quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Homilia Diária | Para que a Igreja existe? (Quarta-feira da 22.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 30 de ago. de 2022

Foi para anunciar a boa-nova do reino à casa de Israel que o Pai enviou seu Filho ao mundo e, por meio dos Apóstolos por Ele escolhidos, a todas as nações da terra. Por isso, a Igreja, que é o Corpo de Cristo, tem exatamente a mesma missão de sua divina Cabeça: ir pelo mundo, proclamando aos que se encontram afastados da verdade que fomos chamados a uma vida mais alta, que só os nossos pecados e obstinação podem deitar a perder. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 31 de agosto, e peçamos a Deus a graça de cumprirmos, com amor e simplicidade, o nosso dever de apostolado, testemunhando por obras e palavras que somos verdadeiros discípulos do Senhor.

Homilia Diária | A Palavra que faz tremer o inferno (Terça-feira da 22.ª Semana do Tempo Comum) - Padre Paulo Ricardo


Canal do Youtube: Padre Paulo Ricardo

Publicado em 29 de ago. de 2022

A palavra de Cristo tem poder e autoridade, fazendo tremer inclusive as forças do Inferno, porque é radicalmente verdadeira: em Cristo não há mentira, e toda a sua doutrina é um convite a que o homem, renunciando às mentiras de Satanás e às seduções do mundo, abra-se à verdade sobre si e seu destino eterno. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 30 de agosto, e peçamos a Deus que nos dê um coração sedento de verdade, forte contra os enganos do demônio e resistente às ideologias do século.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 4,38-44 - 31/08/2022


Aponte o Reino dos Céus ao próximo

“Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. E pregava nas sinagogas da Judéia.” (Lucas 4,42-44)



Meus irmãos, a presença de Cristo inaugurava um novo tempo, inaugurava o tempo do Messias, a presença messiânica de Nosso Senhor. Os Seus ensinamentos, os Seus milagres anunciavam a presença do Reino. Jesus Cristo é o Reino presente no meio de nós, e Jesus curava desde realidades mais simples até as mais complicadas aos nossos olhos, porque para Deus nada é complicado, para Ele nada é impossível, tudo é possível para Ele.
O mais interessante: o Senhor curou a sogra de Pedro de uma simples febre, mas também realizava tantas outras curas, expulsava demônios. Para Deus, nada é impossível. E a presença de Cristo e as curas que Ele realizava, anunciavam, então, a presença do Reino. Mas, aqui, encontramos alguns que queriam reter Jesus, que queriam impedi-Lo de continuar a Sua caminhada, de anunciar a Boa Nova, de continuar as curas também a outras pessoas, a outros povos; e Jesus deixou claro: “Devo também anunciar a outras nações, a outras cidades”, e Jesus continuou a percorrer o Seu caminho.

Continuemos também o nosso caminho de apontar para as pessoas o Alto, o Reino dos Céus

Meus irmãos, Nosso Senhor não queria ser bajulado, Nosso Senhor não queria fama, Jesus não queria atrair, ser uma atração para as pessoas, mas queria atrair as pessoas para Deus, atrair as pessoas para o Céu. Foi essa a missão de Nosso Senhor, por isso Ele deveria continuar, Ele deveria ainda anunciar a Boa Nova a tantos outros lugares.
Meus irmãos, precisamos também crescer na nossa caminhada espiritual. Nós, que já recebemos uma graça do Senhor, não podemos retê-Lo nesse sentido de somente querer as Suas graças, mas devemos querer amadurecer na nossa caminhada com o Senhor. E Jesus, ao dizer “Não, devo continuar a minha caminhada”, Jesus estava dizendo em outras palavras: “Olha, vocês já receberam a cura; agora, continuem a caminhar para aquilo que é essencial. A conversão”.
Meus irmãos, Jesus não atraia para ter fama, para ser bajulado, para ser aplaudido, mas atraía para levar as pessoas para Deus, para o Alto. Assim deve ser também a nossa caminhada, por onde nós passarmos, vamos evangelizar, vamos levar o conforto de Deus, mas não nos deixemos levar pela vaidade; e continuemos também o nosso caminho de apontar para as pessoas o Alto, o Reino dos Céus. Assim fez Jesus, assim devemos nós fazer, não à bajulação, mas à conversão; não a buscar seguidores, mas a buscar seguidores para Cristo, atrair pessoas para Ele. Essa é a nossa vocação!
A bênção de Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) – Lc 4,31-37 - 30/08/2022


Busque viver a autoridade que recebeu de Deus

“Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: ‘Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: Tu és o Santo de Deus!’ Jesus o ameaçou, dizendo: ‘Cala-te, e sai dele!’ Então, o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum.” (Lucas 4,33-35)



Meus irmãos, este Evangelho narra este homem que estava na sinagoga. Embora estivesse na sinagoga, num templo de Deus, ele estava possuído por um espírito impuro. E Jesus libertou aquele homem daquele espírito impuro que ele tinha.
Estão vendo, meus irmãos? Não é porque nós estamos na igreja, até rezamos, que não há males em nós; ainda há muitos males em nós. Precisamos muito da purificação de Deus, da purificação que vem d’Aquele que é puro, que vem d’Aquele que é o Santo, de Cristo. E o Cristo visitou aquele homem, purificou aquele homem.
Olhemos para nós, olhemos para o nosso interior: quantas impurezas nós trazemos em nós? Impureza em nossa mente; impureza em nosso coração; impureza em nosso corpo… Precisamos da purificação. E a purificação vem através de Cristo, do encontro pessoal com o Nosso Senhor Jesus Cristo.
Jesus, ao libertar aquele homem, inaugura e apresenta realmente a presença d’Ele, do Messias. É a ação messiânica, a ação do Messias expulsa o mal, a ação do Messias trouxe um novo tempo para aquele homem; e trás um novo tempo também para cada um de nós.

Vivamos também a nossa autoridade de filhos de Deus e expulsemos os males que estão à nossa volta

Ele quer nos libertar; e Ele tem autoridade para nos libertar. A autoridade de Jesus, comentavam: “De onde vem essa autoridade?”; a autoridade de Cristo vem do Alto, veio do Alto, por isso, Ele ensinava, libertava, expulsava o mal.
Peçamos, hoje, que o Senhor nos encontre, que Ele encontre a nossa verdade, que Ele encontre as nossas impurezas e, por Ele, sejamos purificados: “Purifica, Senhor, a nossa mente; purifica, Senhor, o nosso coração. Purifica-nos, Senhor, para que possamos Te servir, Te seguir e Te amar”.
E, ao mesmo tempo, irmãos, ao recebermos a purificação de Deus, ao recebermos a graça de Deus — e nós a recebemos através do nosso batismo —, também temos uma autoridade.
Que você também seja e viva a autoridade de filho de Deus, de filha de Deus, para também expulsar os males que estão na sua casa, no seu trabalho. “Que autoridade é essa?”; “De onde vem?”; “Vem do conhecimento?”; “Vem do meu estudo?”. Não, a autoridade vem de Deus. Então, busquemos viver a autoridade que nós recebemos também de Deus.
Purificados por Ele, vivamos na liberdade; purificados por Ele, vivamos também a nossa autoridade de filhos de Deus e expulsemos os males que estão à nossa volta.
“Obrigada, Senhor, pela Sua autoridade na nossa vida e ajuda-nos a viver com autoridade o nosso batismo!”.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/08/2022

ANO C


Lc 4,38-44

Comentário do Evangelho

O serviço à vida

Lucas segue a mesma sequência de Marcos, articulando a saída de Jesus da sinagoga com a entrada na casa de Simão (Pedro), indicando a nova prática de Jesus. Era um dia de sábado (Lc 4,31; Mc 1,21). A sogra de Simão sofrendo com febre é a expressão do abatimento sob a carga das restrições legais da sinagoga. Ela, libertada por Jesus da febre que a prostrava, põe-se a servir (diakoneô). É o mesmo verbo que indica os muitos serviços de Marta em Lc 10,40 (cf. 10 out.). Libertada da opressão da lei, ela serve, exercendo trabalhos e infringindo o sábado. O serviço à vida, característico da novidade de Jesus, abole o legalismo que mata. A seguir, Jesus curava doentes e expulsava demônios. Doenças e maus espíritos eram resultados das precárias condições de vida das multidões excluídas. Jesus, acolhendo, valorizando e promovendo as pessoas, libertava-as de seus males.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Fonte: Paulinas em 05/09/2012

Comentário do Evangelho

Todo o âmbito da existência humana é lugar da visita salvífica de Deus

Jesus está em contínuo deslocamento; é um Messias itinerante. Não há onde ele não vá: está presente tanto na vida pública (sinagoga) como na vida privada (casa de Simão e André). Todo o âmbito da existência humana é lugar da visita salvífica de Deus. A febre que ameaça a vida da sogra de Pedro era considerada a antessala da morte, um mal que definha os ossos. A cura se dá como se Jesus expulsasse um demônio. Isso porque, para a mentalidade da época, a enfermidade era considerada possessão demoníaca. O mal que “definha os ossos” impedia a sogra de Pedro de celebrar o descanso sabático. À palavra de Jesus, a febre a deixou e ela se levantou. O verbo utilizado para “levantar” é o mesmo utilizado para dizer da ressurreição. Jesus irrompe como o Senhor da vida que pela sua palavra comunica um sopro que expulsa o mal e faz viver. Há de se supor que Jesus vai para um lugar deserto para rezar. A sua oração é apostólica, pois nela ele se mantém fiel a vontade do Pai. Fruto de sua oração é a decisão de ir a outros lugares. O Senhor não é prisioneiro de nenhum grupo nem de nenhum lugar. A salvação de Deus da qual ele é portador destina-se a toda a humanidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Fonte: Paulinas em 03/09/2014

Vivendo a Palavra

Ainda que consciente da universalidade do Reino de Deus, o Mestre nos ensina que devemos iniciar o seu anúncio pelos nos nossos ambientes – esta é a primeira responsabilidade – e cuida daqueles que estavam mais próximos: em Cafarnaum e nas pequenas cidades vizinhas da Galiléia.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/09/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre nos ensina que, ainda que conscientes da universalidade do Reino de Deus, devemos iniciar o seu anúncio pelos nos nossos ambientes – esta é a primeira responsabilidade: cuidar daqueles que estão mais próximos de nós. Era o que Ele fazia em Cafarnaum e nas pequenas cidades vizinhas da Galileia.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/09/2018

VIVENDO A PALAVRA

Jesus de Nazaré deixa claro que a sua missão não está restrita a grupos ou espaços físicos limitados. Ele precisa anunciar o Reino de Deus para ‘outras cidades’. E continua em nós, seus seguidores de hoje. Para que sejamos discípulos evangelizadores, Ele nos alimenta com o seu Corpo Eucarístico e nos faz novos Cristos, mensageiros do Reinado do Pai para os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/09/2020

Reflexão

Por que as pessoas procuram a religião? A maioria das pessoas que procuram a religião o faz por motivos egoístas, procuram a Deus para fazer dele seu servidor, querem proteção, saúde, sucesso econômico, profissional, social ou afetivo, ou fogem do medo do desconhecido, do sobrenatural ou da própria morte. Devemos procurar na religião um relacionamento pessoal e amoroso com o próprio Deus, para que possamos servi-lo amando os nossos irmãos e irmãs. Para isso, precisamos conhecer o Evangelho, no qual Jesus anuncia a boa nova do Reino de Deus. A partir do conhecimento do Evangelho, vamos nos sentir apelados por Deus para a vivência concreta do amor e, a partir de uma resposta positiva a esse apelo, teremos um relacionamento maduro e amoroso com Deus.
Fonte: CNBB em 05/09/2012 03/09/2014

Reflexão

Para os contemporâneos de Jesus, a doença era uma forma de dominação do adversário (demônio). Com febre alta, a sogra de Pedro estava impossibilitada de prestar serviço à comunidade. Jesus a liberta pela cura. Ao curar as enfermidades, Jesus demonstra seu poder libertador sobre as forças que oprimem as pessoas. Com isso, vai-se concretizando a atividade libertadora de Jesus, já esboçada no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68-79) e anunciada pelo próprio Jesus no seu discurso inaugural, na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,16-19). O evangelho de Lucas apresenta Jesus sempre a caminho, de modo que ninguém consegue segurá-lo. Sua caminhada terminará em Jerusalém, de onde outra vez partirá, mediante seus discípulos, para chegar aos “extremos da terra” (At 1,8).
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/09/2018

Reflexão

Para os contemporâneos de Jesus, a doença era uma forma de dominação do adversário (demônio). Com febre alta, a sogra de Pedro estava impossibilitada de prestar serviço à comunidade. Jesus a liberta pela cura. Ao curar as enfermidades, Jesus demonstra seu poder libertador sobre as forças que oprimem as pessoas. Com isso, vai-se concretizando a atividade libertadora de Jesus, já esboçada no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68-79) e anunciada pelo próprio Jesus no seu discurso inaugural, na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4,16-19). O Evangelho de Lucas apresenta Jesus sempre a caminho, de modo que ninguém consegue segurá-lo. Sua caminhada terminará em Jerusalém, de onde outra vez partirá, mediante seus discípulos, para chegar aos “extremos da terra” (At 1,8).
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, nós te admiramos e louvamos pelo dinamismo que imprimes ao dia a dia de tua missão: pregações, curas de várias enfermidades, confronto com as forças do mal, lugar deserto… Concede, Senhor, aos cristãos e cristãs de hoje, ao menos uma parcela do teu entusiasmo apostólico. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 02/09/2020

Reflexão

O Evangelho de hoje expressa que Jesus veio para implementar o tempo novo. A sogra de Pedro é a representação da comunidade que precisa estar de pé, saudável, a serviço. O episódio é denso e significativo. Jesus age na simplicidade. O primeiro gesto é de aproximação. É assim que Deus faz: Ele se aproxima de nós. Ele não é do tipo que olha as pessoas de longe. É como um médico bom, que ao consultar o paciente se interessa por ele. A incessante atividade apostólica de Jesus é a expressão do agir de Deus que deseja uma humanidade saudável e plena de vida. A nossa vida cristã se realiza plenamente quando nos colocamos a serviço do próximo, obedientes à vontade de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Jesus de vez em quando se retirava para descansar e rezar. Você o faz também? - Muitas vezes Jesus demonstra que o ambiente familiar é ambiente de paz e saúde. Você colabora com isso em sua família? - A família é a base de tudo. Tem consciência desta realidade fazendo a sua parte? - Há doença que se resume simplesmente na falta de carinho, atenção e respeito. Dê algum testemunho sobre isso.
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 03/09/2014

Meditando o evangelho

IMPONDO A MÃO SOBRE CADA UM

No trato com as pessoas doentes, Jesus se comportava como um médico delicado. Deparando-se com a sogra de Simão Pedro, vitimada por uma febre muito forte, inclinou-se sobre ela e deu ordem para que a febre desaparecesse. Mostrou igual bondade quando lhe trouxeram pessoas acometidas de várias doenças. Com muita mansidão e paciência, aproximava-se de cada  uma, impunha-lhe a mão na cabeça e a curava.
A imposição das mãos revelava não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com eles. A comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças demoníacas que os mantinha escravos. Enquanto a presença solidária de Jesus era portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e morte. Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante.
Na cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano. De qualquer forma, eram consideradas como conseqüência do pecado. A cura física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus, irrompendo na história humana.  Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade, com o desejo de salvá-la.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Oração
Pai, que a presença de Jesus em minha vida seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu próximo, especialmente, os mais necessitados.
Fonte: Dom Total em 03/09/201405/09/2018 e 02/09/2020

Oração
Ó Deus, que cuidais do vosso povo com indulgência e o governais com amor, dai, pela intercessão de são Gregório Magno, o espírito de sabedoria àqueles a quem confiastes o governo da vossa Igreja, a fim de que o progresso das ovelhas contribua para a alegria eterna dos pastores. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 03/09/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Palavra que Cura
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Toda enfermidade é uma desordem presente no organismo, os sintomas de uma doença significa que algo está errado com o nosso corpo. A Febre, que alguns confundem com enfermidade, é na verdade um eficiente sinalizador, a temperatura sobe e o organismo parece gritar "Tem algo errado aqui, é melhor verificar". O Deus que se revela em Jesus é aquele que tem poder sobre o caos, as forças da natureza, e também sobre a existência humana, a missão de Jesus não é o de tomar o lugar da Medicina, mas ele é o Médico da Alma, curou muitos enfermos no seu tempo, justamente para manifestar isso.
Acontece que as pessoas o viam assim, como alguém que curava as enfermidades e por isso o seguiam. Nesse evangelho, depois de curar a sogra de Simão Pedro, e de estender as mãos sobre mais enfermos que lhe foram apresentados, curando a todos, bem cedinho Jesus retirou-se para um lugar afastado. As pessoas foram até lá e queriam detê-lo de partir, desejosas que permanecessem com elas.
Então Jesus mostra-lhes que a sua missão é evangelizar, ele não é um Milagreiro que quer acomodar-se em uma "Tenda dos Milagres" para que as multidões o procurem, ao contrário, é um missionário peregrino que percorre todas as cidades da Galileia, para anunciar a Palavra que liberta, cura e revivifica. Temos uma tentação muito grande de ficarmos na comunidade, quem sabe fazendo algum trabalho pastoral que atraia as pessoas para a igreja, Jesus lembra-nos que a Igreja é antes de tudo missionária, para sair de si mesma e ir ao encontro das pessoas lá onde elas moram, estudam ou trabalham...
Também é notória a atitude da sogra de Pedro que após ter sido curada, fica em pé e começa a servi-los. Levantar-se significa a ressurreição. De fato é preciso ressuscitar para uma Vida Nova, para se descobrir a dimensão do serviço Naquele que se fez servo de todos. Nesse sentido, a cura que Jesus realiza é completa, ela não só atinge o organismo do homem, mas principalmente o seu coração, transformando-o com a sua graça santificante e operante, para que o Amor que cura e liberta, possa em um testemunho autêntico de vida, colocar-se em serviço, como a sogra de Pedro.
As palavras de Jesus, que cura e liberta os homens, continua ecoando firme e forte, no anúncio da Igreja, e no testemunho dos Batizados.

2. Ele impunha as mãos sobre cada um deles e os curava - Lc 4,38-44
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Saindo da sinagoga de Cafarnaum, Jesus foi à casa de Simão Pedro. Logo lhe comunicaram que a sogra de Simão estava com muita febre. Vamos presenciar a primeira cura feita por Jesus no Evangelho de Lucas. Ele se inclina para a senhora que estava acamada e fala severamente com a febre, como se fosse uma pessoa, assim como falou severamente com o espírito impuro. Ambos estavam neutralizando o ser humano. Quem observa a atitude de Jesus, percebe logo para que ele veio a este mundo: por nossa causa e para mostrar qual é a vontade do Pai em relação a cada um de nós. Ele quer nosso bem. O mal é um enigma para todos nós. Ele existe e é atuante. Olhando para Jesus, podemos ser parecidos com ele diante dos males da vida: não nos deixar submergir pelo mal e combatê-lo com todas nossas forças.
Fonte: NPD Brasil em 02/09/2020

HOMILIA DIÁRIA

Jesus faz do ambiente familiar um lugar de saúde e vida

Postado por: homilia
setembro 5th, 2012

Jesus decide abandonar a sinagoga; a razão não é dita, mas, pelo que se pode entender, Ele quer transformar e fazer do ambiente familiar – simbolizado pela casa da sogra de Simão -, um lugar de oração, de cura e libertação, de paz e justiça, de amor e partilha, de alegria e sucesso, de misericórdia e perdão.
Jesus faz do ambiente familiar um lugar de saúde e vida. Portanto, a casa, o lar, a família são lugares privilegiados para construirmos as nossas sociedades. Assim, numa sociedade como a nossa, na qual o conceito de família anda tão deturpado, Cristo chama o casal cristão a ser estrutura sustentadora de uma família capaz de encontrar relações novas, não ditadas pela carne e o sangue, mas pela vida nova que Cristo confere pelo batismo. Isto reduz o egoísmo e faz com que cresça a caridade, dom do Espírito Santo, e se realize a “Igreja doméstica”.
Jesus toma conhecimento da doença que afeta os casais e vai para ao lado da cama deles, dando uma ordem à febre. Este gesto apela, primeiro, ao zelo apostólico do Senhor. Por outro lado, chama-nos a visitar, entrar e abeirar-nos dos leitos de muitos homens e mulheres que estão doentes e deitados, sem forças para levantar a cabeça, o corpo e servir os seus como deveriam fazer, a exemplo da sogra de Pedro.
Veja que, na casa, a mulher, personificada na sogra de Simão, é valorizada na sua prática do serviço, que é a característica fundamental do Reino. Um outro pormenor a considerar é que a cena narrada se passa num sábado, dia do culto na sinagoga. Neste dia, todo trabalho cessava e só era permitido caminhar até uma curta distância. Ao pôr-do-sol, termina o dia do sábado e começa o primeiro dia da semana. É a introdução do domingo, o dia por excelência para nós cristãos.
O povo, liberado das restrições legais do sábado – que ao invés de salvar, condenava; de dar vida, matava -, corre a Jesus, quem os cura, liberta e salva. Ele, na Sua prática, vai revelando que os males da humanidade resultam, principalmente, da falta de carinho, amor, ternura, paz, justiça, reconciliação, diálogo, atenção e falta de Deus na comunidade-família que deveria ser construtora de vidas novas.
Neste trabalho, é preciso que a comunidade e os evangelizadores saibam que estão a serviço de Deus e não em busca de privilégios ou de poder. É preciso que ela tenha as portas abertas para todos. O meu e o seu serviço é o de levar todos os enfermos, quer os da família de sangue quer não: “todos os que tinham amigos enfermos, com várias doenças, os levaram a Jesus. Ele pôs as suas mãos sobre cada um deles e os curou”.
A você me dirijo recordando que, como apóstolo, você é enviado e ordenado para anunciar a Palavra. De modo que, trazendo todos os enfermos – quer corporais quer espirituais – possam ser curados e entendam Deus na Pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo. Ele que acolhe, liberta, perdoa e anuncia a verdade do Reino: a Vida Eterna.
Esta missão do Filho de Deus nos compromete e interpela a que – acolhendo maus e bons – possamos ser a mão, a braço, a boca, o coração e a mente de Cristo, convertendo-nos em discípulos e missionários do Mestre para que o mundo conheça a Verdade e, conhecendo a Verdade, possa salvar-se.
Peçamos hoje a Deus um novo ardor missionário.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 05/09/2012

HOMILIA DIÁRIA

Confiemos a Jesus o cuidado de nossas enfermidades

Precisamos confiar a Jesus o cuidado das nossas emoções, porque Ele vai cuidar para que as grandes doenças e enfermidades do mundo não venham sobre nós.

“Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava.” (Lucas 4,40)

Devemos levar até Jesus os males da nossa vida, nossas doenças e enfermidades. Buscamos primeiro a cura, e a queremos imediatas e mágicas, e achamos que Jesus realiza isso. Ele, no entanto, cuida e cura as nossas enfermidades, Ele cuida de nós. O que mais precisamos, na vida, é sermos cuidados por Ele, por isso precisamos levar até Ele todas as nossas enfermidades.
Não podemos recorrer a Jesus apenas quando estivermos com uma doença grave e incurável, mas sim desde uma febre que tenhamos, uma dor de cabeça, uma gripe, os incômodos que vivemos na nossa alma e no nosso coração, sobretudo os que originam boa parte de nossas enfermidades. Precisamos confiar a Jesus o cuidado das nossas emoções, porque, quando confiamos a Ele a nossa saúde profissional, Ele vai cuidar para que as grandes doenças e enfermidades do mundo não venham sobre nós.
Leve a Jesus a sua saúde, entregue as suas dificuldades. Ore sobre elas e por elas, confie-as ao encontro do Senhor. Não é na angústia nem no desespero, mas é na fé e na confiança. Leve para o Senhor os doentes da sua casa, a começar por você. É verdade que há aqueles que estão mais afligidos, estão muito sofridos e machucados. Permitamos que cada um dos nossos conheçam e experimentem, na sua enfermidade, o poder de Jesus que dá ânimo, vida nova e um gosto novo, ainda que seja enfermo em cima de uma cama.
Jesus veio para sanar os males do mundo e cuidar de nós. O que pode acontecer de pior ao ser humano é, no meio de tanta saúde ou de tanta enfermidade, deixar a sua alma se perder.
É Jesus que vai percorrendo cidades e vilas, é Ele que vai passando para resgatar as almas. Em excesso de saúde, a pessoa cai na euforia da vida e não cuida da sua alma e do seu coração. No excesso de doença e enfermidade, ele cai na depressão, na angústia, perde o rumo do essencial e não deixa que Deus direcione a sua vida para lá, onde não haverá mais choro, doença nem enfermidade. Pertencemos ao Senhor e precisamos permitir que Ele cuide de nós.
Reze pela sua saúde e pelas doenças, as mínimas que sejam. Queremos confiar ao Senhor aquilo que tem sido tão difícil nos dias de hoje: a nossa saúde emocional. Que Ele cuide de nós, que esteja conosco, que Ele esteja nos curando e abençoando.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/09/2018

HOMILIA DIÁRIA

A presença de Jesus nos liberta do poder do maligno

“De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: ‘Tu és o Filho de Deus’. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias.” (Lucas 4,41)

Jesus cuida do Seu povo, assim como cuidou da febre que tomava conta da sogra de Pedro, assim como Ele cuidou de todas as pessoas que eram levadas a Ele, atingidas por diversas doenças, enfermidades, males e espíritos malignos. A mão de Jesus tocava em todos; ainda que não fosse fisicamente, Sua presença amorosa era para com todos. A Palavra d’Ele agia com poder para libertar as pessoas do poder do mal.
Aquilo que chamamos de “opressão espiritual”, quantas vezes está também recaindo sobre nós. A cabeça está cheia de tormentos, inquietações e preocupações, a cabeça está cheia de coisas mal resolvidas e estão dentro de nós nos agitando de todas as formas.
A presença de Jesus é para nos acalmar e purificar, a presença amorosa do Senhor é para nos libertar. Assim como levavam as pessoas para colocá-las próximas a Jesus, precisamos estar próximos d’Ele para que a Sua presença nos toque, liberte e restaure.
Coloque suas dores, enfermidades, inquietações e preocupações aos pés de Jesus. Não entregue a cabeça aos tormentos, às inquietações; não entregue o coração às provações dos sentimentos, afetos, das coisas todas que, dentro de nós, não estão resolvidas. Entreguemo-nos ao poder de Jesus.

Precisamos estar próximos de Jesus para que a Sua presença nos toque, liberte e restaure

Assim como Jesus ameaçou os espíritos malignos e não permitiu que eles falassem, Jesus não quer que os espíritos malignos estejam falando, gritando e agindo em nós. Pelo contrário, Ele quer expulsá-los da nossa vida.
Então, se Jesus quer e veio para expulsar, permitamos que Ele expulse, permitamos que Ele mande para longe de nós esses espíritos perversos e terríveis, que estão nos atormentando, tirando a nossa paz interior e estão nos inquietando a cada dia. Permitamos que a Palavra poderosa de Jesus esteja agindo em nossa vida.
Convido você a acalmar o coração, a colocar-se na presença amorosa do Senhor em oração e clame por Jesus: “Misericórdia de mim, Senhor, e me liberte de todos os espíritos malignos e enganadores, que estão criando tormento na minha alma e tirando a paz do meu coração”.
Que Deus lhe conceda saúde e paz a cada dia da sua vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Pai Santo, que o nosso sonho de um Reino Universal não nos iniba de viver os seus sinais, já aqui e agora, no cotidiano da vida simples, compartilhando o teu Amor Misericordioso com os companheiros do nosso caminho, enquanto esperamos o teu Abraço definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/09/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o nosso sonho do teu Reino Universal não nos iniba de viver os seus sinais, já aqui e agora, no cotidiano da vida simples, compartilhando o teu Amor Misericordioso com os companheiros do nosso caminho, enquanto esperamos o teu abraço definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/09/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai misericordioso, nós reconhecemos que somos vasos de barro, mas sabemos também que somos portadores do tesouro precioso de teu Reino de Amor. Dá-nos, amado Pai, ousadia para, superando os nossos estreitos limites pessoais, anunciar com palavras inspiradas e o testemunho de nossa vivência fraterna a presença do teu Reino de Amor em nós. Por Jesus, o Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/09/2020