23 de Novembro de 2013
Ano C

Lc 20,27-40
Comentário do Evangelho
Os ressuscitados não podem mais morrer.
Os
saduceus não são propriamente um grupo religioso, mas uma espécie de
aristocracia ligada ao Templo de Jerusalém. Eles não acreditam na ressurreição
dos mortos (cf. v. 27; At 23,8), ao contrário dos fariseus. Considerando o modo
como eles apresentam o caso, a ressurreição na concepção deles é uma espécie de
prolongamento ou repetição da vida presente. O caso apresentado por eles é
absurdo e, provavelmente, tem o intuito de ridicularizar a fé na ressurreição
(vv. 19-23). Para isso, recorrem à lei do levirato (= cunhado): “Se dois irmãos
viverem juntos e um deles morrer sem filhos, a viúva não sairá de casa para
casar-se com um estrangeiro; seu cunhado se casará com ela e cumprirá com ela
os deveres legais de cunhado; o primogênito que nascer continuará o nome do
irmão morto, e assim não se apagará o nome dele em Israel” (Dt 25,5-6). Na resposta
Jesus revela a ignorância deles: interpretam mal a Escritura e desconhecem o
poder de Deus, supondo que a morte anulasse o poder de Deus. Eles pensavam,
como dissemos, que a ressurreição fosse continuidade da vida terrena. É preciso
se abrir à novidade de Deus e nele esperar: “os que forem julgados dignos de
participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; e já não
poderão morrer” (vv. 35-36). Ora, sem a relação ao Deus dos vivos, a própria
Escritura é letra morta. Jesus faz remontar a crença na ressurreição a Moisés:
“Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da
sarça ardente, quando chama o Senhor de “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus
de Jacó’” (v. 37).
A ressurreição não pode ser pensada como pura e simples
continuidade de nossa vida terrestre. Há uma ruptura com nossa vida neste
mundo: “Neste mundo, homens e mulheres se casam”, mas no mundo futuro e na
ressurreição não se casam (v. 34.35). Os ressuscitados têm um ponto em comum
com os anjos: eles não podem mais morrer; logo, não necessitam mais de
descendência. Deus é o Deus dos vivos (cf. v. 38): “Ninguém de nós vive e
ninguém de nós morre para si mesmo, porque se vivemos é para o Senhor que
vivemos, e se morremos é para o Senhor que morremos” (Rm 14,7-8).
Carlos Alberto Contieri,sj
ORAÇÃO
Pai, és Deus da vida e
Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão contigo para
sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna.
Vivendo a Palavra
Sigamos o Mestre, fazendo o bem a todos nesta
vida, conscientes de que a missão de Jesus não terminava com a morte. Ela ia
além. O que Ele anunciava não era Reino de mortos. Assim como Javé era Deus de
Abraão, Isaac e Jacó, vivos, também é o nosso Deus, nesta terra e no tempo da
nossa ressurreição.
Reflexão
Como todos nós vivemos num mundo
marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa
da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as
coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade
ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso
bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que
aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram
incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é
feita pelo próprio Deus.
Recadinho

Eu
também corro o risco de me apegar a um materialismo exagerado? Em que deposito
minha felicidade? - Sei reconhecer os grandes dons de Deus? - Preocupo-me com a
vida eterna? - Em que consistem minhas preocupações? - O que posso fazer em meu
ambiente de vida para combater o materialismo exagerado? - Os adversários de
Jesus, que negavam a ressurreição dos mortos, o provocaram e Jesus passou-lhes
seu recado: as coisas de Deus estão acima do modo de pensar terreno. O sentido
de toda a criação é viver para Deus e a vida em Deus não tem fim. As
instituições terrenas não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena.
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE

23 DE NOVEMBRO – SÁBADO
Reflexão
Como
todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos
tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa
realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver
outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que
Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro
que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se
tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração
para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.
HOMILIA
A
PERGUNTA SOBRE A RESSURREIÇÃO Lc 20,27-40
A
propósito de uma pergunta capciosa dos seus adversários que negavam a
ressurreição dos mortos, Jesus procura fazer-lhes compreender que, no mundo
novo da ressurreição, as coisas estão fora e acima do nosso modo de pensar
terreno. A ressurreição dos mortos pertence já a esse “mundo que há de vir”
para além da morte, em que Deus vive como Deus de vivos, como Ele Se tinha
revelado no episódio da sarça ardente, ao apresentar-Se a Moisés como Deus dos
que tinham vivido antes, mas que para Ele são sempre vivos, Ele “o Deus de
Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob”.
Os
saduceus, grandes proprietários de terras, formavam a elite dos
sacerdotes(20,27-40). Não acreditavam na ressurreição, e propõem a Jesus um
caso difícil, para mostrar que é absurdo crer na ressurreição. Jesus retifica a
questão, mostrando que a vida da ressurreição não deve ser concebida como mera
cópia da vida na dimensão presente. E os mortos ressuscitam? Referindo-se à
célebre forma “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó”, Jesus mostra que,
sendo Deus dos vivos e da Vida, também Abraão, Isaac e Jacó devem estar vivos
com ele. Com efeito, o sentido de toda a criação é viver para Deus, e essa vida
não conhece fim. Ruma para a plenitude, sempre. O que está com Deus está vivo
para gozar a vida em abundância.
Os
saduceus queriam embaraçar Jesus fazendo perguntas a partir da prática do levirato
(Dt 25.5-6). No livro do Deuteronômio está ordenado que, no caso de um irmão
falecer sem descendência, é a obrigação de um irmão casar com a viúva para dar
o nome à família. Se, nessa prática, uma viúva casar sucessivamente, de quem
será a mulher na ressurreição? Jesus afirma a ressurreição (vv. 35-37), e
mostra aos saduceus que as instituições pertencentes a esta ordem das coisas
não continuarão pós-ressurreição. Em outras palavras, as instituições terrenas
não continuarão no céu, que é o mundo da justiça plena. O mundo onde está
presente o Reino de Deus. Todas as instituições e poderes são transitórios e
provisórios, ainda.
A
continuidade entre o agora e o então está em Deus e na sua graça. E Jesus faz
excursão mais profunda no Pentateuco, lembrando-os do que Moisés disse a
respeito de Deus como o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. A ressurreição é
contrastada, por isso, pela imposição da morte; pelos determinismos e
fatalismos da cultura, da religião, da política corrompida, nos sistemas de
pensar. A ressurreição é a dádiva da vida e vem de Deus. Assim, à luz da
ressurreição, a vida é vista e vivida sob o poder da graça. Em Lucas a ênfase
recai na expressão: “não podem mais morrer” com referência aos filhos da
ressurreição.
Pai,
és Deus da vida e Deus dos vivos, e queres todos os seres humanos em comunhão
contigo para sempre. Ajuda-me a viver, já nesta vida, esta comunhão eterna.
Fonte
Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Liturgia comentada
Eles estão vivos! (Lc 20, 27-40)
Sim, nossos mortos
estão vivos. Não “dormem”, em animação suspensa, como os ricaços
norte-americanos que, tomados por um câncer incurável, mandaram congelar seu
corpo em nitrogênio líquido, à espera da evolução da ciência médica... Com a
morte, nossa alma se separa do corpo. Este, lançado à terra, com o respeito e a
veneração devidos àquele que foi por tantos anos o “templo do Espírito Santo”
(cf. 1Cor 6, 19), logo se desfará em seus elementos químicos originais.
Mas é imortal a
nossa alma espiritual. Vive para sempre, à espera do novo corpo que lhe será
dado na ressurreição da carne, conforme professamos ao rezar o “Símbolo dos
Apóstolos”.
- Vive onde? –
alguém perguntaria. Ora, Vive em Deus! Os ramos da videira não são podados pela
morte. Os membros do Corpo de Cristo, depois de uma vida em comunhão com
Cristo-Cabeça, irrigados pela mesma circulação da Graça, não são amputados pela
morte. Esta comunhão (sýssomos, um só corpo com Cristo, sýnaimos, um só sangue
com Cristo – na expressão de São Cirilo de Alexandria!) permanece e se projeta
além de nossa morte.
De outra forma,
como poderíamos entender a disposição de S. Teresinha do Menino Jesus de
“passar o céu trabalhando na terra”, se a Pequena Teresa estivesse anestesiada,
à espera da Segunda Vinda?! Não estivessem vivos os nossos mortos, como
poderiam cumprir a “permanência do amor” lá no céu, mesmo quando já não exista
espaço para a fé e a esperança, como ensina São Paulo (cf. 1Cor 13, 8).
Desde o início,
quando celebrava a Eucaristia sobre o túmulo do fiel martirizado na véspera, a
Igreja sempre soube que nossos mortos celebravam conosco, junto aos coros dos
anjos, reunidos em volta do altar. Esta “memória” mística se manifesta nas
expressões rituais típicas de cada Oração Eucarística: o “memento” (do verbo
meminiscere = lembrar) dos mortos, paralelamente ao “memento” dos vivos. O
sacrifício de Cristo-Cabeça é inseparável do sacrifício de seus membros, que o
celebram e atualizam por Cristo, com Cristo, em Cristo.
Assim, é em Cristo
que nossos mortos vivem, após uma vida em comunhão com Ele. Enfim, não fora
outra a promessa de Jesus em seu discurso eucarística (Jo 6, 51): “Eu sou o pão
vive que desce do céu. Quem comer deste pão viverá para a eternidade.”
Orai sem cessar: “O
Senhor resgata a vida de seus servos!” (Sl 34 [33], 23)
Texto de
Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Não podemos perder aquilo que Deus
preparou para quem O ama
Não podemos ficar de fora dessa festa, não
podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela nossa vida,
nós possamos participar da vida futura.
“Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem
julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem
eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão
iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram” (Lc 20,34-36).
Meus queridos irmãos e irmãs, vivemos a alegria de celebrar o
amor misericordioso de Deus para conosco. Este mês de novembro, lembremo-nos da
saudade dos nossos que já partiram e também de que é este o futuro que aguarda
todos nós: a vida junto do Senhor na eternidade.
Deus não quer que fiquemos na ignorância a respeito da nossa
vida futura. Na outra vida, não teremos almas que ficarão na penumbra nem almas
penadas ou qualquer coisa parecida que venha da nossa fantasia. O nosso Deus é
o Deus da vida, e aqueles que morrem n’Ele vivem eternamente na Sua presença.
Mas qual é a condição daqueles que vivem na presença do Senhor, que participam
da eternidade junto d’Ele para sempre? É serem semelhantes aos anjos, terem uma
vida plena.
Alguém me perguntou esses dias: “Padre, lá na outra vida, eu vou
me lembrar de quem eu sou e vou me lembrar de quem eram as outras pessoas?
Claro que sim! Quem vai para o Céu somos nós, a nossa pessoa, a nossa
personalidade. Algumas pessoas, por doenças degenerativas ou outros problemas
emocionais, perdem a consciência, a memória aqui na Terra, mas não no
Céu!
No Céu, nós seremos plenos, e plenitude significa superação de
toda imperfeição. Quem morre criança assume sua plenitude no Céu. Quem morre
adulto, debilitado, já com idade avançada, no Céu é plenificado.
Óbvio que não podemos pensar em coisas futuras com cálculos
humanos, com a mentalidade humana. O que Deus preparou para nós é inexplicável,
de tão bondoso e maravilhoso que é o que Ele preparou para aqueles que O amam
na vida futura. A verdade é uma só: ‘Nós ressuscitaremos com o Senhor e seremos
semelhantes a Ele’.
Nosso corpo pode ser todo dilacerado, mas, na ressurreição,
teremos um corpo glorioso. Tudo aquilo que lembra a imperfeição e o limite
humano, na eternidade, junto de Deus, experimentará a plenitude.
Quero apenas lembrar a você que não podemos ficar de fora dessa
festa, não podemos perder aquilo que Deus preparou para quem O ama. Que, pela
nossa vida, nós possamos participar da vida futura. Que nós nos esforcemos,
aqui na Terra, sem nos esquecermos de buscar as coisas do Alto, mas é de lá que
Ele nos espera para a morada eterna.
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Lc 20,27-40 - Deus é Deus dos vivos

Graça e Paz a todos os que se reúnem
aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois
coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar
(bis)
- Ao Deus do universo, venham
festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre
(bis)
- Sua fidelidade dura eternamente
(bis)
- Toda a terra aclame, cante ao
Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor
(bis)
- Nossas mãos orantes para o céu
subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste
hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo
Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)
1.
Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente
o texto na Biblia: Lc 20,27-40 e observo pessoas, palavras,
relações, lugares.
Alguns saduceus, os
quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Então o segundo casou com a viúva, e depois, o terceiro. E assim a mesma coisa aconteceu com os sete irmãos, isto é, todos
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Então o segundo casou com a viúva, e depois, o terceiro. E assim a mesma coisa aconteceu com os sete irmãos, isto é, todos
morreram sem deixar filhos. Depois a mulher
também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai
ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Aí alguns mestres da Lei disseram: - Boa resposta, Mestre!
E não tinham coragem de lhe fazer mais perguntas.
Jesus respondeu:
- Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Aí alguns mestres da Lei disseram: - Boa resposta, Mestre!
E não tinham coragem de lhe fazer mais perguntas.
Os saduceus foram a Jesus porque queriam entender a questão da ressurreição. Jesus inicia fazendo uma correção. A ressurreição verdadeira consiste em passar a uma nova categoria, a de filhos de Deus. O matrimônio, após a morte, não permite gerar filhos. Tampouco se casa após a morte. Após a morte, "os que vivem, vivem para o Senhor", como diz São Paulo aos Romanos (Rm 14,8).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Meu Deus é o Deus dos vivos como
propõe Jesus?
Ou, fico ainda com conceitos e idéias de um Deus dos mortos?
Em
Aparecida, disseram os bispos: "Jesus Cristo é a plenitude que
eleva a condição humana à condição divina para sua glória: “Eu vim para dar
vida aos homens e para que a tenham em abundância” (Jo 10,10). Sua amizade não
nos exige que renunciemos a nossos desejos de plenitude vital, porque Ele
ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele criou tudo “para
que o desfrutemos” (1 Tm 6,17)." (DAp 355).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, renovando minha fé na
ressurreição:
Creio
Creio em Deus
Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus
Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito
Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de
renovada fé. Sinto que minha fé é pequena, por isso, passarei o dia repetindo a
oração de uma pessoa do Evangelho:”Creio,Senhor, mas aumenta a minha
fé!" (Mc 9,24).
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai
Santo, dá-nos a luz do Espírito para acolhermos com alegria e simplicidade o
mistério da ressurreição. Que a nossa gratidão pelos sinais do teu Reino de
Amor, que já vivemos nesta terra, seja completada pela esperança do seu pleno
gozo, quando ressuscitarmos para o teu abraço eterno. Por Jesus Cristo, teu
Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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