Santa Zita, padroeira das empregadas do lar
Com muito carinho e devoção lembramos - neste dia - da santidade de vida de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Nascida em Lucca (Itália), no ano de 1218, em uma família pobre e camponesa, mas que soube comunicar a ela a riqueza da vida em Deus.
Como simples empregada, sem estudos e cultura, Zita consagrou-se inteiramente ao Senhor, sem deixar sua vida simples. O segredo da espiritualidade desta santa era muito concreto, pois consistia em se questionar se esta ou aquela atitude agradava ou não ao Senhor. Desta forma, abriu-se para a santificação de Deus.
Santa Zita, com vinte anos, foi trabalhar numa família nobre e lá, não deixou de participar em todas as manhãs da Santa Missa na comunidade. Ela ajudava aos pobres e visitava os doentes nos tempos de folga, desta forma conquistou a admiração dos patrões. Conquistou também muitos corações para o Senhor e, merecidamente, o Céu.
Santa Zita, rogai por nós!
Santa Zita
Santa Zita
1218-1278
Zita foi empregada doméstica
durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa
renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em
serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.
Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.
Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.
Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.
Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.
Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.
Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.
A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.
Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.
Santa Zita, nasceu no ano
1218, em Monsagrati, numa aldeia próximo a Lucca, na Itália. Filha de
camponeses tementes a Deus. Sua mãe, apesar de ser uma mulher muito sofrida e
totalmente analfabeta, fazia questão que Zita estudasse e para isso a
incentivava dizendo que Deus teria muito orgulho dela se pusese afinco em seu
estudo.
Era uma criança muito carinhosa e cada segundo livre que
tinha corria para um canto isolado para rezar. Foi-lhe confiado o encargo de
distribuir as esmolas cada sexta-feira. E dar do seu pouco, da sua comida, das
suas roupas, daquilo que possuía.
Como era muito pobre, foi trabalhar como domestica aos 12
anos de idade na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre: "Isto
agrada ao Senhor"? ou " Isto desagrada a Jesus"? Seu nome era
Fatinelli e ele morava ao lado da Igreja local. Para Zita seu emprego era um
presente divino e ela agradecia a Deus todos os dias orando logo pela manhã,
quando todos da casa ainda dormiam. Também aproveitava as manhãs para ir à
missa e retornava apressada para servir aos seus amos sempre de forma discreta
e muito amável.
Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os
necessitados. Mas no seu avental o que era alimento se converteu em flores. Foi
domestica por 60 anos. Morreu no dia 27 de abril de 1278, tendo toda a família
Fatinelli a quem serviu toda a vida ajoelhada a seus pés.
Foi proclamada padroeira das empregadas domésticas do mundo
inteiro pelo papa Pio XII.
Santa Zita

Comemoração litúrgica: 27 de abril.
Também nesta data: Santo Anacleto, São Tertuliano e São João, Abade.
Natural de Montesegradi (Itália), filha de pais pobres mas honestos e piedosos, nasceu Zita em 1212 e, graças à sólida educação que recebeu na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude e da perfeição cristã. Zita era uma menina, por sua mansidão e modéstia de todos querida. Educada no santo temor de Deus, pouco falava, tanto mais trabalhando e conservando sua alma em constante recolhimento. Tendo doze anos, se empregou na casa de um nobre, senhor de nome Pagano di Fatineli, que residia perto da igreja de São Fridigiano, na cidade de Luca. Bem cedo, antes dos outros levantarem-se, ia à igreja assistir à missa. À hora marcada infalivelmente se achava no seu trabalho. 48 anos serviu Zita àquela família, sempre com a mesma pontualidade e dedicação.
Quatro são as principais qualidades, que uma empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho". Zita possuía todos estes predicados no mais alto grau.
O que nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam em toda a parte, e a submissão a seus patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a Deus também no meio do trabalho.
Zita fugia dos divertimentos profanos; tanto maior era seu amor à oração e à penitência. O jejum e as esmolas faziam parte de sua vida. O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto freqüentes vezes em estado de êxtase.
Fatos admiráveis e extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as obras de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de nenhuma gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.
As frutas no celeiro, a farinha na dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos iam assistir à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas para dá-la a um pobre que tiritava de frio. Disse-lhe, porém, que no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia e que lhe importou forte censura do patrão. Pelo meio dia à hora do jantar, veio o pobre, e com muitos agradecimentos entregou a pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a formar conceito mais elevado de sua empregada.
Jamais alguém a viu encolerizada. Só se em sua presença alguém se atrevia a dizer uma palavra que ofendesse a virtude angélica, Zita não continha sua indignação. A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos seus intentos.
Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que a santa empregada se opôs.
Deus, porém, mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima morte. Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia 27 de abril de1272, sua alma voou para o Céu. Neste dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram: "De certo morreu a Santa Zita, vamos vê-la". Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.
No ano de 1580 foi aberto o túmulo e o corpo encontrado intacto. Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura. Santa Zita foi canonizada pelo Papa Inocêncio XII.
Quatro são as principais qualidades, que uma empregada deve ter - costumava ela dizer : temor de Deus, obediência, fidelidade e amor ao trabalho". Zita possuía todos estes predicados no mais alto grau.
O que nela mais se admirava, era a paciência e o bom humor, que a acompanhavam em toda a parte, e a submissão a seus patrões, mesmo nas condições mais difíceis. O tempo que lhe restava de seus afazeres, empregava-o com orações e boa leitura, não deixando nunca de elevar seu espírito a Deus também no meio do trabalho.
Zita fugia dos divertimentos profanos; tanto maior era seu amor à oração e à penitência. O jejum e as esmolas faziam parte de sua vida. O cilício o tinha em uso constante, e para dar descanso ao corpo, o leito era substituído por umas duras tábuas. Pessoas que a conheciam de perto, testemunharam terem-na visto freqüentes vezes em estado de êxtase.
Fatos admiráveis e extraordinários em grande número provam com quanto agrado Deus olhava para as obras de sua serva Zita. Certa vez, um mendigo pediu a esta um copo de vinho. Zita, não dispondo de nenhuma gota desta bebida para servir ao pobre, foi com o cântaro à fonte, e cheio deu-o ao mendigo. Este não pouco se admirou quando, levando-o à boca, provou um vinho delicioso.
As frutas no celeiro, a farinha na dispensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos iam assistir à missa do galo na noite de Natal, fazendo um frio intensíssimo, o patrão de Zita ofereceu-lhe sua pelúcia. Zita aceitou-a, mas para dá-la a um pobre que tiritava de frio. Disse-lhe, porém, que no fim da missa, devia restituir. Terminada a missa o pobre não apareceu e Zita teve de voltar para casa sem a pelúcia e que lhe importou forte censura do patrão. Pelo meio dia à hora do jantar, veio o pobre, e com muitos agradecimentos entregou a pelúcia retirando-se. O patrão ao ver isto, começou a formar conceito mais elevado de sua empregada.
Jamais alguém a viu encolerizada. Só se em sua presença alguém se atrevia a dizer uma palavra que ofendesse a virtude angélica, Zita não continha sua indignação. A um jovem que menos respeitosamente se atrevera a aproximar-se de sua pessoa com malícia , aplicou-lhe uma forte bofetada, pondo imediato fim aos seus intentos.
Quanto Zita chegou a completar sessenta anos, quiseram seus amos aliviá-la em seu trabalho, a que a santa empregada se opôs.
Deus, porém, mandou-lhe sinais indubitáveis de sua próxima morte. Zita preparou-se então santamente para a última recepção dos santos sacramentos. No dia 27 de abril de1272, sua alma voou para o Céu. Neste dia, apareceu sobre sua morada uma estrela de brilho extraordinário. As crianças do lugar,vendo-a , exclamaram: "De certo morreu a Santa Zita, vamos vê-la". Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano.
No ano de 1580 foi aberto o túmulo e o corpo encontrado intacto. Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura. Santa Zita foi canonizada pelo Papa Inocêncio XII.
Reflexões:
A vida e o exemplo de Santa Zita nos mostram que é possível santificar o mundo. Condição indispensável para a perfeição cristã é que nós nos contentemos com a sorte que Deus nos deu. A palavra de Cristo: "Meu alimento é cumprir a vontade de meu Pai", deve ser lema de todos nós. Não podem ser todos grandes senhores, sábios e poderosos; é preciso que haja operários, empregados e jornaleiros. Nem tudo convém a todos. Perante Deus todas as profissões são boas e nenhuma há que se ache excluída do amor paternal divino.
Que os humildes e pobres não se esqueçam de que na humildade e na pobreza é mais fácil se santificar do que na riqueza e em altas posições sociais.
Lê-se na vida de Ganfredo, humilde e piedoso sacerdote do convento de São Bernardo, que renunciou ao bispado de Dornik, que o Papa lhe oferecera. Depois de sua morte apareceu a um amigo seu e disse-lhe: "Sou feliz: estaria, porém, entre os condenados, se tivesse aceito a dignidade episcopal".
Santa Zita | |
Nascimento | No ano de 1218 |
Local nascimento | Monsagrafi (Itália) |
Ordem | Leiga Consagrada |
Local vida | Itália |
Espiritualidade | Santa Zita era filha de camponeses. Aos 12 anos foi trabalhar como empregada doméstica na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre a si mesma: "Isto agrada ao Senhor?" Ou: "Isto O desagrada?" Foi-lhe confiado o encargo de distribuir esmolas a cada sexta-feira. E dava também do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía, das suas parcas economias. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento se converteu em flores. Por 60 anos foi doméstica. Na hora da morte tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Morreu no dia 27 de abril de 1278. Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro. |
Local morte | Lucca (Itália) |
Morte | 27 de abril de 1278, aos 60 anos de idade |
Fonte informação | O livro dos santos e webcatolica |
Oração | Deus, nosso Pai, em Santa Zita quisestes nos mostrar que as diferenças sociais, os preconceitos e as discriminações, sejam de que tipo forem, devem ser superados. Quisestes nos mostrar, que no vosso Reino de Amor, de Justiça, é maior aquele que serve, pois o próprio Jesus, vosso Filho, despojou-se de si mesmo em favor dos homens e fez de seu povo um povo de servidores. Senhor, por intermédio de Santa Zita, sede o Advogado de suas justas reivindicações das empregadas domésticas, das faxineiras, das lavadeiras, passadeiras, arrumadeiras; sede o Defensor de suas causas, o Conselheiro em seus momentos difíceis, a razão de sua alegria e esperança. Saibam lutar pelos seus direitos e pelo respeito de sua dignidade como mulher e como criatura feita à imagem e à semelhança de Deus. |
Devoção | À caridade |
Padroeiro | Das empregadas domésticas |
Outros Santos do dia | Nossa Senhora de Monterrat, São José Moscatti (leigo consagrado); Tertuliano, Teófilo (bispos); Anastácio (papa); Pedro Armengo (conf); Antimo (bispo); Castor e Estevão (mártires); Zózimo (monge). FONTE: ASJ |
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