
O “santo da alegria” nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515.
Depois de ficar órfão, recebeu um convite de seu
tio para que se dedicasse aos negócios. Mas, tendo vida de oração e
discernimento, ele percebeu que Deus o chamava a um outro negócio: expressar
com a vida a caridade de Cristo.
Néri foi estudar em Roma.
Estudou Filosofia e Teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo
e, mesmo antes de ser padre, visitava os lugares mais pobres de Roma. Formou
uma associação para cuidar dos doentes pobres.
São Filipe disse sim para a
glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, dedicando-se
aos jovens e testemunhando sua alegria. Vivia da Divina Providência, indo aos
lares dos ricos pedir pelos pobres.
Homem de oração, penitência e
adoração, São Filipe Néri partiu para o céu com 80 anos, deixando para nós esse
testemunho: renunciar a si mesmo, tomar a cruz a cada dia e seguir Jesus é uma
alegria.
São Filipe Néri, rogai por nós!
São Filipe Néri
Filipe Rômolo Néri
Contanto que os meninos
não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na
cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças
abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que
assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados
faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais.
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.
Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.
Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.
Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.
Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.
Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.
Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.
Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.
Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.
Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.
Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".

São Filipe Néri
Neste dia nós recordamos a santidade de vida do Santo da
Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o
Evangelho. Nascido em 1515, São Filipi Néri, foi morar com um tio negociante,
que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas
acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.
Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no
sacerdócio. Homem de caridade vendeu sua biblioteca e deu tudo aos pobres;
visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os
jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda
como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.
São Filipe Néri que muito acolhia em Roma
peregrinos, foi dócil em acolher o chamado ao sacerdócio que despertou-o para
as missões nas Índias, porém seu Bispo lhe esclareceu que sua Índia era Roma.
Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina
Providência, Filipi fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias;
esquivou-se de ser cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema:
Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.
São Filipe Néri
Comemoração litúrgica: 26 de maio.
Também hoje: N. S. do Caravaggio, S. Eleutério, Papa, Santa Eva, Santa Maria Ana
Poucos são os santos da Igreja privilegiados como São Filipe Néri. Filho de pai nobres e piedosos, Filipe nasceu em 1515, na cidade de Florença. De boa índole, de modos afáveis e inclinação à oração mereceram ao menino de 5 anos o apelido de "o bom Filipe". Um incêndio destruiu grande parte da fortuna dos pais e Filipe passou a morar com um primo que era negociante riquíssimo em São Germano. Este primo prometeu-lhe estabelecê-lo como herdeiro de todos os seus bens, se quisesse tomar-lhe a gerência dos negócios. O bom Filipe, porém, pouca inclinação sentia para ser negociante; o que queria, era ser santo e apesar das repetidas insistências do primo, resolveu dedicar-se ao serviço de Deus. Fez os estudos de Filosofia e Teologia em Roma e começou desde logo a observar a regra de vida austeríssima, que o acompanhou até o fm da vida. Alimentava-se de pão, água e legumes; para o sono reservava poucas horas, para a adoração, porém, muitas.
No grande desejo de dedicar-se à vida contemplativa, vendeu a biblioteca, deu os bens aos pobres e aprofundou o espírito na meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todo o tempo disponível passava-o nas igrejas ou de preferência catacumbas. A graça de Deus tocou-lhe o coração com tanta violência que, prostrado por terra, exclamou muitas vezes: "Basta, Senhor, basta! Suspendei a torrente de vossas consolações, porque não tenho forças para receber tantas delícias. Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-Vos condignamente?" Foi nas catacumbas de São Sebastião, no ano de 1545, que recebeu o Espírito Santo, em forma de bola de fogo. Naquela ocasião sentia em si um ardor tão forte do amor de Deus que, devido às palpitações fortíssimas do coração, foram deslocadas a segunda e a quarta costelas.
Com o amor de Deus, grande era-lhe também o amor do próximo. Filipe, possuía o dom de atrair todos a si, circunstância para a qual concorriam muito sua afabilidade, cortesia e modéstia. Recorria a mil estratagemas, para ganhar os jovens das ruas e nas oficinas de Roma. Era amigo de todos e uma vez adquirida a confiança preparava-os para a recepção dos Sacramentos e encaminhava-os para o bem. As noites passava-as nos hospitais, tratando os doentes como uma mãe. O monumento mais belo de sua caridade é a Irmandade da Santíssima Trindade, cujo fim principal era receber os romeiros e tratar dos doentes. No início de cada mês convidava o povo para adoração ao SS. Sacramento e nesta ocasiões, embora leigo, fazia admiráveis alocuções aos fiéis. A piedosa idéia achou eco entre o povo que, abundantes esmolas deitavam para a nova instituição. Cardeais, bispos, reis, ministros, generais e princesas, viam grande honra em poderem pertencer a esta irmandade.
Seguindo o conselho do seu confessor, Filipe recebeu o santo Sacramento da Ordem , tendo a idade de 36 anos. Tinha a vontade de trabalhar nas índias e de morrer mártir pela religião de Cristo. Pela vontade de Deus, porém, sua Índia havia de ser Roma, e lá ficou.
Deixando-se guiar pela Providência Divina, tornou-se Apóstolo da capital da cristandade, sendo sua obra principal a fundação da Congregação da Oração para a qual chamou homens igualmente distintos pelo saber e piedade. As conferências espirituais tinham grande concorrência entre cardeais, bispos, sacerdotes e leigos, os quais confiavam-se à direção de São Filipe, a quem veneravam como um pai.
Grande Parte do dia passava no confessionário e só Deus sabe o número das almas que a seus pés acharam a paz, o perdão e a salvação. Todos nele depositavam uma confiança ilimitada. Ilimitada também era a inveja e o ódio de Sanatás e seus sequazes. Os confrades tiveram que saborear muitas vezes o escárnio, a calúnia e perseguição. O ódio dos inimigos chegou a tal ponto, que levaram uma acusação falsa à autoridade eclesiástica, de que resultou para Filipe a suspensão de ordens. Privado da celebração da Santa Missa, da pregação e da administração do SS. Sacramento, o Santo não perdeu a calma e só dizia: " Como Deus é bom, que me humilha!" A suspensão foi retirada e o inimigo principal do Santo, caindo em si, fez reparação pública e tornou-se-lhe discípulo.
Pelo fim da vida já não lhe era possível dizer a santa Missa em público, tanta era a comoção que lhe sobrevinha, na celebração dos santos mistérios. Estando no púlpito, as lágrimas lhe embargavam a voz quando falava do amor de Deus e da Paixão de Cristo. Quando celebrava a Missa, chegando à santa Comunhão, pelo espaço de duas a três horas ficava arrebatado em êxtase enquanto o corpo se lhe elevava à altura de dois palmos. Não é para admirar que o Papa o consultasse nos negócios mais importantes e quisesse beijar-lhe as mãos e a batina.
À sua prudência e clarividência deve a França a felicidade de ter permanecido país católico. Henrique IV, calvinista, tinha abjurado a heresia e entrado na Religião Católica. No ardor das guerras civis, tornou a voltar ao calvinismo, para depois outra vez se agregar à Igreja. O Papa Clemente VIII com o apoio dos cardeais, negou ao rei a absolvição e opôs-se-lhe à reconciliação. Filipe, prevendo a apostasia da França, no caso de o Papa persistir nesta resolução, fez jejuns e orações extraordinárias e pediu a Barônio, que era confessor do Papa, que o acompanhasse nestes exercícios, para alcançar a luz do Divino Espírito Santo. Posteriormente, Henrique IV obteve a absolvição do Papa e foi solenemente recebido no seio da Igreja.
Fatigado e exausto de trabalhos e alquebrado pela idade, Filipe foi acometido de grave doença, tendo os médicos o examinado e saindo do quarto desanimados, ouviram o doente exclamar: "Ó minha Senhora, ó dulcíssima e bendita Virgem!". Voltaram para ver o que tinha acontecido e encontraram o Santo elevado sobre o leito e, em êxtase exclamou: "Não sou digno, não sou digno de vós, ó dulcíssima Senhora, que venhais visitar-me!". Os médicos, respeitosos, indagaram ao doente o que sentia. Este, voltando a si e tomando a posição costumeira no leito, perguntou: "Não a vistes, a Santíssima Virgem, que me livrou das dores? " De fato se levantou completamente curado e viveu mais um ano. Tendo predito a hora da morte, Filipe fechou os olhos para este mundo no dia 02 de maio de 1595. O túmulo tornou-se glorioso e poucos anos depois da morte, Filipe foi beatificado pelo Papa Paulo V, em 1622, e canonizado por Gregório XV.
Reflexões:
São Filipe deu o seguinte conselho a uma pessoa que se queixava da sua cruz: "Meu filho, a grandeza do amor que se tem a Deus, é medida pela grandeza do desejo de sofrer muito por amor de Deus; quem se impacienta com a cruz, achará uma outra mais pesada"; convém fazer da necessidade uma virtude. Os sofrimentos deste mundo são a melhor escola do desprezo do mundo; quem não se matricular nesta escola, merece dó, porque é um infeliz.
São Filipe Néri | |
Nascimento | No ano de 1515 |
Local nascimento | Florença (Itália) |
Local vida | Roma |
Espiritualidade | Foi o Apóstolo de Roma, ali tendo fundado a Congregação dos Padres do Oratório, com o objetivo de fazer apostolado entre os católicos leigos da Cidade Eterna. Era conhecido pelo bom humor e pela forma original e vivaz, muito adequada ao público italiano, com que pregava e ensinava. Amigo de vários Papas, nunca quis aceitar a dignidade cardinalícia. São Felipe Neri é considerado como o santo da jovialidade, da simplicidade infantil, que ignora a si mesmo. Reunia os moleques mias arteiros e os educava divertindo-os. E dizia: "Contanto que não pratiquem o mal, ficaria satisfeito até se me quebrassem paus na cabeça". Para ajudar os mais necessitados não hesitava em pedir esmolas. Certa vez um indivíduo sentindo-se importunado deu-lhe um soco. São Filipe disse; "Este é para mim". E agora dê-me uma esmola para meus meninos". Uma de suas frase; "É possível restaurar as instituições com a santidade e não restaurar a santidade com as instituições". Após os 75 anos de idade limitou-se ao confessionário e à direção espiritual. Antes de morrer dizia sentir-se culpado por estar em uma caminha macia enquanto Cristo havia morrido numa cruz. Os sacerdotes do oratório vivem vida comum sob um superior eleito trienalmente e buscam a santificação na observância dos conselhos evangélicos. |
Local morte | Roma |
Morte | No ano 1595, aos 80 anos de idade |
Fonte informação | Um santo para cada dia |
Oração | Ó glorioso S. Filipe, vós que fostes tão favorecido de Deus em ajudar e consolar os vossos filhos espirituais na hora da sua morte, sede-me advogado e pai, quando me achar naquele tremendo passo. Impetrai-me a graça, para que naquela hora o Demônio não me vença, que a tentação não me oprima e que o temor não me desanime. Fortalecido de viva fé, firme esperança e ardente caridade, sustentai-me com perseverança naquele último combate, de modo de, cheio de confiança na misericórdia de Deus, nos merecimentos de Jesus Cristo e na proteção de Maria Santíssima, seja feito digno de morrer a morte dos justos e de alcançar a bem-aventurada pátria do paraíso para ver e louvar a Deus convosco e com todos os santos do céu. Assim seja. Rogai por nós São Filipe - Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. |
Devoção | À caridade com as crianças e à direção espiritual |
Padroeiro | Das crianças levadas |
Outros Santos do dia | Eleutério (papa); Zacarias (bispo); Simítrio (presb); Quachado, Felicíssimo, Heráclio, e Paulino, Prisco, Máxima e Montano (mártires); Madre Ana de Jesus de Paredes(virgem); Albiono (confes); Berengário (monge). FONTE: ASJ |
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