16 de Setembro de 2013
Ano C

Lc
7,1-10
Comentário do Evangelho
O poder
da palavra de Jesus
O texto trata da
universalidade da salvação de Deus. A menção de Cafarnaum já é importante,
pois, simbolicamente, ela abre a mensagem de Jesus aos pagãos, em face de
Nazaré, cidade de Jesus (cf. 4,23). O centurião, chefe de cem soldados, é um
pagão. A súplica do centurião a Jesus é por um servo seu, que ele estimava
muito (v. 2). Para o centurião, o valor essencial parece ser a vida (cf. v. 3).
Ele mesmo não se diz impuro, pois este é um conceito judaico-religioso, mas
indigno. Conhece as normas dos judeus quanto à pureza, por isso envia anciãos
judeus para intercederem junto a Jesus. Dizer-se indigno é reconhecer a
autoridade de Jesus. O Senhor acolhe a todos e pretende ir à casa do centurião.
No entanto, o chefe pede que Jesus simplesmente dê uma ordem, pois é o poder da
palavra que importa (cf. vv. 7-8). A fé do centurião causa uma profunda
admiração em Jesus (v. 9). A fé do pagão ultrapassa à manifestada em Israel. A
constatação da cura revela o poder vivificante e eficaz da palavra do Senhor
(cf. v. 10).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, dá-me um coração misericordioso e
humildade que me leve a compadecer-me do meu semelhante.
Vivendo a Palavra
A palavra do oficial romano surpreende o Mestre. Nem mesmo em Israel Ele
encontrara tanta fé. O estrangeiro mergulhara profundamente no Mistério da
Encarnação do Verbo e sabia que em Jesus de Nazaré habitava o Cristo, ungido do
Pai com poder de curar sem as limitações humanas de tempo e distância.
Reflexão
Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é
como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo
que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de
expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade
do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações
exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos
convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou
plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto
exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que desejava.
Meditação
Você tem consciência da
bondade infinita de Deus? - Por que o mais importante é o ser e não o ter? - O
que significa o consumismo para você? - O que você pode fazer de concreto para
aumentar sua fé? - Procura agir com humildade?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE
16
de SETEMBRO – SEGUNDA
Liturgia comentada
O Senhor é meu escudo! (Sl 28 [27])
A existência humana neste planeta é
evidentemente uma condição agônica, isto é, de permanente combate contra forças
de desagregação que tendem para o caos. Até a Sequência da Missa de Páscoa –
Victimae paschali laudes – refere-se a este conflito: “Mors et vita duello
conflixere mirando”, isto é, morte e vida lutam em notável combate. Não admira,
pois, que sejam tão frequentes na Bíblia as imagens de caráter guerreiro: a
espada da Palavra de Deus, os dardos do inimigo, as fileiras de anjos, a
couraça da justiça. É neste contexto que o poeta fala de Deus como seu
“escudo”.
Arma defensiva, ainda hoje vemos as
tropas de choque munidas de escudos nas manifestações de rua. Em escala maior,
fala-se em escudo antimíssil como proteção contra ataques terroristas. Assim,
escudo é imagem de defesa e proteção.
Eis o comentário de Manfred Lurker: “Na
Bíblia, o escudo é a figura da proteção concedida por Deus. A Abraão disse o
Senhor: ‘Não temas, Abraão! Eu sou teu escudo!’ (Gn 15,1) Após obter uma
vitória contra os filisteus, Davi com gratidão chamou a Deus de o seu escudo,
seu chifre de salvação e sua praça forte. (2Sm 22,3) Enquanto o escudo oferece
normalmente proteção de um lado só, o escudo de Javé dá cobertura total; assim se
deve entender o Sl 3,4: ‘Tu, porém, Senhor, és escudo em torno de mim’”.
E ainda: “Apoiando-se em Efésios, João
Crisóstomo compara a fé ao escudo; assim como este último faz malograr todo
ataque, também a fé faz recuar todo mal. Na arte cristã, o escudo é atributo de
santos guerreiros (como São Jorge) e do Arcanjo Miguel, para representar sua
qualidade de batalhador contra satã ou o dragão apocalíptico”.
A mesma imagem do escudo-proteção
divina está expressa no Salmo 91:
“Ele [Deus] te livrará do laço do
caçador, da peste funesta;
ele te cobrirá com suas penas,
sob suas asas encontrarás refúgio.
Sua fidelidade te servirá de escudo e
couraça.
Não temerás os terrores da noite
nem a flecha que voa de dia,
nem a peste que vagueia nas trevas,
nem a praga que devasta ao meio-dia”.
(Sl 91,3-6)
Em tempos de medo e pânico, neuroses e
fobias, por que recusar o escudo do Senhor?
Orai sem cessar: “O Senhor é escudo de
todos que nele se refugiam!” (Sl 18,31)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Oremos pela nossa nação e por nossos governantes
Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para
governar na paz e na justiça.
Celebramos
dois mártires da Igreja: São Cornélio e São Cipriano, os quais viveram nos
primórdios da fé da Igreja. Queremos, hoje, pedir a intercessão de ambos.
Queremos,
primeiramente, nos voltar – dentro da liturgia diária – para a Primeira Leitura
da Carta de Paulo a Timóteo. Logo no início, o apóstolo diz: “Antes de tudo,
recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos
os homens; pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que
possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda a piedade e dignidade” (I
Tm 2,1-2).
Meus
irmãos, a Palavra de Deus está nos convidando a tomarmos uma atitude de homens
e mulheres orantes. Primeiro, que coloquemos no Senhor a nossa confiança e
esperança, mas que não deixemos de orar por aqueles que foram constituídos em
autoridade, por aqueles que são os nossos governantes, que estão à nossa frente
no governo do município, do estado, da nação, por aqueles que são os
governantes do mundo inteiro.
Infelizmente,
caímos numa mania, num jeito errado de querer mudar o mundo e a sociedade
simplesmente pelo hábito de falar mal deles, de criticá-los e, muitas vezes,
até aderimos à baderna, à desordem, e nós cristãos não assumimos nossa postura
no mundo, ou seja, de orarmos.
Primeiro,
orarmos para Deus nos conceder o bom senso, a retidão, o juízo para que
possamos escolher melhor – e bem – aqueles que são as nossas autoridades. Mas,
uma vez que eles foram constituídos como autoridades, merecem o nosso respeito
e a nossa oração.
Isso
não quer dizer que nós, cristãos, vamos ficar de “braços cruzados”,
indiferentes, não vamos nos preocupar com a corrupção e com os males da nossa
sociedade. Não, muito pelo contrário! Precisamos ser cristãos atuantes. Não
podemos nos esquecer da nossa obrigação de orar por aqueles que foram
constituídos governantes, foram constituídos em responsabilidades para que o
juízo chegue a eles, para que tenham bom senso na promoção do bem comum, da
justiça e dos direitos humanos. Não é na promoção da nossa vontade, não! Cada
um tem uma vontade própria, cada um tem uma maneira de ver, mas é na promoção
daquilo que nos exorta a Doutrina Social da Igreja. Os governantes têm a obrigação
de promover o bem comum e a dignidade humana.
Oremos
pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na
justiça.
Deus
abençoe você!

O Senhor é meu escudo! (Sl 28 [27])
A existência humana neste planeta é
evidentemente uma condição agônica, isto é, de permanente combate contra forças
de desagregação que tendem para o caos. Até a Sequência da Missa de Páscoa –
Victimae paschali laudes – refere-se a este conflito: “Mors et vita duello
conflixere mirando”, isto é, morte e vida lutam em notável combate. Não admira,
pois, que sejam tão frequentes na Bíblia as imagens de caráter guerreiro: a
espada da Palavra de Deus, os dardos do inimigo, as fileiras de anjos, a
couraça da justiça. É neste contexto que o poeta fala de Deus como seu
“escudo”.
Arma defensiva, ainda hoje vemos as
tropas de choque munidas de escudos nas manifestações de rua. Em escala maior,
fala-se em escudo antimíssil como proteção contra ataques terroristas. Assim,
escudo é imagem de defesa e proteção.
Eis o comentário de Manfred Lurker: “Na
Bíblia, o escudo é a figura da proteção concedida por Deus. A Abraão disse o
Senhor: ‘Não temas, Abraão! Eu sou teu escudo!’ (Gn 15,1) Após obter uma
vitória contra os filisteus, Davi com gratidão chamou a Deus de o seu escudo,
seu chifre de salvação e sua praça forte. (2Sm 22,3) Enquanto o escudo oferece
normalmente proteção de um lado só, o escudo de Javé dá cobertura total; assim se
deve entender o Sl 3,4: ‘Tu, porém, Senhor, és escudo em torno de mim’”.
E ainda: “Apoiando-se em Efésios, João
Crisóstomo compara a fé ao escudo; assim como este último faz malograr todo
ataque, também a fé faz recuar todo mal. Na arte cristã, o escudo é atributo de
santos guerreiros (como São Jorge) e do Arcanjo Miguel, para representar sua
qualidade de batalhador contra satã ou o dragão apocalíptico”.
A mesma imagem do escudo-proteção
divina está expressa no Salmo 91:
“Ele [Deus] te livrará do laço do
caçador, da peste funesta;
ele te cobrirá com suas penas,
sob suas asas encontrarás refúgio.
Sua fidelidade te servirá de escudo e
couraça.
Não temerás os terrores da noite
nem a flecha que voa de dia,
nem a peste que vagueia nas trevas,
nem a praga que devasta ao meio-dia”.
(Sl 91,3-6)
Em tempos de medo e pânico, neuroses e
fobias, por que recusar o escudo do Senhor?
Orai sem cessar: “O Senhor é escudo de
todos que nele se refugiam!” (Sl 18,31)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Oremos pela nossa nação e por nossos governantes
Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para
governar na paz e na justiça.
Celebramos
dois mártires da Igreja: São Cornélio e São Cipriano, os quais viveram nos
primórdios da fé da Igreja. Queremos, hoje, pedir a intercessão de ambos.
Queremos,
primeiramente, nos voltar – dentro da liturgia diária – para a Primeira Leitura
da Carta de Paulo a Timóteo. Logo no início, o apóstolo diz: “Antes de tudo,
recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos
os homens; pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que
possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda a piedade e dignidade” (I
Tm 2,1-2).
Meus
irmãos, a Palavra de Deus está nos convidando a tomarmos uma atitude de homens
e mulheres orantes. Primeiro, que coloquemos no Senhor a nossa confiança e
esperança, mas que não deixemos de orar por aqueles que foram constituídos em
autoridade, por aqueles que são os nossos governantes, que estão à nossa frente
no governo do município, do estado, da nação, por aqueles que são os
governantes do mundo inteiro.
Infelizmente,
caímos numa mania, num jeito errado de querer mudar o mundo e a sociedade
simplesmente pelo hábito de falar mal deles, de criticá-los e, muitas vezes,
até aderimos à baderna, à desordem, e nós cristãos não assumimos nossa postura
no mundo, ou seja, de orarmos.
Primeiro,
orarmos para Deus nos conceder o bom senso, a retidão, o juízo para que
possamos escolher melhor – e bem – aqueles que são as nossas autoridades. Mas,
uma vez que eles foram constituídos como autoridades, merecem o nosso respeito
e a nossa oração.
Isso
não quer dizer que nós, cristãos, vamos ficar de “braços cruzados”,
indiferentes, não vamos nos preocupar com a corrupção e com os males da nossa
sociedade. Não, muito pelo contrário! Precisamos ser cristãos atuantes. Não
podemos nos esquecer da nossa obrigação de orar por aqueles que foram
constituídos governantes, foram constituídos em responsabilidades para que o
juízo chegue a eles, para que tenham bom senso na promoção do bem comum, da
justiça e dos direitos humanos. Não é na promoção da nossa vontade, não! Cada
um tem uma vontade própria, cada um tem uma maneira de ver, mas é na promoção
daquilo que nos exorta a Doutrina Social da Igreja. Os governantes têm a obrigação
de promover o bem comum e a dignidade humana.
Oremos
pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na
justiça.
Deus
abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Preparo-me
para a Leitura, agradecendo por este momento muito especial de encontro com sua
Palavra na grande rede da web.
Agradeço-te, meu
Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das
minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes
difíceis e pesadas,
para aqui me
encontrar contigo.
Dispõe o meu coração
na paz e na humildade
para poder ser por
ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 7,1-10 - Jesus cura
sem limites.
Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de
Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava
muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial
ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que
viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com
insistência:
- Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso
povo e até construiu uma sinagoga para nós.
Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o
oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E
acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê
somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da
autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas
ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro:
"Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça
isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse
para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de
Israel!
Aí os amigos do oficial voltaram para a casa dele e encontraram o
empregado curado.
O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus “ impuro”, isto é,
inaceitável. Um judeu observante não falava com um pagão e, muito menos,
entrava na sua casa. Era o preconceito por ser considerado impuro. O oficial
romano é também chamado “centurião”, derivado de “cento”, ou seja, chefe de um
batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna
representante de todos os pagãos que vão crer em Jesus. Fica também entendido, neste
fato do Evangelho, que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das
fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino.
2. Meditação
(Caminho)
O que o texto diz para mim?
Jesus não se deixa vencer pelo preconceito. Deixou-se vencer pela
humildade e pela fé do oficial romano. Questiono-me se a minha fé me permite
abrir as portas da minha casa, do meu coração, da minha família, do meu
trabalho para Cristo. Pergunto-me ainda se me deixo vencer por algum
preconceito. Se ainda não tenho fé que rompe as fronteiras, vou repetir hoje
muitas vezes:
Senhor, não mereço que entre na minha casa.
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: "Neste momento, com incertezas no
coração, perguntamo-nos com Tomé: “Como vamos saber o caminho?” (Jo 14,5).
Jesus nos responde com uma proposta provocadora: “Eu sou o Caminho, a Verdade e
a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao
mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida
eterna (cf. Jo 3,16). Esta é a vida eterna: “que te conheçam a ti o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo teu enviado” (Jo 17,3). A fé em Jesus como o Filho
do Pai é a porta de entrada para a Vida. Como discípulos de Jesus, confessamos
nossa fé com as palavras de Pedro: “Tuas palavras dão vida eterna” (Jo 6,68);
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16)" (DAp 101).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o centurião, a canção do
Pe. Zezinho.
Eu não sou digno, ó meu Senhor
Eu não sou digno,
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
porque és tão Santo e eu pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Eu não sou digna, ó meu Senhor
Eu não sou digna,
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
meu coração é tão pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Mas se disseres uma palavra,
a minha casa se transformará
Uma palavra é suficiente
suavemente ela nos salvará (2x)
Álbum: CD Canções que a fé escreveu, Faixa: 14
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Lembrarei do centurião e me motivarei no dia de hoje, com as palavras do
papa Bento XVI no início de seu Pontificado, fazendo eco a João Paulo II: “Não temam! Abram, abram de par em par
as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada –
absolutamente nada – do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta
amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as
grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos
o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira
nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de
par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida.”
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva
Oração Final
Pai Santo, nós cremos, mas aumenta a nossa fé!
Sabemos que os limites da nossa inteligência não nos permitem compreender o
Mistério da Encarnação do teu Filho. Por isto, ajuda-nos a saborear a certeza
de sermos teus filhos amados. Por Jesus Cristo, teu Verbo que se fez nosso
Irmão, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Preparo-me
para a Leitura, agradecendo por este momento muito especial de encontro com sua
Palavra na grande rede da web.
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 7,1-10 - Jesus cura sem limites.
Agradeço-te, meu Deus,
porque me chamaste,
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia,
muitas vezes difíceis e pesadas,
para aqui me encontrar contigo.
Dispõe o meu coração na paz e na humildade
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Lc 7,1-10 - Jesus cura sem limites.
Quando Jesus acabou de dizer essas coisas ao povo, foi para a cidade de
Cafarnaum. Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava
muito. O empregado estava gravemente doente, quase morto. Quando o oficial
ouviu falar de Jesus, enviou alguns líderes judeus para pedirem a ele que
viesse curar o seu empregado. Eles foram falar com Jesus e lhe pediram com
insistência:
- Esse homem merece, de fato, a sua ajuda, pois estima muito o nosso
povo e até construiu uma sinagoga para nós.
Então Jesus foi com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o
oficial romano mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E
acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê
somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da
autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas
ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro:
"Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça
isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse
para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de
Israel!
Aí os amigos do oficial voltaram para a casa dele e encontraram o
empregado curado.
O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus “ impuro”, isto é,
inaceitável. Um judeu observante não falava com um pagão e, muito menos,
entrava na sua casa. Era o preconceito por ser considerado impuro. O oficial
romano é também chamado “centurião”, derivado de “cento”, ou seja, chefe de um
batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna
representante de todos os pagãos que vão crer em Jesus. Fica também entendido, neste
fato do Evangelho, que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das
fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino.
2. Meditação
(Caminho)
O que o texto diz para mim?
Jesus não se deixa vencer pelo preconceito. Deixou-se vencer pela
humildade e pela fé do oficial romano. Questiono-me se a minha fé me permite
abrir as portas da minha casa, do meu coração, da minha família, do meu
trabalho para Cristo. Pergunto-me ainda se me deixo vencer por algum
preconceito. Se ainda não tenho fé que rompe as fronteiras, vou repetir hoje
muitas vezes:
Senhor, não mereço que entre na minha casa.
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: "Neste momento, com incertezas no
coração, perguntamo-nos com Tomé: “Como vamos saber o caminho?” (Jo 14,5).
Jesus nos responde com uma proposta provocadora: “Eu sou o Caminho, a Verdade e
a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao
mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida
eterna (cf. Jo 3,16). Esta é a vida eterna: “que te conheçam a ti o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo teu enviado” (Jo 17,3). A fé em Jesus como o Filho
do Pai é a porta de entrada para a Vida. Como discípulos de Jesus, confessamos
nossa fé com as palavras de Pedro: “Tuas palavras dão vida eterna” (Jo 6,68);
“Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16)" (DAp 101).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o centurião, a canção do
Pe. Zezinho.
Eu não sou digno, ó meu Senhor
Eu não sou digno,
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
porque és tão Santo e eu pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Eu não sou digna, ó meu Senhor
Eu não sou digna,
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa
meu coração é tão pecador
eu nem me atrevo a ti pedir este favor
Mas se disseres uma palavra,
a minha casa se transformará
Uma palavra é suficiente
suavemente ela nos salvará (2x)
Álbum: CD Canções que a fé escreveu, Faixa: 14
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Lembrarei do centurião e me motivarei no dia de hoje, com as palavras do
papa Bento XVI no início de seu Pontificado, fazendo eco a João Paulo II: “Não temam! Abram, abram de par em par
as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada –
absolutamente nada – do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta
amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as
grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos
o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira
nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de
par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida.”
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva
Oração Final
Pai Santo, nós cremos, mas aumenta a nossa fé!
Sabemos que os limites da nossa inteligência não nos permitem compreender o
Mistério da Encarnação do teu Filho. Por isto, ajuda-nos a saborear a certeza
de sermos teus filhos amados. Por Jesus Cristo, teu Verbo que se fez nosso
Irmão, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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