sexta-feira, 21 de março de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 20/03/2025

ANO C


Lc 16,19-31

Comentário do Evangelho

Rico e o Pobre Lázaro


Lucas, o evangelista, destaca de maneira clara o contraste entre ricos e pobres. Inicialmente, o texto de hoje ilustra de forma vívida a discrepância entre um homem rico e o pobre Lázaro. As roupas luxuosas e as festas grandiosas do rico o tornam indiferente ao sofrimento do pobre, que está à sua porta, cheio de feridas e sem comida. Lázaro, cujo nome vem do hebraico Eleazar e significa “meu Deus ajuda”, não depende da ajuda do rico, mas exclusivamente do auxílio divino.
Após a morte, a situação dos dois se inverte. O pobre é levado pelos anjos para o seio de Abraão, representando o lugar de descanso de Deus, enquanto o rico é enviado para um lugar de tormento. Agora, o rico implora por ajuda de Abraão e de Lázaro para aliviar seu sofrimento, mas recebe como resposta que ele gozou das coisas boas da terra e não se preocupou com as necessidades do pobre. Em seguida, o rico pede que seus parentes sejam alertados sobre o que ocorreu com ele, para que não sigam o mesmo destino. Porém, ele é informado que, se não ouvirem as Escrituras — a Lei de Moisés e os profetas — também não ouvirão alguém que venha dos mortos, referindo-se ao próprio Filho de Deus.
Sobretudo, a conversão verdadeira exige uma mudança de coração e a aceitação da Boa-Nova de Jesus. Em resumo, este texto nos convida a refletir sobre a responsabilidade que temos para com o próximo e sobre a importância de escutarmos a palavra divina para evitar a cegueira espiritual.
https://catequisar.com.br/liturgia/rico-e-o-pobre-lazaro/

Reflexão

A parábola do pobre Lázaro (cujo nome em hebraico significa “Deus auxilia”), que hoje meditamos, concretiza o cântico de Maria: “Deus derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada” (Lc 1,52-53). Mostra que as profecias começam a se tornar realidade a partir da ação de Jesus e que uma transformação social, humana e espiritual está já acontecendo. O maior ensinamento deste Evangelho talvez seja o fato de que a vida eterna é a continuidade do que vivemos já neste mundo, por isso devemos nos preparar para ela com uma conduta adequada já agora, pois Deus conhece cada ser humano em seu íntimo e retribui de acordo com nosso coração.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/20-quinta-feira-11/

Reflexão

«Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, mesmo se alguém ressuscitar dos mortos, não acreditarão»

Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal
(Sant Just Desvern, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho é uma parábola que nos descobre as realidades do homem depois da sua morte. Jesus fala-nos do prêmio ou do castigo que obteremos de acordo com o nosso comportamento.
O contraste entre o rico e o pobre é muito forte. O luxo e a indiferença do rico; a situação patética de Lázaro, com os cães a lamber-lhe as feridas (cf. Lc 16,19-21). Tudo isso tem um grande realismo e permite que entremos na cena.
Podemos pensar: onde estaria eu se fosse um dos protagonistas desta parábola? A nossa sociedade recorda-nos, constantemente, como devemos viver bem, com conforto e bem-estar contentes e sem preocupações. Viver para nós próprios, sem nos preocupamos com os outros, ou preocupando-nos apenas o necessário para que a nossa consciência fique tranquila, mas não com um sentido de justiça, amor ou solidariedade.
Hoje se apresenta a necessidade de ouvir a Deus nesta vida, de nos convertermos nela e de aproveitarmos o tempo que Ele nos concede. Deus pede contas. Nesta vida jogamos a vida.
Jesus deixa clara a existência do inferno e descreve algumas das suas características: a pena que sofrem os sentidos —«Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas» (Lc 16,24)— e a sua eternidade —«há um grande abismo entre nós» (Lc 16,26).
São Gregório Magno diz-nos que «se dizem todas estas coisas para que ninguém possa desculpar-se por causa da sua ignorância». Há que despojar-se do homem velho e ser livre para poder amar o próximo. É necessário responder ao sofrimento dos pobres, dos doentes ou dos abandonados. Seria bom que recordássemos esta parábola com frequência para que nos tornemos mais responsáveis pela nossa vida. A todos chegará o momento da morte. E temos que estar sempre preparados, porque um dia seremos julgados.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Jesus adverte sobre o perigo dos bens da terra. No entanto, Jesus não condena absolutamente a posse de bens terrenos: pelo contrário, exorta-nos a lembrar o duplo mandamento do amor a Deus e do amor ao próximo» (São João Paulo II)

- «Há sempre o perigo de que, por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, os orgulhosos, os ricos e os poderosos acabem se condenando a cair no abismo eterno da solidão que é o inferno» (Francisco)

- «Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto sobre suas cabeças, sem pátria, devemos reconhecer Lázaro, o mendigo faminto da parábola. Nesta multidão você tem que ouvir Jesus que diz: 'Tudo o que você deixou de fazer com um destes, você também deixou de fazer comigo' (Mt 25,45)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.463)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-20

Reflexão

Jesus, crucificado e ressuscitado, é o autêntico “Lázaro”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje consideramos o final da "Parábola do rico guloso e o pobre Lázaro". O homem rico diz a Abraão desde o Hades o que muitos homens, como agora, dizem o lhes gostaria de dizer a Deus: se queres que acreditemos em ti, então deves ser mais claro; manda-nos alguém desde o além que nos possa dizer que isso é realmente assim.
A petição de provas aparece durante todo o Evangelho. A resposta de Abraão, assim como a de Jesus, é clara: quem não crê na palavra da Escritura tampouco crerá a qualquer um que venha do além. As verdades supremas não podem submeter-se à evidência empírica. Pensemos na ressurreição de Lázaro de Betânia: o milagre não conduz à fé, e sim ao endurecimento.
—Jesus —crucificado às portas da cidade, exposto à burla— é o verdadeiro Lázaro enviado pelo Padre: crer Nele e segui-lo é o convite desta parábola, que é mais que uma parábola.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-20

Reflexão

A doutrina do purgatório na “Parábola do rico epulão e do pobre Lázaro”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus apresentou, para nossa advertência, a imagem de uma tal alma devastada pela arrogância e opulência, que criou, ela mesma, um fosso intransponível entre si e o pobre: o fosso do encerramento dentro dos prazeres materiais; o fosso do esquecimento do outro, da incapacidade de amar.
Nesta parábola, não fala do destino definitivo depois do Juízo universal, mas retoma a concepção do judaísmo antigo de uma condição intermédia entre morte e ressurreição, um estado em que falta ainda a última sentença. Lá as almas não se encontram simplesmente numa espécie de custódia provisória, mas já padecem um castigo, ou, ao contrário, gozam já de formas provisórias de bem-aventurança.
—Neste estado, sejam possíveis também purificações e curas, que tornam a alma madura para a comunhão com Deus. A Igreja primitiva assumiu tais ideias, a partir das quais, se desenvolveu aos poucos a doutrina do purgatório.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-20

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: O Rico e o pobre Lázaro


Hoje escutamos uma parábola de Jesus. É uma boa advertência! Andamos distraídos com muitas coisas que nos impedem de olhar ao coração de nossos irmãos. Muita festa e pouca caridade! Somos todos irmãos, somos todos filhos de Deus e um bom cristão deve aprender a compartilhar.
—Não é rum ir à festa, mas evita que seus dias sejam uma “festa”. Esse caminho não leva a nenhum lugar: o que se planta nesta vida é o que se leva à outra Vida.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-20

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Faz a própria desgraça quem confia "na carne humana", e cujo coração "se afasta do Senhor". É como espinheiro no deserto, em nada frutifica. Feliz é quem "confia no Senhor". É como "árvore plantada junto às águas", que "nunca deixa de produzir frutos". Em suas vestes finas e banquetes esplêndidos, o rico do Evangelho vive total insensibilidade ante os necessitados a seu lado. Essa distância dele com seus banquetes, em relação ao pobre à sua porta, é o abismo instransponível que ele criou, e se manifestará plenamente "na região dos mortos, no meio de tormentos". Ele ali, e o "pobre" levado pelos anjos "para junto de Abraão". Pois Deus perscruta o coração e dá a cada qual "conforme o fruto de suas obras".
Oração
Ó DEUS, que amais e restaurais a inocência, orientai para vós os corações dos vossos filhos e filhas, para que, no fervor do vosso Espírito que receberam, sejam firmes na fé e eficientes nas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=20%2F03%2F2025&leitura=meditacao

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