29 de Julho de 2014
ANO A

Jo 11,19-27
Comentário do
Evangelho
Catequese sobre a ressurreição.
O capítulo onze do evangelho de João é uma catequese sobre a
ressurreição. Marta aparece, aqui, como a mulher de fé. Sua profissão de fé
equivale à profissão de fé de Pedro nos evangelhos sinóticos (Mc 8,27-30; Mt
16,13-20; Lc 9,18-21) e no evangelho de João (6,69). Marta dissocia-se do
círculo da morte para colocar-se ao lado do Senhor da vida. Ante ele, ela é uma
mulher de fé que confia plenamente em Jesus. Sua confiança em Jesus se exprime
numa dupla afirmação: a presença de Jesus, em primeiro lugar, teria livrado seu
irmão da morte e, em segundo lugar, no contexto fúnebre, permitiu reavivar toda
a esperança. A esperança de Marta, que era a de todo o povo judeu, é superada
pela sua adesão à nova afirmação de Jesus e se realiza pelo sopro vivificante
da Palavra de Cristo. Nessa sua adesão – “Eu creio”–, ela é plenamente cristã.
O fundamento da fé cristã é a fé na ressurreição de Jesus Cristo (1Cor 15,13).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que o meu agir não seja movido por um
ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação
decorrência da escuta atenta desta palavra.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=29%2F07%2F2014
Vivendo a Palavra
Vivendo a Palavra
O nosso Mestre queria nos ensinar a estabelecer
prioridades. Marta estava no mundo, e a lida com as coisas do mundo devia ser
natural, sem agitações. O necessário, essencial mesmo, era a busca de Maria
pelos sinais do Reino que o Pai Misericordioso já nos oferece nesta vida, ainda
que não em plenitude.
Reflexão
A morte de uma pessoa querida é, muitas vezes,
causa de desespero para todos nós, pois nos parece que as nossas preces não
foram ouvidas. Marta afirma: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não
teria morrido”. Ela mandou chamar Jesus, mas ele não estava presente no momento
em que ela tanto precisava. Porém, ela não se desesperou por causa disso,
continuou acreditando e o resultado da sua fé foi o retorno do seu irmão à
vida, mostrando-nos, assim, que não devemos questionar a ação divina, mas
sempre confiar em Deus, que faz tudo para o nosso bem, para a nossa felicidade
e para a nossa salvação.
Recadinho

Como
vivo minha fé? - Nos momentos de solidão, procuro me unir mais a Deus pelas
oração? - Lembro-me sempre de que orar é conversar com Deus? Faço isso com
frequência? - Consigo sorrir para meu próximo mesmo quando a dor me pesa na
alma? - Levo sempre meu coração partido, machucado, para que Deus o possa
consertar?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
Marta é mencionada apenas em uma cena de Lucas,
e em duas cenas de João. Em Lucas, Jesus está em casa de Marta, em Betânia,
Maria a seus pés e Marta servindo (Lc 10,38-42). Em João, temos o diálogo com
Marta na cena da morte e ressurreição de Lázaro (evangelho de hoje), e a cena
da ceia em sua casa, cinco dias antes da última ceia com os apóstolos (Jo
12,1-2). No diálogo com Jesus, Maria reafirma a crença farisaica na
ressurreição do último dia. Jesus revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a
ressurreição e a vida". A ressurreição é a vida de Deus, que vence a morte
e que nos é dada em Jesus. A ressurreição de Lázaro revela a continuidade da
vida e a presença da vida eterna, já, naqueles que crêem em Jesus. "Todo
aquele que crê em mim, não morrerá jamais". A comunidade que crê em Jesus
e vive sua missão de amor é a comunidade dos que já estão inseridos na vida
divina e eterna.
Oração
Pai todo-poderoso, cujo
filho quis hospedar-se em casa de Marta, concedei por sua intercessão que,
servindo fielmente a Cristo em nossos irmãos e irmãs, sejamos recebidos por vós
em vossa casa. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Lc 10,38-42
Vivendo a Palavra
O nosso Mestre queria nos ensinar a estabelecer
prioridades. Marta estava no mundo, e a lida com as coisas do mundo devia ser
natural, sem agitações. O necessário, essencial mesmo, era a busca de Maria
pelos sinais do Reino que o Pai Misericordioso já nos oferece nesta vida, ainda
que não em plenitude.
Oração Final
Pai Santo, a vida nos induz
a pressa e agitação. São as seduções enganosas do mundo que devemos vencer. Às
vezes parecem estradas confortáveis, mas são desvios que nos afastam da Vida
que nos ofereces. Dá-nos, Pai amado, força e coragem para fazermos nossa opção
pelo seguimento do Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na
unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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