
Qual seria o significado desta data?
Dia dos Namorados! Para os casais que namoram, essa data começa a ser celebrada alguns dias antes, pois a preocupação deles é escolher o melhor presente que poderia agradar o seu amado. Mas qual é o significado desta data para os casados que já estão algumas décadas juntos?
Sabemos que a vida conjugal é cheia de muitas outras atividades. Os filhos vêm e, com eles, as responsabilidades se multiplicam à medida que os anos passam. Com isso, podemos deixar que as muitas preocupações arrastem para bem longe aqueles cuidados especiais que havia com o cônjuge quando éramos um(a) namorado(a) apaixonado(a).
Se há alguém que poderia celebrar, com todo entusiasmo, o Dia dos Namorados, essa pessoa deveria ser aquela que já se encontra casada, pois, ainda que tivessem vivido as mais diversas tribulações no casamento, reconhece que não as teria superado sozinha. Mas algumas pessoas, por estarem casadas, já não se consideram ou tampouco vivem como namorados e, infelizmente, o que se constata, é o esvaziamento do romantismo na vida dos esposos.
Hoje, se perguntássemos para essas pessoas a razão
da frieza no tratamento de um para com o outro ou sobre o desinteresse em
celebrar esta data, teríamos muitos argumentos.
Sem a intenção de julgar se a rarefação do
romantismo é culpa do marido ou da mulher, precisamos retomar aqueles gestos ou
costumes que, um dia, fizeram parte dos primeiros momentos da vida conjugal.
Entre esses, é fácil nos lembrar da disponibilidade e da dedicação de um para
com o outro, e das inúmeras vezes que falamos para nosso cônjuge que ele(a) era
o amor da nossa vida.
Fazendo uma retomada daquele tempo, certamente
recordaremos os muitos beijinhos – quase sempre meio fora de hora! - que foram
trocados durante os passeios, enquanto namorávamos no jardim ou simplesmente
quando aguardávamos a entrega do pedido na pizzaria, entre outros. Mas aqueles
gestos de andar de mãos dadas ou fazer um carinho com quem se convive podem ter
se tornados raros ao longo do tempo.
Quando fazemos memória de nossa história, revivemos
as emoções vividas naqueles momentos. Assim, para reacender a chama do
romantismo entre os casais poderia acontecer, por exemplo, de se trazer à
memória os momentos eternizados nas fotografias ou nos vídeos. Para quem traz
ainda as cartas ou e-mails dos tempos de namoro poderiam fazer a releitura
desses, observando as inúmeras vezes que a expressão “eu te amo” foi mencionada
ou dos cuidados mantidos com as palavras nas conversas entre o casal. Mas mesmo
que os cônjuges não tenha esses objetos, a eles ainda está reservado a
capacidade de retomar a capacidade de encantar a mesma pessoa com quem está
casado.
Ao verbalizarmos a expressão "eu te amo",
expressamos o quanto valorizamos e somos felizes com a presença dessa pessoa na
nossa vida. Manifestamos a quem amamos que o nosso amor não está baseado
somente nos momentos de gozo, mas, sobretudo, nos momentos difíceis, os quais
reconhecemos e atribuímos ao nosso cônjuge a sua ajuda no nosso processo de
crescimento.
Algumas pessoas, no entanto, podem pensar que
apenas dizer essas três palavrinhas é suficiente para manifestar o seu lado
romântico no relacionamento. É vital para o relacionamento conjugal viver
nossos dias como namorados, resgatando, a cada novo dia, as manifestações de
afetos, pois ninguém gostaria que seu cônjuge fosse carinhoso(a) somente
nos momentos de intimidade conjugal ou nos momentos de celebrações mobilizados
pelo comércio.
Se não é possível - em razão das condições
financeiras - o casal sair para comemorar o dia com um jantar romântico ou um
passeio, como se fazia no tempo de namoro, podemos fazer muito mais pelo
nosso relacionamento enaltecendo aquelas qualidades de príncipe ou de princesa
que um dia arrancou longos suspiros do outro.
Um abraço!

Dado Moura
contato@dadomoura.com
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Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes
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