva realmente a esperar somente em Deus e ter a certeza de que Ele é a coroação eterna de Deus, é o prêmio maior que iremos receber do céu. Por isso, com toda a Igreja aclamamos: Vinde, Senhor Jesus!
Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

Nossa libertação está próxima!

Precisamos erguer a nossa cabeça, saber que nossa libertação está próxima e agirmos para salvar o maior número de pessoas para Cristo Jesus

“Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” (Lucas 21,27-28)

Nesse contexto, colocamo-nos na última semana do Tempo Comum. Para o início do tempo do Advento, rodeamo-nos da Palavra de Deus, que nos cerca com textos que nos lembram sempre dos acontecimentos finais de nossa vida; afinal de contas, esses elementos não podem sair, de forma nenhuma, da nossa reflexão.
Hoje, a Palavra de Deus vem nos trazer um acontecimento fundamental da nossa fé: a parusia ou a vinda gloriosa de Jesus. É o elemento da nossa fé, não podemos nos esquecer aquilo que nós professamos: Eu creio que Ele virá para julgar os vivos e os mortos”. Virá num momento histórico, que será a consumação final dos dias da humanidade. Cristo Jesus virá em poder e glória, é um elemento da nossa fé, afirmação da Palavra de Deus, é aquilo que ansiamos, procuramos e proclamamos: “Maranatha, vem Senhor Jesus! Vem no meu dia a dia, vem na hora da minha morte, vem de forma definitiva restaurar, no meio de nós, o Seu Reino glorioso!”.
Como nos preparamos para aguardar essa vinda gloriosa de Jesus? A primeira coisa é não nos deixarmos intimidar por elementos trágicos: guerras, conflitos, acontecimentos sísmicos, tragédias e tantas situações calamitosas que existiram no passado, existem no presente e existirão em tempos futuros, por tudo aquilo que é o coração humano, voltado para guerras, conflitos e assim por diante.
O importante é que o discípulo de Jesus tem que manter a serenidade e a vigilância. A serenidade para não se deixar iludir e confundir, para não se deixar levar pelos elementos do medo, do pavor, do conflito, da tragédia e da desgraça.
Vivemos num mundo cercado por profetas da desgraça, estão sempre propagando acontecimentos trágicos e desastrosos; e não podemos negar que estamos vendo, realmente, acontecimentos trágicos.  Vivemos, no nosso Brasil, há cerca de um ano, o ocorrido em Mariana (MG), uma ofensa à natureza. Mas não basta dizer o que está acontecendo, é preciso lutar contra essas tragédias provocadas na natureza, e não é simplesmente abaixar a cabeça e dizer: “Olha, é sinal de que Deus está voltando!”. Não! É preciso colocar-se numa atitude profética.
A Palavra diz que quando essas coisas estão acontecendo, precisamos levantar a cabeça numa atitude de fé e confiança. O discípulo de Jesus não se esconde debaixo da mesa nem corre dos acontecimentos. O discípulo de Jesus está ali firme, seguindo o seu Senhor, aconteça o que acontecer, sendo um agente de resgate e salvação.
Quando a coisa aperta, cada um quer salvar a si mesmo; e essa é a visão do mundo. No Reino de Deus, colocamo-nos de pé para salvar a nossa pele, mas, muitas vezes, arriscamos a nossa vida para salvar a de muitos. Um pai justo e sensato faz isso pela sua família. Nós, neste contexto de mundo em que vivemos, precisamos erguer a nossa cabeça, saber que nossa libertação está próxima e agirmos para salvar o maior número de pessoas para Cristo Jesus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/11/2016

HOMILIA DIÁRIA

Cremos na segunda vinda gloriosa de Jesus

Não podemos perder a expectativa da eternidade, não podemos perder a perspectiva da parusia

“Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” (Lucas 21,27-28)

Talvez, você pare nas tragédias, nas coisas negativas, nos medos e pavores que o Evangelho de hoje nos relata. Não pare aí, vá adiante. Porque, quando essas coisas começarem a acontecerem; e essas coisas já acontecem no mundo: pavores, guerras, combates, nações contra nações e, assim por diante, mantenhamos, ainda mais firmes, o nosso olhar em Jesus.
A nossa fé é movida pela esperança, pela certeza de que o Senhor virá. Ele não tardará! Cremos na segunda vinda gloriosa de Jesus. E que Ele venha no Seu tempo, no tempo em que foi designado pelo Pai por toda a eternidade para operar a libertação de toda a humanidade. Por isso, não me apavoro.
Mas algumas pessoas dizem: “O mundo não tem mais jeito. O mundo vai acabar”. Se o mundo não tem mais jeito, se vai se acabar, que encontre o seu jeito, o seu tempo. Eu vivo na esperança, na certeza de que tem um Deus que cuida dos Seus e eu mantenho n’Ele o meu olhar. Mantenho firme a minha esperança, a minha fé; e creio que o Senhor virá para julgar os vivos e os mortos. Eu vivo dessa fé que o Senhor virá para instaurar para sempre o Seu Reino glorioso.
Não podemos perder a expectativa da eternidade, não podemos perder a perspectiva da parusia, que é a segunda vinda gloriosa de Jesus. Mas, não podemos cair nas fantasias que muitos querem lançar no meio de nós, que o Senhor já está vindo.
Ele está vindo, São Paulo já proclamou isso há vinte séculos. Ele está vindo esse ano, pode ser no próximo ano e pode ser daqui a 100 anos. Quem somos nós para determinar quando o Senhor virá. Temos de viver a espiritualidade da vigilância. Pois, o Senhor, vindo hoje ou daqui a cem anos, temos de estar prontos para aguardá-Lo.
Vem, Senhor Jesus, eu Te aguardo e Te espero. É isso que eu preciso viver a cada dia; e não ficar entrando nas pesquisas, juntando os fatos daqui e acolá; e, assim, determinando que o Senhor está vindo, apressando a todos. Lançamos medo em outros, não vivemos a conversão verdadeira e nem semeamos a conversão de coração autêntica.
Muitos esperavam o Senhor no passado e Ele não veio, então, caíram na decepção e no desânimo. O Senhor virá e o dia em que Ele vier, que o nosso coração esteja firme, aguardando a sua chegada. Quando as tais coisas (citadas no Evangelho) começarem a acontecerem, a esperança e a expectativa da vinda do Senhor nunca poderão nos jogar no desânimo e na descrença.
Temos de esperar o Senhor de cabeça erguida, firmes na fé, sem desanimar. Porque a presença do Senhor, a proximidade do Senhor não é pavor, é libertação.
Quanto mais próximos estamos do Senhor e, Ele, mais próximo de vir a nós, maior é a graça da libertação na vida de cada um de nós. Maranathá, vem Senhor Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/11/2018

HOMILIA DIÁRIA

Cristo veio ao mundo para nos salvar

“Então, eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” (Lucas 21,27-28)

O Evangelho que Lucas nos narra hoje nos traz algumas realidades importantes da história e da vida humana. A primeira são os acontecimentos que dizem respeito à Jerusalém quando ela é cercada, sitiada e também destruída. Isso aconteceu no ano 70 da nossa era; e sabemos tudo aquilo que foi trágico e o quê significou, mas o Senhor advertiu os Seus para que permanecessem firmes diante de tamanhas calamidades.
Depois, a segunda é a realidade final da história da humanidade. Todos nós sabemos que caminhamos para o fim dos tempos, não sabemos qual é o momento final e não precisamos saber nem nos preocupar, porque, ainda que grandes coisas hão de acontecer, sinais no sol, na lua, nas estrelas, na terra, nações angustiadas, pavor do barulho do mar e tantas coisas que parecem desastrosas, isso não é para nos desanimar. Pelo contrário, é para nos animar saber que quando as coisas se apavoram, se tornam difíceis, quando o mundo se torna agitado, é aí que Deus está mais perto de nós, é aí que a graça de Deus está mais próxima de nós.

O mundo pode parecer perdido, mas não vamos nos perder no mundo porque Jesus veio para nos salvar

Quando alguns ou todos tiverem a convicção de que o mundo há de acabar, você pode ter certeza que a vida estará apenas começando, porque será o Reino eterno de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele virá para buscar os Seus para reinar no meio de nós.
Então, não nos preocupemos com esse dia e nem com essa hora, porque se essas coisas todas acontecerem, os que são de Deus estarão com Ele para sempre. Pelo contrário, quando olharmos para o mundo em que estamos e vermos tantas coisas que são trágicas aos nossos olhos, não é para fecharmos os olhos, é para acordar e saber situar-se.
É preciso levantar a cabeça, erguer a cabeça porque a nossa libertação e a nossa salvação estão próximas, porque Deus não abonadona os Seus diante dos acontecimentos mais duros e trágicos que possam acontecer na vida humana e na história da humanidade.
O nosso olhar é de fé, esperança, confiança e certeza de que há um Deus que cuida de nós. O mundo pode parecer perdido, mas não vamos nos perder no mundo porque Jesus veio para nos salvar, por isso permitamos ser salvos por Jesus a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 26/11/2020

HOMILIA DIÁRIA

Levante a cabeça, pois a sua libertação está próxima

“Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. Então eles verão o Filho do Homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.” (Lucas 21,26-28)

Você tem acompanhado a Liturgia nesses dias, onde se fala da perseguição, fala-se que as pessoas que estão em Deus serão levadas aos tribunais por causa do nome de Cristo, que ali será uma oportunidade de testemunhá-Lo. E aqui, Nosso Senhor nos fala, mais uma vez, que homens vão desmaiar de tanto medo, que as forças do céu serão abaladas e aí virá o Filho do Homem sobre as nuvens com poder e glória.
Meus irmãos, esse tempo se aproxima, o Senhor está vindo, Ele está voltando, e a Sua vinda não deve nos dar medo, não deve nos fazer acuar, mas avançar. Escutamos o Senhor dizendo: “Quando tudo isso acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

Essa é a nossa vocação: estar de pé, com a cabeça levantada, com a alegria de saber que Deus não nos abandonou

Diante dos tempos difíceis, não tenha medo, levante-se! E, aqui, “levantar-se” e “colocar-se de pé” nos remete ao Cristo de pé, ressuscitado, vivo. É essa a nossa vocação: estar de pé e com a cabeça levantada, com esperança, com a alegria de saber que Deus não nos abandonou, que Jesus está conosco e estará sempre conosco.
Levantemo-nos e ergamos a nossa cabeça, pois é tempo de ainda mais testemunhá-Lo, é tempo de ainda mais estender as mãos ao nosso irmão, ao nosso próximo. Levantemos a nossa cabeça, não fiquemos cabisbaixos; levantemos a nossa cabeça, olhemos para o irmão, olhemos para o Alto.
Não é o tempo de nos entregarmos à tristeza por causa dos tempos difíceis, por causa das doenças e perseguições, é tempo de levantarmos a cabeça, porque a nossa salvação vem do Alto. Levantemos a nossa cabeça, o Senhor se aproxima, a nossa libertação se aproxima. Levantemos a cabeça e vivamos o Seu Evangelho, vivamos a Palavra de Deus.
A bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/11/2022

Oração Final
Pai Santo, nos momentos de crise – sofrimentos e perdas – recorda-nos que é estreita a porta e áspero o caminho que nos conduzem ao teu Reino de Amor. Assim, a Esperança transformará nossas dores em alegre expectativa de que estamos próximos de receber o teu abraço misericordioso. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2012

Oração Final
Pai Santo, nos momentos de crise – sofrimentos e perdas – recorda-nos que é estreita a porta e áspero o caminho que nos conduzem ao teu Reino de Amor. Assim, a Esperança transformará nossas dores em alegre expectativa de que estejamos próximos de receber o teu abraço misericordioso. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/11/2016

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nos momentos de crise – medo, perseguições e perdas – recorda-nos que é estreita a porta e áspero o caminho que nos conduzem ao teu Reino de Amor. Assim, a Esperança transformará nossas dores em alegre expectativa de que estamos próximos de receber o teu abraço misericordioso e eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, Tu és Bom o teu Amor é para sempre! Nós agradecemos os grandes dons que nos ofereces: a Fé – ela nos permite enxergar o cuidado com que cercas a nossa existência; nós agradecemos a Esperança – ela nos assegura a eternidade do teu carinho; e nós agradecemos o teu Amor – ele mora em nós e nos leva a partilhar a Vida com os irmãos. Pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/11/2020

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