ANO B


20 de Abril de
2015
Jo 6,22-29
Jesus é o pão que sacia as
multidões
As tentações acompanharam Jesus ao longo de toda
a sua existência terrena. Depois do episódio dos pães em que a multidão comeu à
saciedade e ante a tentativa de proclamá-lo rei, Jesus se retira, sozinho, ao
monte. Ele rejeita terminantemente qualquer tentativa de compreender ou reduzir
a sua missão a uma dimensão estritamente político-social (cf. Mt 4,3-4; Lc
4,3-4). Por isso, recolhe-se para rezar. À multidão que o procura
insistentemente, Jesus declara o equívoco dela: não o procuram porque o que ele
faz remete ao mistério de Deus; procuram-no somente para satisfazer suas
necessidades corporais. No entanto, a vida do ser humano não se reduz a bem
material. O alimento que o Senhor oferece é de outra natureza, não perecível e
que introduz na vida eterna. Mais adiante, Jesus afirmará que o pão que dá a
vida é ele mesmo (Jo 6,48). Mas, para receber esse alimento, é preciso crer em
Jesus, enviado do Pai. A “obra de Deus”, o fazer exigido, é crer em Jesus,
“imagem do Deus invisível”. Ademais, é preciso procurar o Senhor pelo Senhor, e
não por aquilo que nos possa dar. Essa gratuidade se impõe a quem queira ser
sustentado pelo “pão descido do céu”.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor, que nosso coração esteja sempre aberto para compreender os teus
sinais. Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Um dos caminhos que temos para conhecer melhor
a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. Porém, esse caminho exige de
todos nós uma postura de fé diante dele e uma abertura para as realidades que
estão além da materialidade. As pessoas que só buscam a saciedade material e
procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes
de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é
aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver
que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele.
FONTE: CNBB
Meditando
o Evangelho
O ALIMENTO
IMPERECÍVEL
Tendo sido procurado por interesses
particulares, Jesus exorta o povo a buscar o alimento imperecível, que dura
para a vida eterna. Mais importante que o pão material, necessário para matar a
fome física, é o alimento que só o Filho do Homem pode oferecer.
Estas palavras de Jesus podiam dar margem a mal-entendidos. Seus ouvintes
corriam o risco de pensar em algo misterioso, conhecido só pelo Mestre, que
tinha o poder mágico de substituir o alimento material.
Entretanto, Jesus referia-se a algo muito mais simples: ele mesmo era o
alimento que haveria de propiciar vida eterna a quem se dispusesse a acolhê-lo.
Suas palavras deveriam ser tomadas num sentido espiritual-existencial.
Alimentar-se de Jesus significa acolhê-lo como o Senhor de nossa própria
existência. E isto resultará numa espécie de identificação da vida do discípulo
com a do Mestre, passando por um processo de transformação. O parâmetro da ação
do discípulo será o amor e a solidariedade. Os pobres e marginalizados serão objeto
privilegiado de sua atenção. Por estar radicado em Deus, será livre para servir
ao próximo, sem qualquer distinção.
Este modo de viver terá como desfecho a vida eterna. É a obra de Jesus em nós!
Oração
Pai, leve-me a buscar
sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e
verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
FONTE: dom total

21 de Abril de 2015
Jo 6,30-35

21 de Abril de 2015
Jo 6,30-35
Jesus é o
pão que sustenta quem nele crê
A
multidão saciada e que insistentemente procura Jesus e é por ele flagrada no
seu interesse e equívoco, interroga Jesus acerca do sinal ou da obra que ele
realiza. Lembremos que na boca dos opositores de Jesus e da multidão a palavra
“sinal” tem um sentido muito diferente do que o empregado pelo evangelista no
livro dos sinais. Para eles, “sinal” é uma obra espetacular, visível, quase
cinematográfica, proveniente do céu, e que provaria a origem e a divindade de
Jesus. É exatamente o que satanás sugere a Jesus ao provocá-lo para que
saltasse do pináculo do Templo (Mt 4,5-7; Lc 4,9-11). Uma vez mais, parece que
os que interrogam Jesus estão mergulhados no equívoco: não foi Moisés quem, na
travessia do deserto, havia dado ao povo o maná, mas Deus mesmo (cf. Ex 16,4).
Mais ainda, o maná era somente figura do verdadeiro pão que Deus haveria de dar
e que, agora, efetivamente dá ao seu povo. Jesus Cristo é esse pão descido do
céu, isto é, dado por Deus, e que sustenta quem nele crê e nele põe a sua
confiança. Jesus Cristo, toda a sua existência, sua paixão, morte e
ressurreição, é o alimento do povo de Deus em marcha.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto para compreender os teus sinais. Que não
nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Quem
vai até Jesus não terá mais fome e quem crer nele não terá mais sede. Jesus
coloca à nossa disposição não os bens transitórios desse mundo, mas os
verdadeiros bens, aqueles que são perenes, que são eternos. Por isso, é muito
importante que as pessoas conheçam Jesus. Somente a partir do conhecimento da
sua pessoa e do seu reconhecimento como Filho de Deus é que as pessoas poderão
desfrutar dos dons do alto que o Pai nos concede por meio de Jesus e podem ter
a verdadeira vida, pois ele é o Pão da Vida, o Pão da verdadeira saciedade, que
sempre se dá a todos nós em alimento para a vida eterna.
FONTE: CNBB
Meditando o
Evangelho
QUE
MILAGRES REALIZAS?
A questão apresentada a Jesus põe em xeque a
idoneidade e a credibilidade de sua missão. Era como se estivessem pedindo suas
credenciais. Se não pudesse provar que estava agindo com autoridade, seria um
simples impostor.
Servindo-se de uma brecha oferecida por seus
interlocutores, o Mestre lhes sugere uma reflexão. Segundo eles, no passado, Moisés
havia revelado a veracidade de sua missão ao alimentar a multidão com o maná
descido do céu. Também, Jesus deveria fazer algo para provar quem ele era.
A ponderação de Jesus levanta dúvidas sobre uma
crença inquestionável: o milagre não fora realizado por Moisés, mas pelo Pai.
Este, sim, foi quem alimentou o povo na sua penosa marcha pelo deserto. O Pai
estava tomando novamente a mesma providência de alimentar seu povo. Só que,
agora, o maná era seu próprio Filho. Por isso, este podia apresentar-se como
"o pão da vida", capaz de saciar a fome e a sede de quantos se
deixassem atrair por ele.
Por conseguinte, antes de mais nada, era mister
perceber o sinal que o Pai estava realizando na pessoa de seu Filho. Qualquer
outro milagre seria inútil, se este sinal fundamental não fosse percebido.
A perspicácia teológica dos interlocutores de
Jesus estava sendo posta à prova.
Oração
Pai,
leve-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá
vida eterna e verdadeira e me abre para o amor
e a solidariedade.
FONTE:
dom total

22 de Abril de 2015
Jo 6,35-40
A missão de Jesus é fazer
a vontade do Pai
O longo
discurso sobre o pão da vida é uma catequese sobre a eucaristia, memorial
através do qual o povo de Deus é sustentado com o alimento espiritual dado pelo
Senhor. A vida do ser humano não se reduz ao seu bem-estar material. No ser
humano, criado por Deus, há uma sede, um anseio de vida plena e de Deus. Se pão
e água são essenciais para a existência do ser humano, eles não podem dar à
vida do homem sentido nem fazer com que experimente a vida em plenitude. No agradecimento
depois da eucaristia, a Didaqué sugere a seguinte oração: “Tu, Senhor
Todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa do teu nome e deste aos homens
o prazer do alimento e da bebida, para que te agradeçam. A nós, porém, deste
uma comida e bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do teu Servo” (X,
3). Para chegar à fé em Jesus é preciso não se deixar deter pelas aparências. É
preciso o olhar do coração purificado pela ação do Espírito Santo. Noutras
palavras, é preciso “nascer do alto”. Somente nessa vida nova é que se pode
reconhecer que a missão de Jesus é fazer a vontade do Pai que o enviou. A
vontade do Pai é que todos possam aceitar participar da vida divina, a vida
eterna. Essa vida é dada pela fé em Jesus Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor,
que nosso coração esteja sempre aberto para compreender os teus sinais. Que não
nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
A fé em
Jesus Cristo é fundamental para a compreensão da eucaristia e para que se possa
desfrutar deste sacramento, fundamental para a nossa vida espiritual, uma vez
que ele é fonte de vida eterna. A vontade do Pai, ao enviar Jesus, é que todas
as pessoas acreditem que Jesus é o seu enviado, o seu Filho amado, para que
possam ser salvos por ele, e assim não se perca nenhum dentre os seus filhos e
filhas. E, para que ninguém se perca, o Pai concede a quem vê e crê no seu
Filho a vida eterna. É preciso que as pessoas vejam Jesus, creiam nele,
participem da eucaristia, o sacramento do penhor da vida eterna, para que Jesus
as ressuscite no último dia.
FONTE: CNBB
Meditando o Evangelho
FÉ E VIDA ETERNA
A vida
de Jesus foi toda norteada pela vontade do Pai. Esta se resume em querer a
salvação de todo ser humano, para o qual está reservada a vida eterna, na
medida em que acolher a palavra de Jesus e se deixar guiar por ela.
Por
isso, o ministério do Mestre pode ser definido como serviço à salvação da
humanidade. Isto explica por que buscava estar presente ali onde a morte se
fazia sentir com mais intensidade, junto de quem se tornara escravo do pecado.
Os pecadores foram alvo de sua constante solicitude.
O
desígnio do Pai era que não se perdesse ninguém dos que tinham sido entregues
ao Filho. Evidentemente, a palavra de Jesus tem um sentido inclusivo: toda a
humanidade foi-lhe entregue para ser salva, sem exclusão de ninguém. Sendo assim,
o Filho devia empenhar-se para que a salvação – a vida eterna – atingisse cada
criatura humana.O caminho da salvação exige fé sincera no Filho Jesus.
Confessá-la significava aderir à dinâmica de vida assumida por ele, cujo centro
era a vontade do Pai, e deixar a vida divina permear a existência humana, de
forma a transformá-la pelo amor.
Assim,
o discípulo de Jesus tinha a chance de, já no curso de sua existência terrena,
experimentar a vida eterna que lhe estava reservada.
Oração
Pai,
transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua
vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a
vida eterna.
FONTE:
dom total

23 de Abril de 2015
Jo 6,44-51
Jesus é o enviado do Pai
Deus
criou o ser humano à sua imagem e semelhança, dotando-o de palavra para que
pudesse entrar em diálogo com ele. Enquanto criatura de Deus, cada um possui em
si mesmo algo que o faz tender para Ele. Esse dinamismo não suplanta a
liberdade do ser humano, pois o homem pode resistir à atração de Deus, como
pode, livremente, ceder a essa mesma atração. Por essa inclinação Deus nos faz
viver. É o que Deus declara no livro de Jeremias 31,3: “Com amor eterno eu te
amei, por isso te atraí”. O Pai que nos amou primeiro é quem nos coloca no
seguimento do seu Filho. Realiza a vontade de Deus quem aceita Jesus como
enviado de Deus e permanece com ele. Na releitura cristã do Antigo Testamento,
o maná era somente figura do pão que Deus, agora, dá ao seu povo. Nenhum
alimento pode livrar quem quer que seja da morte. Somente o pão descido do céu
é que livra da morte. O pão descido do céu é a carne de Jesus, isto é, a sua
existência histórica e terrena, sua vida entregue para que o mundo tenha vida
em plenitude. Ressuscitado dos mortos, o Senhor nos livra não somente da morte
eterna, mas da falta de ânimo que nos faz perder a fé na vida.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Senhor, que nosso coração esteja sempre aberto para compreender os teus
sinais. Que não nos falte o pão do sustento e o pão da Palavra.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Um dos
elementos fundamentais na fé católica é o primado da graça. Se Deus não age,
nós não podemos agir, nos tornamos incapazes de fazer o bem. Para nós, o bem
maior é conhecer Jesus, sermos capazes de ir até ele, mas isso só é possível
pela atuação da graça. Mas, se por um lado, a graça é necessária para chegarmos
até Jesus, por outro lado, Deus respeita a nossa liberdade, de modo que
associada à graça divina, deve estar a nossa procura de Cristo. De nada adianta
a graça nos mostrar que Jesus é o Pão da vida descido do céu para ser alimento
de vida eterna a todos nós, se nós não queremos vê-lo.
FONTE: CNBB
Meditando o Evangelho
ATRAÍDOS
PELO PAI
A acolhida de Jesus na fé é obra do Pai no
coração do discípulo. Por isso, Jesus proclamava: "Ninguém pode vir a mim,
se o Pai que me enviou não o atrai". A salvação acontece neste processo de
inter-relação que abrange o Pai, o Filho e o discípulo.
É possível descrever esta dinâmica do
discipulado. Quem se predispõe a ser discípulo deve ter suficiente boa vontade
a ponto de fazer-se sensível à moção de Deus que o convoca a deixar de lado o
egoísmo e a abrir-se para o amor. O primeiro passo consistirá em escutar o
apelo de Deus que o interpela a assumir um novo projeto de vida. O passo
seguinte será a firme decisão de deixar-se mover e conduzir pela graça,
dispondo-se a trilhar os caminhos que lhe serão apresentados, sem colocar
dificuldades. Disto resultará o encontro com Jesus, encarnação do amor do Pai
na história humana, e a conseqüente transformação da própria vida. Assim, cabe
ao discípulo cooperar com o Pai nesta obra de encontro com Jesus e não tomar
iniciativa por conta própria.
Esta é a forma pela qual a humanidade continua
a ser instruída pelo Pai. Daí a necessidade de ouvir o Filho e tornar-se seu
imitador. É a melhor forma de deixar-se interpelar pela Palavra de Deus e ser
guiado por ela.
Em suma, deixado à própria sorte, o discípulo
jamais encontrará o caminho para Deus. A missão de Jesus é ajudá-lo nesta
tarefa.
Oração
Pai,
que eu seja movido por ti, no processo de encontro com Jesus, para que, tendo-o
encontrado, ele me instrua sempre mais a respeito de ti.
FONTE:
dom total

24 de Abril de 2015
Jo 6,52-59
É pela fé que se vive a
vida em Deus
O último
versículo do evangelho de hoje localiza o discurso de Jesus na sinagoga de
Cafarnaum e o caracteriza como um ensinamento. A admiração dos judeus acerca
das palavras de Jesus mostra que eles não conseguiram transpor o nível
puramente racional e penetrar no sentido da afirmação de Jesus. Todo o discurso
sobre o pão da vida é para o leitor do evangelho uma catequese sobre o sentido
da Eucaristia. “Comer a carne” e “beber o sangue” remete a outra realidade,
diversa do que primeiramente aparece. “Comer a carne” significa acolher, na fé,
a existência humana e terrena de Jesus; “beber o sangue” é aceitar que no
sacrifício da entrega do Senhor nos é dada a vida. Dito de outra maneira, para
viver plenamente, é preciso uma adesão livre a Jesus, enviado do Pai. É pela fé
que o discípulo participa da vida do Filho unigênito de Deus; é pela fé que se
vive a vida em Deus. Quem aceita esse alimento espiritual vive em comunhão com
o Senhor. A plenitude dessa vida será dada na ressurreição da qual o Senhor nos
fez seus herdeiros.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Dai-nos a
graça, Senhor, de sermos tocados em nossa vida, todos os dias, por vossa
Palavra e vivermos sob vossa vontade.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Como
pode ele dar a sua carne a comer? Como entender que para ter a vida eterna e
ressuscitar no último dia é preciso comer a verdadeira comida e beber a
verdadeira bebida que são a carne e o sangue de Jesus? Essas verdades se
constituem numa realidade absurda para os judeus. Por que? Porque eles não
conheceram verdadeiramente quem é Jesus. No mundo de hoje, encontramos muitas
pessoas que, como os judeus, não conhecem Jesus e vêem a eucaristia como uma
realidade absurda. Precisamos agir como missionários para que essas pessoas
conheçam Jesus, se alimentem da verdadeira comida e da verdadeira bebida e
vivam para sempre.
FONTE: CNBB
Meditando o Evangelho
O PÃO
DO CÉU
O
ensinamento de Jesus quanto a comer sua carne e beber seu sangue foi
de difícil entendimento, tanto para seus discípulos quanto para seus
adversários. O perigo principal consistiu em tomar as suas palavras em sentido
puramente material, numa evidente deturpação do seu real significado.
Acostumadas
a celebrar a Eucaristia, as comunidades cristãs interpretavam as palavras do
Mestre num contexto de fé, entendendo-as no sentido espiritual de comunhão com
Jesus, simbolizado no pão e no vinho consagrados.
Os
verbos comer e beber apontam para a experiência de assimilação de Jesus – sua
pessoa e seu projeto de vida – por parte dos discípulos. Assim como o alimento
e a bebida, ao serem ingeridos, passam a fazer parte do corpo físico de quem os
consumiu, o mesmo deve acontecer com quem adere a Jesus. Toda a existência do
discípulo tende a ficar permeada pelo Senhor, com o qual entrou em comunhão.
Os
vocábulos carne e sangue indicam
a totalidade do ser humano. Receber o corpo e o sangue do Senhor significa
entrar em comunhão com tudo quanto ele é - sua humanidade e sua divindade - de
forma que todo o ser do discípulo se deixe tomar por ele.
É assim
que o discípulo se alimenta em sua caminhada de encontro com o Pai. E assim
alimentado, jamais desfalecerá pelo caminho.
Oração
Pai, que o corpo e o
sangue de teu Filho Jesus sejam alimento para a minha caminhada em busca de ti,
de maneira que eu não venha a desfalecer pelo caminho.
FONTE:
dom total

25 de Abril de 2015
Mc
16,15-20
O evangelho segundo
Marcos
Nós só
sabemos que o autor do segundo evangelho é Marcos pelo testemunho do Bispo de
Hierápolis, na Ásia Menor, em meados do século II d.C.; testemunho retido na
“História Eclesiástica”, de Eusébio de Cesareia. Não há no evangelho nenhum
testemunho textual que nos pudesse fazer chegar a tal conclusão. Eusébio de
Cesareia (263-339 d.C.), referindo-se a Papias (120 d.C.), afirma: “É
exatamente isto que o presbítero tinha o hábito de dizer: Marcos, tendo sido
intérprete de Pedro, escreveu com cuidado, ainda que sem ordem, tudo o que ele
se lembrava dos ditos e feitos do Senhor. Porque não é o Senhor que ele tinha
escutado e seguido, mas Pedro, e isto bem mais tarde somente, como eu disse.
Este dava seu ensinamento segundo as necessidades, sem estabelecer uma
sequência ordenada nas sentenças do Senhor…”. Não foi, segundo o testemunho de
Papias, a Jesus que ele seguiu, mas a Pedro. Era, provavelmente, uma espécie de
intérprete de Pedro. O evangelho escrito por ele é o mais antigo dos quatro.
Data do ano de 70 d.C. Há, no Novo Testamento, várias menções de Marcos: At
12,12 fala de um João, de cognome Marcos; em At 12,25; 13,5.13; 15,37-39, ele
acompanhava Paulo e Barnabé; em Cl 4,10, esteve em Roma; e 1Pd 5,13 apresenta-o
como colaborador de Pedro.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Para que,
vivendo com alegria nossa fé, vivamos intensamente nosso batismo, comprometidos
com a verdade de Cristo e seu Reino.
FONTE: PAULINAS
Meditando o Evangelho
A
ALEGRE NOTÍCIA
O
encontro de Jesus ressuscitado com Maria Madalena fez dela uma anunciadora da
ressurreição. Foi esta a alegre notícia que ela comunicou aos discípulos, e,
sem dúvida, a todos os que encontrou, depois, ao longo de sua existência. A
partir desta experiência, sua vida deu uma guinada. Ela já não era mais a mesma.
No
entanto, o contato com os discípulos foi decepcionante. A Boa Nova que lhes
trouxe, não pareceu suficiente para arrancá-los da tristeza e do pranto, e
fazê-los abrir-se para a fé. Pelo contrário, continuaram incrédulos! Talvez não
tenham sido capazes de superar o preconceito contra as pessoas do sexo
feminino, cujo testemunho, naquela época, não era aceito. Não se dava
credibilidade às palavras de uma mulher.
A
reação dos discípulos não deve ter bloqueado o entusiasmo de Maria Madalena.
Outras aparições do Ressuscitado confirmariam suas palavras: o Senhor estava
vivo, e sua presença se fazia real na vida de quem o encontrava.
Da
mesma forma, os discípulos, aos quais Jesus aparecera enquanto se dirigiam para
o campo, tinham ido, às pressas, contar o fato aos demais. E também se
debateram com a incredulidade dos
companheiros.
Independentemente
da reação dos ouvintes, quem experimentou a presença do Ressuscitado é impelido
a anunciar a todo mundo esta experiência transformadora.
Oração
Espírito
de comunicação, apesar da incredulidade do mundo, que eu proclame, com
vibração, a alegre notícia da ressurreição do Senhor.
FONTE:
dom total


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