Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: "Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar".
Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: "É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher" (Santo Anselmo).
Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: "Maria, a mãe de Jesus" (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: "Salve Rainha" e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): "A Jesus por Maria. Não há outro caminho".
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
Virgem Maria Rainha
"O Espírito Santo virá sobre ti, e
o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que
nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a
serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.
Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos,
recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao
Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito
Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que
fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de
suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de
seu Filho.
Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque
supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade
das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.
Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os
cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a
acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o
nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o
duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.
A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e
do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos,
já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.
O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como
conseqüência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de
maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular
devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de
Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua
gloriosa ascenção ao céu, invereteu estas datas a partir da última reforma do
seu calendário litúrgico em 1969.
Nossa Senhora Rainha
A festa que comemoramos neste dia, paralela à de Cristo Rei, foi
instituída pelo Papa Pio XII no ano de 1955. Era celebrada, até a recente
reforma do calendário litúrgico, a 31 de maio, como coroação da singular
devoção mariana do mês a ela dedicado. Celebramos hoje aquela que é a Mãe de
Jesus, Cabeça da Igreja, e nossa Mãe, antecedida pela festa da Assunção de
Nossa Senhora.
Este lugar de
singularidade e de proeminência, ao lado de Cristo Rei, deriva-lhe de vários
títulos ilustrados pelo Papa Pio XII na carta encíclica À Rainha do Céu (11 de
outubro de 1954): Mãe da Cabeça e dos membros do Corpo místico, augusta
soberana e rainha da Igreja. O latim Regina, como rex, deriva de regere, isto é
reger, governar, dominar. Maria é rainha porque é a Mãe de Cristo, o Rei. É
rainha porque excede todas as criaturas em santidade.
Maria distribui
maternalmente tudo o que recebeu do Rei, protege com o seu poder os filhos
adquiridos em virtude de sua co-redenção, e os alegra com os seus dons, pois o
rei determinou que toda graça passe por suas mãos de rainha. Por isso a Igreja
convida a todos nós fiéis a invocá-la como Mãe de Deus e nossa, invoque-a como
Rainha sempre presente, Medianeira de paz., que para estes filhos atormentados
e inocentes volva os seus olhos misericordiosos, cuja luz serena as tempestades
e dissipa as nuvens, a poderosa Senhora das coisas e dos tempos, que sabe
aplacar as violências com o seu pé virginal.
O Espírito Santo
virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o
Santo que nascer será chamado Filho de Deus.
Nossa Senhora
Rainha da Paz, dai-nos a paz, o amor e a reconciliação para o mundo inteiro.
Maria, Rainha
Muito se tem escrito referente à Santíssima Virgem, e esta sempre foi reconhecida como Rainha. A Igreja a proclama Rainha doze vezes: Rainha dos anjos, dos patriarcas, dos profetas, dos apóstolos, dos confessores, das virgens, dos mártires, de todos os Santos, do Santíssimo Rosário, da paz, concebida sem pecado original e levada aos céus.
Maria é chamada Rainha de Misericórdia pois seu trabalho é exercer a compaixão e alcançar o perdão de Deus para os homens. Parece ter a função de repartir os tesouros da misericórdia de Deus.
Nossa Senhora Rainha
Comemoração litúrgica - 22 de agosto.
Também nesta data: Santos Vicente de Paulo, Benício, Fabriciano e André Fiésole
Nossa Senhora, verdadeira Mãe de Jesus Cristo, Rei do Universo, é invocada hoje com o título de Rainha do Céu e da Terra. Antigamente a festa da realeza de Nossa Senhora era celebrada no dia 31 de maio.
Este título de Rainha exprime então o pensamento de a Santíssima Virgem se avantajar a todas as ordens de santidade e de virtude, Rainha dos meios que levam a Jesus Cristo, e de que, sendo Rainha assunta ao Céu, já era sobre a terra, isto é, Rainha reconhecida pela terra e pelo céu como sendo a criatura mais perfeita e mais avantajada em toda a santidade e semelhança de Deus Criador!
Mas, quando falamos no título da Realeza de Maria Santíssima, trata-se da Realeza que Lhe cabe por direito como Soberana, deduzida das suas relações com Jesus Cristo, Rei por direito de tudo o criado, visível e invisível, no céu e na terra.
Efetivamente as prerrogativas de Jesus Cristo tem todas os seus reflexos na Santíssima Virgem, Sua Mãe admirável: Assim Jesus Cristo é o Autor da graça, e Sua Mãe é a dispenseira e intercessora de todas as graças; Jesus Cristo está unido à Santíssima Virgem pelas suas relações de Filho e nós, corpo místico de Jesus Cristo, estamos também unidos a Sua Mãe pelas relações que Ela tem conosco como Mãe dos homens. E assim, pelo reflexo da Realeza de Jesus Cristo, seu filho, Ela é Rainha do céu e da terra, dos Anjos e dos homens, das famílias e dos corações, dos justos e dos pecadores que, na Sua Misericórdia real, encontram perdão e refúgio.
Oh! Se os homens aceitassem, de verdade prática, a Realeza da Santíssima virgem, em todas as nações, em todos os Lares e realmente pelo seu governo maternal regulassem os interesses deste mundo material, buscando primeiro que tudo o Reino de Deus, o Reino de Maria Santíssima, obedecendo aos seus ditames e conselhos Reais, como depressa se mudaria a face da terra!
Todas as heresias foram, em todos os tempos, vencidas pelo cetro da Santíssima Mãe de Deus. Nesses nossos tempos, tão conturbados pelas sumas das heresias, os homens debatem-se numa pavorosa luta em que vemos e apalpamos, da maneira mais trágica, serem insuficientes os meios humanos para restabelecer a paz na sociedade humana! De resto, demasiado puderam os homens a sua confiança nos sistemas sociais, nos meios do progresso científico, no poder das armas de destruição, no terrorismo, e tudo isso só serviu para o mundo assistir agora desorientado à maldição profetizada aos homens que põem a sua confiança nos homens, afastando-se de Deus e da ordem sobrenatural da graça!
Maria Santíssima, Rainha do Céu e da terra, foi sempre a vencedora de todas as batalhas de Deus: Voltem-se os governantes do mundo para Ela e o Seu cetro fará triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus!
ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII SOBRE A FESTA DE NOSSA SENHORA RAINHA
Antes de anunciar a sua decisão de instituir a festa litúrgica da “Santa Virgem Maria Rainha”, assinalou o Papa: “Não queremos propor com isso ao povo cristão uma nova verdade e acreditar, porque o próprio título e os argumentos que justificam a dignidade real de Maria já foram abundantemente formulados em todos os tempos e encontram nos documentos antigos da Igreja e nos livros litúrgicos. Tencionamos apenas chamá-lo com esta encíclica a renovar os louvores à nossa Mãe do céu, para reanimar em todos os espíritos uma devoção mais ardente e contribuir assim para o seu bem espiritual”
“A iconografia, disse o Papa, para traduzir a dignidade real da bem-aventurada Virgem Maria, enriqueceu-se em todas as épocas com obras de arte do maior valor. Ela chegou mesmo a representar o divino Redentor cingindo a fronte de sua Mãe com uma coroa refulgente”.
Na última parte do documento o Papa declara que tendo adquirido, após longas e maduras reflexões, a convicção de que decorrerão para a Igreja grandes vantagens dessa verdade solidamente demonstrada”, decreta e institui a festa de Maria Rainha, e ordena que nesse dia se renove a consagração do gênero humano do Coração Imaculado na Bem-Aventurada Virgem Maria “porque nessa consagração repousa uma viva esperança de ver surgir uma era de felicidade que a paz cristã e o triunfo da religião alegrarão”.
Nossa Senhora Rainha
Espiritualidade - Esta
festa, que é paralela à de Cristo Rei, foi instituída por Pio XII no ano de
1955. Entrou no lugar da comemoração do Imaculado Coração de Maria, para que
haja a aproximação de realeza da Virgem à sua gloriosa Assunção ao céu e seja
celebrada como a Mãe de Jesus, Cabeça da Igreja e nossa Mãe. Maria é Rainha
porque é Mãe de Cristo, o Rei. Conforme diz Dante na Divina Comédia: Ela
encerra toda a bondade das criaturas. A Igreja convida aos fiéis a
contemplarem-na não só com o doce nome de mãe, mas também com o título de
Rainha, pois é assim que é venerada por todos no céu e assim deve ser venerada
na Terra!
Fonte informação - Santo
Nosso de cada dia, rogai por nós
Oração - Viva a Mãe de
Deus e nossa, Rainha do céu e da terra! Concedei-nos, Senhor, a Graça de sermos
sempre bons e fiéis devotos de Maria Santíssima, Rainha de todas as nações e de
todos os homens. Dai-nos, por sua intercessão, a Graça que hoje vos pedimos.
Por Cristo Senhor, amém. Mãe e Rainha, rogai por nós.
Outros Santos do dia - Outros
santos do dia: João de Santana Wall(Márts); Sta MªRainha Timóteo, Sinforiano,
Atanásio (bispo); Antônio Marçal, Saturnino Epicteto, Mapril, Félix, Fabriciano
Filiberto, Antusa, Agatônico, Zótico, Mauro, Irineu, Ouro e Orepses, Guniforme
e Luciano (Márts).
Fonte: ASJ
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