quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/01/2025

ANO C




Jo 1,1-18

Comentário do Evangelho

O Encontro dos Pastores com o Salvador


A Igreja celebra hoje a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, e o Dia Mundial da Paz. Começa um novo ano. Renovamos nossos sonhos e propósitos. Olhamos para o ano que findou, olhamos para nós mesmos e decidimos ser melhores: amar mais, escutar mais, sermos mais compassivos, dar mais atenção aos filhos ou pais, aos idosos, comprometer-nos com algum tipo de voluntariado…
Há, no coração de todo ser humano sadio, um desejo de vida, de bondade. No início do Ano-Novo de Israel, o sacerdote abençoava a comunidade reunida com a bênção de Aarão. Abençoar significa “dizer o bem a alguém”. E a maior de todas as bênçãos é estar diante da face luminosa de Deus e desfrutar de sua presença, de sua companhia, de sua paz, de seu favor e de toda prosperidade.
O nome do Senhor, invocado sobre a humanidade, é a fonte de toda bênção, da felicidade que não tem fim. A criatura humana que mais expressou esse sonho de uma humanidade nova e feliz foi Maria, a virgem de Nazaré, a “amada de Deus”. Pelo seu sim, desfrutamos a plenitude dos tempos. Pela encarnação do Verbo, o divino se faz humano, o eterno se faz história. Assim, o ser humano é chamado à condição de eternidade. Ao dizer que Jesus é nascido de mulher, São Paulo nos diz que ele assumiu verdadeiramente a história, assumiu plenamente a finitude e a caducidade para nos libertar delas.
Tudo o que Jesus Cristo assumiu, ele redimiu. Por isso, resgatados do poder da Lei e da morte, tornamo-nos filhos de Deus e herdeiros de sua promessa. Pelo Mistério da Encarnação, temos acesso ao Pai, tornando-nos filhos no Filho. A ele gritamos: “Abbá”, como crianças que se lançam nos braços do pai. Deus se fez próximo, Deus se fez um de nós. Mãe de Deus: é isto que a Igreja afirma sobre Maria, já que Jesus é plenamente humano e plenamente divino.
O Deus que se faz próximo é um menino que nasce no ambiente dos animais e, envolto em faixas, provavelmente treme de frio, deitado no cocho em que os animais se alimentam. José e Maria, ao redor dele, têm os olhos fixos na sua singeleza. O texto do Evangelho narra a visita de alguns pastores. A eles, o anjo do Senhor transmite a grande notícia: “Não temais! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor” (cf. Lc 2,8-12).
A glória de Deus e a alegria do povo são os dois temas que perpassam a narrativa inteira. Os pastores eram pessoas marginalizadas e consideradas impuras, especialmente porque têm contato com os pagãos, ao levarem os seus rebanhos mais e mais distante, à procura de água e pastagem. Eles não conseguem cumprir as minúcias da Lei mosaica. Os humildes da terra são os primeiros que se tornam testemunhas do nascimento do Messias.
Os pobres visitam aquele que se fez pobre. Os pastores transmitem a José e Maria aquilo que o anjo do Senhor lhes havia dito sobre o menino. A atitude de Maria é a mesma de Jacó, no episódio do conflito entre José e seus irmãos (cf. Gn 37,11): como discípula perfeita, ela guarda tudo no seu coração e medita sobre o seu significado. Ela tudo interpreta à luz do desígnio de Deus para o futuro do seu filho, de sua família e do seu povo.
Ao oitavo dia, fazia-se a circuncisão do menino e impunha-se o nome. Como Jesus nasce sujeito à Lei, por meio da circuncisão, ele participa plenamente da aliança de Israel, é inserido nessa comunidade humana, histórica. Na Lei, contudo, não está a salvação. Jesus é Yeshua: Deus salva. O nome, para o povo de Deus, é a própria vida da pessoa que o carrega. Este é o seu nome; esta é a sua missão: Deus salvando. Toda a sua existência foi uma perene ação salvífica de Deus.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-encontro-dos-pastores-com-o-salvador/

Reflexão

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

(branco, glória, creio, prefácio de Maria I – ofício da solenidade)

Salve, Santa Mãe, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos.

O ano jubilar, iniciado no Natal, convida-nos a ser peregrinos de esperança! Proclamada hoje Mãe de Deus e nossa, Maria nos acompanha nesse caminho de conversão, ajudando-nos a nos tornarmos portadores de discursos e práticas de paz. Dirijamos ao Pai, de coração sincero, o pedido expresso na mensagem proposta pelo papa para este dia mundial da paz: “Perdoai-nos as nossas ofensas; dai-nos a vossa paz”.

Iniciamos novo ano civil, celebrando a solenidade de Maria, Mãe de Deus. No Evangelho, temos a presença marcante dos pastores, pessoas simples, pobres e até desprezadas, mas os primeiros a tomar conhecimento do recém-nascido. Partem em busca dele e, após o encontro, tornam-se os primeiros anunciadores da chegada do Salvador da humanidade. Essa é a Boa Notícia que traz muita alegria e esperança ao povo que aguardava a realização das profecias. Ao longo do ano, procuremos, a exemplo dos pastores, ser pessoas que apontam caminhos de esperança e otimismo ao povo, mesmo diante dos desafios. Aprendamos de Maria a observar e a meditar sobre os fatos e as notícias que nos chegam diariamente, para descobrirmos os caminhos de Deus, os quais podem se revelar nos caminhos tortuosos. Iniciar o novo ano sob a proteção de Maria é sempre motivo de muita alegria. Deus se revela através das pessoas e dos acontecimentos. Saibamos discernir a mão de Deus presente em nossa vida.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1o-quarta-feira-5/

Reflexão

«Foram, pois, às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura»

Rev. D. Manel VALLS i Serra
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a Igreja contempla agradecida a maternidade da Mãe de Deus, modelo de sua própria maternidade para com todos nós. Lucas nos apresenta o “encontro” dos pastores “com o Menino”, o qual está acompanhado de Maria, sua Mãe, e de José. A discreta presença de José sugere a importante missão de ser custódio do grande mistério do Filho de Deus. Todos juntos, pastores, Maria e José, «Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura» (Lc 2,16) é como uma imagem preciosa da Igreja em adoração.
“A Manjedoura”: Jesus já está na manjedoura, numa noite alusiva à Eucaristia. Foi Maria quem o colocou lá! Lucas fala de um “encontro”, de um encontro dos pastores com Jesus. Em efeito, sem a experiência de um “encontro” pessoal com o Senhor, a fé não acontece. Somente este “encontro”, o qual se entende um “ver com os próprios olhos”, e em certa maneira um “tocar”, faz com que os pastores sejam capazes de chegar a ser testemunhas da Boa Nova, verdadeiros evangelizadores que podem dar a conhecer o que lhes haviam dito sobre aquela Criança. «Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino» (Lc 2,17).
Aqui vemos o primeiro fruto do “encontro” com Cristo: «Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores» (Lc 2,18). Devemos pedir a graça de saber suscitar este “maravilhamento”, esta admiração naqueles a quem anunciamos o Evangelho.
Ainda há um segundo fruto deste encontro: «Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito» (Lc 2,20). A adoração do Menino lhes enche o coração de entusiasmo por comunicar o que viram e ouviram, e a comunicação do que viram e ouviram os conduz até a pregaria de louvor e de ação de graças, à glorificação do Senhor.
Maria, mestra de contemplação —«Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração» (Lc 2,19)— nos dá Jesus, cujo nome significa “Deus salva”. Seu nome é também nossa Paz. Acolhamos coração este sagrado e doce Nome e tenhamo-lo frequentemente nos nossos lábios!

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Todo o povo da cidade de Éfeso ficou ansioso à espera da resolução [do Sínodo sobre a Maternidade de Maria]... Quando se soube que o autor das blasfêmias [Nestório] tinha sido deposto, todos em uma só voz começaram a glorificar a Deus» (São Cirilo de Alexandria)

- «Jesus é o Filho de Deus e, ao mesmo tempo, é filho de uma mulher: Maria. Vem dela. É de Deus e de Maria. É por isso que a Mãe de Jesus pode e deve ser chamada de Mãe de Deus, “Theotókos” (Concílio de Éfeso, ano 431)» (Bento XVI)

- «O Concílio de Éfeso proclamou, no ano 431, que Maria se tornou, com toda a verdade Mãe de Deus, por ter concebido humanamente o Filho de Deus em seu seio: “Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus dela tenha recebido a natureza divina, mas porque é Dela” (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 466)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-01-01

Reflexão

Santa Maria, Mãe de Deus ("Theotókos")

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, quando a gravidez de Maria chega ao seu fim, o tempo das promessas cumpriu-se. A vinda do Messias, anunciada pelos profetas, é o acontecimento qualitativamente mais importante da história toda, à que confere seu sentido último e pleno. Ele não encheu o tempo entrando desde as alturas, senão “desde dentro”. Assim é o “estilo de Deus”!
A maternidade de Maria é verdadeira e plenamente humana. Na frase “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher” (Gal 4,4) condensa-se a verdade fundamental sobre Jesus como Pessoa divina que assumiu plenamente nossa natureza humana. Ele é o Filho de Deus e, ao mesmo tempo, é filho de uma mulher: Maria. Vem Dela. É de Deus e de Maria. Por isso a Mãe de Jesus pode-se e deve-se chamar Mãe de Deus "Theotókos" (Concilio de Éfeso, ano 431).
—Cada vez que rezamos a “Ave Maria” nos dirigimos à Virgem com este título suplicando-lhe que rogue "por nós, pecadores”.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-01-01

Comentário sobre o Evangelho

Adoração dos pastores ao Menino Jesus


Hoje acompanhamos aos pastores. Um anjo, de noite, enquanto trabalhavam, lhes deu uma grande notícia: Em Belém nasceu o Salvador! Mas, como encontrá-lo? O anjo lhes informou: «Um menino envolvido em fraldas e reclinado em um presépio». Que surpresa! É Deus Salvador e está em um estábulo. Mas eles acreditaram e foram…
—Socialmente os pastores não eram pessoas importantes. Mas Maria os escuta com carinho… Eles voltaram muito contentes. Jesus, Maria e José sempre nos recebem.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-01-01

HOMILIA

A PALAVRA: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO!

O início de um novo ano não tem como não nos trazer esta forte esperança: a vida pode recomeçar melhor. E geralmente sonhamos com as bênçãos de Deus fecundando essa nossa esperança. E interessante: esse parece ser igualmente o desejo de Deus para a humanidade.
O Senhor fala a Moisés que assim instrua os sacerdotes daquele tempo: “Ao abençoarem o povo, digam: ‘O Senhor te abençoe e te guarde!’” (Nm 6,24). Bênção que não é algo que Ele, do céu, nos envia, mas é sua própria presença e convivência conosco: “O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face... O Senhor volte para ti o seu rosto... Assim invocarão o meu nome (minha presença) sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei” (Nm 6, 25-27).
Bênção que é Ele mesmo, pondo-se em nossa presença, mostrando-nos sua face. E o que Ele mesmo tem como bênção é sua compaixão, sua misericórdia para conosco, pecadores, e principalmente a paz, que nos planta no coração e na vida. Entre nós, que Ele “se compadeça de ti... e te dê a paz!” (Nm 6,25.26).
Que maravilha! O amor sempre se superando no amar! Não se contentou em ser Deus convivendo com seu povo, e assim o abençoar. Não! Quando Ele mesmo considerou maduro o tempo, “enviou seu Filho, nascido de uma mulher”, a fim de nos resgatar “para que todos recebêssemos a filiação adotiva” (Gl 4,4.5). “E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!” (Gl 4,6). No Filho nascido humano, adota-nos como seus filhos e filhas, a ponto de no Espírito do Filho, nós o termos como Pai, Abá. É nessa convivência de família, que Ele nos quer abençoar com o dom da paz.
É o que nos apresenta o Evangelho. São os pastores — parcela menosprezada na sociedade daquele tempo — que, no “recém-nascido deitado na manjedoura” (Lc 2,16), reconhecem o que lhes fora anunciado pelo anjo: a grande alegria para todo o povo, o Salvador que acabava de nascer, o Cristo Senhor. E com o que ouviram do anjo a respeito do Menino, e tendo-o visto e reconhecido como Salvador, partem para seu mundo, missionários dessa bênção, peregrinos dessa esperança para a humanidade.
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=01%2F01%2F2025&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: Ó DEUS, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade o dom da salvação eterna, dai-nos contar sempre com a intercessão daquela que nos trouxe o autor da vida, Jesus Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=01%2F01%2F2025&leitura=meditacao

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ORAÇÃO PARA O ANO NOVO

SENHOR!!! Ilumine meus olhos para
que eu veja os defeitos da minha alma,
e venda-os para que eu não comente
os defeitos alheios...
SENHOR!!! Leva de mim a tristeza e não
a entregueis a mais ninguém...
Encha meu coração com a Divina Fé,
para sempre louvar o Vosso nome...
Arranca de mim, o orgulho e a presunção...
SENHOR!!! Fazei de mim um ser humano
realmente justo...
Planta em meu coração a sementeira
do amor e ajuda-me a fazer feliz o
maior número de pessoas.
Transforma meus rivais em companheiros,
meus companheiros em amigos e meus
amigos em entes queridos...
Não permita que eu seja um cordeiro
perante os fortes nem um leão
perante os fracos...

FAZEI DE MIM SENHOR...
UM SER HUMANO REALMENTE JUSTO....
e FELIZ NESSE ANO QUE SE INICIA...
Amém!!!

Um Feliz Ano Novo para todos!!

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QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Ano Novo é tempo de rever prioridades, abraçar
sonhos e preservar as coisas boas.


Feliz 2025!

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