terça-feira, 12 de agosto de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 12/08/2025

ANO C


Mt 18,1-5.10.12-14

Comentário do Evangelho

Humildade no Reino de Deus


No discurso comunitário de Mateus 18, Jesus aborda princípios fundamentais para uma convivência harmoniosa dentro da comunidade cristã. Quando questionado sobre quem é o maior no Reino dos Céus, ele explora o tema da humanidade e da solidariedade, especialmente com os mais vulneráveis, aqueles considerados menores na fé. Ao tomar uma criança e colocá-la no centro dos discípulos, Jesus a utiliza como símbolo de humildade e fragilidade. O termo grego paidíon, que pode ser traduzido como “criança”, também carrega o sentido de “servo”. Ambos os significados estão ligados à ideia de humildade, indicando que cada pessoa deve reconhecer seu lugar, sem se considerar superior ou inferior aos outros. A humildade do discípulo reflete a do próprio Mestre, que se fez servo, e, ao obedecer à vontade de Deus, foi exaltado por Ele para acolher e guiar seus irmãos, especialmente aqueles que se afastam da comunidade. Assim como Deus, o bom pastor, que busca as ovelhas perdidas para reintegrá-las ao rebanho, os líderes devem cuidar dos membros da comunidade, oferecendo-lhes o suporte necessário para que nenhum se perca.
https://catequisar.com.br/liturgia/humildade-no-reino-de-deus/

Comentário do Evangelho

Quem é então, o maior no Reino dos Céus?


No discurso comunitário iniciado no capítulo 18 de Mateus, Jesus apresenta temas essenciais para uma boa vivência dentro da comunidade cristã. A pergunta sobre quem é o maior no Reino dos Céus faz aprofundar o tema da humanidade e da solidariedade com os pequenos, os membros menores da comunidade de fé. Jesus toma uma criança, símbolo de fragilidade e da pequenez, e a põe no meio dos discípulos. O termo grego paidíon, que significa “criança”, também pode significar “servo”. Ambos se relacionam diretamente com a humildade que cada um deve assumir, reconhecendo o próprio lugar, não estando nem acima nem abaixo dos outros. A pequenez do discípulo se inspira no Mestre, que se fez servo. Ao se submeter livremente à vontade de Deus, ele é elevado pelo próprio Senhor para que seja capaz de acolher seus irmãos, sobretudo quando se extraviam da comunidade. A exemplo de Deus, bom pastor, que busca suas ovelhas para cuidá-las e reintegrá-las ao rebanho, os líderes da comunidade, em vez de julgá-las, devem cuidá-las, dando-lhes o alimento necessário para que nenhuma delas se perca.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/quem-e-entao-o-maior-no-reino-dos-ceus-12-08-2025

Reflexão

Como no tempo de Jesus, também hoje muitos se interrogam sobre quem é o mais importante… Grandes líderes políticos, que conduzem os destinos do mundo, ou mesmo os líderes religiosos, que presidem a Igreja, muitas vezes se deixam dominar pelo poder e status social, promovendo a cultura da idolatria em vez da fé. Para agravar a situação, hoje temos o fenômeno dos “influenciadores digitais”, que difundem ainda mais uma cultura superficial e egocêntrica. O exemplo de Jesus se contrapõe a essa tendência, pois, quando os discípulos esperavam um exemplo de superioridade, eis que surge o exemplo da humildade: uma criança. Todo aquele que quiser ser grande, deve depositar humildemente sua confiança em Deus, tal como a criança que procura o abraço de seus pais. Pequeninos, no entanto, não são apenas as crianças, mas os que elas recordam: os humildes, simples, indefesos, desprezados…
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/12-terca-feira-10/

Reflexão

«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos»

Rev. D. Valentí ALONSO i Roig
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho volta a nos revelar o coração de Deus que nos faz entender com que sentimentos atua o Pai do céu em relação a seus filhos. A solicitude mais fervorosa é para com os pequenos, aqueles com os quais não se presta atenção, aqueles que não chegam aonde todo mundo chega. Sabíamos que o Pai, como bom Pai que é, tem predileção pelos filhos pequenos, mas hoje, nos damos conta de outro desejo do Pai, que se converte em obrigação para nós: «Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 18,3).
Portanto, entendemos que o Pai não valoriza tanto o “ser pequeno”, mas o “fazer-se pequeno”. «Quem se faz pequeno (...), esse é o maior no Reino dos Céus» (Mt 18,4). Por isso, devemos entender nossa responsabilidade nesta ação de nos diminuirmos. Não se trata tanto de ter sido criado pequeno ou simples, limitado ou com mais ou menos capacidade, mas de saber prescindir da possível grandeza de cada um, para nos mantermos no nível dos mais humildes e simples. A verdadeira importância de cada um está em nos assemelharmos a um destes pequenos que Jesus mesmo nos apresenta com cara e olhos.
Para terminar, o Evangelho ainda nos amplia a lição de hoje. Há, e muito perto de nós!, uns “pequenos” que estão mais abandonados do que os outros: aqueles que são como ovelhas que se desgarraram; e o Pai as busca e, quando as encontra, se alegra porque as faz voltar para casa e já não se perdem. Talvez, se contemplássemos a quem nos rodeia como ovelhas procuradas pelo Pai e devolvidas, mais do que desgarradas, seriam capazes de ver, mais frequentemente, e mais de perto, o rosto de Deus. Como diz Santo Asterio de Amasea: «A parábola da ovelha perdida e do pastor nos ensina que não devemos desconfiar precipitadamente dos homens, nem desistir de ajudar aos que se encontram em risco».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Sou uma alma muito pequenina que apenas pode oferecer a Deus pequenas coisas» (Santa Teresinha de Lisieux)

- «Em que consiste exatamente, ser-se criança? No sentido de Jesus Cristo, significa aprender a dizer “Pai”. Só se conservar a existência filial vivida por Jesus, o homem poderá entrar com o Filho na divindade» (Bento XVI)

- «Jesus lembrou-o ao terminar a parábola da ovelha perdida: «Assim, não é da vontade do meu Pai, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos» (Mt 18, 14) (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 605)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-12

Reflexão

“Crianças” ante Deus (filiação divina)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje perguntamo-nos que significa “ser criança” para Jesus que o considera como uma necessidade iniludível. Ser criança, no sentido de Jesus Cristo, significa aprender a dizer “Pai”. O homem quer ser Deus e —dando a esta expressão seu correto sentido— deve sê-lo. Para compreender a enorme força que contem esta palavra, é preciso lê-la na perspectiva de Jesus, o Filho.
Mas, quando o homem tenta sê-lo emancipando-se de Deus e da sua condição de criatura, pondo-se por cima de tudo e se centrando em si mesmo —como no eterno diálogo com a serpente no paraíso terreno— então acaba em nada, porque se coloca em contra de sua mesma verdade, que significa referi-lo tudo a Deus.
—Que apreendeste tu, Jesus, de tua Mãe? O "sim". Não um “sim” qualquer, senão a palavra “sim" que avança sempre, incansavelmente. Tudo o que tu queiras Meu Deus: "Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra".
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-12

Comentário do Evangelho

Parábolas de Jesus: A ovelha perdida. Jesus é o meu pastor


Hoje, imaginamos um pequeno cordeiro rebelde, chamado Bel. Frequentemente escondia-se para escutar a voz do pastor, que o chamava pelo seu nome: Bel, Bel! Um dia Bel perdeu-se mesmo. O pastor procurou-o ansiosamente. Até à última hora em que o encontrou, na margem de um precipício cheio de espinhos. - Bel, que fazes tu aqui? Anda! Cheio de arranhões, o pastor assobiava contentíssimo e regressou a casa com Bel.
- Jesus, Tu és o meu pastor. Nunca permitas que me afaste de Ti.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-12

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Nós perguntamos: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus responde não quem é maior ou menor, mas quem entra no Reino! Quem se faz como criança, vence as ambições de grandeza, de dominação sobre os demais. Quem põe “uma criança”, um pequenino, “no meio”, como coração da própria vida e põe-se a seu serviço. Quem fundamentalmente acolhe o outro, acolhendo Jesus. O Reino é dos que acolhem! Quem se faz pastor, que tendo cem ovelhas, tem todas como suas, mesmo a que o abandona, que lhe é infiel ou maldosa. Quem vai atrás dela até a encontrar. E que sente especial alegria em a recuperar; quem jamais condena ou abandona alguém.
Coleta
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=12%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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