sábado, 17 de agosto de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/08/2024

ANO B


Mt 19,13-15

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Não proibais as crianças de virem a mim


As crianças precisam ser levadas em consideração pelos adultos, sobretudo pelos pais, quando a relação marido e mulher não vai bem. Não é novidade que existem problemas nas relações humanas. Isto vem desde os tempos de Adão e Eva. No entanto, educação, formação, valores, respeito mútuo, amor, solidariedade também fazem parte dos nossos relacionamentos. Se a ira é espontânea, a mansidão se cultiva. Os adultos não podem pensar somente em si, no seu bem-estar, na sua felicidade pessoal.
Nessa busca do bem-estar, as crianças devem ser envolvidas. Pais que pretendem se separar, olhem para as crianças e coloquem-nas na balança da decisão a ser tomada. Jesus deixa que as crianças se aproximem dele, impõe as mãos sobre elas, mostrando que são bem-vindas e que Deus as abençoa. Que o desenvolvimento da criança depende dos adultos, sabemos todos. Quando nascem, têm a possibilidade de falar qualquer língua do mundo, sem sotaque.
Quando começarem a falar, falarão a língua da sua mãe. O trabalho dos educadores na escola, por melhor que seja, está à mercê do que acontece em casa. A escola educa e, muitas vezes, os pais deseducam! A aquisição das virtudes que fazem o bom cidadão não é tarefa da escola ou da Igreja. Elas colaboram com os pais, primeiros responsáveis pela formação do bom cidadão, porque o bom cidadão é aquele que Deus imaginou ao criar o ser humano. Educá-lo é louvar a Deus.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/nao-proibais-as-criancas-de-virem-a-mim/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixai-as-criancas-e-nao-as-impecais-de-virem-a-mim-pois-o-reino-dos-ceus-e-daqueles-que-sao-como-elas-17082024

Reflexão

“Levaram algumas crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e rezasse.” Bênção e oração. Impor as mãos abençoando é já um grandioso gesto de invocação do poder de Deus. Ao rezar pelos pequenos amigos, Jesus os recomenda ao Pai, como que garantindo para eles um futuro promissor e feliz. Os discípulos é que não percebem a importância desse acontecimento e tentam afastar as crianças. Estão errados. Porque elas, livres de ambições de poder, são símbolo do pobre e do fraco que se abrem para a justiça do Reino. Nós, cristãos adultos, precisamos reconquistar essa abertura para Deus e seu projeto, e ser agentes das bênçãos divinas. Não precisamos, pois, ficar acanhados quando alguém nos pede a bênção. A bênção é de Deus. Somos apenas instrumentos para que sua bênção envolva o mundo.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-sabado-9/

Reflexão

«Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje podemos contemplar uma cena que, infelizmente, é demasiado atual: «Levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mt 19,13). Jesus ama especialmente as crianças; nós, com os pobres raciocínios típicos de “gente crescida”, impedimo-los de se aproximarem de Jesus e do Pai: —Quando forem crescidos, se o desejarem, logo escolherão…! Isto é um grande erro.
Os pobres, quer dizer, os mais carentes, os mais necessitados, são objeto de particular predileção por parte do Senhor. E as crianças, os pequenos são muito “pobres”. São pobres em idade, são pobres em formação… São indefesos. Por isso a Igreja — Nossa “Mãe” — dispõe que os pais levem cedo os seus filhos a batizar, para que o Espírito Santo ponha moradia nas suas almas e entrem no calor da comunidade dos crentes. Assim o indica tanto o Catecismo da Igreja bem como o Código do Direito Canônico, ordenamentos da mais alta esfera da Igreja (que, com toda a comunidade, deve ter ordenamentos).
Mas não!: Quando forem crescidos! É absurda esta maneira de proceder. E, se não, perguntemo-nos: —Que comerá esta criança? O que a sua mãe lhe der, sem esperar que a criança especifique o que prefere. —Que língua falará esta criança? A que lhe falarem os seus pais (ou seja, a criança nunca poderá escolher nenhuma língua). —Para que escola irá esta criança? Para a que os seus pais o levarem, sem esperarem que o menino defina os estudos que prefere..
—O que comeu Jesus? Aquilo que lhe deu sua Mãe, Maria. —Que língua falou Jesus? A dos seus pais. —Que religião aprendeu e praticou o Menino Jesus? A dos seus pais, a religião judia. Depois, quando já era mais crescido, mas graças à instrução que recebera de seus pais, fundou uma nova religião… Mas, primeiro, a dos seus pais, como é natural.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Os grandes santos trabalham para a gloria de Deus, mas eu, que sou apenas uma alma pequenita, trabalho unicamente para O contentar» (Santa Teresinha de Lisieux)

- «Devemos aprender a ver com um coração de criança, com um coração jovem, ao qual os prejuízos não obstaculizam e os interesses não deslumbram» (Bento XVI)

- «Vivendo segundo Cristo, os cristãos apressam a vinda do Reino de Deus, do «Reino da justiça, da verdade e da paz». Mas nem por isso descuram as suas tarefas terrestres. Fiéis ao seu Mestre, cumprem-nas com retidão, paciência e amor» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.046)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-08-17

Reflexão

Matrimônio: o amor é fecundo!

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Cristo nos tira um sorriso quando lhe vemos contravir os discípulos por afastar as crianças. Mas, também hoje, Deus tem-nos que dizer: «Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim». Em lugar nenhum da “Bíblia” encontraremos a menor concessão para a “anti-natalidade”. Não existem amores redobrados; o amor é expansivo porque a fecundidade é o caminho natural para transmitir a alegria do “amar e se saber amado”.
Na sexualidade a pessoa é conduzida ao Criador o mais perto possível, na sua suprema responsabilidade. Cada indivíduo é uma criatura de Deus, e ao mesmo tempo um filho de seus pais: há uma interrelação entre a criação divina e a fertilidade humana. A sexualidade é algo poderoso, e isso se vê em que coloca em jogo a responsabilidade por um novo ser humano que nos pertence e que não nos pertence, que provém de nós e, por sua vez, não vem de nós.
—Senhor, acrescenta nosso amor aos filhos: o mundo ganhará muito!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-08-17

Comentário sobre o Evangelho

Para ouvir a Deus, deve-se fazer com a mentalidade das crianças


Hoje, Jesus mostra a sua predileção especial pelas crianças. Elas são “pobres” de idade, de experiência, de conhecimento… Portanto, é preciso atendê-las com especial amor. Na realidade, todos devemos fazer-nos como crianças na presença de Deus. Quando nos fazemos um pouco “mais velhos” já ninguém pode dizer-nos nada, porque não ouvimos ninguém.
- Perante Deus, como vamos não ouvir? O mais genuíno do cristianismo é, precisamente, ouvir a voz de Deus.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-08-17

Meditação

Pais e mães admiravam Jesus, viam-no como um homem de Deus. Por isso, pediam que abençoasse suas crianças. É fácil entender isso. Difícil é entender os discípulos. Não estavam gostando da algazarra? Achavam que Jesus estava cansado, ou tinha coisa mais importante a fazer? Acho que eles é que se julgavam sérios e importantes, merecedores da atenção de Jesus e capazes de entender seus ensinamentos. Prestemos atenção na chamada de Jesus que vale, e muito, para nós também.
Oração
Ó Deus, em cujo desígnio a família tem o seu firme fundamento, acolhei benigno as nossas súplicas e concedei que, imitando fielmente as virtudes domésticas e o espírito de caridade da Sagrada Família do vosso Unigênito, desfrutemos os prêmios eternos na alegria da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F08%2F2024&leitura=meditacao

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