Diário de Santa Faustina §412
"Perto do meio-dia, entrei por um momento na capela e
novamente a força da Graça atingiu o meu coração.
Enquanto permanecia em recolhimento, satanás pegou um
vaso de flores e com raiva o jogou no chão com toda a
força. Vi toda a sua cólera e inveja. Ninguém estava na
capela. Por isso interrompi a oração, recolhi os pedaços do
vaso quebrado e coloquei as flores no outro vaso. Queria
colocá-lo depressa no seu lugar, antes que alguém
entrasse na capela. Mas não foi possível, porque logo
entraram a madre superiora, a irmã sacristã e
outras irmãs. A madre superiora ficou admirada vendo-me
mexer em alguma coisa no altar, e o vaso caído; a
irmã sacristã mostrou o seu aborrecimento, e eu procurei
não me explicar nem me desculpar. Ao anoitecer, porém,
eu me sentia muito cansada, incapaz de fazer a Hora
Santa, e pedi autorização à madre superiora para ir deitar-me mais cedo. Assim que me deitei, logo adormeci. Mas,
pelas onze horas, satanás sacudiu a minha cama. Acordei
em seguida e tranquilamente comecei a rezar ao meu anjo
da guarda. Então vi as almas do purgatório fazendo
penitência; tinham o aspecto de sombras, e entre elas, vi muitos demônios. Um deles procurava me incomodar,
jogava-se em forma de um gato na minha cama e nos
meus pés, e era tão pesado como se fossem várias
arrobas.
Durante todo aquele tempo eu rezava o terço, e foi só ao
amanhecer que essas figuras desapareceram e pude
adormecer. De manhã, quando vim à capela, ouvi na alma a
voz: Estás unida Comigo, nada temas; mas fica sabendo,
Minha filha, que satanás te odeia; embora ele tenha ódio a toda alma, sente um ódio especial contra ti, porque
arrancaste muitas almas do seu domínio."
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
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