HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 09/12/2025
ANO A

Mt 18,12-14
Comentário do Evangelho
O Pastor que Busca a Ovelha Perdida

A passagem evangélica nos coloca diante de um olhar que não perde de vista o menor entre os pequeninos — aquelas ovelhas que se afastaram — e revela o cuidado amoroso de Jesus Cristo como pastor incansável. Ele não se conforma com a perda: deixa as noventa e nove seguras para ir ao encontro da que se perdeu. Assim nos mostra que o Reino de Deus não está limitado à maioria visível, mas onde o amor alcança o excluído e o distante.Vivemos num tempo em que é fácil contar apenas números — os que estão, os que acompanham, os que são visíveis — e esquecer os que se perderam, se afastaram ou se sentem esquecidos. Porém, o Evangelho nos lembra que Deus vê cada um deles e se envolve na sua busca. Quando reconhecemos essa dinâmica, nosso olhar também muda: passamos a ver além dos “grandes grupos”, percebendo o pequeno, o simples, o marginalizado. É aí que se revela o rosto de Deus, de compaixão, de presença.O gesto de Jesus nos desafia a não dar como irreversível aquilo que se perdeu. Ele vai, busca, encontra e alegra‑se com o reencontro. Em nossa comunidade, em nossas relações, no nosso interior, onde há abandono, desânimo, afastamento — somos convidados a sermos como o pastor que se volta para o que se perdeu, e a sermos, também, desta vez, encontrados por Ele. A missão de cada cristão é viver esta compaixão: sermos presença que busca, inclusão que acolhe, amor que restaura.https://catequisar.com.br/liturgia/09-12-2025/
Comentário do Evangelho
Vosso Pai, que está nos céus, não quer que se perca nenhum destes pequenos
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A parábola da ovelha perdida encontra-se também no evangelho de Lucas. Se nele Jesus se dirige aos fariseus e aos doutores da Lei para justificar sua acolhida aos pecadores, no evangelho de hoje, ele se dirige à comunidade cristã. Iniciado no discurso comunitário de Mateus, o tema do cuidado com os pequeninos, membros menores e iniciantes na fé, se traduz na responsabilidade dos líderes para com aqueles que se extraviaram na fé. Jesus toma a imagem do pastor, muito comum na cultura de Israel. Por mais que possua cem ovelhas, cada uma delas tem seu valor. Por isso, se uma se extraviar, certamente o pastor deverá procurá-la até encontrá-la, mesmo que deixe por algum tempo as noventa e nove no pasto. A alegria do reencontro dessa ovelha reflete a salvação que evitou sua perda definitiva. O fato se fundamenta em Deus, que não quer que se perca nenhum de seus filhos. Da mesma forma, os líderes das comunidades devem fazer o possível para que o fiel que errou e se afastou delas não se perca totalmente. Façamos o mesmo, sendo uma comunidade missionária e fraterna!Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/vosso-pai-que-esta-nos-ceus-nao-quer-que-se-perca-nenhum-destes-pequenos-091225
Reflexão
Deus Pai age sempre com amor e misericórdia, por isso não abandona nenhum dos seus filhos. Se um de nós se perder, ele volta para nos “encontrar”, ou seja, para nos tomar nos seus ombros e nos conduzir de volta para o caminho seguro e de comunhão com ele e com os demais irmãos. A imagem do rebanho e da ovelha perdida, bastante conhecida e próxima do público a quem Jesus se dirige, é de fácil compreensão também para nós, séculos depois, mostrando a profunda sabedoria de Jesus e a validade eterna do seu ensinamento. Deus nos carrega em seus braços, porque somos frágeis e indefesos, mas, ao mesmo tempo, preciosos. A certeza de que Deus quer o nosso bem, vem ao nosso encontro e nos liberta deve guiar nossa preparação para o Natal que se aproxima.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/9-terca-feira-11/
Reflexão
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Fr. Damien LIN Yuanheng(Singapore, Singapura)
Hoje, Jesus nos lança um desafio: «´´O que você acha”? (Mt 18,12); que tipo de misericórdia você pratica? Talvez nós, “católicos praticantes”, tendo muitas vezes gostado da misericórdia de Deus em seus sacramentos, estamos tentados a pensar que já estamos justificados diante dos olhos de Deus. Corremos o perigo de converter-nos inconscientemente no fariseu que menospreza ao publicano (cf. Lc 18,9-14). Mesmo que não o digamos em voz alta, talvez pensamos que estamos livres de culpa ante Deus. Alguns sintomas de que este orgulho farisaico cria raízes em nós podem ser a impaciência ante os defeitos dos demais, ou pensar que as advertências nunca vão para nós.O “desobediente” profeta Jonas, um judeu, se manteve inflexível quando Deus mostrou pena pelos habitantes de Nínive. Javé rejeitou a intolerância de Jonas (cf. Jon 4,10-11). Aquela olhada humana punha limites à misericórdia. Por acaso também nós pomos limites à misericórdia de Deus? Devemos prestar atenção à lição de Jesus: «Seja misericordiosos como vosso Pai é misericordioso» (Lc 6,36). Com toda probabilidade, ainda nos falta um longo caminho por percorrer para imitar a misericórdia de Deus!Como deveríamos entender a misericórdia de nosso Pai celestial? O Papa Francisco disse que «Deus não perdoa mediante um decreto, e sim com um abraço». O abraço de Deus para com cada um de nós se chama “Jesus Cristo”. Cristo manifesta a misericórdia paternal de Deus. No capítulo quarto do Evangelho de São João, Cristo não ventila os pecados da mulher samaritana. Em lugar de disso, a divina misericórdia cura à Samaritana ajudando-a a afrontar plenamente a realidade de seu pecado. A misericórdia de Deus é totalmente coerente com a verdade. A misericórdia não é uma desculpa para rebaixar-se moralmente. No entanto, Jesus devia ter provocado seu arrependimento com muito mais ternura do que a mulher sentiu mulher adúltera “ferida pelo amor” (cf. Jn 8,3-11). Nós também devemos aprender como ajudar aos demais a encarar seus erros sem envergonhá-los, com grande respeito para com eles como irmãos em Cristo, e com ternura. No nosso caso, também com humildade, sabendo que nós mesmos somos “vasilhas de barro”.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Onde você pasta, Pastor bom, tu que cargas sobre teus ombros o rebanho todo? Me mostra o lugar de repouso, me guia até o pasto nutritivo, chamamé por meu nome para que eu, ovelha tua, escute tua voz» (Santo Gregório de Nisa)
- «Uma pessoa é consolada quando sente a misericórdia e o perdão do Senhor. A alegria da Igreja é “dar a Luz”, sair de si mesma para dar vida, ir a buscar às ovelhas que estão extraviadas» (Francisco)
- «Ao celebrar o sacramento da Penitência, o sacerdote cumpre o ministério do bom pastor, que busca a ovelha perdida; do bom samaritano, que cura as feridas; do Pai, que espera o filho pródigo e o acolhe ao voltar; do justo juiz, que não faz acepção de pessoa e cujo julgamento é, ao mesmo tempo, justo e misericordioso. Em suma, o sacerdote é o sinal e o instrumento do amor misericordioso de Deus para com o pecador» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1465)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-09
Reflexão
«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»
Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart(Tarragona, Espanha)
Hoje, Jesus faz-nos saber que Deus quer que todos os homens se salvem e que não deseja «que se perca nenhum desses pequenos» (Mt 18,4). Junto à parábola do pastor que procura a ovelha perdida, nos apresenta uma personagem que comoveu os primeiros cristãos. Na capa do Catecismo da Igreja Católica está gravada esta figura de Jesus Bom Pastor, que já nas catacumbas de Roma está presente entre as primeiras imagens do Senhor.É tão forte a vontade do Senhor de salvar-nos, que desde essas palavras até sua entrega incondicional na Cruz, é Cristo quem nos procura a cada um para que —livremente— voltemos à amizade com Ele.Do mesmo jeito que Jesus, os cristãos devemos ter esse mesmo sentimento: que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade! Como dizia São Josemaria Escrivá, «todos somos ovelha e pastor». Há algumas pessoas —o próprio esposo ou a esposa, os filhos, os parentes, os amigos, etc.— para os quais nós talvez sejamos a única oportunidade para poderem recuperar a alegria da fé e da vida da graça.Sempre podemos deixar noventa e nove por cento das coisas que estamos fazendo, para rezar e ajudar as pessoas que temos perto de nós, que amamos e que sabemos que padecem de alguma necessidade em sua alma.Com a nossa oração e mortificação, e nossa fé amorosa, podemos dar-lhes a graça da conversão, como Santa Mônica conseguiu que seu filho Agostinho, se convertesse no “primeiro homem moderno” que sabe explicar em “Confissões” como a graça atuou nele até chegar à santidade.Peçamos à Mãe do Bom Pastor muitas alegrias de conversões.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-09
Reflexão
O Autor da Sagrada Escritura
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, ouvindo Cristo captamos algo mais que palavras humanas: escutando-as, entrevemos o “coração” de Deus. Palavras de Jesus; palavras redigidas por Mateus; palavras de alcance divino. A Sagrada Escritura não é simplesmente literatura humana: Surgiu no e do sujeito vivo do Povo de Deus no caminho.Três sujeitos interagem entre si na “Bíblia”. 1º O grupo de autores aos que devemos a redação dos diferentes livros que integram a Escritura. 2º Esses autores não são escritores autônomos, senão que formam parte do sujeito comum “Povo de Deus”: falam a partir dele e a ele se dirigem, até o ponto que o Povo é o "autor" da Escritura. 3º Este Povo não é auto-suficiente, senão que se sabe guiado por Deus mesmo que, no fundo, é quem fala através dos homens e sua humanidade.—No Povo de Deus —a Igreja— como sujeito vivo da Escritura as palavras da “Bíblia” são sempre uma presença do Deus vivo.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-12-09
Comentário do Evangelho
Parábolas de Jesus: a ovelha perdida
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Hoje Jesus nos explica como atua seu Pai Deus: nos ama a cada um de nós, pessoalmente. Todos os homens e mulheres somos igualmente importantes ante Ele. Somos seus filhos! E «não é a vontade de vosso Pai celestial que se perca nem uma só dessas pequenas». Mesmo que eu fosse o único pecador da humanidade, Deus igualmente virá a este mundo para salvar-me.—Natal: “Deus pequeno”. Faça-se pequeno! reconheça que precisas de sua ajuda.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-12-09
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“A criatura humana é feno”, passageira, e ainda pecadora, mas Deus nos ama! Quer nos consolar: “Eis que o Senhor Deus vem com poder”. Não vem, porém, arrombar portas e invadir. Quer ser desejado: “Preparai no deserto o caminho do Senhor... nivelem-se todos os vales... alisem-se as asperezas”. Vem como pastor cuidadoso também para nos dar um coração como o seu: “Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu?”. Mesmo pecadores, continuamos dele, e nos procura até nos reencontrar. Meu irmão, ovelha-desgarrada, precisa continuar sendo meu, e eu desejar reencontrá-lo, jamais abandonar ou condenar.ColetaÓ DEUS, que manifestastes a vossa salvação até os confins da terra, dai-nos esperar com alegria a glória do Natal do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=09%2F12%2F2025&leitura=meditacao
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