sexta-feira, 5 de julho de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/07/2024

ANO B


Mt 9,9-13

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Não vim para chamar os justos, mas os pecadores


O chamado de Mateus e a presença de Jesus entre publicanos e pecadores sugerem uma abordagem diferente na relação entre crime e castigo. Em vez de buscar apenas punição, é essencial buscar a transformação do pecador. A misericórdia deve prevalecer sobre a vingança, e a punição deve ser o último recurso após esgotadas todas as possibilidades de misericórdia.
É importante incentivar o pecador a contribuir de forma positiva para a sociedade, ao invés de simplesmente puni-lo. A ociosidade é vista como um fator de risco, e a prática da bondade e caridade é considerada uma forma de terapia para aqueles que erram por fraqueza. É fundamental distinguir entre aqueles que erram por fraqueza e os que erram por princípio.
https://catequisar.com.br/liturgia/nao-vim-para-chamar-os-justos-mas-os-pecadores/

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus…

De fato, não vim para chamar os justos, mas os pecadores


O chamado de Mateus, a presença de Jesus no meio de publicanos e pecadores, querer misericórdia e não sacrifícios, chamar os pecadores e não os justos, tudo isso parece indicar que o modo comum de proceder na relação “crime e castigo” pode ser diferente do que habitualmente se faz. Querer a punição pela punição é satisfazer o desejo de vingança. Não é, porém, a vingança a dominar a cena, e sim a misericórdia. O pecador precisa deixar de ser pecador e não ser apenas punido. Isso vale para todos os tipos de relacionamentos entre os seres humanos, dos pais para os filhos, da sociedade para os infratores. Esgotados todos os recursos da misericórdia, então, sim, entram os sacrifícios. Não é preciso imolar o pecador irredutível. Basta fazê-lo produzir para a sociedade, sobretudo a sociedade carente. A ociosidade é a mãe de todos os vícios. Alguém inventou a expressão “terapiedade” para falar da terapia da bondade e da caridade. Essa se aplica aos que erram por fraqueza. Não identificá-los com os que erram por princípio.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/ao-passar-jesus-viu-um-homem-chamado-mateus-mt-99-13/ https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/de-fato-nao-vim-chamar-justos-mas-pecadores-05072024

Reflexão

Jesus toca num ponto que mexe com a sensibilidade dos fariseus. Eram observantes da Lei divina e ferrenhos críticos em relação aos que a transgrediam. Ora, misturar-se com pecadores correspondia a afastar-se da Antiga Aliança. Muitos judeus religiosos desprezavam os cobradores de impostos e os consideravam pecadores. Jesus chama para segui-lo justamente um desses, Mateus. E mais: para demonstrar sua proximidade com os pecadores, Jesus faz refeição com eles. Foi como cutucar uma colmeia de abelhas. Todas ficam ouriçadas. Com língua afiada, os fariseus criticam a atitude do Mestre. E logo recebem a correção a seus pensamentos mesquinhos e maldosos: “Eu não vim chamar justos, e sim pecadores”. Jesus veio não para condenar, mas para salvar. Pela misericórdia.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-sexta-feira-9/

Reflexão

«Segue-me»

Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó
(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos fala da vocação do publicano Mateus. Jesus está preparando o pequeno grupo de discípulos que continuarão sua obra de salvação. Ele escolhe a quem quer: serão pescadores, ou de uma humilde profissão. Inclusive, chama a que lhe siga um cobrador de impostos, profissão desprezada pelos judeus —que se consideravam perfeitos observantes da lei—, porque a viam como muito próxima a ter uma vida pecadora, já que cobravam impostos em nome do governador romano, a quem não queriam submeter-se.
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Meu doce Senhor, voltai generosamente os vossos olhos misericordiosos para este vosso povo; pois será muito a Vossa gloria se tiverdes piedade da imensa multidão das vossas criaturas«» (Santa Catarina de Siena)

- «Jesus Cristo é a face visível da misericórdia do Pai. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o último e supremo ato pelo qual Deus vem ao nosso encontro» (Francisco)

- «Jesus praticou atos, como o perdão dos pecados, que O manifestaram como sendo o próprio Deus salvador. Alguns judeus, que, não reconhecendo o Deus feito homem viam n'Ele `um homem que se faz Deus´ (Jo 10,33), julgaram-n'O como blasfemo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 594)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-07-05

Reflexão

A nova evangelização: renovação da Igreja

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje contemplamos o amor misericordioso de Deus: compadecendo nossa debilidade, veio para "chamar-nos" e "levar-nos" ao seu Amor. A Igreja, abraçando em seu seio aos pecadores, é ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação, e procura sem cessar a conversão. Esta renovação forma parte da "nova evangelização". Assim, a celebração do Jubileu dos 2000, a convocatória do "Ano da fé" e outros eventos constitui um convite a uma autêntica conversão ao Senhor.
A fé deve plasmar-se em obras de amor. A renovação da Igreja passa também através do testemunho oferecido pela vida dos crentes: com sua mesma existência no mundo, os cristãos estão chamados a fazer resplandecer a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou.
—Pela fé, a vida nova do batizado configura a inteira existência humana na novidade radical da ressurreição. A fé que atua por amor se converte em um novo critério de pensamento e de ação que muda a vida do homem.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-07-05

Comentário sobre o Evangelho

Jesus escolhe Mateus: «Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores»


Hoje, participamos da alegria de Mateus e dos seus amigos: Jesus escolheu-o! Todos estão contentes e celebram com uma refeição com o Mestre. Mas, estão todos contentes? Não!, porque os “desmancha-prazeres” de sempre – com os seus preconceitos de sempre - não suportam ver o Mestre a comer com “pecadores”.
- Mas, quem sou eu para dizer que os outros são “pecadores”? Em todo o caso, os que estão doentes é que precisam de médico: «Quero misericórdia (…). Não vim chamar os justos, mas os pecadores».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-07-05

Meditação

Muitos convidados de Mateus não eram nem um pouco edificantes. Pelo menos no parecer dos fariseus. É interessante como, ao julgar as pessoas, nos colocamos sempre entre os bons, e nunca entre os outros. E pior: nem acreditamos que iremos ajudar os outros a melhorar se formos, de fato, bons. Acreditamos que as más companhias são sempre mais fortes que as boas. Mas, sem bondade, sinceridade e humildade é difícil compreender e pertencer ao Reino.
Oração
SENHOR DEUS, revesti-nos das virtudes do Coração do vosso Filho e inflamai-nos com seu amor para que, configurados à sua imagem, mereçamos participar da eterna redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F07%2F2024&leitura=meditacao

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