HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 25/10/2024
ANO B

Lc 12,54-59
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Vós sabeis Interpretar o tempo presente

Sabemos interpretar a atmosfera e não sabemos discernir os sinais dos tempos. O que está acontecendo, para onde caminha a humanidade, que valores busca a população? Sabemos se vai chover ou fazer sol. Precisamos também saber interpretar a vida. Jesus pergunta: “Por que vocês mesmos não julgam o que é justo?”. Somos capazes de tal julgamento? Parece que sim, pelas palavras de Jesus. Jesus se refere à sua presença histórica, que não está sendo nem percebida nem valorizada.Não percebem que o Reino chegou? Não percebem a presença do Messias? Não percebem os sinais, vendo o que acontece com os mais esquecidos? Não percebem porque não querem perceber. A atenção está voltada para outras coisas, para preocupações que, como espinhos, sufocam a plantinha que começa a brotar.Jesus espera que seus discípulos sejam capazes de analisar a vida. Para isso é bom estudar, ler, desenvolver a inteligência, não permitindo que o conhecimento seja capitalizado e se torne propriedade só de alguns. Afinal, são pessoas simples que sabem ler os sinais da atmosfera.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/vos-sabeis-interpretar-o-tempo-presente/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/interpretar-o-tempo-presente-25102024
Reflexão
Claro que as multidões do tempo de Jesus possuíam conhecimento e experiência sobre os movimentos das estações do ano. Entretanto, permaneciam alheias a um fenômeno grandioso: Jesus e sua obra de salvação. Era impossível não sentir a transformação que o Mestre vinha causando nas pessoas e na sociedade. Sua presença era acompanhada de muitos e diferentes sinais: “Cegos recuperam a vista e coxos andam; leprosos são purificados e surdos ouvem; mortos são ressuscitados e pobres recebem a Boa Notícia” (Mt 11,5). Tempos novos. O mundo se renovando mediante a obra misericordiosa de Deus. Diante da verdade nua e crua, é necessário decidir. Atitude inteligente é reconciliar-se com Deus e com o próximo, enquanto é tempo; do contrário, fica uma pendência até que seja pago “o último centavo”.(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-sexta-feira-8/
Reflexão
«Como é que não sabeis avaliar (...) o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo»
Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus quer que levantemos os olhos para o céu. Esta manhã, depois de três dias de chuva persistente, o céu apareceu luminoso e claro num dos dias mais esplêndidos deste outono. Vamos entendendo o tema das mudanças do tempo, já que agora os meteorologistas são quase da família. Pelo contrário, custa-nos mais a entender em que tempo estamos ou vivemos: «Sabeis avaliar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis avaliar o tempo presente?». (Lc 12,56). Muitos dos que escutavam Jesus perderam uma oportunidade única na História de toda a Humanidade. Não viram em Jesus o Filho de Deus. Não perceberam o tempo, a hora da salvação.O Concílio Vaticano II, na Constituição Gaudium et Spes (n. 4), atualiza o Evangelho de hoje: «Pesa sobre a Igreja o dever permanente de escutar a fundo os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho (...)». É preciso, portanto, conhecer e compreender o mundo em que vivemos e as suas esperanças, as suas aspirações, o seu modo de ser, frequentemente dramático.Quando vemos a história, não nos custa muito assinalar as ocasiões perdidas pela Igreja por não ter descoberto o momento que então se vivia. Mas, Senhor: «Quantas ocasiões não teremos perdido agora por não descobrir os sinais dos tempos ou, o que significa o mesmo, por não viver e iluminar a problemática atual com a luz do Evangelho? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?» (Lc 12,57), continua a recordar-nos hoje Jesus.Não vivemos num mundo de maldade, ainda que também haja bastante. Deus não abandonou o seu mundo. Como recordava São João da Cruz, habitamos uma terra onde andou o próprio Deus e que ele encheu de formosura. Santa Teresa de Calcutá captou os sinais dos tempos, e o tempo, o nosso tempo, entendeu santa Teresa de Calcutá. Que ela nos estimule. Não deixemos de olhar para o alto, sem perder de vista a terra.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A oração intensa não nos afasta do compromisso com a história: ao abrir o nosso coração ao amor de Deus, abrimo-lo também ao amor aos nossos irmãos, e isso torna-nos capazes de construir a história de acordo com os desígnios de Deus» (São João Paulo II)
- «Devemos caminhar firmes na fé em Cristo, firmes na verdade do Evangelho; mas a nossa atitude deve mover-se continuamente de acordo com os sinais dos tempos» (Francisco)
- «(...) Toda a pessoa humana, criada à imagem de Deus, tem o direito natural de ser reconhecida como ser livre e responsável. Todos devem a todos este dever do respeito (...), nomeadamente em matéria moral e religiosa (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.738)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-10-25
Reflexão
“Positivismo” e “Direito Natural”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje achamos melhor predizer o tempo que discernir o justo. O auge do “positivismo jurídico” (“o justo é o permitido pela lei”) marginou ao clássico "Direito Natural" como uma doutrina típica do catolicismo.O “positivismo” considera a natureza como um conjunto de dados objetivos, vinculados entre si como causas e efeitos. Desde a concepção puramente funcional (própria das ciências naturais), não se pode estabelecer nenhuma ponte entre a “natureza” (“ser”) e a “ética” (“deve ser”); somente podem originar-se explicações funcionais. Paralelamente, aquilo que não é verificável ou falsificável não entraria no âmbito da razão. Assim, a moral e a religião passariam ao “subjetivo” (fora do âmbito da estrita razão), formando uma “subcultura” Mas, realmente o homem é reduzível a funções mecânicas?—A razão positivista, que somente percebe o funcional, se parece aos edifícios de concreto armado sem janelas, nos quais atingimos o clima e a luz por nós mesmos, sem querer receber ambas as coisas do grande mundo de Deus.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-10-25
Comentário sobre o Evangelho
Orar é a melhor maneira de saber o que Jesus quer de cada um de nós
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Hoje, Jesus parece o “homem do tempo” (como aquele que vemos na TV a falar do tempo que faz ou que irá fazer). Mas Jesus Cristo queixa-se de que nós não procedamos também como o “homem do tempo”. Nós?- Sim! «Por que não julgais por vós próprios o que é justo?». Uma pergunta muito atual em tempos de neblina e confusão! Como fazê-lo? É fácil! Jesus é o “Senhor dos tempos”: escuta-O, fala-Lhe,… e entenderás que tempo está a fazer.https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-10-25
Meditação
“Sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente?” O povo sempre soube prever o tempo a partir de sinais da natureza. Jesus aproveita a ideia para nos lembrar que devemos estar sempre atentos ao que acontece ao nosso redor. Temos de saber perceber as marcas da mentira, do desamor e da injustiça. Precisamos estar atentos para perceber os sinais que o Senhor nos envia para nos guiar nos caminhos do amor, da verdade e da justiça.OraçãoDEUS, PAI DE MISERICÓRDIA, que fizestes de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão um instrumento de caridade e de paz, concedei-nos, por sua intercessão, promover sempre a verdadeira concórdia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F10%2F2024&leitura=meditacao
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