
Santa Teresa de Jesus dos Andes
1900-1920
1900-1920
Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de
1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do
Chile, capital do país. Seus pais chamavam-se Miguel e Lúcia.
A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus. Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.
Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato.
A partir dos seis anos de idade, assistia com a mãe, quase diariamente, à santa missa e ansiava poder receber a primeira comunhão, o que aconteceu em setembro de 1910. Desde então, procurava comungar diariamente e passar longos momentos mantendo um diálogo íntimo com Jesus. Teve a infância marcada por uma intensa vida mariana, que foi um dos sólidos alicerces da sua vida cristã.
Joana estudou durante onze anos no Colégio do Sagrado Coração, até 1918. Foi muito dedicada à família e julgava-se incapaz de viver separada dos seus. No entanto, assumiu com resignação o distanciamento nos últimos três anos dos estudos em regime de internato.
Sua vocação religiosa confirmou-se aos quatorze anos. Na época, ela se
correspondia com a superiora das carmelitas dos Andes, e lia muito sobre a
trajetória da vida dos santos. Assim, Joana foi se preparando de tal modo que,
desde os dezessete anos, já externava o ideal de ser carmelita, e com ardor
defendia a sua vivência contemplativa, que todos julgavam "inútil".
A separação definitiva da família e do mundo deu-se em maio de 1919, aos
dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de
Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e
logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.
Teresa de Jesus tinha tamanha liberdade para expressar-se com o Senhor que
costumava dizer: "Cristo, esse louco de amor, me fez louca também". A
sua aspiração e constante empenho centraram-se em se assemelhar a ele, em
comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quando este
visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em
1993, em Roma. Na ocasião, ele a chamou de santa Teresa de Jesus "dos
Andes", e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita
latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser
festejada no dia 13 de julho.
O santuário de Santa Teresa dos Andes, como ficou popularmente conhecida,
tornou-se um centro espiritual no Chile, visitado por milhares de peregrinos
anualmente. Sua fama de intercessora pelas graças e milagres concedidos correu
logo, principalmente entre os jovens católicos. Santa Teresa dos Andes
continua, assim, cumprindo a missão reconhecida como sua: despertar fome e sede
de Deus nos jovens deste nosso mundo moderno tão materializado.
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