ANO C

Lc 9, 11b-17
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebrando hoje, pelas ruas de nossas cidades, a Festa do Corpo de
Deus, queremos demonstrar nossa fé na presença real de Jesus no pão e no vinho
consagrados. A Eucaristia chama a atenção para a partilha que deve acontecer no
dia a dia do cristão. O pão-Jesus, recebido sacramentalmente, alimenta o
discípulo do Reino para estar disposto a partilhar. Receber Jesus eucarístico e
permanecer fechado no próprio egoísmo, insensível às necessidades do próximo, é
contraditório. O reconhecimento de Jesus na Eucaristia deve se desdobrar no
reconhecimento dele no rosto dos sofredores e marginalizados. Por conseguinte,
a acolhida de Jesus e a acolhida dos irmãos necessitados são duas faces da
mesma moeda. Portanto, celebrar a Eucaristia é colocar-se na escola do Mestre
Jesus, para quem a partilha é uma exigência irrenunciável dos discípulos.
Participemos deste grande mistério oferecendo nossas vidas em agradecimento
pelo dom da vida divina em nós.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Celebramos hoje a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de nosso
Senhor Jesus Cristo. Juntamente com toda a Igreja, busquemos no Mistério da
Eucaristia o alimento para nossa páscoa neste mundo. Rezemos também pelos
jovens que se mobilizam para a Jornada Mundial da Juventude. Que a celebração
da solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor alimente a
comunhão missionária de tantos jovens que aceitam o desafio de Cristo: IDE
E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES (Mt 28,19).
Fonte: NPD Brasil em 30/05/2013
Mensagem do Cardeal: Eis o Mistério da Fé!
Celebramos a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor
Jesus Cristo no Ano da Fé. E isso nos leva a refletir sobre os aspectos
centrais de nossa fé no "Augusto Mistério" da Eucaristia e a renovar
nossa fé nesse dom precioso deixado por Jesus à sua Igreja.
A Eucaristia é o Sacramento do sacrifício de Jesus Cristo, que se
entregou à morte de cruz, como "preço pelo nosso pecado". Ele é o
"Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Toda vez que
oferecemos a Deus o Sacrifício Missa, fazermos isso "em memória" de
Jesus Cristo, daquela única e suprema doação de sua vida a Deus em favor de
toda a humanidade. Nossa participação, com fé, na celebração da Eucaristia, nos
dá também os frutos do perdão e da reconciliação com Deus e da vida em Cristo.
É o Sacramento da comunhão com Deus por meio de Jesus Cristo. Por isso,
quando participamos da Eucaristia e recebemos a comunhão, Jesus Cristo nos une
mais a si e a Deus Pai e nos concede o dom de sua vida e de sua amizade. Ao
mesmo tempo, a Eucaristia nos une como irmãos e estreita os laços vivitais
entre todos os que recebem esse mesmo sacramento.
É o "pão da vida", Sacramento do alimento, que nos alimenta
desde agora para a vida eterna, que é o próprio Jesus: "quem comer deste
pão, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia".
A Eucaristia é, por excelência, o Sacramento de Jesus Cristo, que
continua presente com Igreja e a humanidade "até os fins dos tempos".
Por isso, sua presença e o significado salvador dessa presença junto a nós é
realizado de modo sacramental na Eucaristia.
A Eucaristia é também o Sacramento da Igreja, entendida como a união dos
discípulos com Jesus, que está com eles e à frente deles como Mestre,
Pastor e Sacerdote. A celebração da Eucaristia torna "visível" o
mistério a Igreja e de sua missão no mundo.
Eis, o "mistério da fé"! Nele e por ele anunciamos a paixão e
morte de Jesus, proclamamos sua gloriosa ressurreição e nutrimos nossa
esperança de participar na vida eterna, na plenitude da salvação, enquanto
esperamos com amor a sua vida!
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 30/05/2013
Comentário do Evangelho
Festa do Corpo
e Sangue de Cristo
A festa de “Corpus Christi” é festa de ação de graças, pois a vida
entregue do Senhor, seu corpo e sangue, é nosso verdadeiro alimento e sustento.
É, igualmente, festa da unidade da Igreja, corpo de Cristo (1Cor 12,12-31),
sacramento do Senhor, neste mundo.
O relato da multiplicação dos pães é precedido da acolhida da multidão
por Jesus, seu ensinamento sobre o Reino de Deus e gestos que acompanham e
autenticam sua palavra.
O diálogo dos discípulos com Jesus, que querem despedir a multidão,
possibilita compreender qual é o verdadeiro alimento do povo de Deus, qual o
verdadeiro sustento do povo que o Senhor reúne. É preciso uma mudança profunda
de mentalidade, pois este alimento não se compra. O verdadeiro alimento do povo
que o Cristo reúne é espiritual, “o pão descido do céu” (Jo 6,33), “o pão da
vida” (Jo 6,34), a carne, a vida de Jesus entregue para a vida do mundo (Jo
6,51). É um alimento abundante e que sacia plenamente: “Todos comeram e se
saciaram” (Lc 9,17).
“A Eucaristia
faz a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia.”
Carlos Alberto
Contieri,sj
Orração
Espírito de solidariedade e partilha, faze-me sensível à lição
eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha solidariedade efetiva
com os pobres deste mundo.
Fonte: Paulinas em 30/05/2013
Vivendo a Palavra
Paulo nos diz que todas as vezes que comemos do pão e bebemos do vinho
feitos Corpo de Deus, anunciamos a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, e
nos comprometemos com Ele a fazer com que a fome dos irmãos seja saciada, suas
dores aliviadas, sua esperança no Reino do Pai seja restabelecida.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2013
VIVENDO
A PALAVRA
É rico o simbolismo do pão: apresentado no Ofertório da Missa
como ‘fruto da terra e do trabalho’, o pão sintetiza a criação (terra) e a
humanidade (trabalho). Jesus, fazendo do pão o ‘sacramento’ do seu Corpo,
mostra que a criação e a humanidade se unem à sua missão, que é comunicar a
Presença paterno/maternal de Deus e proclamar a sua Glória. Ao comungarmos,
pelo sinal do pão que comemos, nós nos unimos à criação e à humanidade para
louvar ao Pai e nos tornamos um com o Cristo nesta missão.
Reflexão
A Eucaristia é
o grande alimento que Jesus deixou à sua Igreja para ser distribuído, em todos
os tempos e lugares, a todas as pessoas, a fim de que sejam satisfeitas no
sentido da presença da graça em suas vidas. É da responsabilidade de todos nós,
que no sacramento do batismo nos tornamos Igreja, a distribuição desse
alimento. Quando se fala em distribuição da Eucaristia, logo as pessoas pensam
nos ministros extraordinários da comunhão eucarística, mas todos devem, ao seu
modo, colaborar para que todas as pessoas possam receber este sacramento.
Porém, o modo comum em que todos podem e devem colaborar é o trabalho
evangelizador, a fim de que todas as pessoas conheçam Jesus e queiram recebê-lo
sacramentalmente.
Fonte: CNBB em 30/05/2013
Reflexão
Corpus
Christi - ALIANÇA DE AMOR
A
eucaristia é a celebração da aliança de Deus com o ser humano e deste com Deus
e com o próprio semelhante.
O
anseio de se aliar, de se relacionar e se comunicar com Deus e com os próprios
semelhantes sempre acompanhou o ser humano ao longo de sua atormentada viagem
pelas estradas do mundo. Compartilhar derrotas e vitórias, incertezas e
esperanças é o desejo próprio do ser social.
A
aspiração à fraternidade, à unidade e à comunhão é o selo que Deus deixou em
cada coração humano. Assim a celebração da eucaristia profetiza nosso destino
futuro e, ao mesmo tempo, aponta-nos o caminho a seguir: repartir a nossa vida
com todos, da mesma forma que Deus reparte a si mesmo na eucaristia.
No
entanto, esse anseio de aliança e de comunhão universal ficou frustrado no coração
de muitos irmãos e irmãs, não passando de projeto falido. Isso porque a voz do
egoísmo, com demasiada frequência, grita mais alto do que a voz do amor e da
solidariedade. E o pior é que, não raro, chegamos a buscar a aliança com o
irmão e até com o próprio Deus só para destruir nossos inimigos.
Mas,
se Cristo chegou a tornar-se vítima sacrifical e quis preparar um banquete do
qual ninguém é excluído e onde a comida é ele mesmo, quer dizer que
toda a inimizade foi aniquilada e ninguém deve mais ser tratado como inimigo,
uma vez que a sua ruína é a nossa própria ruína, sendo ele carne de
nossa carne.
Celebrar
a eucaristia, alimentando-nos do Corpo e do Sangue de Cristo – lado a lado com
os nossos irmãos e irmãs –, é com certeza a maneira mais perfeita de entrarmos
em comunhão com Deus e com a criação inteira.
Nisso
consiste a nova aliança de Deus com a humanidade e desta com o próprio
Deus.
Pe.
Virgílio, ssp
Fonte: Paulus em 30/05/2013
Reflexão
Jesus acolhe as
multidões, fala-lhes do reino e cura os necessitados. O fim do dia, porém, está
chegando, e o que fazer com a multidão que necessita de comida e hospedagem?
Despedi-la é o mais fácil e cômodo. O Mestre, porém, convoca os discípulos para
que não se omitam, mas achem uma solução, a qual consistiu em organizar o povo,
recolher o que havia e, depois da bênção de Jesus, repartir entre todos.
Resultado: todos comeram e ainda sobrou. Onde não se partilha, poucos acumulam
e muitos ficam na miséria. Onde há partilha, todos podem ter o mínimo para uma
vida digna. Somente partilhando, teremos um mundo sem miséria e sem miseráveis.
Se ainda há fome no mundo, é sinal de que a sociedade ainda não descobriu o
valor da partilha. Ao doar sua vida pela humanidade, Jesus nos mostrou a mais
sublime partilha. Na celebração do Corpo e Sangue de Cristo, fazemos memória
dessa doação suprema do Mestre, o qual nos quer solidários com as necessidades
do povo. A cena do milagre da partilha dos pães se perenizou na Eucaristia,
como gesto do dom de Deus repartido entre todos, para que todos tenham vida
(cf. Jo 10,10).
(Dia
a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Meditando
o evangelho
ESTE É O MEU
CORPO
A Eucaristia,
instituída por Jesus durante a celebração da Páscoa com seus discípulos, foi
colocada como um marco na vida da comunidade, de forma a não deixar cair no
esquecimento os eventos de sua vida, morte e ressurreição. O Páscoa cristã,
mediante a Eucaristia, seria perenizada na contínua memória da vida de Jesus.
Esta memória iria convocar os discípulos para a imitação do Mestre, visando
conformar a vida atual da comunidade cristã com a vida de Jesus.
O contexto pascal da
ceia revestiu de simbolismo pascal os elementos da Eucaristia. O pão
transformado em corpo de Cristo estaria, doravante, destinado a ser alimento da
caminhada do novo povo de Deus, na sua longa marcha pelos desertos do mundo. O
vinho transformado em sangue de Cristo sacramentalizaria a predileção e a
proteção divinas de que era objeto a comunidade cristã, como acontecera com o
antigo Israel. Os discípulos, reunidos em torno de Jesus, seriam a semente da
humanidade nova, redimida pelo sangue do novo cordeiro. Eles estavam sendo
convocados a ser, na história, um sinal de que Deus ama a humanidade e não
cessa de manifestar, com gestos, este seu amor. O antigo líder, Moisés, estava
sendo definitivamente substituído pelo Filho Jesus, na condução do verdadeiro
Israel. A Eucaristia torna, pois, a vida da comunidade cristã um êxodo contínuo
rumo à casa do Pai.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da
FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, possa a
Eucaristia recordar-me sempre que pertenço ao povo redimido por ti e a caminho
da casa do Pai.
COMENTÁRIOS
DO EVANGELHO
1. CORPUS
CHRISTI - O ALIMENTO NOVO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José
da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Entre
tantas tarefas sublimes que a vocação de ser mãe confere às mulheres, há uma em
especial: a alimentação que vai desde a amamentação no peito, até a idade em
que se atinge o uso da razão, onde a criança é totalmente dependente da mãe,
para se alimentar. O ato de alimentar um filho requer grande amor e paciência,
não só entre os seres humanos, mas também entre os animais, possivelmente seja
esse o ato que mais expressa o amor materno, pois sem ele simplesmente a vida
não se desenvolve.
Na ótica
de alguns profetas Deus é Mãe e uma das particularidades que evidencia esse
amor maternal, é a proteção e assistência que Deus dá ao seu povo na travessia
do deserto, sobretudo quando sacia a sua fome e sede. Sem alimento e sem água
não se caminha e não se chega a lugar algum. Ao desesperado Elias, profeta que
fugia da fúria da Rainha Jezabel, após ter derrotado a divindade Baal, em baixo
de uma árvore, sobre uma pedra onde o mesmo tinha adormecido por causa do
desânimo e do cansaço, o anjo de Deus lhe servirá Pão e água, com a advertência
“Levanta-te e come, o caminho é longo!”
O maná e
as codornizes, bem como a água que jorrou da pedra, para alimentar e fortalecer
a caminhada do povo, o pão e a água que revigorou Elias na sua caminhada de
quarenta dias pelo deserto, até o Monte Horeb onde se encontrou com Deus, viria
a ser uma prefiguração do verdadeiro e novo alimento.
Caminhar
é imperativo cristão de quem vive segundo a Fé e que por isso mesmo têm
consciência de que é peregrino nesse mundo, há no livro de canto pastoral uma
música que aprofunda o sentido da caminhada “Se caminhar é preciso,
caminharemos unidos!”, em meio a essa reflexão sobre a caminhada, não posso
deixar de citar meu pai, que gostava de repetir um provérbio italiano “Manjare
manjare, camina sempre!” Nosso caminho não tem fim, o infinito é o nosso tempo,
há entre nós um sinal de que já chegamos, embora ainda estejamos a caminho.
Esse
sinal é precisamente a Eucaristia onde Cristo Jesus, mais do que nos dar um
novo alimento, vai além e faz algo que escandaliza os Fariseus e Saduceus:
oferece-se a si próprio em alimento, ao dizer “Quem come a minha carne e bebe
meu sangue permanece em mim e eu nele”. Comer a carne de Jesus e beber o seu
sangue, só será possível se houver um sacrifício, no ritual judaico um animal
morria para expiar pecados, um animal morria para render ação de graças e
gratidão a Deus, mas sacrificar uma vida humana seria a maior das loucuras, contudo
há nesse gesto algo muito mais do que simples heroísmo pois nele o amor
atingirá a sua plenitude “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo
irmão”.
Eucaristia,
o Corpo e Sangue de Cristo presente na hóstia consagrada, Deus se oculta em um
pedaço de pão, em um ato supremo de amor, deu a sua vida para que isso fosse
possível, e ao descer do céu na forma de pão, trouxe o céu para nós. No ato de
alimentar-se humano, o alimento se transforma em parte integrante do nosso ser
biológico, a partir do metabolismo, no ato de alimentar-se com a Eucaristia,
algo extraordinário acontece: nos transformamos no corpo de Cristo, afirma
Paulo na segunda leitura de hoje. Somos o Corpo e Sangue de Cristo, nos
divinizamos, a transubstanciação, de certa forma, se prolonga em todo o nosso
ser, e ao nosso redor naquele momento, os anjos se ajoelham em adoração. Grande
mistério, que nossos sentidos não alcançam, a não ser pela fé!
Sublime
Sacramento, o maior de todos os tesouros da terra! Olhemos com ternura para a
Hóstia consagrada, que nos alimenta e nos conforta, que nos inspira a
caminharmos todos juntos como irmãos, pois só assim iremos romper as fronteira
da morte “Quem come desse pão viverá eternamente!”.
2. Todos comeram
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia
dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Na
solenidade de Corpus Christi professamos nossa fé na presença real de Jesus no
Santíssimo Sacramento. Um belo hino, chamado Sequência, é cantado depois da
segunda leitura. Composto por Santo Tomás de Aquino, encontramos nele a
expressão de nossa fé no Sacramento do Altar. Somos convidados a louvar o
quanto pudermos, com ousadia, o Senhor na Eucaristia. Sua presença será sempre
maior que o nosso louvor. Fazemos o que ele fez na Ceia, até que ele volte.
“Faz-se carne o pão de trigo, faz-se sangue o vinho amigo. Pão e vinho, eis o
que vemos, mas ao Cristo é que nós temos em tão ínfimos sinais.” Verdadeiro
alimento, Cristo está inteiro tanto no vinho quanto no pão. O Senhor alimenta o
nosso corpo e nos dá o pão da vida. Assim alimentados, estaremos um dia
reunidos numa só família lá no céu.
HOMILIA
DIÁRIA
Demos a Jesus o culto que só a Ele pertence
Que Jesus
Eucarístico seja amado, glorificado, exaltado pelo mundo inteiro, mas,
sobretudo, em nosso coração, em nossa vida demos a Jesus o culto que só a Ele
pertence.
Hoje, é a festa do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; é dia de
Corpus Christi. Essa quinta-feira é, praticamente, a primeira depois das festas
pascais, depois do tempo pascal. Ela nos remete à Quinta-feira Santa, quando o
Senhor, na Última Ceia, tomou o pão em Suas mãos e disse: “Esse é o meu Corpo”;
tomou da mesma forma o cálice e disse: “Esse é o meu Sangue”.
Nós estamos, hoje, depois de passada a Semana Santa e as festas pascais,
dando valor, uma grande exaltação àquele presente maravilhoso que o Senhor nos
deu, Seu Corpo e Seu Sangue, memorial eterno da nossa salvação.
Celebrando a Eucaristia, estamos dizendo: “Obrigado, Senhor, por Sua
presença no Santíssimo Sacramento do altar, obrigado pelo Seu Corpo, obrigado
pelo Seu Sangue que é força, salvação para nossa alma”.
Reconheçamos o valor desse mistério sagrado da presença real de Jesus na
hóstia consagrada e no vinho consagrado. Glórias e louvores se deem, a todo
momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
Que Jesus Eucarístico seja amado, glorificado, exaltado pelo mundo
inteiro, mas, sobretudo, em nosso coração, em nossa vida demos a Jesus o culto
que só a Ele pertence.
Deus abençoe você!
Padre Roger
Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 30/05/2013
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que a nossa comunhão com o Corpo de Cristo não
seja razão de orgulho ou busca de privilégio, mas sinal de nosso compromisso
com o teu Reino de Amor, de nossa decisão por seguir o Cristo Jesus, teu Filho
que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2013
ORAÇÃO
FINAL
Pai Santo, sem méritos nossos, mas pela tua misericórdia, nós
esperamos e desejamos mergulhar no teu Mistério e experimentar a Tua Presença
viva e amorosa em nós. Envia, amado Pai, por Jesus Cristo, teu Filho que se fez
nosso Irmão, o Espírito Santo e acende em nós o fogo do teu Amor. E assim
renovaremos a face da terra.

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