24 de Fevereiro de 2014
A
oração vence o mal
Mc 9,14-29
Comentário
do Evangelho

Importância da fé
No tempo da vida
terrestre de Jesus de Nazaré, as enfermidades, sobretudo aquelas de origem
psíquica, como parece ser o caso do evangelho de hoje, que não se sabia a causa
nem tampouco era conhecido um tratamento adequado e eficaz, eram atribuídas a
um espírito impuro, uma forma de designar o mal. Ora, o mal é o que prejudica o
ser humano; é o que desfigura nele a imagem de Deus. O mal impede de falar bem
e de bem falar; o mal distorce o sentido da palavra e a palavra que dá sentido
a todas as coisas. A cena parece, num primeiro momento, apresentar o fracasso
dos discípulos, pois eles não conseguiram livrar o menino de seu mal.
Mergulhado numa geração sem fé, o ser humano busca num poder externo a solução
de seus problemas. Aqui, o tratamento passa
pela coerência da palavra, que faz a pessoa sair de si e abrir-se para a fé e
que transforma a vida não importa de quem seja. Para todos que empreendem um
combate contra o mal, não há outro meio para vencê-lo senão pela oração. Quando
nos defrontamos com o limite e o impossível, a súplica a Deus se torna “poder”.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus,
por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Todos nós queremos dar
soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos
porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a
acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre
o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação.
Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu
dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a
necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são
colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a
sua superação.
FONTE: CNBB
Recadinho
Dou-me conta de que
muitas vezes as coisas do mundo querem dominar meu espírito? - Que atitude tomo
diante de tais situações? - Em situações complicados, lembro-me em primeiro
lugar de pedir as luzes de Deus? - Lembro-me sempre de que o importante não é
viver sem problemas, mas ter fé para superá-los? - Busco forças na oração?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
25 de
Fevereiro de 2014
O maior, o mais importante
Mc 9,30-37
Comentário
do Evangelho
Iluminados
e fortalecidos pela ressurreição
Nosso texto de hoje é o segundo
anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Do ponto de vista narrativo,
esses relatos têm por função preparar o leitor para entrar no relato da paixão
e morte do Senhor, sem serem tomados pela surpresa e sem medo e esmorecimento,
mas iluminados e fortalecidos pela ressurreição. O Jesus de Marcos é um Mestre
que sempre está ensinando os seus discípulos e a multidão. Aqui, neste trecho o
conteúdo é o mistério pascal do Filho de Deus. Como no primeiro anúncio (Mc
8,31-33), Jesus repreende os discípulos por causa de sua reação. A discussão
entre eles de quem era o maior é expressão da incompreensão deles acerca do
destino de Jesus e de sua missão, e da condição deles como discípulos. No
seguimento de Cristo, o maior é o que serve, à imitação de Jesus que se fez
servo de toda a humanidade. No seguimento do Senhor, em que o serviço deve
caracterizar a missão, a disputa pelo poder e a defesa de privilégios são
absolutamente inaceitáveis. O acolhimento de todos, sem acepção de pessoas, e
de modo especial os que mais precisam de cuidado, é a atitude requerida de
todos os cristãos que compreendem a fé que professam.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus,
por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
O que faz com
que na maioria das vezes não compreendamos corretamente a mensagem de Jesus
geralmente são as diferenças que existem entre os nossos interesses e os dele.
Enquanto Jesus estava pensando na necessidade da cruz para a realização do
Reino de Deus, seus discípulos estavam pensando em um reino com critérios
humanos, fundamentado principalmente nas diferenças, nas relações de poder e na
hierarquia social, econômica e política. Sempre que não nos colocamos em
sintonia com o projeto de Jesus e não colocamos o amor como o critério último
das nossas vidas, podemos nos equivocar na compreensão do Evangelho e buscar
interpretações que existem muito mais para legitimar os nossos interesses do
que para nos conduzir à verdade e ao Reino.
FONTE: CNBB
Recadinho
Há competição em nosso meio? - E a inveja? -
Procuramos em primeiro lugar ser o melhor no servir? - Reconhecemos,
valorizamos e divulgamos as qualidades de nossos irmãos? - Há pessoas que vivem
a humildade de modo invejável. Pense em alguém que seja assim.
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
26 de
Fevereiro de 2014
Quem não é contra nós é por nós
Mc 9,38-40
Comentário do Evangelho
Onde há
o bem realizado, Deus aí está
A incompreensão dos discípulos
progride. Somente a experiência do mistério pascal dará a eles a graça da
compreensão do mistério de Jesus Cristo e da sua condição de discípulos. Aqui
aparece um novo tema da incompreensão dos discípulos. O porta-voz do grupo dos
discípulos, aqui, é João, um dos filhos de Zebedeu (cf. Mc 1,19), talvez por
seu caráter pretensioso, o que aparecerá com maior clareza mais adiante no
relato (Mc 10,35-40). Os discípulos pretendem que nenhum exorcismo possa ser
praticado em nome de Jesus, se a pessoa que o pratica não participa do grupo
dos discípulos. Por isso, eles impediram aquele anônimo de praticar o exorcismo
(cf. v. 38). Atitude que Jesus reprova, pois o seu nome e o bem que por ele se
realiza não é monopólio da comunidade nem de qualquer outro grupo. Onde há o
bem realizado, Deus aí está. Deus está na origem de toda iniciativa que promove
e protege a vida; Deus é a fonte de todo esforço sincero e verdadeiro de
arrancar das forças do mal o ser humano. Os discípulos, e o leitor com eles,
devem compreender que o bem não é propriedade de nenhum grupo e que, onde o mal
é vencido, essa vitória é fruto do poder de Jesus Cristo, dado ao ser humano
pela graça do Espírito Santo.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
livra-me da atitude fanática e exclusivista de pensar que só quem pertence
declaradamente ao círculo de discípulos de Jesus está em condições de fazer o
bem.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
Uma das maiores
dificuldades que podemos encontrar para a compreensão da ação divina no mundo
encontra-se no fato de querermos submetê-la aos nossos critérios de
inteligibilidade, principalmente no que diz respeito à religião institucional.
O que acontece é que muitas vezes o agir divino fica vinculado a critérios
meramente humanos ou a ritualismos que estão mais para prática de magia,
alquimia e bruxaria do que para um relacionamento filial, de confiança e
entrega. Outras vezes, esse agir divino é condicionado ao cumprimento de
princípios legais que determinam se Deus pode agir ou não. Devemos nos lembrar
que o Senhor é Deus e não nós.
FONTE: CNBB
Recadinho
Jesus não quer em sua Igreja um grupo fechado
e monopolizador dos serviços e missões. Você valoriza o trabalho de seu
próximo? - Procura afastar o erro, mas não as pessoas que erram? - Se há
opiniões diversas, procura continuar na busca da verdade? - Será que às vezes
não queremos agir como donos da verdade?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
27 de
Fevereiro de 2014
Gravidade dos escândalos
Mc 9,41-50
Comentário do Evangelho
A
comunidade é interpelada a viver a coerência entre a fé professada e a fé
vivida.
Em continuidade com o tema do
evangelho de ontem, a comunidade dos discípulos é chamada a se abrir ao bem que
vem de fora (v. 41). A diversidade e a diferença são bens através dos quais se
manifestam a bondade de Deus e a caridade de Cristo. A comunidade é interpelada
a viver a coerência entre a fé professada e a fé vivida. O escandalon é a pedra
de tropeço, isto é, o obstáculo que impede os outros de progredirem e
permanecerem na vida cristã. A pura aparência, a vaidade das práticas
religiosas devem ser rejeitadas em nome da coerência, do acordo interno e
profundo entre a fé e a sua vivência. O modo de vida dos discípulos deve ser o
testemunho que estimula outros a desejarem viver a vida de Jesus Cristo. O
texto não é um convite à mutilação, mas um apelo a não consentir com uma vida
ambígua e fragmentada. O coração do discípulo não pode estar dividido.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
torna-me forte para tirar da minha vida tudo quanto possa servir de
contra-testemunho a meu próximo e levá-lo a afastar-se de ti.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
É muito comum
ouvirmos que isso ou aquilo é escandaloso e, normalmente, quando isso acontece,
o fato está relacionado com questões de sexualidade. O escândalo é muito mais
do que isso. Dar escândalo significa ser ocasião de pecado para as outras
pessoas, independentemente da natureza ou da forma do pecado. Jesus nos mostra
no Evangelho de hoje a importância que devemos dar para os nossos atos, para
que eles sejam testemunho da nossa adesão ao Reino de Deus e não uma negação da
nossa adesão que tenha como conseqüência o afastamento das pessoas. Não podemos
nos esquecer de que a nossa fidelidade a Jesus no nosso dia a dia é a nossa
grande arma no trabalho evangelizador.
FONTE: CNBB
Recadinho
Cuidemos de nossos atos! Eles devem
testemunhar que fizemos opção feliz pelo Reino de Deus e estamos neste caminho.
Tenho consciência disso? - Com quem devemos ser violentos? Conosco mesmo, com
nossos erros! - Minhas mãos para que servem? Para fazer o bem? - Meus pés me
levam ao encontro do irmão? A fazer o bem? - Meus olhos transmitem paz, alegria,
felicidade?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
28 de Fevereiro de 2014
Jesus fala sobre o divórcio
Mc 10,1-12
Comentário do Evangelho
O
fundamento da união é o amor
O nosso texto do evangelho de
hoje é um “diálogo didático”, cuja finalidade é instruir os discípulos a se
comportarem em conformidade com os ensinamentos de Jesus. A questão posta pelos
fariseus a Jesus é mal-intencionada, pois querem colocá-lo à prova (v. 2) e
encontrar um motivo para condená-lo à morte. A questão está baseada em Dt
24,1-3. Recorrendo ao projeto original de Deus (Mc 10,6-9; cf. Gn 1,27; 2,24;
5,2), Jesus rejeita uma interpretação em favor do divórcio. A incapacidade de
perdoar e de reconciliação diz respeito à “dureza do coração” que ameaça o povo
de Deus. Jesus põe em pé de igualdade a condição do homem e da mulher. Mas a
resposta de Jesus desconcerta os que queriam colocá-lo à prova, pois ela protege
a parte mais frágil em semelhantes casos. Jesus recentra a questão, não sobre a
ordem jurídica, mas sobre a ordem da criação, sobre o Reino de Deus. Portanto,
a questão fundamental é reconciliar tudo com o ideal do Reino de Deus, com o
ideal cristão. Trata-se de entrar na dinâmica do olhar divino sobre o ser
humano, tal qual pode ser apreendido pelos relatos da criação.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
que os casais cristãos, unidos pelo sacramento do matrimônio, saibam reconhecer
e realizar o mistério de comunhão que os chama a viver.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
A nossa vida é
condicionada por leis que os homens fizeram, às quais nós devemos nos submeter
para viver na legalidade. Porém, devemos ter consciência do fato de que, nem
tudo o que é legal, é justo, no sentido pleno da palavra. Podemos citar alguns
exemplos como a questão dos juros: é legal para o banco pagar menos de 1% ao
mês para cadernetas de poupança e cobrar mais de 10% ao mês por empréstimos que
realiza. É legal na sociedade brasileira o divórcio que, perante os olhos de
Deus, não conduz o homem à justiça, mas sim ao pecado e à morte, pois
desrespeita compromissos e direitos de cônjuges, filhos, da comunidade eclesial
e da própria sociedade.
FONTE: CNBB
Recadinho
Nos tempos de hoje, que lugar ocupar o
casamento religioso na vida de um casal? - Você se casa para que o outro faça
você feliz ou se casa em primeiro lugar para fazer o outro feliz? - O que se
espera no casamento, servir ou ser servido? - A prática da religião é essencial
em seu lar? - Falando do matrimônio, Jesus queria denunciar uma injustiça
cometida contra as mulheres, procurando prevenir seus discípulos para que não
fossem injustos. A Lei mosaica previa o caso de sucessivos repúdios da mulher.
Portanto, ela ficava sob a tutela do marido e dependia de seu humor. Bastava um
pequeno deslize, ou algo que desagradasse o marido, para ser repudiada. Quem
ama compreende, se sacrifica, acolhendo e perdoando, mas lutando por um mundo
melhor. Não tem que ser assim?
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
1 de Março de 2014
Jesus e as crianças
Mc 10,13-16
Comentário do Evangelho
O
Reino de Deus precisa ser acolhido como dom.
Depois da controvérsia
sobre o divórcio e a necessidade de centrar a existência nos valores do Reino
de Deus, o evangelho nos apresenta este episódio do acolhimento das crianças
por Jesus e o seu consequente ensinamento. Toda situação é para Jesus ocasião
de ensinar e transmitir algo do Reino de Deus, de sua pessoa e da situação ou
condição do discípulo. No tempo de Jesus, as crianças gozavam de respeito e
eram bem tratadas. Se tivermos presentes os relatos anteriores ao de hoje,
podemos notar um contraste entre as crianças levadas a Jesus e a resistência
dos discípulos. Papel dos discípulos é conduzir as pessoas a Jesus (cf. Mc
2,1-12), e não impedi-las de se aproximarem dele; por isso, a indignação de
Jesus (cf. v. 13). A ocasião foi a oportunidade para ele ensinar aos seus
discípulos que o Reino de Deus precisa ser acolhido como dom. O Reino de Deus
está presente, em primeiro lugar, na pessoa de Jesus; é necessário acolhê-lo
como dom do Pai sem opor qualquer resistência. O exemplo das crianças serve para
interpelar os discípulos à abertura generosa ao novo (cf. Mc 2,21-22), que
irrompe no seio da humanidade na pessoa de Jesus de Nazaré.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
coloca no meu coração o mesmo carinho e afeto que Jesus demonstrou às
criancinhas, pois a simplicidade delas me ensina como devo acolher o teu Reino.
FONTE: PAULINAS
Recadinho
As crianças confiam cegamente em seus pais. Longe
deles, sentem-se inseguras. Sua vida está segura nas mãos de Deus? - Confiar é
o que devemos fazer diante de Deus: Será que confio realmente? - Procuro estar
sempre junto de Deus? Sigo os caminhos que Ele pede de mim? - Procuro ouvir sua
voz? - Confio em Deus e me coloco em suas mãos?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
2 de Março de 2014
Deus e as riquezas
Mt 6,24-34
Comentário do Evangelho
O cristão não pode
viver a sua fé na ambiguidade
No tempo do sofrimento, da perseguição, da
angústia de estar longe da terra que Deus prometeu e deu aos ancestrais de
Israel, o povo sente-se abandonado por seu Deus. O texto de Isaías deste
domingo é resposta a esse sentimento de abandono. O sentimento do povo não corresponde
à realidade de Deus e o engajamento da parte de Deus com relação à Aliança. O
amor de Deus para com seu povo ultrapassa qualquer amor humano, até aquele que
une a mãe ao seu filho. Deus, mesmo quando não experimentamos sensivelmente,
sempre está presente e vela sobre todos nós com uma ternura inefável.
O texto do evangelho deste domingo faz parte do “sermão da montanha”. A fé em Deus implica, necessariamente, uma ética correspondente, isto é, um modo de agir e viver a existência humana que corresponda ao desígnio salvífico de Deus revelado em Jesus Cristo. O ser humano é colocado sempre, em todo tempo, diante da necessidade de decidir. No caso do cristão, em razão de seu enraizamento em Cristo, ele não pode viver a sua fé na ambiguidade, servindo a dois “senhores”, nem viver como se não cresse. A fé tem uma implicação ética e exige decisão, portanto, renúncia a tudo o que possa levar o discípulo a não assumir um comportamento condizente com as exigências da vocação cristã. Todos os bens da natureza e os que dela procedem são meios para que o ser humano possa viver em paz. A preocupação excessiva com os bens materiais se opõe à confiança devida a Deus e reivindica o lugar de Deus. O discípulo deve rejeitar tal ambiguidade e ilusão e viver a sua confiança em Deus sem deixar de usar os meios que o permita viver, assim como os seus semelhantes (cf. v. 33). É preciso fazer tudo como se tudo dependesse de nós e esperar tudo como se tudo dependesse de Deus. O apelo à confiança em Deus não é bênção ao comodismo, tampouco à passividade, mas exigência de olhar todos os aspectos da existência humana à luz dos valores do Reino de Deus. A confiança em Deus requerida do discípulo é reconhecimento de que Deus cuida de todos e de cada um particularmente. Deus conhece e vem sempre em socorro de nossa fraqueza. Confiemos no Senhor!
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, centra toda minha vida na busca do teu Reino e na justiça que dele vem, de forma que nenhuma outra preocupação possa ser importante para mim.
FONTE: PAULINAS
Recadinho
Você
consegue colocar as coisas de Deus acima de tudo? - Você é rico? Em que
consiste sua riqueza? - Você é disponível para socorrer os necessitados? - Você
se preocupa com o Reino de Deus? - Seu olho reflete a bondade que vai em seu
coração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional
3 de Março de 2014
O moço rico
Mc 10,17-27
Comentário do Evangelho
De
fato, Jesus é bom e ele faz bem todas as coisas
A atitude do anônimo que vai ao
encontro de Jesus (cf. v. 17a) parece exprimir o seu desejo mais verdadeiro (v.
17b). De fato, Jesus é bom e ele faz bem todas as coisas. No entanto, ele não
aceita para si o título de “Bom”, remetendo-o a Deus. Se a bondade pode ser
experimentada no encontro com Jesus, através de suas palavras e de tudo o que
ele faz, é preciso ser remetida, por meio dele, ao Pai que é a fonte de toda
bondade. A absolutização de uma pessoa é um passo da idolatria. A vida eterna
que ele deseja é dom e como tal deve ser recebida. Não é merecimento garantido
pela prática da Lei nem por qualquer boa obra. Para receber a vida eterna como
dom é preciso desapego, pois somente a prática da Lei não é suficiente (cf. vv.
20-21). Ademais, é no seguimento de Jesus Cristo que se encontra o caminho para
a vida eterna (v. 21; cf. Jo 14,6). Diante da proposta de Jesus, o homem saiu
pesaroso. De fato, a riqueza pode se constituir num verdadeiro obstáculo para
se entrar no Reino de Deus. Por vezes a facilidade dos bens materiais pode se
confundir com a vida verdadeira.
Carlos
Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
não permitas que o meu coração se apegue de tal forma aos bens deste mundo, a
ponto de levar-me a te colocar em segundo lugar.
FONTE: PAULINAS
Reflexão
O evangelho de
hoje nos apresenta, no caso do jovem rico, um grave erro que pode ocorrer na
vida de todos nós no que diz respeito à questão da salvação e que se refere ao
sujeito da salvação. Às vezes, a gente escuta que as pessoas devem esforçar-se
para se salvarem e eu penso que eu devo conseguir me salvar. Ora, ninguém salva
a si próprio. Eu não posso ser o meu salvador. Os discípulos perguntaram:
"Quem então poderá salvar-se?" A resposta de Jesus é: "Para os
homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus, tudo é possível".
Não podemos confiar a nossa salvação nem em nós mesmos, nem nos outros e nem
nos bens materiais, pois nada ou ninguém, a não ser o próprio Deus, podem nos
salvar.
FONTE: CNBB
Recadinho
Jesus
fala de modo muito forte e parece excluir os ricos! O que deve fazer um rico
para não ser excluído? - Jesus quer dizer que se para uma pessoa comum buscar a
vida eterna é difícil... para os ricos é um problema a mais! Como agir para que
a riqueza seja um bem e não um problema? - O que o jovem rico deveria colocar
acima de tudo? - Afinal, que pecado existe em alguém ser rico? - O que
escolher? O Reino de Deus ou as riquezas deste mundo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 -
santuario-nacional

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