
A vida humana é um dom sagrado de Deus e deve ser respeitada
Os Asilos na Alemanha estão se
convertendo em abrigo para idosos que fogem da Holanda com medo de serem
eutanasidados a pedido da família. São quatro mil casos de eutanásia por ano,
sendo um quarto sem aprovação do paciente. (http://www.dw.de/notícias/s-7111).Por
exemplo, o novo asilo na cidade alemã de Bocholt, perto da fronteira com a
Holanda, acolheu muitos holandeses com medo de serem assassinados pela própria
família, autorizando a antecipação de sua morte. Na Alemanha a eutanásia foi
banida depois que os nazistas a praticaram em larga escala, na Segunda Guerra
Mundial, contra deficientes físicos e mentais e outras pessoas que consideravam
indignas de viver. Por outro lado, a Holanda, pioneira em medidas liberais
inimagináveis, como a legalização de drogas, prostituição, aborto, aprova a
eutanásia. Há um ditado que diz que tudo que acontece de ruim para o homem,
acontece primeiro na Holanda.Uma análise feita pela Universidade de Göttingen
de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos
de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o
desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas
eram totalmente conscientes e capacitados até para responder por eventuais
crimes na Justiça.
A facilidade da lei deixa os médicos de mãos livres para praticar a eutanásia de acordo com a sua própria interpretação do texto legal, na opinião de Eugen Brysch, presidente do Movimento Alemão Hospice, que é voltado para assistência a pacientes em fase terminal, sem possibilidades terapêuticas. Os idosos perderam a confiança na medicina na Holanda. Por isso, eles procuram com maior frequência médicos alemães, segundo Inge Kunz, da associação alemã Omega, voltada para assistência a pacientes terminais e suas respectivas famílias.
A facilidade da lei deixa os médicos de mãos livres para praticar a eutanásia de acordo com a sua própria interpretação do texto legal, na opinião de Eugen Brysch, presidente do Movimento Alemão Hospice, que é voltado para assistência a pacientes em fase terminal, sem possibilidades terapêuticas. Os idosos perderam a confiança na medicina na Holanda. Por isso, eles procuram com maior frequência médicos alemães, segundo Inge Kunz, da associação alemã Omega, voltada para assistência a pacientes terminais e suas respectivas famílias.
A lei determina que a eutanásia só pode ser permitida por uma comissão constituída por um jurista, um especialista em ética e um médico. Na falta de um tratamento para melhorar a situação do paciente, o médico é obrigado a pedir a opinião de um colega. Mas na prática a realidade é outra, segundo os críticos da eutanásia e o resultado da análise que a Universidade de Göttingen fez de sete mil casos de morte assistida na Holanda.
Trata-se de uma profunda
covardia. Assassinar o idoso no final de sua vida, contra a sua vontade é um
crime hediondo. Que civilização é esta que não respeita o idoso, que construiu
o país, gerou os filhos e trabalhou pela nação? Impera o egoísmo, o comodismo,
o desrespeito ao homem e ao Criador. É a violência covarde dos fortes contra os
fracos; dos protegidos contra os indefesos.
A Igreja Católica, que tem o
senso de Cristo, defende que a vida humana é um dom sagrado de Deus que deve
ser respeitada desde a concepção até a morte natural.
Ela não quer que se faça a
obstinação terapêutica, isto é, manter o paciente vivo com custos e recursos
extraordinários, quando ele já não tem mais condições de viver; mas não se pode
impor-lhe a morte, subtraindo recursos e medicamentos ordinários.

O que diz o Catecismo da
Igreja:
2277 – Sejam quais forem os
motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas
deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.
Assim, uma ação ou uma omissão
que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor, constitui um
assassinato gravemente contrário a dignidade da pessoa humana e ao
respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter
caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser
proscrito e excluído (SDF, decl. Iura et bona, 1980).
2278 – A interrupção de
procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraordinários ou desproporcionais
aos resultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da “obstinação
terapêutica”. Não se quer dessa maneira provocar a morte; aceita-se não poder
impedi-la. As decisões devem ser tomadas pelo paciente, se tiver a competência
e a capacidade para isso; caso contrário, pelos que têm direitos legais,
respeitando sempre a vontade razoável e os interesses legítimos do paciente.
2279 – Mesmo quando a morte é
considerada iminente, os cuidados comumente devidos a uma pessoa doente não
podem ser legitimamente interrompidos. O emprego de analgésicos para
aliviar os sofrimentos do moribundo, ainda que o risco de abreviar seus
dias, pode ser moralmente conforme à dignidade humana se a morte não é desejada,
nem como fim nem como meio, mas somente prevista e tolerada como inevitável. Os
cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de caridade
desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados.
Prof.
Felipe Aquino
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