Conteúdo enviado pelo internauta Paulo Franklin

Amar
faz bem, mas não é fácil amar de verdade. O verdadeiro amor exige o sacrifício
de se perceber dependente dos outros para ser feliz. Quem vive sozinho sofre
para descobrir os porquês dos seus medos e não percebe que a falta de amor os
priva de enxergar esperança no caos, alegria na dor e crescimento no erro. O
verdadeiro amor só se torna uma realidade na vida de quem soube compreender
aqueles que precisam ser amados.
Os pais sabem que nenhum filho é mais importante do que o outro, no entanto, o filho mais complicado acaba recebendo mais carinho, mais atenção. Esse é o desafio de todos nós: amar de verdade, mesmo a quem não merece, mas ainda sim se engrandece. O amor que damos àqueles que não merecem serve de “combustível” para alimentar a relação. Uma vez abastecidos de amor, os seres errantes se perceberão aceitos do jeito que são e terão razões de sobra para acreditar na vida.
Amar, de verdade, é ter a capacidade de enxergar o outro acima
da superficialidade. Nossos olhares apressados nos impendem de ver a beleza
escondida atrás das imperfeições. Ninguém consegue amar se primeiro não se
humanizar, colocar-se no lugar do outro e fazer para ele aquilo que gostaríamos
que fizessem a nós. O verdadeiro amor só sobrevive onde há compreensão; a
condenação é o meio mais fácil de impedir o seu crescimento.
“Amar, de
verdade, é ter a capacidade de enxergar o outro acima da superficialidade”
Ama
de verdade quem parou de pensar só em si para se ocupar em fazer alguém feliz.
Já vi muitas receitas de felicidade, mas nenhuma é tão eficaz como a iniciativa
em ser útil aos outros.Abraçar quem não merece ser abraçado e
olhar nos olhos de quem insiste em nos condenar. Nossa felicidade só se torna
real quando é partilhada com alguém, e é por isso que, mesmo no meio da
adversidade, os que conseguem superar as diferenças alcançam a verdadeira paz.
Se amar fosse fácil não veríamos tanta gente correndo atrás de
falsos amores. São essas as válvulas de escape que o mundo nos oferece para
tentar disfarçar em nós a falta de amor. As grandes festas são uma prova disso.
Enquanto o momento acontece, tudo parece estar resolvido dentro da gente, mas,
depois que a festa acaba, a vida volta à normalidade e percebemos que o vazio
em nós continua monstruoso.
Nada
consegue suprir a falta do verdadeiro amor; só ele é capaz de dar vida à nossa
vida que, muitas vezes, perde a cor por culpa de nossa teimosia em amar só um
pouquinho com medo de se decepcionar.
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