
Santa Maria Ana de Jesus Paredes
ou Marianita de Jesus
1618-1645
ou Marianita de Jesus
1618-1645
Maria Ana nasceu no dia 31 de outubro de 1618, em
Quito, capital do Equador. Sua família era rica: o pai, Jerônimo Paredes e
Flores, era um capitão espanhol e a mãe, Mariana Jaramillo, pertencia à
nobreza.
A pequena ficou órfã dos pais aos quatro anos de idade e quem assumiu sua
educação foi a mais velha de suas sete irmãs, Jerônima, casada com o capitão
Cosme de Miranda, os quais educaram a menina como própria filha. Ela logo
começou a despertar para a religião, tornando-se devota fervorosa de Jesus e da
Virgem Maria. Muito inteligente e prendada, gostava das aulas de canto, onde
aprendia as músicas religiosas, depois entoadas durante as orações.
Orientada espiritualmente pelo jesuíta João Camacho, aos oito anos recebeu a
primeira comunhão e quis fazer voto de virgindade perpétua, sendo de pronto
atendida. E em sua casa, sem ingressar em nenhuma Ordem religiosa, intuída pelo
Espírito Santo, se consagrou somente às orações e a penitência, até os limites
alcançados apenas pelos adultos mais santificados.
Em 1639, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e tomou o nome de Mariana de
Jesus. Ela fora agraciada por Deus com o dom do conselho e da profecia, sabendo
como ninguém interpretar a alma humana. A sua palavra promovia a paz entre as
pessoas em discórdia e contribuía para que muitas almas retornassem para o
caminho do seguimento de Cristo.
Em conseqüência das severas penitências que se impunha, Marianita, era assim
chamada por todos, tinha um físico delicado e a saúde muito frágil, sempre
sujeita a doenças. Em uma dessas enfermidades, teve de ser submetida a uma
sangria, e a enfermeira que a atendia deixou em uma vasilha o sangue que tinha
extraído de Marianita para ir buscar as ataduras que faltavam. Ao retornar, viu
que na vasilha que continha seu sangue brotara um lírio. A notícia se espalhou
e passou a ser conhecida como "o Lírio de Quito".
Como Marianita profetizara, em 1645 a cidade de Quito foi devastada por um
grande terremoto, que causou muitas mortes e espalhou muitas epidemias. Os
cristãos todos foram convocados pelos padres jesuítas a rezarem pedindo a Deus
e à Virgem Maria socorro para o povo equatoriano. Nessa ocasião Marianita,
durante a celebração da santa missa, anunciou que oferecera sua vida a Deus para
que os terremotos cessassem. O que de fato ocorreu naquela mesma manhã. Logo em
seguida ela morreu, no dia 26 de maio de 1645.
Desde então nunca mais ocorreram terremotos nessas proporções no Equador. Os
milagres por sua intercessão se multiplicaram de tal maneira que ela foi
beatificada pelo papa Pio IX em 1853. Santa Mariana de Jesus Paredes, o Lírio
de Quito, foi decretada "Heroína da Pátria" em 1946 pelo Congresso do
Equador. Festejada no dia 26 de maio, foi canonizada pelo papa Pio XII em 1950,
tornando-se a primeira flor franciscana desabrochada para a santidade na
América Latina.

Santa Maria Ana de
Paredes
Comemoramos
hoje Santa Maria de Paredes, que nasceu no dia 31 de outubro do ano de 1618, em
Quito, Equador. Ficou órfão de pai aos quatro anos de idade e de mãe aos seis
anos, ficando apenas com uma tia mais velha que a educou.
Tentou várias vezes a vida religiosa, pois desde muito cedo foi iniciada nos
Exercícios de Santo Inácio de Loyola, desejando ser missionária em meio aos
índios, ou como reclusa em algum convento. Seus tios resolveram então apoiá-la
dando-lhe alguns cômodos da casa, os quais foram transformados em clausula por
Santa Mariana, que passou ali a vida inteira recolhida nas suas penitências e
orações, saindo apenas para participar das missas e ajudar os pobres, consolar
os infelizes e os necessitados.
No ano de 1645, quando a epidemia assolava a cidade de Quito, ofereceu sua vida
para ajudar as vítimas, ficando gravemente doente e morrendo neste mesmo ano.
Santa Mariana de Paredes é a primeira santa do Equador, tendo sido proclamada
heroína nacional. Foi canonizada no ano de 1950 por Pio XII.
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