ANO C

Tempo da Quaresma
QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Eis o tempo de conversão!
- Dia de jejum e abstinência -
Ano C - Roxo
Lançamento da Campanha da Fraternidade 2025
Tema: "Fraternidade e Ecologia Integral”Lema: "Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31)
"Quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens." Mt 6,2
Mt 6,1-6.16-18
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO CELEBRAR: Irmãos e irmãs, abrimos hoje o Tempo
da Quaresma, tempo de conversão. O
Senhor Jesus nos chama a relações profundas de amor com ele, com nós mesmos e com os irmãos através da oração,
do jejum e da caridade. Também nos
chama a fazer experiência de sua misericórdia, para que ele nos reconcilie com o
Pai. Convida-nos, ainda, a recuperar nossa dignidade de filhos e filhas de Deus.
Caminhemos, pois, com Cristo, para que
sejamos ressuscitados com Ele.https://www.dioceseoliveira.org.br/wp-content/uploads/celebrar/downloads/Quarta-feira%20de%20Cinzas%20-%20Ano%20C%20-%202025%20-%20882.pdf
Comentário do Evangelho
A Quarta-feira de Cinzas e o Início da Quaresma

A Quaresma é um tempo especial de preparação para a Páscoa, uma oportunidade para revisar a vida e experimentar o amor de Deus, que conduz à conversão. Nesse período, somos chamados a uma fé autêntica e comprometida, refletindo sobre nossas ações e aprofundando nosso relacionamento com o Senhor.As práticas da esmola, da oração e do jejum, tão presentes no judaísmo, são reafirmadas por Jesus com um significado mais profundo. Ele alerta sobre a hipocrisia de quem as realiza apenas para demonstrar santidade exteriormente. Em contrapartida, ensina que essas atitudes devem ser vividas com sinceridade e propósito verdadeiro.A esmola deve ser exercida com gratuidade e solidariedade, ajudando o próximo sem esperar reconhecimento. A oração, por sua vez, não deve ser marcada pela repetição vazia de palavras, mas sim por um encontro profundo com Deus, capaz de transformar o coração. O jejum auxilia na reorientação das necessidades, tornando-nos mais livres para viver com o essencial e desenvolver um olhar mais generoso para os outros.Durante essa Quaresma, é essencial refletirmos: do que precisamos nos desapegar para caminhar com mais leveza na fé? Como podemos partilhar com quem mais precisa? O Pai, que tudo vê no “escondido”, está sempre pronto para nos acolher e derramar suas bênçãos sobre aqueles que buscam viver esse tempo com sinceridade.https://catequisar.com.br/liturgia/a-quarta-feira-de-cinzas-e-o-inicio-da-quaresma/
Comentário do Evangelho
Tu, porém, quando orares, entra em teu quarto mais retirado, tranca a tua porta e ora a teu Pai, que está no escondido!

Hoje se inicia o tempo de preparação para a Páscoa: a Quaresma. É uma oportunidade de revisar a vida e de experimentar o amor de Deus, que nos leva à conversão. O texto de hoje é um apelo ao seguimento de uma fé autêntica e comprometida. As práticas da esmola, da oração e do jejum, comuns no judaísmo, são retomadas por Jesus de forma mais profunda. O Mestre exorta a hipocrisia dos fariseus que realizam essas práticas, porém, de forma superficial. Com a esmola, os discípulos devem praticar a gratuidade e a solidariedade para com o outro. A oração, longe de “multiplicar palavras” e ficar na esfera da superficialidade, deve levá-los a um encontro mais profundo com Deus, capaz de transformar o coração. O jejum ajuda-os a reorientar as necessidades, tornando-os livres para viver com o necessário. Assim, nesta Quaresma, do que precisamos nos desfazer e partilhar com o próximo para caminharmos mais livres? O Pai, que está lá no “escondido”, nos aguarda e derramará suas graças sobre nós.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/05-03-2025
Reflexão
A Igreja abre a Quaresma propondo o Evangelho de Mateus, o qual apresenta três práticas muito comuns em diversas religiões: a esmola (caridade), a oração e o jejum. O Evangelho desta Quarta-feira de Cinzas chama a atenção para a forma de vivê-las: de forma discreta, sem a busca de aplausos ou interesses e sem exibicionismo. A postura externa deve corresponder à realidade interior. O que está em questão não são as “obras de piedade” em si mesmas, mas o uso que os “hipócritas” fazem delas. Essas três práticas são como que a síntese do nosso relacionamento e nosso compromisso com os outros (esmola), com Deus (oração) e consigo mesmo (jejum). A esmola é um gesto de amor que nos leva à felicidade; o jejum não é somente privar-se do alimento, é também dividir com o faminto; e para que a oração chegue a Deus, é só colocar nela as asas da esmola e do jejum (cf. Santo Agostinho). Hoje, tem início também a Campanha da Fraternidade.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-quarta-feira-10/
Reflexão
«Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles»
Pbro. D. Luis A. GALA Rodríguez(Campeche, México)
Hoje começamos o nosso recorrido à Páscoa, e o Evangelho nos lembra os deveres fundamentais do cristão, não só como preparação a um tempo litúrgico, mas em preparação à Páscoa Eterna: «Cuidado! não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados. De outra forma, não recebereis recompensa do vosso Pai que está nos céus» (Mt 6,1). A justiça da que Jesus nos fala consiste em viver conforme aos princípios evangélicos, sem esquecer que «Eu vos digo: Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus» (Mt 5,20).A justiça nos leva ao amor, manifestado na esmola e em obras de misericórdia: «Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita» (Mt 6,3). Não é que se devam ocultar as obras boas, mas que não se deve pensar em elogio humano ao fazê-lo, sem desejar nenhum outro bem superior e celestial. Em outras palavras, devo dar esmola de tal modo que nem eu tenha a sensação de estar fazendo uma boa ação, que merece uma recompensa por parte de Deus e elogio por parte dos homens.Bento XVI insistia em que socorrer aos necessitados é um dever de justiça, mesmo antes que um ato de caridade: «A caridade supera a justiça (…), mas nunca existe sem a justiça, que induz a dar ao outro o que é "dele", o que lhe pertence em razão de seu ser e do seu agir». Não devemos esquecer que não somos proprietários absolutos dos bens que possuímos, e sim administradores. Cristo nos ensinou que a autêntica caridade é aquela que não se limita a "dar" esmola, e sim que o leva a "dar" a própria pessoa, a oferecer-se a Deus como culto espiritual (cf. Rom 12,1) esse seria o verdadeiro gesto de justiça e caridade cristã, «de modo que tua esmola fique escondida. E o teu Pai, que vê no escondido, te dará a recompensa» (Mt 6,4).
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Nestes dias, deve-se dar uma atenção especial no cuidado e na devoção ao cumprimento das coisas que os cristãos devem fazer em todos os momentos: assim viveremos, em santo jejum, esta Quaresma de instituição apostólica» (S. Leão Magno)
- «Sabemos que este mundo cada vez mais artificial nos leva a viver uma cultura do "fazer", do "útil", onde inadvertidamente Igreja excluímos Deus do nosso horizonte. A Quaresma chama-nos a "despertarmos" para nos lembrarmos simplesmente que não somos Deus» (Francisco)
- «A Lei nova pratica os atos da religião: a esmola, a oração, o jejum, ordenando-os para “o Pai que vê no segredo”, ao contrário do desejo “de ser visto pelos homens”» (Catecismo da Igreja Católica, 1.969)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-05
Reflexão
«Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles»
Rev. D. Manel VALLS i Serra(Barcelona, Espanha)
Hoje iniciamos a Quaresma: «É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação» (2Cor 6,2). A imposição da cinza —que devemos receber— é acompanhada por uma destas duas fórmulas. A antiga: «Lembre-se de que és pó e pó serás»; e a que introduziu a liturgia renovada do Concilio: «Converta-se e creia no Evangelho». Ambas as fórmulas são um convite a contemplar de uma maneira diferente —normalmente tão superficial— nossa vida. O Papa São Clemente I nos lembra que «o Senhor quer que todos os que o amam se convertam».No Evangelho, Jesus pede a pratica da esmola, o jejum e a oração longe de toda hipocrisia: «Por isso, quando você der esmola, não mande tocar trombeta na frente, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Eu garanto a vocês: eles já receberam a recompensa» (Mt 6,2). Os hipócritas, energicamente denunciados por Jesus Cristo, se caracterizam pela falsidade de seu coração. Mas, Jesus adverte hoje não só da hipocrisia subjetiva senão também da objetiva: cumprir, inclusive de boa fé, tudo o que manda a Lei de Deus e a Escritura Santa, mas fazendo de maneira que fique na mera prática exterior, sem a correspondente conversão interior.Então, a esmola reduzida —à “gorjeta”— deixa de ser um ato fraternal e se reduz a um gesto tranquilizador que não muda a maneira de ver o irmão, nem faz sentir a caridade de prestar-lhe a atenção que ele merece. O jejum, por outro lado, fica limitado ao cumprimento formal, que já não lembra em nenhum momento a necessidade de moderar nosso consumismo compulsivo, nem a necessidade que temos de ser curados da “bulimia espiritual”. Finalmente, a oração —reduzida a estéril monólogo— não chega a ser autêntica abertura espiritual, colóquio íntimo com o Pai e escuta atenta do Evangelho do Filho.A religião dos hipócritas é uma religião triste, legalista, moralista, de uma grande pobreza de espírito. Pelo contrario, a Quaresma cristã é o convite que cada ano nos faz a Igreja a um aprofundamento interior, a uma conversão exigente, a uma penitência humilde, para que dando os frutos pertencentes que o Senhor espera de nós, vivamos com a máxima plenitude de alegria e o gozo espiritual da Páscoa.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-05
Reflexão
Quarta-feira de Cinza: começo da Quaresma
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje começamos a Quaresma com os ritos simbólicos próprios e exclusivos da Quarta de Cinza: 1. A procissão penitencial, que simboliza a peregrinação pessoal e comunitária de conversão e renovação espiritual; 2. A imposição da cinza, que significa o chamado a corresponder a sinceridade da alma, e a coerência das obras. A Quaresma é um tempo de purificação —tal como o manifesta sua cor litúrgica— e toda ela está orientada ao mistério da Redenção.Como caminho de autêntica conversão e de preparação espiritual mais intensa para celebrar a Páscoa, a liturgia propõe-nos três práticas penitenciais que têm um grande valor para a tradição bíblica: a oração, o jejum e a esmola. Na realidade, a vida cristã toda é um combate sem pausa, no qual devemos usar essas três "armas".—Morrer a se mesmo para viver em Deus é o itinerário ascético que todos os discípulos de Jesus estão chamados a percorrer com humildade e paciência, com generosidade e perseverança.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-05
Reflexão
A Quaresma. A Esmola
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, contemplamos a Quaresma como um tempo privilegiado da peregrinação interior até Àquele que é a fonte da misericórdia. Uma das práticas quaresmais recomendadas é a esmola: representa uma maneira concreta de ajudar os necessitados e, ao mesmo tempo, um exercício ascético para libertar do apego aos bens terrenos.A esmola ajuda-nos a vencer a tentação constante de servir a “dois senhores” (a Deus e ao dinheiro), e ensina-nos a socorrer o próximo nas suas necessidades e a compartilhar com os outros o que, por bondade divina, possuímos. A esmola evangélica não é simples filantropia, mas expressão concreta da caridade, a virtude teologal que exige a conversão interior ao amor de Deus e dos irmãos, à imitação de Jesus Cristo, que, morrendo na cruz, se entregou a si próprio por nós.—A Quaresma incita-nos a seguir o exemplo da “viúva pobre”, cuja esmola não consistiu somente em dar o que possuía, mas o que era: toda a sua pessoa.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-05
Reflexão
A Quaresma. O jejum
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, iniciando a Quaresma, consideramos os quarenta dias de jejum que o Senhor viveu no deserto antes de empreender sua missão pública. Igual que Moisés antes de receber as Tábuas da Lei, ou que Elias antes de se encontrar com o Senhor no monte Horeb, Jesus Cristo orando e fazendo jejum preparou a sua missão, cujo inicio foi um forte enfrentamento com o tentador.As Sagradas Escrituras e toda a tradição cristã ensinam que o jejum é uma grande ajuda para evitar o pecado e tudo o que induz a ele. Pois o pecado nos oprime a todos, nos oferece o jejum como um meio para recuperar a amizade com o Senhor. No Novo Testamento, Jesus —prevenindo a hipocrisia de alguns fariseus— indica a razão profunda do jejum: comer o “alimento verdadeiro”, que é fazer a vontade do Pai. Em último término, se trataria de jejuar de nossa própria vontade.—Com o jejum, Senhor, desejo me someter humildemente a ti, confiando na tua bondade e misericórdia.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-05
Comentário sobre o Evangelho
O Sermão da Montanha: «Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles»
Hoje começa a Quaresma. Trata-se de um tempo durante o qual nos preparamos para reviver a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Estes acontecimentos são os mais importantes da História da humanidade e de sua História pessoal.
—Nestes dias acompanharemos espiritualmente a Jesus Cristo em sua subida para Jerusalém. Sabe como se caminha com Jesus? Pois com oração e oferecendo-lhes pequenos sacrifícios. Ah!, e sem barulho.
HOMILIA
A PALAVRA: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO!
Estamos iniciando hoje a Quaresma, tempo riquíssimo para
nossa vida de fé e experiência com Deus, que Ele mesmo, por sua Palavra, nos
convida a realizar. Vós “não rejeitais nada que criastes; fechais os olhos aos
seus pecados por causa da penitência e os perdoais porque sois o Senhor nosso
Deus”. Tempo sim, em que mais fortemente apalpamos nossa triste condição de
pecadores, mas, dentro da infinitamente maior misericórdia Dele, “nosso Deus!”
Nada rejeita do que criou! Isso é maravilhoso! Então, nem
nós pecadores, por piores que sejamos... Assim, a Primeira Leitura deste tempo,
que acabamos de ouvir, diz: “Voltai para mim com todo o vosso coração... rasgai
o coração e não as vestes” (Jl 2,12-13). E por que não nos animarmos se “ele é
benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o
castigo?” (Jl 2,13).
Mas, a conversão a Ele tem que ser sincera, partir de nossa
mais íntima realidade, que é o coração. A oração, o jejum, a esmola têm que ser
vividos diante Dele e por causa Dele. E Ele, que além de nós mesmos, é o único
que vê nossa intimidade, nos atenderá. Nascer no coração, diante Dele, e também
sim manifestar-se em obras de amor aos irmãos. E nunca apenas para com essas
atitudes nos parecermos bons aos olhos dos outros e deles recebermos elogio.
Sim, precisamos nos comprometer a aproveitar este tempo e
dele sairmos renovados. Adquirirmos um coração, no mínimo, menos de pedra e
mais de carne. Permitirmos que Ele aja em nós: “Criai em mim um coração que
seja puro, dai-me de novo um espírito decidido... não me afasteis de vossa face
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!” (Sl 50).
Se voltarmos para Ele nos mostrará o quanto espera de nós, o
quanto nos avalia importantes para si e seu Reino. “Somos embaixadores de
Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos
suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus” (2Cor 5,20).
Certamente, renovados em suas liturgias, nos enviará para o
meio do mundo como seus missionários e missionárias a implantar e promover uma
Ecologia integral: a inteira humanidade cuidando e usufruindo da inteira
natureza, que Ele criou e sonhou abundante para todos. Isso Ele viu que era
muito bom!
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R
Oração
— OREMOS: SENHOR, concedei-nos iniciar com o santo jejum
este tempo de conversão para que, auxiliados pela penitência, sejamos
fortalecidos no combate contra o espírito do mal. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do
Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
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