segunda-feira, 14 de abril de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 13/04/2025

ANO C


DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR

Ano C - Vermelho

“Bendito o que vem em nome do Senhor!”

Lc 19,28-40

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/01/Ano-49C-25-DOMINGO-DE-RAMOS-E-DA-PAIXAO-DO-SENHOR-DUPLO.pdf

VIVAMOS A SEMANA SANTA

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão, iniciamos a “semana maior” da Liturgia da Igreja, recordando os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Portanto, com este Domingo, já iniciamos a celebração da Páscoa deste ano. Hoje recordamos a entrada de Cristo em Jerusalém para celebrar a sua Páscoa. Vamos repetir um rito que o povo da antiga aliança costumava realizar durante a chamada “festa das tendas”, levando ramos nas mãos, significando a esperança da chegada do Messias. Hoje somos nós que também erguemos nossos ramos em procissão, reconhecendo que o Messias tão esperado está no meio de nós e, olhando para Jesus, aclamaremos: “Hosana, ao Filho de Davi”. Vale lembrar que o “Domingo de Ramos” é também é “Domingo da Paixão”. O mesmo Jesus aclamado festivamente na entrada de Jerusalém será também levado aos tribunais, condenado e crucificado, experimentando a humilhação do Servo do Senhor em vista de nossa salvação.
Segunda, Terça e Quarta-feira Santas serão dias para acompanharmos a narrativa dos acontecimentos que antecedem a Paixão, Morte e ressurreição de Jesus. Na Segunda-feira Santa, recordaremos o gesto da mulher que unge os pés de Jesus e seca os com seus cabelos, prefigurando a unção do Corpo do Senhor na sepultura. A Terça-feira Santa será o dia em que, com grande tristeza, Jesus anunciará a sua morte e também a traição, indicando Judas como sendo o seu traidor. Já na Quarta-feira Santa, recordaremos o dia em que Judas decide trair Jesus, vendendo-o por trinta moedas. Seria bom aproveitar esses dias para uma boa confissão, quem ainda não a fez!
Na quinta-feira santa, ainda pela manhã, a Igreja, numa solene celebração eucarística presidida pelo seu bispo, reunir-se-á para celebrar a memória da instituição do ministério sacerdotal. Nesta celebração ficará visível o rosto da Igreja que, presidida pelo seu bispo tendo ao seu redor o seus padres e diáconos, com todo povo santo de Deus, celebra a Eucaristia. Também nessa ocasião, os padres renovarão suas promessas sacerdotais de servir a Deus e ao seu povo.
Ainda na quinta feira (à tarde ou noite), a Igreja se reunirá mais uma vez, agora para abrir solenemente o Tríduo Pascal, com a celebração da Ceia do Senhor, memorial do sacrifício de Cristo na Cruz. Na ocasião, recordaremos o gesto de Jesus de lavar os pés dos discípulos indicando-lhes o mandamento do amor. A celebração se concluirá com a trasladação do Santíssimo Sacramento para o altar da reposição. A partir deste momento a Igreja permanecerá em vigília de oração, pois o Senhor, após a Ceia celebrada com os discípulos, será entregue aos que irão condená-lo.
Sexta-feira Santa, dia de jejum e de abstinência de carne, a Igreja permanecerá em profundo silêncio orante, e é com esse silêncio que começará a celebração da Paixão e Morte do Senhor. A Igreja reunida ouvirá atenta o relato da Paixão, fará a adoração ao Santo Madeiro da Cruz e, como povo sacerdotal, rezará pelas intenções universais da Igreja. Recordo que, na Sexta-feira Santa, todos somos convidados a fazer um gesto de solidariedade concreta para com os cristãos que vivem na Terra Santa (Israel, Palestina, Síria, Egito, Turquia...), onde nasceu a nossa fé; lá os cristãos são poucos e passam por privações e precisam de nossa ajuda. Façamos nossa oferta generosa na coleta para os “lugares santos”.
O Sábado Santo, pela manhã, prolongará o silêncio do dia anterior. A Igreja, em oração diante da sepultura do Senhor, contemplará o mistério de sua morte. Por ela, o Senhor desce à “mansão dos mortos” para resgatá-los. Chegada a noite, a Igreja, cheia de alegria e júbilo, reúne-se para o grande anúncio da Ressurreição do Senhor. Com uma rica e longa celebração, ouviremos as leituras que farão o grande resumo de toda história da salvação, acompanharemos os que se prepararam para receber os sacramentos da iniciação, renovaremos nossa fé batismal e finalmente cantaremos alegres o Aleluia que anuncia a vitória de Jesus sobre a morte.
Domingo de Páscoa será o grande dia e a mais importante celebração de nossa fé. “Este é o dia que o Senhor fez para nós”, cantaremos com o salmista e assim proclamaremos que a Páscoa de Cristo se faz viva e atual na vida de cada um de nós, de cada família, de toda Igreja, e da criação inteira. Que nenhum católico se dispense facilmente de celebrar em sua comunidade este dia!
Feliz e santa Páscoa do Senhor para todos, com a bênção de Deus!
Folheto Povo de Deus
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Comentário do Evangelho

Domingo de Ramos: O Início da Semana Santa


Após a preparação da Quaresma, chegamos à Semana Santa, que começa neste domingo. A celebração deste dia resume tudo o que vivenciaremos nos últimos momentos do ministério de Cristo em Jerusalém, até a sua vitória sobre a morte e ressurreição. A liturgia inicia-se com a recordação da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Os fiéis, com ramos abençoados, se alegram ao aclamar o Rei-Messias. O grito de “Hosana”, que significa “Salva-nos, Senhor”, expressa a fé e a esperança de salvação de um povo que crê no poder de Deus para redimir.
Montado em um jumento, como Salomão foi aclamado, Jesus é o legítimo herdeiro da linhagem de Davi e o enviado de Deus. Ele vem “justo”, “vitorioso” e “humilde”, trazendo a paz messiânica e cumprindo a profecia de Zacarias 9,9. O Messias é também identificado com o Servo Sofredor, aquele que, na leitura do Antigo Testamento, é chamado para consolar os aflitos. Mesmo sendo desprezado e espancado, Ele permanece firme, confiando no auxílio de Deus, que nunca o abandona.
São Paulo, em sua Carta aos Filipenses, retoma a figura do Servo Sofredor, que se humilha até a morte, mas é exaltado por Deus. O esvaziamento do Messias leva-O ao sofrimento mais profundo, mas Sua obediência a Deus resulta em Sua glorificação na ressurreição. A alegria pela vinda do Messias, que traz a paz e não a guerra, é contrastada pela dolorosa narrativa de Sua paixão.
Jesus deseja celebrar a Páscoa com Seus discípulos e, de forma profética, anuncia Sua própria Páscoa. Ele revela também a traição, destacando que Seu Reino se fundamenta na doação e no serviço mútuo. No Monte das Oliveiras, Jesus vivencia a angústia humana, especialmente pela traição que o levará à Sua maior provação. O Cristo, sendo inocente, é condenado injustamente à cruz.
No Calvário, Ele é zombado, mas perdoa Seus algozes e oferece perdão à humanidade. Ele promete ao pecador arrependido a salvação no paraíso. Sua entrega total ao Pai e a cortina do Templo rasgada marcam o fim da separação entre Deus e a humanidade. Diante do Crucificado, até os pagãos reconhecem Jesus como justo. Seu corpo é colocado no sepulcro, mas, dentro de poucos dias, ele estará vazio. A morte não será a palavra final. A alegria da ressurreição logo superará a dor e o sofrimento. Essa é a essência da nossa caminhada de fé.
https://catequisar.com.br/liturgia/domingo-de-ramos-o-inicio-da-semana-santa/

Lc 19,28-40

Reflexão

Na frente dos discípulos, Jesus caminha decidido para Jerusalém. Ao se aproximar da cidade, envia dois discípulos para buscar um jumentinho (transporte dos pobres), no qual irá montar. Surpreende, assim, quem esperava um rei triunfalista e poderoso. É acompanhado pelo povo, que o aclama com alegria: “Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor”, e lhe estende seus mantos pelo caminho. Ele é o Rei da paz e da glória, o Rei que doou sua vida em favor do povo simples e marginalizado. Ele é o Rei que liberta dos inimigos e leva o povo a viver segundo a justiça e o direito. O Mestre realizou grandes obras em favor dos mais necessitados e agora é acolhido com entusiasmo pelo povo. No meio da multidão alguns fariseus pedem a Jesus que repreenda os discípulos, pois o grito da multidão incomoda. Se o povo se calar, disse Jesus, as pedras gritarão. Ou seja, a própria natureza saberá reconhecer a libertação que vem pelo Reino da justiça.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-13-domingo-de-ramos-da-paixao-do-senhor/

Oração
— OREMOS: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculosAmém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=13%2F04%2F2025&leitura=evangelho

OU

Lc 23,1-49 – mais breve

Reflexão

Como pobre, Jesus entra em Jerusalém montado num jumentinho e é aclamado com muita alegria pelo povo. / O cântico de Isaías descreve o Servo como fiel discípulo e autêntico profeta que não teme contrariedades nem perseguições, pois Deus é seu auxiliador. / Jesus é despojado de tudo, mas não teve medo e, como verdadeiro Servo, viveu a experiência humana até a morte. Deus, porém, recompensou sua fidelidade, exaltando-o na glória. / Os adversários se unem para acusar e condenar como subversivo o Justo. Jesus é vítima do império, que não admite contestação. Fiel ao Pai e ao povo até o fim, ele não se desviou nem desistiu da missão que lhe foi confiada.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/dia-13-domingo-de-ramos-da-paixao-do-senhor/

OU

Lc 22,14-23.56

Reflexão

«Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!»

Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)

Hoje, lemos o relato da Paixão segundo São Lucas. Neste evangelista, os ramos gozosos da entrada em Jerusalém e o relato da Paixão estão relacionados entre si, embora a primeira situação seja de triunfo e a segunda de humilhação.
Jesus chega a Jerusalém como rei messiânico, humilde e pacífico, em atitude de serviço, e não como um rei temporal que usa e abusa do seu poder. A cruz é o trono desde onde reina (não lhe falta a coroa real), amando e perdoando. Com efeito, o Evangelho de Lucas pode resumir-se dizendo que revela o amor de Jesus manifestado na misericórdia e no perdão.
Perdão e misericórdia que se revelam durante toda a vida de Jesus, mas que se fazem sentir de modo evidente quando Jesus é pregado na cruz. Quão significativas são as três palavras, pronunciadas na cruz, que ouvimos hoje dos lábios de Jesus!:
—Ele ama e perdoa até aos seus verdugos: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem (Lc 23,34).
—Ao ladrão que está à sua direita e Lhe pede que se recorde dele no Reino, também lhe perdoa e o salva: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43).
—Jesus perdoa e ama principalmente no momento da Sua entrega, quando exclama: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23,46).
É esta a última lição do Mestre desde a cruz: a misericórdia e o perdão, frutos do amor. A nós custa-nos tanto perdoar! Mas se fizermos a experiência do amor de Jesus que nos desculpa, nos perdoa e nos salva, não nos custará tanto olhar todos com uma ternura que perdoa com amor, e absolve sem mesquinhez.
São Francisco assim o exprime no seu Cântico das Criaturas: «Louvado sejas, Senhor, por aqueles que perdoam pelo Teu amor».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Aprende porque é conveniente receber o Corpo de Jesus Cristo em memória da obediência de Jesus Cristo até a morte: para que os que vivem não vivam mais por si, mas pela vida dAquele que morreu e ressuscitou por eles» (São Basílio, o Grande)

- «O Senhor não nos salvou com uma entrada triunfal ou através de milagres poderosos. Jesus esvaziou-se: renunciou à glória do Filho de Deus e tornou-se Filho do homem, para ser solidário conosco, pecadores. Ele se humilhou e o abismo da sua humilhação, que a Semana Santa nos mostra, parece não ter fundo» (Francisco)

- «Jesus subiu voluntariamente a Jerusalém, sabendo perfeitamente que ali ia morrer de morte violenta, por causa da oposição dos pecadores (cf. Hb 12,3)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 569)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-13

Reflexão

«Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor(Lc 19,38)»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Missa começa com a benção das palmeiras e a processão do ingresso no templo. Assim, o Domingo de Ramos relembra a entrada “triunfal” de Cristo-Rei na Cidade Santa, poucos dias antes de sua Paixão. É sua última e definitiva subida a Jerusalém: esta ascensão terminará na Cruz. Poucos dias antes, o Mestre ressuscitou Lázaro e na cidade havia uma grande expectativa.
Hoje Jesus se apresenta ante nós na condição de Rei. Esta vez sim, Ele permite que as pessoas o aclamem como Rei. A Sexta-feira Santa confirmará sua condição real ante Pôncio Pilatos, máxima autoridade civil do lugar. Mas, seu reinado não é mundano. Assim o fez saber ao governador e, assim nos o ensina hoje.
Efetivamente, Ele é Rei dos pobres: chega «montado num jumento, num burrico, filhote de jumenta» assim como anunciou o profeta Zacarias (Za 9,9). «Não chega em uma luxuosa carroça real, nem a cavalo, como os grandes do mundo, mas sobre o lombo de um jumento que lhe fora emprestado» (Bento XVI). E, é que Deus sempre agiu com suavidade: Quando chegou ao mundo (um estábulo, uma manjedoura, umas fraldas); quando “marchou-se” do mundo (um jumento, uma cruz, um túmulo). Tudo com total delicadeza, como para não nos assustar nem incomodar nossa liberdade.
Com este Rei «Sua palavra é de paz para as nações» e «vai dispensar todas as armas de guerra» (Za 9,10). Sim, Cristo converterá a cruz em “armas dispensadas”; a Cruz já não servirá como instrumento de tortura, burla e execução, senão como trono desde o qual reinará dando a vida pelos demais.
Finalmente, as multidões o recebem aclamando: «Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19,38). Aquele dia seguramente foram alguns milhares; no século XXI somos muitos milhões as vozes que «vai de um mar até o outro, do rio Eufrates até a extremidade do país» (Za 9,10) lhe entoamos no “Sanctus” da missa. «Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana no céu».
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-04-13

Reflexão

O seguimento de Cristo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, no início da liturgia, a Igreja diz-nos: "Sigamos o Senhor". O seguimento de Cristo exige como primeiro passo o despertar da nostalgia pelo autêntico ser homens e assim despertar para Deus. Exige depois que se entre no grupo de quantos sobem, na comunhão da Igreja. No "nós" da Igreja entramos em comunhão com o "Tu" de Jesus Cristo e assim alcancemos o caminho para Deus. Além disso, é exigido que se ouça a Palavra de Jesus Cristo e que a vivamos.
A Cruz faz parte da subida para a altura de Jesus Cristo, da subida até à altura de Deus. Como nas vicissitudes deste mundo não se podem alcançar grandes resultados sem renúncia e exercitação árdua, assim também o caminho para a própria vida, rumo à realização da própria humanidade está ligada à comunhão com Aquele que subiu à altura de Deus através da Cruz.
—A Cruz é expressão daquilo que o amor significa: só quem se perde a si mesmo, se encontra.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-04-13

Comentário do Evangelho

Começa a Semana Santa: Jesus é aclamado como o rei de Israel


Hoje começamos a Semana Santa escutando a entrada de Jesus em Jerusalém aclamado pelas pessoas como Rei. Mas nosso Rei entra aí para entregar sua vida por nossa salvação. Durante a missa escutaremos o relato de sua Paixão: termina com sua morte na Cruz e depositado no sepulcro (Sexta e Sábado Santo).
—Onde está a salvação? Os homens pedimos «crucifica-o, crucifica-o! ». Jesus, desde o alto de sua Cruz, respondeu: «Pai, perdoa-os, porque não sabem o que fazem». Este é o Amor Misericordioso que “salva” (perdoa) nossas faltas.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-04-13

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