quarta-feira, 13 de novembro de 2024

LEITURA ORANTE DO DIA 11/11/2024



LEITURA ORANTE

Mc 13,24-32- Palavras que não passam - 33º Domingo do Tempo Comum - 17 de nov. - Dia Mundial dos Pobres


Preparamo-nos para a Leitura Orante,
fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra
com todas as pessoas que se encontram neste ambiente.
Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Vinde Espirito Santo....
Ave Maria....

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Vamos ler com atenção o Evangelho Mc 13,24-32.
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24 “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer e a lua não brilhará mais, 25 as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. 26 Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus de uma extremidade à outra da terra. 28 Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29 Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. 30 Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isso aconteça. 31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32 Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”. 
Vamos entender o texto
O Evangelho trata da vinda do Messias também dita, parusia. Quando à época, Marcos diz apenas “aqueles dias”. Esta expressão era usada também pelos profetas para dizer um futuro indefinido. 
Depois, descreve os fenômenos da natureza: o sol que se escurece, a lua também não brilhará mais e as estrelas cairão. Através destes fenômenos cósmicos, Deus intervém na História. Nesta apresentação apocalíptica, a intenção de Jesus não é incutir medo nos discípulos, mas pretende convidá-los a permanecerem vigilantes e preparados para o encontro com o Senhor.
A parábola da figueira que também fala de expectativa e esperança, sugere que a história está em processo permanente até a revelação do Filho de Deus. Como diz São Paulo, “ a criação toda geme e sofre dores de parto esperando a revelação dos filhos de Deus’ (Rm 8,22).
E Jesus garante: “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre”.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
O Papa Francisco reflete conosco:

"O Evangelho deste penúltimo domingo do ano litúrgico propõe uma parte do sermão de Jesus sobre os últimos acontecimentos da história humana, orientada para o pleno cumprimento do reino de Deus (cf. Mc 13, 24-32). Trata-se de um sermão que Jesus proferiu em Jerusalém, antes da sua última Páscoa. Ele contém alguns elementos apocalípticos, como guerras, carestias, catástrofes cósmicas: «o Sol escurecer-se-á e a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu e as forças que estão nos céus serão abaladas» (vv. 24-25). Contudo, estes elementos não são o aspecto mais fundamental da mensagem. O núcleo em volta do qual se centra o discurso de Jesus é Ele mesmo, o mistério da sua pessoa e da sua morte e ressurreição, a sua vinda no fim dos tempos.

A nossa meta final é o encontro com o Senhor ressuscitado. E eu gostaria de vos perguntar: quantos de vós pensam nisto? Haverá um dia no qual me encontrarei de cara com o Senhor. É esta a nossa meta: este encontro. Nós não esperamos um tempo nem um lugar, mas vamos ao encontro de uma pessoa: Jesus. Por conseguinte, o problema não é «quando» acontecerão os sinais premonitórios dos últimos tempos, mas estar preparados para o encontro. E nem sequer se trata de saber «como» estas coisas acontecerão, mas «como» nos devemos comportar, hoje, na sua expectativa. Estamos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus. A parábola da figueira que germina, como sinal do Verão já próximo (cf. vv. 28-29), diz que a perspectiva do fim não nos distrai da vida presente, mas nos faz olhar para os nossos dias numa óptica de esperança. É aquela virtude tão difícil de viver: a esperança, a virtude mais pequena, mas a mais forte. E a nossa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado, que vem «com grande poder na glória» (v. 26), ou seja, que manifesta o seu amor crucificado, transfigurado na ressurreição. O triunfo de Jesus no fim dos tempos será o triunfo da Cruz, a demonstração que o sacrifício de si por amor do próximo, à imitação de Cristo, é a única potência vitoriosa e o único ponto firme no meio dos abalos e das tragédias do mundo.

O Senhor Jesus não é só o ponto de chegada da peregrinação terrena, mas é uma presença constante na nossa vida: está sempre ao nosso lado, acompanha-nos sempre; por isso quando fala do futuro, e nos projeta para ele, é sempre para nos reconduzir ao presente. Ele põe-se contra os falsos profetas, contra os falsos videntes que preveem que o fim do mundo está próximo, e contra o fatalismo. Ele está ao nosso lado, caminha conosco, ama-nos. Deseja tirar aos seus discípulos de todas as épocas a curiosidade das datas, as previsões, os horóscopos, e concentra a nossa atenção no hoje da história. E gostaria de vos perguntar — mas não respondais, cada qual responda para si — quantos de vós leem o horóscopo do dia? Cada qual responda para si mesmo. E quando te vier vontade de ler o horóscopo, olha para Jesus, que está contigo. É melhor, far-te-á bem. Esta presença de Jesus convida-nos à expectativa e à vigilância, que excluem a impaciência, a sonolência, as fugas em frente e o permanecer aprisionados no tempo atual e na mundanidade.

Também nos nossos dias não faltam calamidades naturais e morais, nem sequer adversidades de todos os tipos. Tudo passa — recorda-nos o Senhor — só Ele, a sua Palavra permanece como luz que guia, e anima os nossos passos e nos perdoa sempre, porque está ao nosso lado. É necessário apenas olhar para ele, o qual muda o nosso coração. A Virgem Maria nos ajude a confiar em Jesus, o fundamento firme da nossa vida, e a perseverar com alegria no seu amor".

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Rezamos, espontaneamente, ou cantamos com o
Padre Zezinho, scj, a canção

Foi teu coração que me ensinou
Palavras que não passam
No teu coração coloquei o meu,
minha religião vem de ouvir teu coração

Foi teu coração que me ensinou
a fazer da vida a uma esperança só
Sei que aprenderei se te ouvir falar.
Não me perderei se te ouvir com atenção

Palavras que não passam,
Palavras que libertam,
Palavra poderosa tem teu coração
Palavra por palavra revelas o infinito,
como é bonito ouvir teu coração

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso olhar deste dia será iluminado pela Palavra.
Estaremos atentos aos sinais de Deus em cada acontecimento.
Pensemos no Dia Mundial dos Pobres e o que poderemos fazer neste dia.

Bênção
Jesus Divino Mestre seja para ti
a verdade que ilumina,
o caminho da santidade,
a vida plena e eterna.
Que ele te guarde e defenda.
Plenifique de todos os bens
a ti e a todos que amas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
(Bem-aventurado Tiago Alberione, fundador da Família Paulina)

dia 17 de novembro é
8º Dia Mundial dos Pobres
O tema é "Ouve o meu clamor" e o 
lema, "A oração do pobre eleva-se até Deus" (cf. Eclo 21, 5).
O Papa Francisco nos convida a abrir nossos corações a oração e à solidariedade com os mais necessitados.

O Dia Mundial dos Pobres é uma celebração da Igreja, comemorada no 33º domingo do Tempo Comum, desde 2017. Foi instituído pelo Papa Francisco em sua Carta Apostólica Misericordia et Misera, de 20 de novembro de 2016 na conclusão  do Jubileu da Misericórdia.
Leia a Mensagem do Papa Francisco

Ir. Patrícia Silva, fsp

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