Nesse lugar foi onde Jesus
foi limpo antes de ser enterrado. Muitas pessoas chegam aqui e ficam muito
tempo debruçadas rezando, chorando, falando coisas incompreensíveis, assim como
é a morte injusta de alguém.
Aqui na Igreja do Santo Sepulcro é onde Jesus foi enterrado. É uma igreja bizantina e foi construída em 325 DC pelo imperador Constantino.
FONTE: laispassarelli - blogspot
Aqui na Igreja do Santo Sepulcro é onde Jesus foi enterrado. É uma igreja bizantina e foi construída em 325 DC pelo imperador Constantino.
FONTE: laispassarelli - blogspot

Sábado Santo -
Vigília Pascal
"Durante o Sábado Santo, a Igreja
permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua
descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua
ressurreição" (Circ 73). No dia do silêncio: a comunidade cristã vela
junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas
em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado.
O sacrário aberto e vazio. Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da
palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium":
"resplandece o mistério da Cruz". O Sábado é o dia em que
experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse o horizonte
último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos…
", diziam os discípulos de Emaús. É um dia de meditação e silêncio. Algo
parecido à cena que nos descreve o livro de Job, quando os amigos que o foram
visitar, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor:
"Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem lhe dizer
uma palavra, vendo como era atroz o seu sofrimento" (Jb 2, 13). Ou seja,
não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da
Sexta-Feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão
dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua
Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio
coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-Feira e a ressurreição do
Domingo, detemo-nos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três
aspectos - não tanto momentos cronológicos - de um mesmo e único mistério, o
mesmo da Páscoa de Jesus, morto, sepultado, ressuscitado: "...despojou-se
de sua posição e tomou a condição de escravo"… "Rebaixou-se até se
submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecer o estado de morte, o estado de
separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o
momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado
de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o
mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande
repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que
estabelece na paz o universo inteiro".
FONTE: aci digital
Tríduo Pascal - Sabado Santo
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